Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.
POV AUTORA
O mundo era muito pequeno, um ovo ou o universo que estava conspirando contra, porque não podia ser á favor. Tinha saído de Fuerteventura para não vê-la mais, para se livrar das sensações boas e ruins que lhe causava, para fugir do poder que ela tinha sobre si... E adiantara? Não! O destino colocou á Alison novamente em seu caminho. Parecia um castigo ou uma brincadeira de muito mau gosto.
Tantas pessoas, tantas vidas e várias circunstâncias, mas a Alison tinha que arranjar confusão com as suas patroas, e julgando pela situação da outra, sairá na pior. Aproximou-se porque não tinha controle dos seus pés. Amaldiçoou-se por ainda se preocupar com Alison, mesmo depois de tudo que a mesma lhe fez.
— Alison? — Emily chamou suavemente, parada ao lado da outra que não percebeu a sua aproximação.
Alison que estava inclinada no filtro de água, virou o rosto para a voz conhecida que lhe chamava. Surpreendeu-se ao ver Emily ali, achou até que era uma peça de sua cabeça. Á última vez que viu a morena fora numa briga terrível em que a mesma esfregou em sua cara que nunca mais queria vê-la. Soltou o copo de água na lixeira e sem nenhuma cerimônia, puxou a Emily para um abraço, arrependendo-se em seguida pela dor no seu corpo.
— Que bom que está aqui, Em! — Alison murmurou com o seu rosto acolhido no ombro da morena.
Emily não esperava o abraço, pegou-a completamente desprevenida, mas ao sentir o cheiro de morango dos cabelos de Alison, não resistiu em enlaça-la pela cintura, abraçando-a. Seu instinto protetor aflorando.
— O que aconteceu, Ali? — Emily perguntou suavemente, acariciando os cabelos sedosos.
— Foi horrível, Em... — Alison choramingou, e depois se afastou para olhar a Emily, ou o que conseguia, já que sua visão do olho esmurrado estava parcialmente cego. — Ela me atacou sem nenhum motivo, eu... Eu nem pude revidar... — Algumas lágrimas caíram dos seus olhos, sua expressão era de pura dor e tristeza.
Claro que a briguinha que tivera com Dulce, não resultaria em hematomas gritantes e profundos. Á questão é que Alison precisava se vingar de Dulce, e encontrou uma oportunidade. Por isso, que planejou levá-la para trás do hospital onde tinha câmera de segurança... Sabia do alcance da câmera, por isso que se arrastou para longe depois que caiu no chão, era fácil dizer que depois disso á Dulce lhe espancou... O vídeo de segurança mostrava claramente o primeiro ataque de Dulce, depois da Alison se arrastando e pronto. Era fácil deduzir que fora espancada depois, com o vídeo mostrando o início da agressão, quem iria duvidar que não tivesse um fim? Principalmente com Alison ferida desta forma? A questão era que... Alison pagara um marginal de rua para batê-la e ele fez um ótimo serviço. O intuito disso tudo era dá uma lição na Dulce e deixá-la em maus lençóis com Anahí.
— Eu não entendo... Por que Dulce faria isso com você? — Emily perguntou com o cenho franzido.
— Ciúmes. — Alison suspirou dramaticamente, retirou um lencinho do seu bolso e limpou cuidadosamente as lágrimas. — Essa mulher é louca... — Olhou para Emily. — A propósito, como sabia que eu estava aqui? Eu achei que não queria mais me ver e...
— Não estou aqui por causa de você. — Emily apressou-se em dizer. — Trabalho para Dulce, sou a baby sister dos filhos dela com a Anahí e estou achando muito estranho tudo isso. — Olhava a Alison nos olhos. — Que dizer, Faz meses que convivo com á Dulce e nunca a vi sendo agressiva ou rude com ninguém. O que você fez para isso acontecer, Alison?
— O que? Você está achando que eu tive culpa em ser agredida? — Alison mudou completamente, sua fisionomia como o seu ânimo ficaram irritados. — Não... Não precisa me responder! Eu até imagino em que lado você está, da sua patroazinha que enche seu bolso de dinheiro no final do mês!
— Já mudou de personalidade? — Emily perguntou sagaz, mais irritada consigo mesma por ter se compadecido da Alison do que da própria Alison. — Esqueci-me como você se torna uma cobra quando é questionada.
— Não fui questionada, fui acusada! — Alison respondeu com raiva. — Isso é ultrajante quando claramente dá para ver quem é a vítima nessa história, não é a sua patroa que está com o rosto remendado e com escoriações pelo corpo... Mas mesmo assim pra você eu ainda sou culpada, francamente, Emily, você já foi melhor!
— Não acusei, apenas perguntei e se você ficou cheia de dedo porque essa história está muito mal contada. — Emily cruzou os braços. — Não se esqueça que conheço muito bem você e sei como você pode ser manipuladora e maquiavélica. Agora á pergunta é: O que a levaria fazer qualquer coisa contra á Dulce?
O silêncio predominou entre as duas. Alison não iria responder nada á Emily, estava decepcionada com a morena, achou que Emily teria um pingo de consideração para com ela, e não ficasse a acusado desta forma. Percebeu também com muito pesar que não tinha mais poder sobre a Emily, e que a mesma lhe conhecia muito bem, tão bem á ponto de desconfiar que ela tinha planejado algo.
Enquanto, Emily estava decepcionada por saber que Alison não mudou. Esse confronto era índice disto, a loira sempre usava da vitimização quando queria esconder alguma coisa ou tinha sido pega em flagrante, conviveu muitos anos com Alison para saber que essa briguinha era o sinal de sua culpa. Ela pode realmente ter sido agredida por Dulce, mas algo lhe dizia que não tinha sido esse exagero como a Alison estava pregando e mostrando. De repente, sua mente foi clareando e á verdade veio à tona, deixando-lhe muito mal. Nos últimos dias, sempre escutava a Dulce reclamando de uma Alison para a Claudia, mas nunca juntou os fatos... Alison estava interessada na Anahí!
— Realmente Alison, você sabe como jogar baixo, mas não acho que Anahí deixe a Dulce por causa de ti. — Emily disse friamente, ocultando a mágoa que crescia dentro do seu peito. — Você não é mulher de peito para competir com a Dulce, e Anahí não merece se envolver com uma... Pessoa como você.
Alison apertou os lábios, carrancuda, observando a Emily se afastar e ir sentar em um banco do outro lado da recepção. Não quis admitir pra si mesma, mas as palavras de Emily machucaram mais do que as pancadas corporais.
(...)
Completamente alheia á situação de sua irmã, Claudia telefonava insistentemente para o marido. Já tinha chegado a Barcelona, e estava em seu apartamento. Não sabia que rumo a Paola tinha tomado, provavelmente fora para sua própria casa, depois da conversa com o carro e do susto de Claudia ao ver o saldo da conta, a questão amorosa não era a sua prioridade.
Claudia tinha chegado ao apartamento com sangue nos olhos á procura do Oliver. Mas o mesmo não se encontrava. Tentando manter a calma, tomara um banho e colocara o seu celular para carregar mais a sua impaciência não a permitira ficar quieta, por isso, discava descontroladamente o número do seu marido do telefone residencial. Uma hora, ele teria que atender! E foi isso que aconteceu...
— Onde você está? — Claudia perguntou antes mesmo de o Oliver cumprimentar.
— Na delegacia, a...
Ela desligou o telefone na cara dele. Sem pensar em nada, buscou a sua bolsa e saiu do seu apartamento. Estava tão furiosa que declinou o motorista e dirigiu por si só como uma louca nas ruas de Barcelona, recebendo inúmeras multas por infligir às leis de trânsito. Chegara à delegacia rapidamente. Estacionou o carro de qualquer jeito, e antes que pudesse subir as escadas, um monte de repórteres a abordaram, falando de uma vez só, ela não compreendia.
— Eu quero passar! — Claudia gritou furiosa, empurrando os repórteres que chegavam perto demais dela.
O borbulho continuava juntamente com as perguntas. Ela era pequena, facilmente se perdia no meio deles, até que o segurança particular de Dulce surgiu para socorrê-la. Claudia nunca ficara tão grata ao vê-lo que nem estranhou o porquê de ele está ali.
— O que você tem á dizer sobre a acusação, Claudia? É verdade? — Um repórter perguntou praticamente enfiando um microfone na sua boca.
Claudia ficou surpresa, como a imprensa sabia do desfalque em sua conta conjunta? Era por isso que estavam lá? Por saber que o seu marido tinha lavado o dinheiro? Odiando a exposição, mas querendo minimizá-lo, segurou no braço do segurança que estava preste a empurrar o repórter que tinha feito á pergunta.
— O que eu tenho á dizer é: É mentira até que prove o contrário. — Pronunciou, mudando um pouco do contexto, até porque o certo seria “todas as mentiras são verdades até que se prove o contrário”, mas não queria prolongar o escândalo.
Com sufoco, o segurança conseguiu-a colocar dentro da delegacia, ainda mais furiosa por essa exposição, Claudia pisou em passos firmes até a recepção. Oliver ao ver a esposa lhe abriu um sorriso que sumiu ao ver a expressão de Claudia... Soube no primeiro instante que ela sabia do rombo na conta. Oliver afastou-se um pouco para abordá-la no meio do caminho.
— Claudinha, eu... — Oliver tentou, mas uma bofetada atingiu-lhe em cheio na face, chamando atenção de todos que estavam ali presentes. Sem ação, ele ficou apenas a olhando, espantado.
— Você vai devolver cada centavo meu. — Claudia disse entre os dentes. — Por que se não, vou arrastar até a sua dignidade quando o divórcio for assinado! — Dito isso, virou-se de costas para poder partir, mas a mão de Oliver a prendeu, o olhou com raiva. — Solte-me!
— Divórcio? — Oliver perguntou suando frio, pálido e assustado, ainda segurava o braço de Claudia. — Você está brincando comigo, não é? Não pode querer se divorciar comigo por causa disso... Você tem que me deixar explicar, estamos anos casados, mereço ao menos o benefício da dúvida! — Disse desesperado.
Claudia puxou o braço, mas não se afastou. Fuzilou o Oliver com o olhar, apesar de estar furiosa, ressentia-se bastante com o mesmo. Não importava o dinheiro, o que estava pesado era a atitude. Ele a apunhalou pelas costas.
— Benefício da dúvida você teria se tivesse sido sincero comigo. Se tivesse me contado que estava tirando dinheiro da nossa conta. O meu dinheiro de toda uma herança trabalhada pelo meu pai! — Claudia mantinha a voz baixa, mas muito fria. — Você teve vários dias para me contar, me explicar, depende-se do caso, Oliver, eu ficaria ao seu lado e tentaria o ajudar, mas preferiu agir pelas minhas costas, isso eu não irei admitir!
— Eu errei, sei que fiz besteira, mas, por favor, Claudia... Não jogue o nosso casamento pela janela por um erro meu, eu sou humano, cometo erros e estou arrependido. — Oliver suspirou e olhou para o lado, abalado. Depois voltou pra Claudia á sua frente. — Não seja extremista, vamos sentar e conversar depois, por favor! Eu imploro... Por amor que você sente por mim.
— A única coisa que sinto por você nesse momento é decepção! — Claudia disse energética. — Profundamente decepcionada, não esperava nunca isso de você, minha opinião não vai mudar... Eu não quero está ao lado de um ladrão. Mentiu pra mim uma vez, mente sempre.
— Eu não sou ladrão, Claudia e não consigo acreditar que queres terminar um casamento de anos por um erro. O primeiro erro e o último cometido por mim! — Oliver começou a se exaltar. — Até parece que está se agarrando nesse motivo e usando como pretexto para se separar de mim!
Claudia gelou e olhou para o marido, desconfiada. Engoliu á seco com a suspeita do mesmo, e percebeu que realmente estava usando isso como desculpa para se livrar dele. Não, preferiu acreditar que não tinha nada a ver com sua vontade de expulsá-lo de sua vida, se mostrava mais digna se acreditasse na própria mentira. Não iria perdoar o Oliver por ter torrado o seu dinheiro com sabe-se lá o que, mas sua radicalidade estava a assustando. Onde estava a consideração e o suposto amor que sentia por ele?
— Dr. Carter? — Alguém o chamou.
Essa era a deixa para a Claudia... Depois de uma última olhada no marido, deu ás costas e se afastou. Oliver suspirou alto ao vê-la indo embora com o coração latejando em uma dor incomoda, foi ao encontro do delegado que o chamava... Claudia estava quase saindo quando viu a Emily, franziu o cenho e se aproximou dela.
— Emily, o que faz aqui?
Emily ergueu a cabeça, estava á quase meia-hora com os olhos no visor do celular para não encarar a Alison porque toda vez que erguia a cabeça, seu olhar encontrava com o da loira.
— Esperando a Anahí.
— Anahí? O que Anahí está fazendo aqui? Ela não estava no hospital? — Claudia perguntou, sem entender nada.
Emily olhou para a Claudia, parecia agitada. Então, afastou-se um pouco do banco e deu uma tapinha.
— É melhor você se sentar porque é capaz de cair com que eu vou lhe contar.
E Claudia se sentou...
(...)
Lydia estava possessa com a carta de demissão em suas mãos. Não achou que sairia dessa forma da Corporation, já passara por maus bocados dentro dela, mas nunca tinha saído, e agora... Depois de tanto esforço, a própria Dulce a dispensara. Não poderia ir embora assim, se partisse todos os seus atos se tornariam nulos. Como iria ter uma chance com a Dulce se não tivesse perto dela?
— Eu exijo falar com a Dulce! — Lydia berrou para Neide que se mantinha em sua escrivaninha com expressão passível. — Sou uma funcionária de anos, não posso ser dispensada como se não fosse um nada... Eu tenho as minhas regalias.
Neide riu, achando á outra bem louca. Balançou a cabeça em negativa e cruzou os braços, negando-se a dá ênfase ao devaneio de Lydia.
— Você não exigi nada Lydia e desce do salto porque você não está podendo isso tudo, pelo o que eu sei, é uma funcionária como outra qualquer. Seja lá o que tenha pra falar com a Dulce, não será através de mim, aliás, ela deu ordens bem restritas para não ser incomodada por pormenores.
— Isso não é um pormenor! — Lydia gritou, ficando vermelha, a carta sendo amassada pelas suas mãos. — É o meu trabalho, não posso ser demitida dessa maneira.
— Mas foi. — Neide revirou os olhos, e mirou os olhos para a tela do computador, começara a digitar violentamente. — Dulce que pediu pessoalmente para redigir a carta de demissão. Vai sair ou será preciso chamar a segurança? — Perguntou sem erguer os olhos.
Bufando, e lançando uma praga, Lydia não teve outra opção ao não ser pegar a sua bolsa e ir para o RH. O processo foi rápido, mas extremamente ruim na percepção de Lydia... Assinara sua demissão e recebera o cheque de tempo de serviço. Fim. Agora a sua vida estava um imenso nada... Perdera a Dulce – essa nunca a teve, de fato. Perdera o Adam... Perdera o emprego.
Saiu da E.D Corporation com o semblante pesado, tinha uma leve impressão de que os funcionários estivessem rindo dela. Uma mulher que já esteve no topo, agora era uma simples desempregada. A verdade é que Lydia sempre tivera um rei na barriga, achava-se autossuficiente e nunca fora amiga de qualquer funcionário por acharem inferiores á si. Teve tudo para ser feliz na vida, se Anahí não tivesse cruzado o seu caminho, Dulce ainda estaria com ela e provavelmente casada!
Lembrou-se do anel de noivado na mesa, da conversa de Dulce e Claudia em que Dulce afirmava que iria pedi-la em casamento... Então, Anahí entra na jogada e destrói tudo! Á medida que se afastava do prédio imponente, a pele de Lydia ia formigando e o ódio sendo renovado.
Não... Não seria derrotada... O que fez com Anahí fora pouco. Uma amnésia seria mel comparado do que ela iria fazer! Prometeu a si mesma que Anahí choraria lágrima de sangue! Riu loucamente na rua, chamando atenção dos pedestres que a descartou rapidamente com o olhar, uma louca qualquer andando na rua.
Deliciando-se prematuramente com a dor futura de Anahí, Lydia foi interceptada por um homem. Em primeiro momento, ela o iria o enxotar, mas, então, ela viu que ele estava encostado numa limusine, vestindo-se com um terno extremamente caro e tinha pinta de rico. Não foi difícil abrir o seu sorriso de cobra e se aproximar dele, interessada.
— Sim? — Perguntou solicita.
— Desculpe-me chamá-la, não quis interrompê-la... — Ele falou com um forte sotaque britânico.
— Oh! — Lydia se animou. Seria um lorde ou talvez um príncipe? Era um homem muito bonito e de presença. — Não me interrompeu, só estava andando, apenas.
— Menos mal. — Ele sorriu, e Lydia quase desmaiou. — Eu não sou de Barcelona, estou aqui de passagem... O meu motorista... — Ele olhou pra janela dianteira da limusine com ar aborrecido. — Se perdeu, e não conseguiu encontrar á rua. Eu estou um pouco atrasado para um almoço importantíssimo. — Olhou em seu relógio de marca, e Lydia sabia que aquele relógio não custaria menos de cem mil dólares. — Resolvi eu mesmo perguntar, mas infelizmente, as pessoas não souberam a Rua Paseo de Gracia?
Lydia podia sentir o seu coração bater mais rápido, porque essa rua entre as outras era o seu sonho de consumo e olhando bem para o homem á sua frente, sabia que ele podia transformar o seu sonho em realidade. Jogou o cabelo antes de responder, produzindo um charme...
— Não me admiro que não conhecem, é uma rua muito selecionada de altas grifes e luxo. Eu sei onde é, eu posso acompanhá-lo, se quiser, é claro... — Lydia mordeu o canto da boca, lançando um olhar cobiçar para o homem.
— Por favor, senhorita... — Ele manteve o sorriso, afastou-se do carro e abriu a porta detrás da limusine oferecendo passagem para Lydia. — A proposito, o meu nome é Juan Carlos.
— O meu nome é Lydia Camargo... — Ela depositou um beijo no canto dos lábios dele sem se preocupar em ser assanhada e adentrou a limusine.
Dentro da limusine era simplesmente maravilhoso! Lydia ficou maravilhada, também estava muito empolgada com a companhia do Juan Carlos que ao entrar na mesma, o perfume cítrico preencheu o ambiente. Ele lhe ofereceu champanhe... Ela aceitou de pronto, sempre mantendo o sorriso provocador. Depois das coordenadas para o motorista, a limusine seguiu em frente...
Uns minutos depois, o sorriso de Lydia foi desmoronando na medida em que sua cabeça foi girando como se tivesse em um carrossel, a taça com o liquido borbulhante caiu no banco, a molhando, segurou-se em Juan Carlos quando seu corpo parecia instável, mas o mesmo retirou suas mãos de si com nojo.
— Vo... Você... Me... Dro... Drogou. — Dito isso, Lydia caiu, desmaiada.
... Luzes e um som estranho despertaram a Lydia, que primeiramente ficou desnorteada sem saber o que estava acontecendo, depois, foi recordando... O cara da limusine, Juan Carlos, champanhe e de repente a sua tontura inexplicável. Tinha sido drogada.
— Ela acordou! — A voz soou alta e estridente para os ouvidos de Lydia que se arrepiou como um gato assustado ao reconhecer á voz. — Aqui, meus senhores... Encontra-se o diamante bruto que muitos já conheceram no passado! — Rosa Falcão falou com gracejo, estava com um microfone na mão e em sua frente, tinha vários homens de caráter duvidosos sentados em suas mesas. — Ela está de volta, louca para ser lapidada! Nossa querida e amada, Margarida... — Os homens aplaudiram animados. — Quem dará o primeiro lance? Cinco dólares é o lance inicial.
Lydia estava em choque, suas mãos pressionarem o vidro em sua frente... Estava presa em uma caixinha de vidro apertada que mantinha o seu corpo nu e esmagado contra o vidro, deixando a sua nudez bem visível. Parecia um produto num mostruário de loja. Vários homens levantaram plaquinhas enquanto ela estava sendo leiloada. Tentou gritar, mas a sua garganta estava seca, bateu no vidro, mas não sutil nenhum resultado. Lágrimas brotaram dos seus olhos ao se dá conta que caíra novamente nas mãos de Rosa Falcão e pelo olhar que a cafetina lhe lançou, era o sinal que sua vida seria um grande pesadelo.
Juan Carlos tinha sido apenas uma isca. Inclusive, ele estava assistindo tudo no canto com a expressão tediosa. A ficha de Lydia caiu mais ainda...
Revolta-se e esmurrou violentamente o vidro, em pânico. Não queria ficar ali, não queria deitar com nenhum daqueles homens que claramente foram escolhidos no intuito de humilhá-la. Um mendigo estaria mais apresentável que eles.
Mas como previsto, ninguém se importou com o seu pânico. Era o fim de Lydia Camargo... Será?
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Autor(a): ThamyPortinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 615
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tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29
Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!
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flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50
Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)
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andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51
Olá!! Essa história tem uma primeira parte?
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vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24
Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!
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raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46
Amei a história de início ao fim.
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raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10
Sério o mulher fraca morreu rápido..
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raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38
Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso
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maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02
Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais
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maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16
A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho
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maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39
"Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk