Fanfics Brasil - Amnésia — Capítulo vinte e sete. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Amnésia — Capítulo vinte e sete.

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POV ANAHÍ


 


Acordei cedo, o hábito do hospital ainda em mim. Liguei a televisão para matar o tempo, os noticiários ainda falavam sobre a Dulce... Os sites de fofocas também se focaram nela. Muitas especulações aconteciam, algumas abusadas! Como por exemplo, erguendo a hipótese de um possível romance entre mim e a Alison. Essa parte tinha me estressado, primeiro por ser uma grande mentira e segundo por ter a minha vida exposta dessa maneira. Por um momento, pensei em processá-los por calúnia, mas, depois deixei para lá. Eram ratos, se recebesse atenção, se manifestavam e viravam uma praga.


 


Assistia a saída de Dulce da delegacia, os seus olhos escondidos por óculos de sol, a expressão seríssima. Meu coração se apertou com essa imagem, e novamente a culpa veio me invadir por não ter ficado ao seu lado. A pergunta indiscreta e sua resposta grossa. Os seus lábios tinham se fechado e se tornado uma linha rígida, demonstrando o quanto aquela pergunta tinha a desagradado. Não assistir até o final e desliguei. Não tive tempo para remoer isso dentro de mim porque os meninos tinham acordado...


 


O meu dia passou rápido. Bem rápido, na realidade. Que quando dei por mim, era de tardezinha. Os trigêmeos estavam virados, não queriam ficar sentados ou deitados, queriam ficar em pé nos braços e exigiam isso. A sala estava revirada com os bichinhos de pelúcia e alguns brinquedos. Providenciei uns andadores, Emily foi comprar, e os meninos fizeram a festa, circulando pela sala. Claro que antes insolei qualquer risco que o ambiente poderia ter. Eles estavam manhosos, e exigia o tempo todo atenção integral.


 


Era cansativo, mas extremamente bom. Não tive tempo nem para pensar. Depois de banhá-los – com a ajuda de Emily, e alimentá-los, ficaram sonolentos. Bocejavam e esfregavam os olhinhos preguiçosamente. Pietro foi o primeiro á dormir, depois a Nina, quem demorou mais foi a Lily, mas entregou-se ao sono.


 


A cama estava arrumada para eles... Com a barreira de proteção dos travesseiros. Não me agradava que os meus filhos dormissem em minha cama, pelo medo de que eles caíssem. Tinha que comprar uns berços, mas infelizmente o meu apartamento só tinha dois quartos, só se eu transformasse o quarto de hospedes, mas mesmo assim ainda não teria espaço para três berços.


 


Emily precisou se ausentar, tinha que pagar uma conta no shopping. Permitir que fosse, os meninos provavelmente acordariam mais tarde, ou nem acordariam. Aproveitei a calmaria para tomar um banho e depois ir preparar á janta... Mesmo operada, não conseguia ficar parada e sempre estava para lá e para cá, não teria problema, só não era colocar o pé da perna operada no chão, e para isso, eu tinha o andador para me sustentar. Mesmo tentando ser proativa, a sensação de invalidez era permanente dentro de mim, e eu queria muito extravasar isso.


 


É algo temporário, Anahí. Não se desespere. Disse a mim mesma.


 


Preparei uma salada de bacalhau, aproveitei que tinha uvas roxas e fiz um suco de uva natural. Á vontade era de uma taça de vinho, mas eu não podia, então...


 


A campainha tocou. Afobada para não acordar os meninos, enxuguei as minhas mãos no pano de prato, e dei uns pulos grandes até á porta antes que a campainha tocasse novamente. Abri á porta sem olhar no olho mágico.


 


— Emily, eu disse á você que não precisa tocar a campainha para entrar, não está com a chave? — Então, ergui a minha cabeça e engoli á seco ao ver de quem se tratava. — Dulce! — Falei surpresa.


 


— Olá... — Dulce cumprimentou com um sorriso. O meu coração que estava num estado meio caótico se tornou bem pior depois do seu sorriso. Ela estava linda, nem parecia que eu tinha á visto ontem. Bem arrumada e cheirosa, provavelmente tinha vindo da Corporation. Nossos olhos se encontraram, sentir os meus pelos se enrijecerem — Desculpe-me não ter avisado antes de vir, mas... Posso entrar?


 


Olhando em seus olhos, dei-me conta do quanto estava com saudade...


 


— Ah, claro. — Afastei da porta ao perceber que estava feito estatua nela, e ela veio atrás de mim depois de fechar á porta. — Não tem problema algum. Eu estava me preparando para jantar... — Virei-me para ela. — Você quer me acompanhar?


 


— Vou aceitar porque estou morrendo de fome. — Sorrimos. Então, ela esticou o pescoço para o corredor. — Cadê os meninos?


 


— Dormindo. Viraram o dia numa agitação só com os andadores. — Eu rir, ao meu lembrar deles para lá e para cá na gritaria. — Foi um sonífero para eles.


 


— Ih, vou me lembrar de fazer isso em casa. — Dulce sorriu, então, apontou com a cabeça. — Posso ir vê-los?


 


— Claro. Fique á vontade. Você deve saber onde é o quarto. — Supus.


 


Dulce apenas balançou á cabeça e avançou no corredor, deixando o rastro do seu perfume delicioso pelo caminho. Respirei fundo, inalando aquele cheiro que ficaram impregnados em minhas narinas. Os saltos produzindo um barulho no assoalho, foi impossível não medi-la dos pés á cabeça e perceber o quanto as suas curvas ficavam sinuosas e suas nádegas arredondadas naquele tubinho.


 


Meu rosto se aqueceu ao perceber o que eu estava fazendo. Balancei a cabeça em negativo, sentindo uma pressão muito bem conhecida entre as minhas pernas. Minha atração por Dulce parecia mais forte, mais palpável. Ah, se as coisas pudessem ser resolvidas corporalmente.


 


Depois de mais um suspiro, voltei para cozinha e coloquei á mesa, faltavam apenas às taças. Abrir o armário e suspirei desanimada ao ver que estava na prateleira de cima. Perguntei a mim mesma porque eu baixinha, tinha feito isso. Claro, geralmente eu ficava nas pontas dos pés para alcançá-las ou os saltos me ajudavam, mas com uma perna operada para ficar de ponta de pé era complicado, ou eu me sustentava no andador para conseguir ou caia. E como eu iria fazer os dois? Sustentar-me e pegar as taças? Mais uma vez, irritei-me por está parcialmente impossibilitada.


 


Ainda estava matutando sobre isso quando sentir uma compressão macia em minhas costas, o meu corpo foi impulsionando para frente juntamente com o andador, deixando-me imprensada.


 


— Eu a ajudo... — Dulce murmurou contra minha orelha, sua respiração e os seus lábios macios roçando em minha cartilagem.


 


Isso foi o suficiente para me manter eriçada. Minha respiração falhou desgraçadamente quando ela impulsionou o corpo para frente, me deixando mais presa contra a maciez do seu corpo. O movimento parecia extremamente lento, abrir a boca em busca de ar, já que estava ofegante o suficiente para não conseguir respirar pelo nariz. As mãos de Dulce foram para o alto em busca das taças. Os seus seios fartos acariciavam a minha nuca e depois deslizaram novamente para as minhas costas quando Dulce saiu da ponta dos pés com as taças nas mãos.


 


— Prontinho... — Voltou a murmurar em meu ouvido, sua voz baixinha me deixou arrepiada.


 


— O-o-obrigada. — Conseguir responder depois de uns segundos.


 


Dulce se afastou, e eu respirei doloridamente aliviada. Virei-me com um pouco de dificuldade por está tremula o bastante. Ela enchia as taças com o suco de uva como se nada tivesse acontecido... Lambi os meus lábios secos, e fui para a mesa. Sentei-me, e ela sentou de frente para mim.


 


— Hum... Essa salada está com uma cara ótima. — Dulce comentou depois me olhou fixamente.


 


— Vamos experimentá-la e ver se a cara faz jus ao sabor. — Brinquei para disfarçar como o seu olhar me deixava desconcertada.


 


— Tenho certeza que sim, você sempre foi boa na cozinha...


 


Servimo-nos. A salada estava deliciosa, e Dulce não cansou de tecer elogios sobre ela. Fiquei com o ego inflamado e não conseguir mais parar de sorrir por ter a agradado tão genuinamente. Comemos em silêncio reconfortante, quando...


 


— Já sabe como vai chamá-la? — Uma pessoa me perguntou, sentou-se no braço do sofá, olhando com um sorriso para nós.


 


— Lila. — Respondi com carinho, dei um cheirinho no focinho dela. — O que acha?


 


— Um nome bonito e simples. E do jeito que ela está ronronando, acho que gostou.


 


Foi amor á primeira vista quando vi a Lila saindo da caixa. Tão lindinha e tão carinhosinha, como o ser humano pode desprezar uma coisinha tão perfeita desta só por ter uma deficiência? Um absurdo! Eu daria todo amor, carinho do mundo á ela. Não iria faltar nada á ela.


 


Resfoleguei com o nosso flash de memória, achei que não teria mais. Senti-me alegre por ter voltado, infelizmente, o rosto da pessoa que falava comigo estava completamente borrado como das outras vezes. Mas por quê? A voz era feminina, e claro que era parecidíssima com a de Dulce. Se for a Dulce porque eu não era capaz de ver o seu rosto com nitidez? Por que tinha que ser borrado? Não compreendia o porquê a minha mente bloqueava a imagem de Dulce. Não conseguia entender e muito menos explicar essa situação.


 


— Onde está Lila? — Perguntei de supetão.


 


Dulce ergueu os olhos para mim, surpresa.


 


— Lila?


 


— Sim, você a conhece, não? A minha gatinha... — Perguntei a olhando. Talvez, não tivesse sido ela no flash.


 


— Claro que a conheço, foi eu que a lhe dei. — Dulce falou depois de limpar os lábios no guardanapo. — Ela está em nosso apartamento. — Respondeu tranquilamente.


 


— Ela está bem, não?


 


— Perfeitamente bem. Uma bolota, como sempre, mas bem manhosa. Acho que está sentindo á sua falta. — Comentou com um suspiro. — Você era grudada nela.


 


Não deixei de sorrir, recordando-me da minha gatinha. Outras imagens vieram na minha cabeça: Minhas com a Lila. O meu coração encheu-se de amor pela felina outra vez.


 


— Você a manda para mim?


 


Dulce suspirou.


 


— Anahí, sinta-se livre para visitá-la quando bem entender, mas não vou mandá-la pela seguinte questão: Ela está acostumada á viver no nosso apartamento e sempre requer cuidados por conta de sua deficiência. Eu não acho que você pode cuidar dela enquanto estiver no pós-operatório. Já têm os meninos que estão aqui, inclusive, vir para conversar sobre eles. — Disse me olhando seriamente. — Eu não quero me privar de ficar com os meus filhos, e também não quero privá-la disso, precisamos definir os dias em que ficaremos com eles.


 


Ainda pensei em questionar sobre a Lila, mas a Dulce tinha razão. Eu não conseguia fazer muitas coisas com os trigêmeos por conta do pós-operatório, se não fosse a Emily, as coisas ficariam bem complicadas. Olhei para a taça com o suco por um tempo até que voltei a olhar para Dulce.


 


— Antes de entramos nesse assunto quero me desculpar contigo... — Comecei e Dulce me olhou intensamente. — Por ter dito algumas palavras na delegacia no calor da emoção, eu... Eu não queria que você fosse pra cadeia e sinto-me imensamente feliz por estar livre. — Disse sincera.


 


— Tudo bem, Anahí. — Dulce meneou á cabeça e levantou-se, recolhendo as louças. — Eu também disse algumas coisas que não me agrado nem um pouco de me lembrar, ânimos exaltados acarretam isso. Eu lhe desculpo se você me desculpar também. — Parou, e me olhou.


 


— Claro... — Sorrir suavemente.


 


Dulce também sorriu, e propôs-se a lavar as louças. Levantei-me e ajudei na tarefa ao enxugá-los e guardá-los. Depois disto, formos para a sala para conversar sobre o que faríamos. Sentamos no sofá, uma de frente para a outra, Dulce estava virada para mim, seu braço encostado no encosto e sua cabeça sendo sustentada pela sua mão. Eu deixei a minha perna operada dobrada no assento.


 


— Eu estive pensando... Você trabalha, não pode ficar durante os dias com os meninos.


 


— Exatamente. Não posso, mas as noites, sim. Posso sair mais cedo da Corporation e vir buscá-los, então, durante o dia eles são completamente seus, e durante á noite, são meus. — Dulce disse. — E durante o final de semana, podemos intercalar, um final de semana apenas comigo, e outro apenas com você, e assim seguiremos.


 


— Parece tão simples na teoria, mas na prática... Vou sentir muita falta deles.


 


— Poderia ser bem mais simples se você não tivesse se negado sair do nosso apartamento, e vir para cá. As duas compartilhariam de todo os momentos com os nossos filhos. — Dulce disse com um pouco de impaciência. — Mas como o contexto não é essa, é a única solução plausível.


 


Suspirei meio amuada, mais uma vez, a Dulce tinha razão. Passei a mão em meu franjão que estava insistindo em cair nos meus olhos, ela acompanhou o movimento com os olhos, e eu me sentir extremamente sexy por fazer isso.


 


— E nos feriados?


 


— Feriados? — Dulce franziu o cenho. — O próximo feriado ainda está longe para ser decidido algo, e eu, sinceramente não quero acreditar que essa sua loucura de ficar afastada do nosso apartamento, de mim, dure muito.


 


— Dulce, por favor. Não me pressione. — Pedi a olhando. — Eu não tenho uma data estipulada para voltar, ou resolver os meus dilemas. Preciso de um tempo para pensar sobre tudo.


 


— Anahí. — Dulce começou, e se inclinou, pousando a sua mão pequena e quente na minha coxa. Resfoleguei alto, e ela olhou de sua mão para os meus olhos, mas não retirou. Eu sentia a corrente elétrica que o calor de sua mão reproduzia em mim. — Está sentindo isso? — Perguntou com a voz pesada, de repente, estava próxima de mais de mim.


 


Meu coração descompassou.


 


— O que? — Perguntei num fôlego.


 


— Sente isso? — Perguntou e sua mão se movimentou na minha pele desnuda, fazendo-a se arrepiar mais ainda e uma onda de calor me invadir. — Veja como o seu corpo reage ao meu... É forte, intenso e arrebatador... — Sua mão pequena continuava avançando em minha pele desnuda quase se aproximando da minha virilha, engoli á seco, despertando o meu sexo em pequenas latejadas. — Por que quer negar isso á si mesma?


 


— É carnal... — Respondi com um sopro de voz até porque a Dulce estava se aproximando mais de mim, podia sentir o seu hálito em meu rosto.


 


— Vai além de carnal, Anahí. — Dulce murmurou quase tocando os meus lábios com os seus, deixando a minha garganta seca de ansiedade. — É o que éramos, é o que somos... Uma força natural de transbordamento, então, volto a lhe perguntar: Por que se nega isso?


 


Ia responder, mas os dedos de Dulce pressionaram a minha virilha fazendo-me gemer involuntariamente, foi o suficiente para que as coisas saíssem do controle, principalmente quando a boca de Dulce devorou a minha num beijo devassador. Outro gemido quase selvagem escapou da minha boca que foi abafada com a língua de Dulce... Passei os meus braços ao redor do pescoço dela e a puxei para mim. Prontamente, Dulce deitou-se sobre mim, as suas mãos enterram-se por detrás do meu corpo, em minha bun/da e me ergueu, tive que esticar a perna operada para que o encaixe acontecesse e quando aconteceu quase fui lançada ao inferno e ao paraíso ao mesmo tempo. Senti cada polegada do corpo de Dulce contra o meu, os seus seios pressionavam os meus de uma maneira enlouquecedora, os nossos quadris unidos produziam uma fricção deliciosa entre as nossas pernas, que mesmo estando de short, a senti.


 


Nossas línguas se provocaram, brincaram e se enroscaram de maneira sensual que instigava ainda mais a minha vontade de beijá-la. Movimentei a minha cabeça um pouco para o lado, encaixando ainda mais os meus lábios no de Dulce... Puxei a sua língua para a minha boca e suguei lentamente, ela suspirou contra a minha boca e suas mãos apertaram ainda mais as minhas nádegas, consequentemente, aumentando o nosso contato... Dulce parecia uma gatinha manhosa se roçando em mim, em cada roçada, sentia com precisão a calcinha e o tecido do short afundando entre os lábios molhados do meu sexo, soltei os meus braços do seu pescoço e deslizei as mãos pelas suas costas, sentindo a maciez do tubinho em minhas mãos...


 


O calor era gritante, o meu corpo correspondia á qualquer movimento de Dulce... Os meus mamilos endurecidos, e o meu sexo ensopado era a prova de que eu estava completamente pronta para á Dulce. Minha mente enevoada não me deixava pensar em mais nada ao não ser nela... O ar nos faltou e formos obrigadas a nos separar ofegantes, mas Dulce não manteve a boca quieta, sua língua me provocava, lambia os meus lábios e deslizava para o meu queixo dando uma chupadinha firme que me agitava... Ela me olhava com os olhos dilatados, repletos de desejo.


 


Contorcia-me sempre que chupava o meu queixo, dando-me uma sensação erótica. Ela sorriu, e mordicou o meu queixo, gemi baixinho e ergui os meus quadris, meio impaciente, suas mãos subiram pelas laterais do meu corpo e seguraram os meus seios, apertando-os firmemente, estavam cheios de leite e vazaram um pouco, mas isso não me impediu de gemer e sentir prazer pelo ato, Dulce deslizou a boca até o meu pescoço e soltou algumas mordidinhas. Estremeci e pressionei as minhas unhas nas costas dela... Ela gemeu, e roçou-se mais em mim, acompanhei o movimento... Ela desceu novamente a boca até o meu peito e beijou a curva dos seios quando ia liberar um...


 


— Opa! — Uma voz nos ver olhar assustadas para a terceira figura na sala.


 


Era a Emily que estava mais sem graça do que qualquer coisa na vida. Dulce sentou-se rapidamente e ajeitou o seu vestido. Eu fiquei vermelha de vergonha, bem constrangida por ter sido flagrada pela babá dos meus filhos. Deus! E se ela tivesse chegado mais um pouco á frente e tivesse me visto de fato fazendo amor? O pensamento me deixava mais vermelha ainda.


 


— Desculpa, eu não sabia o que estava acontecendo aqui quando entrei. — Emily se desculpou.


 


— Tudo bem, Em. — Dulce respondeu com um meio sorriso. — Aliás, não é a primeira vez que você nos flagra no meio de um sarro.


 


Emily ficou mais sem graça ainda, esboçou um sorriso amarelo. Dei um leve chute na coxa de Dulce que me olhou sem entender nada com o cenho franzido. A fuzilei com o olhar. Emily pediu licença e se retirou quase correndo da sala.


 


— Você que matar a Emily de vergonha? — Perguntei assim que ficamos sós.


 


— Não, apenas disse á verdade. — Deu de ombro, despreocupadamente. — Quando vivíamos juntas sempre nos atacávamos em alguma parte do apartamento e Emily ás vezes nos flagravam, pelo o que eu me lembro, você era bem mais rilex.


 


— Jesus Cristo! Que vergonha. — Balancei a cabeça em negativo, e ajeitei a minha blusa.


 


— Vergonha de uma bobeira dessas? Somos casadas! Ilusão e inocência é pensar que não fazemos amor... Bem, fazíamos. — Dulce me lançou um olhar dos pés à cabeça, bem guloso. — Não me importo em retornar a fazer.


 


Revirei os olhos.


 


— Acho melhor você ir embora, está ficando tarde. — Disse, olhando para o relógio de pulso.


 


— Ou, posso ficar e dormir na sua cama. — Ofereceu-se com um sorriso malicioso.


 


— Não! Dulce! — Franzi o cenho. — Isso aqui não pode ficar acontecendo, me deixa mais confusa, eu preciso pensar...!


 


— Pelo amor de Deus, Anahí! Pensar em que? Porque você simplesmente não consegue viver e deixar tudo isso para lá? Nascemos uma para outra, amor... — Ela avançou, tentando me beijar, mas eu coloquei á mão para impedi.


 


— Dulce... Não! — Suspirei com os olhos suplicantes. — Por que não consegue entender isso?


 


Dulce bufou e ergueu-se do sofá, com a expressão contrariada.


 


— Porque eu acho um absurdo toda essa privatização por coisa pequena. Mas tudo bem, se queres assim... Eu não vou mais te tocar, não vou mais fazer absolutamente nada se você não me pedi. Mas lembre-se, Anahí: Quem muito pensa no futuro, se esquece de viver o presente. Lembre-se disso quando estiver nos seus monólogos. A partir de amanhã, venho buscar os meninos por volta das 17 horas. — Passou a mão nos cabelos, os ajeitando. — Vou dá um cheiro nos meninos e vou embora.


 


Não disse nada. Absolutamente nada, apenas a vi ir ao quarto, voltar, então, partir. Nada foi dito. Ela apenas foi embora, deixando um vazio tão grande dentro de mim que eu sabia que a única e exclusivamente culpada disso acontecer era eu... 


 


**


 


Anahí e seus dilemas...


Nos próximos capítulos, as coisas vão começar a mudar!
Pra melhor ou pra pior?


 


Como comentei anteriormente, vai ter a corridinha do tempo, como eu sempre faço em minhas fanfics. Mas não será muito tempo, meninas, não se preocupem! Só preciso fazer as coisas fluírem aqui.


 


Diante mão, digo que vou postar agora só na segunda.
Amanhã tenho o dia muito atribulado, então, se eu chegar cedo em casa, posto, se não, só na segunda!


Obs: Que bom que apareceram, fiquei com medo que tivessem me abandonado. :(


 


**


 


Josy: Ai! Sabe que eu estou com muita dó da Blake justamente por isso? Ela é um amor de pessoa, não deveria sofrer não. Se apaixonar por Dulce é encrenca! Torcer para que isso não aconteça com ela, não é mesmo? Mas, preciso dela para despertar algumas coisas em Anahí.


 


Kah: Está arretada desse jeito com a Claudia, isso porque não teve AINDA nenhum dialogo entre Claudia e Anahí, ein? Hahaha. As leitoras são loucas por Dulce, snif. Alison vaca, Blake rainha. Mentira, eu acho as duas rainhas e as venero! Não vou menir! Hahaha. Na segunda etapa, bebê. Muito ciúmes, e outras coisitas á mais! To melhorando! Hahaha. E vai ver que to mesmo quando vir o próximo POV ANAHÍ.


 


Siempreportinon: Dulce é leal e fiel a Anahí, isso é irrevogável. Só que, pode ser que futuramente, Anahí pode dá uma “liberdade” para Dulce? Hahaha. Ai, gente... Fala assim da Blakezinha não! Tão fofa ela...


 


Furacão Maite: Eu to providenciando a reta final, calma... Não significa que será agora que vai acontecer! Hahaha. Mas pode ser na quinzena de Abril ou no final. Ah... A corridinha habitual de toda fic, é mais pra Anahí se recuperar de vez desse maldito pré-operatório e largar o andador.


 


Luh_perronita: Oba! Mantenha-se assim, feliz. Gosto de ver as minhas leitoras tristes não – falou a escritora que vive matando os personagens HAUAHAU. BLAKE É MUITO AMORZINHO, QUERO PRA MIM. NHACK! Ah, e vai... Oh, se vai! Calma... Essa Anahí vai aparecer e não vai demorar muito não. Até vem os ciúmes por aí, e juntando com os hormônios, ui... Hahaha. Blanca já deveria saber, nem sei pra que o estresse. Não vejo a Oliver com a Blake, ela é muito perfeita para ele. Haha. Eu gosto do Oliver, mas infelizmente, não teve sucesso aqui não. Claudia está livre, né, praticamente. Falta mais a Paola se decidi. Ai, eu vejo muitas pessoas shippando SwanQueen, Deus me livre ter mais um shipp que não dá certo. HAUAHAU. O único shipp meu que deu certo foi Serena e Dan (Não sei o nome do shipp), porque o resto... Tá aí GA pra me mostrar que nenhum shipp que você faz sobrevive.


 


Kakimoto: Ah, quem disse isso? Você que está colocando o carro na frente dos bois! Hahaha. Esse site não podia deslogar não, acho uma baixaria fazendo isso, eu fico arretada quando to lendo a fic pra consertar os erros antes de postar e quando vou postar, o site tá deslogado, eu paro um filho. HAUAHAAHAUAH. Ama nada, sai falsiane.


 



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Autor(a): ThamyPortinon

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TRÊS MESES DEPOIS...   POV AUTORA   “O maior erro que você pode cometer, é o de ficar o tempo todo com medo de cometer algum”.   Á vida é uma eterna escola em que se aprendia com os erros e se fortalecia com os acertos. Cometer um erro não lhe transforma em um monstro, apenas humano. Pessoas erram o tem ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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