Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

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Mamãe foi realmente embora. Cumpriu com a sua promessa, deixando o apartamento mais silencioso ainda. Depois do ataque de fúria, Claudia evitava tocar no assunto, principalmente quando a pergunta era relacionada á Paola. Os nossos humores estavam péssimos, além de que a ressaca estava sendo uma maldita! Não sei que horas fui dormir ontem, bebendo e chorando, mas acordei quase em convulsão essa manhã. Tudo estava me incomodando, a minha cabeça, o meu estômago, as minhas costas pelo mau posicionamento no sofá. Parecia que um trator tinha passado por cima de mim. O meu emocional também não estava muito bom, aparentemente nada em mim estava bom. Além da ressaca, estava sofrendo de abstinência... Saudade de Anahí, saudade dos meus filhos... Estava insuportável á falta que eles me faziam, parecia que eu estava á meses sem vê-los. Não irei ficar protelando o meu sofrimento, depois do trabalho, irei até o apartamento de Anahí, independentemente de ser bem recebida ou não. Mas, eu preciso segurar os meus filhos, e beijá-los. Eles eram a minha vida também!

A minha aparência física também não estava á melhor. Gastei um bom tempo com os meus cabelos e minha maquiagem para ficar no mínimo aceitável. Hoje, a nova vice-diretora chegaria, e eu não queria causar uma má impressão. Embora que, julgando pela minha foto estampada na primeira folha do jornal, uma impressão pior do que aquela não tinha. Soltei o jornal em cima da mesa sem me dá o trabalho de ler, e me sentei. Na minha frente estava a Claudia que se limitava á tudo.

Depois do café da manhã, formos para a empresa. Como esperado, tinha alguns repórteres em frente ao prédio, esperando pacientemente a minha chegada, ainda chegaram próximo ao meu carro, mas passei direto para o estacionamento privativo, ali, eles não podiam entrar.

— Claudia, não se esqueça que temos o Coffee Black de boas vindas da Blake Lively. — Informei a minha irmã com os meus olhos no espelho do elevador.

— Sim, senhora presidente. — Claudia respondeu ainda mal humorada. — Essa Blake deve ser uma baranga.

— Ela tem vinte e nove anos.

— E daí? Idade não impede de alguém ser feio. Eu acho que ela é uma baranga nerd, sem nenhuma estética. Posso até ver o perfil dela: Óculos de grau, cabelo amarrado com um rabo de cavalo, um suéter por cima da blusa de algodão, calça de casimira e sapatos fechados, sem nenhum atrativo. — Claudia implicou.

— Que pensamento horrível, Claudia. E se ela for assim, é um querer dela. Vamos deixar de cuidar da vida do amiguinho para cuidar da nossa?

— Ai como você está amarga, vou buscar um pouco de açúcar e jogar em você, quem sabe fica um pouco doce, não está fazendo jus ao seu nome. — Claudia retrucou.

Ignorei, e limpei um pouco de rímel que tinha melado a minha pálpebra. Os meus cabelos estavam lisos, como estavam recém-lavados, ficavam assim. Usava um tubinho preto na altura dos joelhos e uma sandália de salto alto, também preta.

— Acho que vou cortar os meus cabelos, na altura do ombro. O que acha? — Perguntei a minha irmã ao virar um pouco os meus quadris para o lado, e observar os meus cabelos que tocavam em minha cintura.

— Eu acho muito bom, depois dos trintas, cabelo longo se torna clichê.

Olhei a Claudia pelo espelho, e rir.

— Você sabe que tem quase trinta e oitos anos, não é?

Claudia passou as mãos nos cabelos um pouco abaixo das escapulas, e deu de ombro.

— Não sigo a modinha.

Continuei a rir quando o elevador se abriu na presidência.

— O que está fazendo? — Perguntei ao ver minha irmã também saindo do elevador.

— Quero conhecer a baranga Lively, você acha mesmo que vou aguentar a curiosidade para ver á cara dela no Coffee? Tenha dó!

Comecei a ter dúvida sobre a aparência de Blake Lively, não sei como ela é fisicamente. Também nem acho que é feia com a voz doce que tinha, mas, a Claudia tinha plantado uma semente em minha mente, e sem querer, estava começando a ter uma concepção equivocada da coitada. Seguimos para a recepção e formos recebidas pela Neide que informou que a vice-presidente estava em meu escritório esperando por mim... Bem pontual.

— Obrigada Neide, providenciei dois... — Olhei para a minha irmã. — Três cafés com aqueles biscoitinhos deliciosos de coco, por favor.

— Claro. Com licença. — Neide se retirou.

— Prepare o coração, Dulce... Porque vamos morrer com a feiura dessa mulher.

Fuzilei a Claudia com o olhar, minha irmã deu uma risadinha travessa. Então, abrir a maçaneta e empurrei á porta, surpresa comigo mesma por esperar de fato uma mulher bem feia.

— Bom dia, Srta. Lively espero que não a tenha feito esperar por muito tempo... — Disse assim que entrei. Claudia veio atrás de mim.

Ela estava sentada na poltrona, não dava para ver nada, apenas ás costas da poltrona. Por tanto, ela se virou, e de repente, parecia que eu estava em um filme porque tudo ficou em câmera lenta... Blake Lively era alta... O meu olhar primeiramente foi ao encontro dos seus pés... Os louboutins maravilhosos, depois foram subindo pelas as suas pernas torneadas e desnudas até encontrar o vestido cinza colante que prendia as suas curvas como uma luva. Tentei não prender o olhar no decote cruzado, mas era impossível não notar a saliência pecaminosa dos seus seios. Eram fartos, e estavam hipnoticamente lindos no decote... Uau! Os braços estavam cobertos pelas mangas cumpridas do vestido... Subir mais o meu olhar e encontrei o rosto perfeito e belo. Não dava para colocar nenhum defeito naquele rosto! Até o sinal no lado direto próximo ao nariz era absurdamente lindo.

— Ca/cete... — Claudia murmurou em choque, assim como eu.

Ela se levantou e caminhou graciosamente até nós, como se tivesse em uma passarela... Sendo bem justa, com essa altura, esse corpo e essa beleza, o mundo iria cair nos pés dessa mulher. Os cabelos dourados e sedosos pareciam flutuar... Os olhos azuis se mantinham cravado nos meus olhos. Eu estava embasbacada.

— Sra. Saviñón... — Blake cumprimentou, abrindo um sorriso dos céus... Os dentes brancos e bem alinhados pareciam que iriam me ofuscar de tão brilhantes. — Não sabe o imenso prazer que é para mim está aqui, e trabalhar para você... Diante mão, quero agradecer por essa oportunidade e dizer que não vou decepcioná-la... Agora, dispensando as formalidades, deixe-me abraça-la! — Disse com empolgação, então, me abraçou efusivamente, deixando-me sem reação até porque era bem mais alta do que eu, e os seus seios literalmente ficaram em meu rosto.

Além de linda, também era simpática e muito cheirosa. Claudia que assistia a cena passou por mim e me lançou um olhar malicioso juntamente com um sorrisinho, fiz uma careta para minha irmã. Da mesma forma que me abraçou, Blake me soltou e se virou para Claudia.

— Claudia Espinosa, não é? Sou fã do seu trabalho!

— Oh, obrigada... — Claudia riu, me olhando com maldade. — É a primeira vez que tenho uma fã, sinto-me lisonjeada.

— Está brincando? Eu acho simplesmente divino... Mas venha cá, deixei-me abraçá-la também. Eu amo abraços, não sei se perceberam. — Blake comentou rindo, já indo abraçar a minha irmã que recebeu de braços abertos.

Franzi o cenho para o comportamento afobado de Claudia, não pude evitar olhar as nádegas de Blake que estava empinada em minha direção. Desviei rapidamente o olhar ao me dá conta de que eu estava a cobiçando.

— Não se assustem comigo, por favor. — Blake disse ainda risonha.

— Tenha certeza que não. Como foi de viagem? Gostou do apartamento que disponibilizamos?

— Foi uma viagem bem tranquila, e sim... Eu amei o apartamento, bem aconchegante de frente para o mar. Perfeito, Sra. Saviñón. — Respondeu me olhando.

— Oh... Pode me chamar de Dulce. Não gosto de “senhora”, me faz sentir envelhecida. — Comentei mantendo um sorriso.

— Envelhecida? Não! Nem pense nisso. Olhe esse rostinho, parece uma garotinha de vinte anos de idade. Queria eu ser assim. — Blake piscou, e sorriu.

Para o meu horror, fiquei corada.

— É, eu também queria. Vou te contar... — Claudia se intrometeu na conversa. — Adorei você, Blake. Já vir que é bem alto astral, gosto de pessoas que transmitem energias positivas. Agora vem cá, senta aqui... — Minha irmã se sentou no sofá e bateu de lado para Blake ir. — Vamos ter meia-hora de conversas fúteis antes da chatice do trabalho comece.

— Ufa... Eu estava tão preocupada de que não fossem gostar de mim. — Blake respirou aliviada, dramaticamente com a mão no peito, e sentou-se ao lado de Claudia, arrancando um riso da minha irmã. — É sério, mas eu quero dizer que apesar desse meu jeito brincalhão, sou muito profissional e perante o trabalho sou bem centrada.

— Eu acredito piamente em ti, Blake. — Respondi, me sentando em outro sofá. — Fostes escolhidas pelo seu desempenho profissional que, diga-se de passagem, é surpreendente, e não por sua beleza, embora que, as duas estão aprovadas. — Disse sem pensar, quando me dei conta, fiquei constrangida.

Blake me olhou intensamente, então, sorriu, suas bochechas se pintando em um vermelho gracioso, enquanto, Claudia me olhava como se eu tivesse um bicho na cabeça. Uma batida na porta desviou as atenções e eu quase chorei de alivio por Neide ter entrado com a bandeja. Ela nos serviu, e se retirou.

— Então, nos conte... Todos aqui ficaram bem curiosos quando aceitaste o trabalho de primeiro, bem quisestes o tempo para se organizar. Então, ficou todo mundo pensando... Sei que a pergunta é pessoal, mas mulher é um bicho curioso mesmo, você sabe como é! — Claudia fez uma careta exagerada e Blake sorriu divertida. — Não tem namorado?

— Ah! — Blake riu. — Não... Que dizer, estava ensaiando uma volta com a minha ex quando a flagrei na cama com a barman de um bar que sempre frequentávamos. — Revirou os olhos. — Então, terminamos.

— Então, você é do vale? — Claudia perguntou com uma animação exagerada, parecendo até que estava com interesse pessoal.

— Completamente do vale. — Blake ergueu as mãos e as juntou em agradecimento. — Graças á Deus!

Mais um fator surpresa: Lésbica.

Claudia abriu um enorme sorriso e me olhou de ladinho, insinuativa. Respirei fundo, voltando a ignorar a minha irmã. O que estava acontecendo com ela, no final das contas? Mas não dei muita atenção, ainda estava registrando a situação da Blake com a ex.

— Nossa... — Comentei mais pra mim do que para elas. — Quem é a estúpida que trai uma mulher dessas?

— Sabe que eu não sei, Dulce? — Minha irmã que respondeu, deixando bem claro que tinha escutado, fiquei constrangida novamente. — Mas á males que vem para o bem, não acha, Blake?

— Eu acho. — Blake deu um gole em seu café. — Talvez, se tivesse me relacionando com ela, não estivesse aqui. E sinto-me muito feliz por está aqui agora.

— Nós também! — Claudia garantiu, deu um gole grande no café e colocou em cima da bandeja. — Bem, hora de ir trabalhar. — Levantou-se. — Você vai está em excelentes mãos, que é da minha querida irmãzinha. — Podia sentir a malícia florescendo na voz de Claudia. — Acredite, ela é ótima no que faz. — Blake também se levantou. — Seja bem vinda á família, Blake! — Deu dois beijinhos na outra.

— Obrigada Claudia!

Depois de uma troca de olhar entre mim e Claudia, a mesma se retirou. Voltei a olhar para Blake e quase que a minha xícara caia da minha mão ao vê-la sentada de pernas cruzadas, exibindo uma boa parte das coxas maravilhosas. Os meus sentidos ficaram aflorados, não sou imune á uma mulher tão bonita dessa forma... A minha carência também não estava me mantendo muito sã.

— Então, Blake, conte-me mais sobre o seu trabalho na filial dos Estados Unidos... — Pedi, adquirindo uma postural profissional, fugindo dessa atração equivocada.

Ela fez o que pedi, e na medida em que ia falando, mais impressionada eu ficava com a sua proeza e inteligência. Verdade seja dita, Blake era uma mulher esplendida e se tornava ainda mais com a sua inteligência e o seu senso de humor. Não era difícil conversar com ela, as palavras fluíam perfeitamente bem.

Uma descrição para ela? Apaixonante e eu, com poucos minutos de vivência estava completamente fã. Qualquer mulher com um pingo de racionalidade iria querer uma Blake Lively em sua vida, apesar dessa constatação, minha mente e meu coração permaneciam voltados apenas para uma pessoa.

E sempre se manteria assim, mas não serei hipócrita em dizer que em um momento, mesmo que seja bem rapidinho, não imaginei aproveitar um pouco a vida enquanto a Anahí estivesse indecisa sobre mim. Felizmente, ou infelizmente, minha fidelidade e lealdade por Anahí sempre iria se manter intacta. Eu era como a minha mãe, tinha na mente que o casamento deveria ser eterno... Anahí era o meu passado, o meu presente, o meu futuro e a minha eternidade.

E nada mudaria...

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Blake apareceu! Haha. Super alto astral, e acho que rolou um pequeno climinha entre Dulce e ela nessa troca de olhar...

É bem nítido que Dona Dulce ficou bem interessada, eu acho que uma pessoa não vai gostar nem um pouco dessa história! Hahaha.

Depois do capítulo de amanhã, a fanfic vai dá uma corridinha no tempo, fiquem atentas! Porque a segunda etapa vem bombando!

Eu to tentando vir postar todos os dias. Então, não sumam meninas! Cadê vocês? rs

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Furacão Maite: Realmente, mas as coisas não vão demorar a se acertar, até porque estou providenciando á reta final da fanfic.

Duda: Não vai ter mais sofrimento! Hahaha. Talvez, um pouco de confusão, mas o sofrimento em si, vai ser um pouco esquecido, apenas por hora.