Fanfics Brasil - CHRISTOPHER Do not be afraid to love

Fanfic:  Do not be afraid to love | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria


Capítulo: CHRISTOPHER

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POV CHRISTOPHER


Havia chegado em casa, já começando a arrancar meu sobretudo marrom.


Droga, aquela voz doce não saia da minha cabeça. Como aquela garota teve a audácia de falar comigo?


Mas acho que ela entendeu que não quero mais falar com ela depois de como eu a tratei.


Flash back


— Olá — Ela disse e instintivamente senti ficar ereto. Sua voz me deixou fascinado, mas jamais deixaria transparecer — sou Dulce Maria.


Continuei sério.


Vou ser amigável, como sempre sou – ironizei em pensamentos.


— e eu não nem te perguntei quem você era — disse rude.


— Hm... Desculpe-me — ela sussurrou com os olhos começando a marejar. Levantou-se e saiu correndo.


Estranhei. Pensei que ela me xingaria e chamaria a atenção, como a maioria das garotas faz, mas não... Mesmo assim foi bem melhor assim.


Sorri satisfeito.


Flash back off                       


###


Às onze horas da noite andava pelas ruas de carro, mas eu o estacionei a uns quarteirões atrás para que eu pudesse “esfriar minha cabeça”.


Sentia um tremendo vazio no peito.


 Já fazia nove anos que papai e mamãe morreram. Foi uma perda terrível.


Oh, como eu sentia falta deles!


Falta dos nossos almoços em família, os jantares, as idas de praia, as viagens que fazíamos juntos.


Sempre quis estar naquele viagem, ao qual eles sofrerem o acidente. Mas infelizmente não estava.


— Ei, playboy? – Gritou um cara atrás de mim.


— Está falando comigo? — senti algo em minhas costas e mais quatro caras se aproximaram.


— Passa a chave do carro. – avisou um deles me cutucando com o cano da arma.


Engoli em seco.


Será que estavam me seguindo desde cinco quarteirões anteriores?


— Quem vocês pensam que são? — indaguei irritado os encarando.


Todos eles estavam encapuzados.


— os caras que irão te matar por ser tão abusado — falou um deles e depois tudo foi tão rápido.


Quando percebi estava no chão levando socos atrás de socos. Revidei também e logo senti um chute na minha barriga de outro cara e outro nas minhas costas.


Contorci de dor tossindo.


Senti gosto de sangue saindo da minha boca.


 — O QUE PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO? — ouvi uma voz feminina gritar, os desgraçados pegaram minha carteira, meu celular e até tentaram pegar meu relógio, mas eu meti um chute na cara de um deles. Depois eles vazaram dobrando a esquina. – Seus desgraçados, isso é coisa que se faça? – a voz estava próxima desta vez, senti alguém tocando meu rosto delicadamente.


— Oh meu Deus! – era ela.


 A dona da voz tão doce.


— Moço você está bem? Deixe-me ajudar você. — pediu enquanto tentava me levantar aos tropeções. – Olha o que fizeram com você. – dizia tentando sustentar meu peso, com certeza era pequena, bem mais baixa que eu. – Tem alguém com você? Quer que eu chame alguém?  – queria manda-la embora, mas a única coisa que saiu da minha boca foi um gemido.


— Ai... — grunhi sentindo uma dor insuportável.


— Venha comigo, vou cuidar de você. – fui guiado para uma caminhonete se não me engano, não sei quanto tempo levamos e muito menos pra onde fomos, senti quando o carro parou.


— Moço, hey moço. — novamente grunhi ao sentir alguém me cutucando.


 — Hm? – tentei abrir os olhos, mas estava muito dolorido.


Com certeza tinha levado alguns socos na região dos olhos.


— Consegue andar? — assenti somente, ela passou meu braço pelo ombro e tentou equilibrar meu peso, estávamos em uma espécie de garagem, e com certa dificuldade chegamos ao elevador, em minutos depois eu estava em um sofá.  — Vou pegar o estojo de primeiros socorros, volto já. — avisou saindo e não demorou a voltar.


Estava de olhos fechados, com a cabeça apoiada no encosto do sofá, enquanto ela cuidava do meu rosto, seu toque era delicado e suas mãos pequenas e macias.


Eu deveria ir embora.


Eu tinha que ir embora. Mas a sensação de tê-la aqui, ainda me cuidando... Eu tinha uma sensação estranha, uma sensação tão boa que chegava a ser estranha.


— Vai arder um pouquinho. — avisou passando anticéptico, senti seu hálito bater contra meu rosto enquanto ela assoprava para que não ardesse, uma sensação estranha passou, agora, pelo meu corpo, fazendo meu estômago contrair. — São somente cortes superficiais, não vai precisar dar ponto, mas vai ficar inchado por uns dias, sinto muito. — lamentou. — Sente alguma coisa?


— Não — menti.


Não queria que ela sentisse pena de mim por estar assim.


Não mesmo!


Apesar das tremendas dores no meu corpo, senti que estava ficando no meu raciocínio “normal” de novo. Levantei do sofá.


— Aonde você vai? — ela indagou pondo-se a minha frente.


— mesmo que isso não seja de seu interesse, eu vou para a minha casa — respondi a ignorando e passando ao seu lado tentando chegar até a porta.


— Tem certeza que não sente nada? E nem — ache que quebrou alguma coisa? Quer ir ao hospital? — virei-me em sua direção, me deparando com um par de olhos castanho na cor de chocolate, eles tinham um brilho intenso e de preocupação, tive a ligeira impressão que fossem os mais lindos.


O QUE? NO QUE ESTOU PENSANDO?


— Não! Estou bem, não estou dolorido. Não estou sentindo nada. — menti novamente tentando não fazer careta ao sentir que minhas costelas doíam, mas continuei olhando firmemente para a mulher que havia me ajudado, era uma garota, pelo menos parecia uma garota.


Os cabelos delas estavam presos em um rabo de cavalo, a cor deles eram ruivos. E ela era bonitinha. Ok... Confesso que menti agora. Ela era linda. Sua boca bem feita, chamativa e muito atraente. Sua pele branquinha. Dulce (se eu não me engano, esse era o nome que ela havia me falado mais cedo) usava um jeans, uma blusinha justa sob uma jaqueta de moletom, calçava um all star azul.


A moça Exalava um perfume delicioso, delicado, fiquei perdido naquele mar de chocolate, despertando com o som de sua voz doce.


 — Você não parece bem. Espere-me. Não saia daí — ao dizer aquilo desapareceu.


 Ouvi uns sons estranhos vindo do corredor e logo ela reapareceu.


— Pronto! Tome isso, vai ajudar com a dor que você está me omitindo. — disse me entregando dois comprimidos e um copo da agua.


— Obrigado — agradeci.


Mas que porra que está acontecendo? Eu não dizia essa palavra há muito, muito tempo mesmo.


— Agora vou indo


Caminhei com passos apressados até a porta. Não estava agindo normal como sempre venho agindo. NÃO MESMO! Preciso, necessito sair daqui o mais de pressa possível.


Acho que estou ficando maluco.


— você pelos menos poderia me dizer seu nome? — ouvi a voz dela me perguntar.


Petrifiquei ao ouvir sua voz.


 Pensei por vários segundos. Acho que não faria mal algum eu dizer meu nome a ela, né? Afinal, ela incrivelmente e estranhamente me salvou.


— Christopher — Disse abrindo a porta de sua casa e fechei logo em seguida.


Mas antes de fechar a porta vi que ela olhava para mesma, ou seja, para mim. Seu olhar estava longe e solitários.


###


Quando cheguei a minha casa já eram quase duas horas da madrugada. A casa da ruiva era meio longe. Confesso que morar por tanto tempo em uma única cidade tem seus privilégios. Porque se eu não morasse por tanto tempo aqui em Alaska, com certeza teria me perdido para voltar para casa.


— Meu Deus, Angel, quer me matar é? — Urrei sentindo meu coração batendo aceleradamente ao ligar a luz da sala e encontrar Maria Angel com os olhos inchados, o nariz vermelho, e com o cabelo meio bagunçado.


— Graça a Deus, Christopher — ela chorou me abraçando e eu fiz careta por ela encostar em meu abdome e seus braços tocarem minhas costas. — Você me deixou preocupada seu, imbecil — ela gritou me acertando um soco na minha barriga.


Resmunguei sentindo mais dor ainda e rolando os olhos.


Caraí!


Mas que porra!


Doía para caralho!


— Meu Deus, Christopher o que houve com o seu rosto? — Angel indagou assustada, me observando pela primeira vez.


Ela tocou meu olho esquerdo e deu uma leve apertadinha ali e logo em seguida eu solto outro resmungo me afastado.


— Pare de me apertar, Angel — exaltado falei.


— Pare de me apertar? Fala sério, Christopher. Sério que esta me falando isso? — indagou irritada pondo suas mãos na cintura. — Mas que Diabos... Onde você estava? Andou se metendo em briga?


Apertava meu estomago fazendo careta, ouvindo suas perguntas.


Maria Angel veio até mim estreitando os olhos e observando minhas mãos que apertavam meu estomago.


— Levante a camisa — ela ordenou.


— O que? — estreitei os olhos — oras, Maria Angel, não vou levantar a camisa porra nenhuma.


— Christopher — ela trincou os dentes. — não estou com paciência, Christopher. Nem um pouco — negou irritada — eu fico até preocupada até a porra dessas horas e quando você chega está nesse estado? — fechou os olhos e suspirou profundamente — levante a camisa.


Bufei.


Maria Angel abriu os olhos cerrando seus punhos. Resmunguei irritado levantando a minha camisa.


— Meu Deus, Christopher. O que vo... Mas que porra aconteceu? — Angel indagou.


Seus olhos voltaram a marejar e ela me olhou com dor.


Mas que porra!


Odeio que me olhem com pena ou com dor.


Rosnei subindo as escadas apressadamente.


— Christopher — Maria Angel gritou meu nome.


Logo ouvi o barulho de sua rasteirinha na escada.


Cheguei ao meu quarto e fechei a porta num estrondo.


— Christopher, abra essa porta — minha irmã choramingou do outro lado da porta —  por que você fica assim? Você não pode fugir assim, maninho.  


— Angel, Me deixa em paz — rosnei irritado.


Ouvi um silencio e logo a sua voz em um sussurro eu ouvi.


— tudo bem... Peço que me perdoe. Só estava preocupada com você — Suspirou pesadamente — boa noite, maninho.


Suspirei.


— boa noite, Maria Angel — respondi.


Deitei em minha cama e fiquei olhando para o teto até meus olhos começarem a pesar e fechar-se.


###


A três primeiras aulas passaram tão rápido que não nem me dei conta. Meus pensamentos estavam tão longe. Estava me questionando como a Dulce sabia que eu estava àquela hora lá. Era muita coincidência.


Pensando nela, ela está bem a minha frente descendo as escadas.


— Wou! Toma cuidado. — murmurei a segurando.


Só então me dei conta de que meu braço envolvia sua cintura e nossos rostos estavam muito perto, perigosamente perto.


Ela exalava um cheiro tentador que me deixou inebriado e atordoado.


— Desculpe! Sou um tanto desastrada, já estou acostumada. — confessou com a voz baixa e sexy.


— ok — concordei e virei às costas pronto para descer os últimos degraus da escada.


 — Obrigada por me segurar... — ela sussurrou segurando meu braço e olhando nos fundos dos meus olhos.


Não disse nada e olhei para sua mão que ainda segurava meu braço, e olhei-a novamente. A ruiva percebeu meu olhar e que ainda segurava meu braço.


— Me desculpe — se desculpou sem graça levemente corada, não me lembrava de ter visto uma mulher corar daquela forma.


Ela foi soltando meu braço lentamente e quando soltou totalmente eu me virei um pouco atordoado, começando a descer os últimos degraus da escada. Agora, indo ao refeitório percebi que a presença de Dulce me deixava, estranhamente, atordoado.


E por isso, teria que me afastar dela. Não me sentia atordoado há muito tempo.


Confesso que eu estava começando a ficar amedrontado com esse novo sentimento de atordoamento.


Eu disse, em pensamentos, que estou com um sentimento de atordoamento? Oh, isso está incrivelmente assustador.


Não sentia mais nenhum tipo de sentimentos com pessoas, além de minha irmã e com meus cachorros, há muito tempo.



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Autor(a): Terna siempre

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

DULCE. Ainda estava petrificada. É como se ele ainda estivesse aqui. Segurando-me pela cintura com seus braços musculosos e fortes. Sua voz murmurada ainda estava em meus pensamentos. Seu olhar penetrante. Seus lindos olhos castanhos claros. Seus lábios a centímetros dos meus. — Meu deuses eu estou muito desastrada hoje — lamentei ...


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  • Terna siempre Postado em 15/11/2016 - 18:53:44

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    • Terna siempre Postado em 20/11/2016 - 20:27:35

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  • Terna siempre Postado em 15/11/2016 - 18:53:31

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  • Terna siempre Postado em 15/11/2016 - 18:53:13

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  • Terna siempre Postado em 15/11/2016 - 18:52:07

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  • Terna siempre Postado em 15/11/2016 - 18:51:19

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  • Terna siempre Postado em 15/11/2016 - 18:51:10

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  • Terna siempre Postado em 15/11/2016 - 18:50:56

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  • Terna siempre Postado em 15/11/2016 - 18:50:44

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  • Terna siempre Postado em 15/11/2016 - 18:50:31

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  • Terna siempre Postado em 15/11/2016 - 18:49:03

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