Fanfics Brasil - Amnésia — Capítulo vinte e quatro. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Amnésia — Capítulo vinte e quatro.

25 visualizações Denunciar


 


POV ANAHÍ


 


Emoções presas em um peito esmagado pela dor. Fazia uma força sobrenatural para não chorar, no momento em que decidir seguir a minha vida temporariamente sem a Dulce, disse a mim mesma que não iria fraquejar mesmo que o ardor das lágrimas estivesse presentes em meus olhos. Vê-la se humilhando e implorando para que ficasse ao seu lado foi muito difícil, por um momento quase titubeei, mas se eu tivesse feito isso, a tendência era piorar e eu não posso ser uma mulher de metade quando a Dulce era uma mulher completa para mim, essa conta parecia muito errada e eu não poderia nunca lhe oferecer migalhas.


 


Minha cabeça estava uma confusão infinita... Os sentimentos e as opiniões estavam em atritos me deixando cada vez mais confusa, o meu coração e minha mente travaram uma guerra me deixando muito infeliz. A única certeza que tenho dentro de mim é o sentimento que nutro pela Dulce... Mas não é de amor que vive o homem... O amor é a fonte, é a base, mas precisa de outros componentes para dá certo e por hora, eu não confiava em Dulce... Sentia-me insegura e desconfiada, como o nosso relacionamento teria um sustento dessa forma? Parecia algo bem impossível.


 


As palavras ditas latejavam dentro de minha cabeça... Magoaram, mas eu não seria hipócrita em achar que eu era a única magoada na história, não iria me vitimizar, da mesma forma que eu disse coisas e tive atitudes que magoaram a Dulce, acontecera a mesma coisa comigo... Eu só precisava lidar com isso.


 


Parte do que eu disse não desejava de coração. Por exemplo, não quero que Dulce fique na prisão, e também não quero que ela seja presa, esse pensamento me corroía por dentro. Fazia-me tão mal, que eu estava indo em direção a Alison que por algum motivo ainda se encontrava na delegacia, troquei um rápido olhar com Emily que desviou rapidamente pra o seu celular.


 


— Alison? — Chamei ao parar o meu andador próximo a ela. Minha perna estava cansada, ambas, tanto a operada como a boa.


 


Alison se virou pra mim e eu controlei minha vontade de gemer com a situação do seu rosto, de perto, parecia bem pior do que longe. Voltei a me ressentir com a Dulce por ter feito essa barbaridade.


 


— Anahí... — Alison se aproximou com um sorriso meio forçado, seu rosto parecia se contrair de dor quando fazia isso. — Sinto muito que esteja passando por tudo, não foi a minha intenção, só achei que as coisas não poderiam sair imunes dessa forma.


 


— Eu que sinto muito por tudo isso, Alison... Você não precisa se desculpar por procurar a justiça. — Dei de ombros, buscando as palavras para lhe pedir o que eu tinha em mente, mesmo sabendo que não tinha uma outra forma de fazê-lo. — Sei que não tenho direito de pedi isso, mas vou fazê-lo: Quero que retire a queixa contra a Dulce. — Alison arregalou os olhos. — Temos três filhos pequenos, bebês, que precisavam da mãe junto á eles... Eu sei que não é justo para ti, Alison, mas essa situação também não é justa para os meus filhos... Sei também que tudo isso é consequência da atitude de Dulce, mas peço encarecidamente que retire.


 


— Anahí, ela me espancou! — Alison disse com indignação. — Dulce poderia ter me matado! Como pode me pedi isso?


 


— Peço como mãe... Não como mulher, até porque eu não estou mais com a Dulce. — Dei uma risadinha sem humor, e entortei a boca, sentindo a latência do meu peito. — Os meus filhos precisam dela... Eles passaram por tantas coisas essas últimas semanas, só queria proporcionar um pouquinho de paz para eles.


 


Falar dessa forma parecia que eu não era consciente de que iria bagunçar mais ainda com a rotina dos meus filhos ao viver em meu apartamento. Ouvindo-me sentia uma grande hipócrita.


 


— Não está mais com a Dulce? — Alison perguntou mais interessada nesse fato do que na questão em si.


 


— Não. — Respondi, estranhando o seu súbito interesse. — Por hora, não dá para continuar com ela, não nessa situação e muito menos circunstância.


 


— É... Mas vocês vivem juntas, não? — Alison me olhou.


 


— Não mais. Eu tenho o meu apartamento, e vou ficar lá. Enfim... Isso não é a pauta da conversa. — Falei a olhando. — Por favor, Alison... Entre em acordo com a Dulce, mas não deixe que a mãe dos meus filhos seja condenada. — Pedi com os olhos marejados. — Existem várias maneiras que a Dulce pode ser “castigada”, trabalho voluntário, é uma delas. Mas por favor, retire a queixa.


 


— Eu não sei...


 


— Alison, minha atitude pode ser questionada por ti, mas quando você for mãe entenderá o porquê do meu pedido. — Disse firmemente. Bem, e quando você amar á cima de tudo. — Por favor...


 


Alison ficou pensativa por uns segundos. Olhou de mim para a Emily, segui com a cabeça a direção do seu olhar, outra coisa que eu não estava entendendo nem um pouco... Elas se conheciam? Não dei vazão á esse pensamento, internamente estava me consumindo em ansiedade e medo com a resposta de Alison.


 


— Não me agrada nem um pouco fazer isso, Anahí... Mas em nome do grande carinho que sinto por você e também pelos os seus filhos que não conheço, mas estou louca para conhecê-los que vou retirar a queixa. — Alison disse por fim, e eu sorrir aliviada. — Mas, se Dulce se aproximar de mim novamente, não irei pensar duas vezes para colocá-la atrás das grades.


 


Alison não sabia, mas ganhou a minha admiração. Não era uma pessoa agredida dessa forma que abriria mão da justiça por um pedido de outra pessoa. Afastei o andador e a puxei para um abraço apertado, a agradecendo efusivamente por isso. O alívio era tão grande que parecia morfina em meu corpo, não estava sentindo mais nada. Afastei-me e dei dois beijos delicados nas bochechas feridas dela.


 


 


— Obrigada Alison, vou lhe dever uma pelo resto da vida! — Disse com um sorriso, mas apressei em limpar as lágrimas tontas que insistiam em cair, depois me fixei no andador. — Eu só quero que prometa que não dirá nada á Dulce sobre essa conversa.


 


— Um dia, eu cobro... — Alison deu um sorriso maroto e acariciou o meu braço. — Pode deixar, Dulce não saberá de nada.


 


Sorrir amarelo com essa atitude, e apressei em me despedir depois de mais um agradecimento. Virei-me para partir, e Emily estava em pé, fuzilando a Alison com olhar. Aproximei-me dela, que me olhou com uma expressão pesada, o seu humor parecia que tinha piorado muito no decorrer do tempo.


 


— Emily, preciso que você vá ao apartamento e busque algumas roupas minhas e dos trigêmeos, e leve ao meu apartamento... Eu vou ficar nele ao seu aguardo.


 


— Certo, Dona Anahí. — Emily respondeu com a voz travada.


 


— Algum problema? — A olhei de relance.


 


— Não. Tudo na santa paz do Iraque.


 


Isso me pareceu uma ironia, mas não quis me prolongar... Emily me acompanhou até o carro em silêncio, depois que o motorista me deixou em frente ao meu edifício, foi levar a Emily até o apartamento de Dulce para buscar as minhas coisas. Dispensei ajuda. Pulando com os meus passinhos curtos, rumei até a entrada em que o porteiro que eu não conhecia me sorria abertamente.


 


— Dona Anahí, que bom vê-la novamente, antes de ontem, Rita veio ao apartamento para fazer aquela faxina geral, parecia que estava adivinhando que a senhora iria retornar... — Disse tagarela enquanto abria o portão, então, prendeu a atenção no meu andador. — A senhora se sente bem? Soube do acidente pela televisão...


 


Sorrir para ele, mostrando uma breve simpatia.


 


— Estou muito bem, obrigada. — Respondi sem me recordar do seu nome, e também sem saber quem era essa bendita Rita. — Só desejo ir para o meu apartamento e descansar.


 


— Ah claro... — Ele foi até a portaria e voltou com a chave do meu apartamento na mão. — Aqui, quer ajuda para ir?


 


— Não, meu bem. — Respondi ao pegar a chave. — Vou sozinha, obrigada.


 


Ele fez questão de me acompanhar até o elevador, e apertar o botão, depois que entrei, ele acionou o meu andar e depois saiu, ficando de fora do elevador.


 


— Um ótimo dia, Dona Anahí.


 


Meneei a cabeça em agradecimento e a porta do elevador se fechou. Ótimo e dia não me parecia muito equilibrado em uma mesma frase, não para mim que estava parecendo um moinho de emoções, á todo momento, Dulce vinha em minha mente. O meu coração gritando com a minha consciência, o chamando de estúpido. Respirei fundo, e apertei a chave em minha mão. Era o melhor para nós...


 


O apartamento silencioso e bem organizado não me transmitiu a sensação de paz que eu achei que teria, parecia-me estranho, como se aqui não fosse o meu lugar. Cinco minutos foram o suficiente para me sentir meio enlouquecida, não aguentando todo esse silêncio e solidão que deixava a minha alma fria, recorri ao som, coloquei numa rádio local, e sentei-me no sofá, a voz de Maite Perroni invadiu o recinto...


 


Como quisiera que lo nuestro hubiera sido diferente y que no fuero un acertijo de palabras, que jamás me han dicho nada, asi que nada me reclames y si me encuentras y aun me amas, dime si todo lo que hubo entre los dos se há convertido... En  tu locas manias, alegria de viver, el agua contra el viento que se va melancolía, cosa más bela, si tú volvieras...


 


Como pretenders que pase la vida entera, como si nada pasara y que va a ser de mi si encuentro manera para olvidar la vida entera... Como pretendes que borre de mi toda prueba, como si fuera tan fácil perderse en el mar, guardalo en la arena, como si fuera, cosa cualquiera...


 


Como quisiera que lo nuestro hubiera sido diferente...


 


Como eu queria que tudo fosse diferente... Até tive uma ilusão que seria, mas quando o destino funcionava contra, não dava para permanecer remando contra a maré. A música de Maite me deixou mais depressiva, porém, tinha algo reconfortante na voz dela que não me deixava de todo mal. Acariciei o meu ventre lentamente, não poderia dá ênfase a tristeza, existia dois seres pequeninos dentro de mim que precisava da positividade e de todo o meu amor.


 


— Prometo meus amores que nada vai influenciar á vida de vocês... Eu os amo muito, e Dulce também. Mesmo se por ventura nada se conserte entre mim e ela, saiba que o nosso amor por vocês continuará sublime. — Murmurei para eles, com o pensamento de que sim, no futuro não muito distante estaríamos todos unidos. — Independente do que aconteça, vocês e seus irmãos sempre serão as nossas prioridades. — Terminei com a voz embargada.


 


Enfiei a mão no meu bolso e retirei o meu anel de noivado, enquanto encarava a pedra azulada, as lágrimas iam caindo dos meus olhos. Sinto-me péssima por ter deixado a Dulce na delegacia sem o meu apoio, sinto-me destruída por não ser a mulher que ela idealizou nesse momento tão difícil. Desejei do fundo da minha alma que as incertezas fossem embora e restassem apenas as certezas, que a velha Anahí viesse á borda. Claramente, ela era que Dulce preferia e não eu... Bem, nem eu estava me preferindo, sentia-me estranha dentro do meu próprio corpo.


 


Você está se mostrando manipulável. A nova Anahí não chega á ½ do que a velha Anahí era, que vergonha.


 


Essas palavras ecoaram em minha mente. Como eu queria me lembrar... Eu só queria me lembrar da velha Anahí e ter novamente as suas memórias e a confiança irrevogável pela Dulce. Sem conter a minha ansiedade, busquei o meu celular e disquei para o Oliver que atendeu depois de algumas chamadas. Ele disse que Alison fez um acordo e que Dulce seria liberada. Não entrou em muitos detalhes, mas eu me sentia imensamente feliz por saber que Dulce não iria á julgamento e que Alison cumpriu o que prometeu.


 


Prendi o anel contra o peito, sorrindo em meio ás lágrimas. Dulce ficaria bem, eu tinha fé que sim, um pouco tempo depois, o interfone tocou, demorei um pouco para chegar nele com as minhas limitações. Era o porteiro – cujo nome eu ainda não me lembrava – avisando que Emily estava na portaria. Autorizei á entrada e fiquei na porta, esperando...


 


Foi com uma imensa alegria que recebi os meus filhos assim que saíram do elevador. Emily estava acompanhada com dois homens que me informou que eram os seguranças e estavam ajudando com as malas. Ter Lily, Pietro e Nina em meu apartamento o deixava com vida.


 


Realmente... Filhos é a herança dos pais... Filhos é a nossa doce alegria. Esqueci-me rapidinho dos meus dilemas na presença dos meus anjinhos. Estavam tão lindos, e espertos balbuciando as suas palavras irreconhecíveis. Depois de amamenta-los, pareciam felizes, soltando sorrisos que me fazia sorrir também... Os meus filhos estão tão lindos! Os cabelos castanho-claros sedosos brilhavam. Nina eram que tinha mais cabelo, os fios cheios e acobreados enchiam a cabeça perfeitinha até a altura dos ombros, as pontas se enrolavam em cachinhos graciosos. Já a Lily, era completamente liso e chegava à nuca, enquanto, o Pietro tinha a cabeça coberta de cabelo, mas eram tão lisos que pareciam poucos.


 


Coloquei-os em cima do tapete felpudo, sentadinhos, e ao lado, almofadas por precaução. Olhei dentro da bolsa que Emily deixou em cima do sofá e encontrei alguns chocalhos, balancei-os e sorrir quando os três pares de olhos azuis me encararam e o linguajar estranho aumentou quando Nina ergueu os bracinhos, Pietro se torceu para o lado, e Lily gritou.


 


— Aqui, escandalosos! — Disse rindo e entreguei o chocalho para cada um, aproveitei e limpei a baba de Lily.


 


Ficaram entretidos com os chocalhos. Nina o balançava, reproduzindo um som fraquinho, o Pietro ficava olhando fixamente, como se tivesse hipnotizado pelas cores, e Lily o colocava na boca, aparentemente feliz por está o passando na gengiva.


 


— Pronto. Tomei a liberdade de organizar as suas roupas e dos meninos no closet, os produtos de higiene pessoal no banheiro, perfumaria na penteadeira e as fraldas nas cômodas. — Emily disse ao se sentar, e acariciar a cabecinha de Lily que sorriu para ela. — Só não arrumei uma bolsa que Dona Blanca pediu para lhe entregar, deixei em cima da cama, achei que seria muito pessoal para mexer.


 


— Obrigada Emily. Arrumarei uma empregada fixa, você não tem nenhuma obrigação fazer essas coisas. — Comentei a olhando.


 


— Por mim, tudo bem, não me importo em arrumar, sempre arrumo as coisinhas dos meninos.


 


— Dos meninos, disse muito bem. Foi contratada para eles, e não para mim. — Disse suavemente. — Embora que tenha feito um bocadinho de coisa para mim, obrigada... Será bem recompensada por isso.


 


— Se está falando de acompanhá-la na delegacia, não foi nada demais. — Emily deu de ombros. — Você não está lembrada de mim, mas antes do acidente acontecer, éramos amigas e conversávamos um bocado; O sentimento de amizade ainda permanece, por minha parte.


 


Sorrir para ela, sincera.


 


— Tenho certeza que continuaremos amigas, posso não lembrar, mas gosto de você. — Falei, e olhei para Nina que tinha deixado o corpo cair nas almofadas. — Enfim, o meu apartamento não é grande, mas tem um quarto de hospede, não deve ser luxuoso como o apartamento de Dulce, mas é aconchegante, pode arrumar as suas coisas lá.


 


Emily assentiu, senti algo vindo dela, não sei bem o que era, parecia que queria me dizer alguma coisa, sempre abria e fechava a boca, então, ficava pensativa.


 


— Pode dizer Emily... — Falei a olhando.


 


— Bem... É sobre a Dulce. — Emily começou e eu cruzei os braços. — Bem, não diretamente sobre ela, mas sim, sobre a Alison.


 


— Sim...?


 


— Eu conheço a Alison, de Fuerteventura, á realidade é que vai muito além de conhecê-la. Uma vez, comentei com você que eu tinha saído de Fuerteventura para esquecer um grande amor, claro que essa conversa aconteceu meses atrás, enfim... A questão é que esse amor foi a Alison.


 


— Oh! — Exclamei surpresa. — Não sabia isso, agora entendo o seu comportamento na delegacia.


 


— É. Mas ainda não é sobre isso que eu quero falar. — Emily gesticulou, depois torceu a mão uma contra a outra. — A questão é que como me relacionei por vários anos com Alison, presenciei e sei muitas coisas sobre ela. Acho que a conheço mais á ela do que a mim própria, é por isso que eu digo com toda convicção: Nem tudo que aparenta ser, é. Alison não é essa rosa que demonstra ser, se fosse para defini-la diria que seria os espinhos. Então, fique atenta, com a Alison, tudo tem algo por trás... — Ela se levantou. — Vou arrumar as minhas coisas, com licença.


 


As palavras de Emily refletiram em minha mente. O que ela quis dizer com isso? Franzi o meu cenho tentando buscar algum entendimento, será que Alison me enganou em algo? Mas em que? Lembrei-me de Dulce afirmando que não tinha feito aquela monstruosidade com a Alison. As questões perdiam sentindo quando me lembrava do rosto e do corpo de Alison... Ela não iria ter coragem de se machucar e acusar á Dulce por pura maldade, não é?


 


Minha cabeça doía em pensar nessa hipótese, seria uma crueldade muito grande. Alison seria capaz disso? Não sei... Não sei... Não sei nem o que pensar! Mais uma vez, estou aqui nessa confusão. Bufei agoniada. Quando as coisas ficariam á claro? Parecia que eu tinha que ficar sempre com o pé atrás com qualquer pessoa!


 


Inocente ou culpada?


 


Seria a Dulce inocente e Alison culpada? Ou Alison inocente e Dulce culpada?


 


Deus que situação! Nunca irei me perdoar se a Alison for culpada... Nunca vou me perdoar pelo o que fiz com a Dulce. Nunca irei me perdoar também por ter ido contra a Dulce. Meu mecanismo de defesa meio que tentava aliviar a minha consciência. Não, tinha o vídeo... Eu não vi, mas é uma prova irrevogável. Dei por fim a esse questionamento. Mas uma coisa era certa: Eu ficarei de olho em Alison depois do que Emily me disse.


 


Uma risada me tirou dos pensamentos e com surpresa, vi que Nina e Lily estavam se arrastando no chão, impulsionando os corpinhos para frente graciosamente. Nesse rumo, elas não demorariam a engatinhar. Peguei o meu celular e gravei, soltando palavrinhas de incentivo, elas me olharam e balançaram os braços e as perninhas gordinhas, me fazendo gargalhar... Pietro continuava sentado e batia com o chocalho no tapete.


 


Depois que terminei o vídeo, enviei pelo Whatsapp para Dulce. Então, percebi com tristeza que poderíamos estar juntas, assistindo essa cena. Uma onda de culpa me invadiu, e a melancolia aumentou. A vida era feita de escolha, e cada escolha, vem uma consequência. Dulce estava sofrendo a consequência do seu ato, e eu do meu. Por hora, não se tinha o que fazer...


 


 


 


**


 


Como dizem: Pior cego é aquele que não quer ver.


Anahí já foi avisada...


 


**


 


Josy: Infelizmente não, mas a velha Anahí está dentro dela. Basta apenas ser despertada e acredite, ela vai! Próximo capítulo terá o rumo de Claudia e Oliver.


 


Luh_Perronita: Está triste porque, mulher? Não vai entrar em hiatos não! Se acalme! Haha. Posso demorar um pouco á postar, mas não ficará não. Sim, assistir a primeira temporada, depois fiquei sem paciência, longa demais. Zzzzzz. Lydia já era por hora! Hahaha. Emily já é submissa na série, ser aqui é cruel. Vixe, aquariana tem coração? Hahaha. Blake vai aparecer nos próximos capítulos! No de amanhã não, mas na quarta-feira.


 


Kah: Ambas são vítimas da situação, é muito difícil, não é? Sempre tem uma pessoa ruim no mundo para acabar com a felicidade do próximo. Alison é a Alison, não é? Se não for malvada, nem combina com ela. Haha. Mas ela vai cair, o mal nunca vence o bem, é a lei clara da vida. Anahí já foi avisada... Só saber o posicionamento dela perante a Alison.


 


Kakimoto: Você sofreu mesmo... Ainda me lembro dos áudios! Hahaha. O sofrimento passou? Está mais calma?


 


Siempreportinon: Agora as coisas ficaram mais suaves, claro que, vai ter uma bad, ás vezes, mas, os ciuminhos e as pegações vai começar. Hahaha. Então, pode botar um sorriso no rosto, não pode ficar triste comigo que eu fico triste também.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): ThamyPortinon

Este autor(a) escreve mais 7 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

POV DULCE   Surpreendentemente fui liberada. Alison retirou a queixa contra mim, sem mais nem menos. Simplesmente, mandou o advogado se pronunciar. O alivio foi de imediato, mas claro que a retirada da queixa teve um preço bem salgado. Uma indenização por danos morais e agressão física. Comparado a minha liberdade o valor tinha sido ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais