Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

TRÊS MESES DEPOIS...

POV AUTORA

“O maior erro que você pode cometer, é o de ficar o tempo todo com medo de cometer algum”.

Á vida é uma eterna escola em que se aprendia com os erros e se fortalecia com os acertos. Cometer um erro não lhe transforma em um monstro, apenas humano. Pessoas erram o tempo todo, a vida é composta disto: Erros, acertos, consequências e benefícios.

Durante os dias que se sucedeu, Anahí tivera muito tempo para pensar. Talvez, esse fora o seu maior erro. Quanto mais era racional, mais se afastava de Dulce emocionalmente. Não que não á amasse, mas estava presa nas grandes da sua própria prisão mental, fazendo-a perder tempo e á cima de tudo, o amor de sua vida. Então, descobriu que racionalidade era muito bom, mas em excesso se tornava prejudicial e que na vida precisava de balanceamento para ser feliz.

O episódio da sala não se repetira mais. Não por falta de vontade de ambas... Por, Anahí se sentir bloqueada mesmo que todo o seu corpo clamasse por Dulce á ponto de doer, e o seu coração implorasse por tê-la. Ela não fazia, mantinha-se na sua, quieta, abafando as reações corporais, ignorando os seus hormônios que entravam em ebulição sempre que Dulce estava perto o suficiente com a sua beleza, seu cheiro, seu calor e sua carisma. Controlava-se o máximo para não atacar á Dulce e devorá-la, prendia-se tanto que no final da noite, sentia-se exausta emocionalmente e fisicamente.

Para não pensar, dedicava-se aos seus filhos, a fisioterapia e também a sua terapia. Os trigêmeos com quase um ano estava á coisa mais fofa do mundo. Brincalhões e bagunceiros, mas esbanjando amor... Lily era á mais carinhosa e altruísta dos três, sempre demonstrando preocupação com os irmãozinhos, ou com as pessoas ao seu redor. Ela não se aguentava em ver ninguém chorando, sempre gritava e pedia para ir ao colo ao ver uma pessoa triste e ficava soltando sons incompreendidos, enquanto, olhava fixamente. A cena era tão fofa que derretia o coração de qualquer um, transformando a tristeza em meiguice. Nina era mais geniosa, mostrou esse comportamento desde recém-nascida, sempre ficava emburrada quando recebia um “não” ou negava-se a fazer o que ela queria, porém, sempre demostrava carinho para com as mães e os irmãos. Enquanto o Pietro era extremamente calmo até que não o irritasse, abria um berreiro que para acalmar era complicado. Eles estavam lindos, e grandes. Engatinhavam, e seguravam em qualquer lugar para ficar em pé, sempre que arriscavam alguns passinhos, caiam de bu/nda, acarretando uma carinha emburrada e um biquinho bem peculiar de Anahí.

Era o xodó das mamães.

Apesar de toda a felicidade que Anahí tinha com os filhos, sentia-se estranha, com um incomodo dentro do peito. A falta que a Dulce lhe fazia, o súbito desinteresse de Dulce por ela, a deixava insegura e com medo. Veja bem... Dulce sempre estava presente por conta dos trigêmeos e de sua gravidez, mas era apenas isso. Não pareciam mais um casal, e Anahí tinha a plena consciência que a culpa era inteiramente sua.

Tudo poderia ser simplificado se agisse mais com o coração do que com a mente.

Á cada dia, Anahí sentia-se mais apaixonada por sua mulher. Suspirava quando a via, o seu estômago sempre revirava como se tivesse inúmeras borboletas, e suas mãos suavam drasticamente, sem contar que o seu coração sempre mantinha descompensado. Durante os três meses, Dulce mostrou-se a mesma pessoa que lhe acompanhou no hospital, sua personalidade não oscilou em nenhum momento... Sempre se mostrou prestativa, carinhosa e atenciosa. Mesmo que não fosse da maneira que Anahí ansiava.

Durantes as suas terapias com Dra. Sky, o seu casamento e o amor que sentia por Dulce eram abordadas, sempre ouvia os conselhos. Com a terapia, Anahí passara a compreender que fora extremista demais para com a Dulce... Entendeu que Dulce comentou apenas um erro, e não a apunhalou pelas costas. E aprendeu que perdoar não fazia ninguém perder a dignidade, mas sim, ganhar nobreza.

Certa noite tentara reatar com a Dulce. Convidou-a para jantar, preparou o prato favorito de sua mulher, e arrumou-se para ela. As coisas estavam fluindo bem, até que Anahí recebera uma visita inesperada que resultou uma Dulce furiosa indo embora e qualquer chance de reconciliação destruída.

Desde então, Anahí buscava uma maneira para se reconectar com á Dulce...

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Com a Dulce acontecia á mesma situação... Queimava de desejo por Anahí. Sempre a ficava olhando de longe, cobiçando, amando e sofrendo por não tê-la, mas estava cumprindo com a sua promessa. Não ficaria a mercê de Anahí, mesmo á amando, não aguentaria mais uma rejeição de sua esposa. Estava desestimulada por os dias se passarem e Anahí não ter esboçado nenhum sinal que a perdoava ou a queria. Então, para não sentir o vazio que cavava em seu peito, afundava-se no trabalho, consequentemente passando um grande tempo com a Blake Lively, essa já tinha se tornado uma grande amiga... A parceria entre elas era maravilhosa, Dulce sentia-se mais admirada por Blake e vice-versa, ás vezes, um clima se estabelecia entre elas, principalmente, quando estavam sozinhas revisando alguns documentos tarde da noite, no apartamento de Dulce, mas a Dulce se esquivava e fingia que nada estava acontecendo.

Mesmo estando chateada com Anahí por compartilhar uma amizade com a inimiga. Não se via com outra pessoa ao não ser a sua esposa, mesmo que com o passar do tempo, suas esperanças estavam se esvaindo. Claudia a incentivava para que ficasse com a Blake, mas não tinha coragem para tal.

Amava loucamente a Anahí, o sentimento não mudou, continuava firme e latente dentro do seu peito. Frustrava-se sempre que ia buscar os trigêmeos no apartamento de Anahí, e a mesma parecia que tinha algo para lhe dizer, mas não o fazia. Dulce sempre idealizava com o momento, achando que suas ganas por Anahí seria saciadas. Mas isso não acontecia... E a sensação era horrível, a dor não se tornava insuportável porque tinha a companhia dos seus filhos todas as noites, mas, quando estava sozinha, sofrendo com o coração sangrando por falta de sua esposa, era nesse momento que a sua companhia era um porta-retratos com a foto de Anahí, uma garrafa de tequila e as lágrimas.

Mostrava-se forte, mas no fundo, estava despedaçada. Não conseguia compreender como a Anahí negava-se á viver. Essa Anahí era um poço de racionalismo, a espontaneidade que era a marca registrada dela, simplesmente sumiu no dia em que Dulce fora presa.

Ela sentia muita saudade de uma Anahí geniosa, cheia de vida e espontânea que deixava a sua vida apimentada. Essa nova versão de robô que se privava de qualquer sentimento e parecia viver com qualquer gesto calculado era sufocante. Os únicos momentos de espontaneidade de Anahí demonstrada era com os trigêmeos, fora isso...

Mantinha-se ao lado de Anahí... Acompanhava-a nas consultas com Dra. Linda, sempre se mantinha informada com a Karine sobre as fisioterapias – e também sobre algumas coisas que Anahí não contava, como por exemplo, a sua amizade insistente com a Alison. Karine se tornou uma grande amiga de Anahí, assim como também da própria Dulce, era uma grande aliada.

Dulce preocupava-se com a Anahí e queria o seu bem-estar, mesmo não sendo reconhecida por isso. Sempre que Anahí precisava de algo, Dulce atendia prontamente. Ela ainda movia o seu mundo em torno de Anahí. Mesmo que tivesse algumas privatizações.

Ainda não se sentia pronta para desistir de vez de Anahí, como dizia Bob Marley:

“Difícil não é lutar por aquilo que ser quer, e sim desistir daquilo que se mais ama”.

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ClaOla continuavam na mesma situação. Por culpa de Paola que ainda não tinha decidido o que queria de sua vida, não queria abdicar a sua vida de liberdade e promiscuidade, mas queria manter a Claudia pendurada como um troféu em sua estante. Sempre insistia em manter o relacionamento extraconjugal com a Claudia, mas a outra se negava á isso para a frustração de Paola que sempre se afastava de Claudia quando recebia não, deixando a Claudia arrasada.

Oficialmente divorciada, Claudia não sentiu nenhum remorso quando assinou os papeis que a separava do Oliver, e muito menos se importou com o choro compulsivo do ex-marido. Ele lutou, tentou reconquistá-la. Ele quis rendição. Mas ela não o deu, Claudia nem o queria perto de si, e não pensou duas vezes quando deu entrada ao divórcio um mês atrás.

Foi clara e objetiva quando disse ao Oliver que não o queria vê-lo pintado de ouro. E ele cumpriu. Após o divórcio, vendera a firma de advocacia e mudou-se para o Canadá, não suportaria em ficar no mesmo País que a Claudia, seria capaz de cometer alguma loucura por amá-la demais, então, decidiu partir sem olhar para trás.

Claudia não se comoveu, mas Blanca estava ressentida pela partida do seu ex-genro. Mas, já tinha feito as pazes com as filhas. Não conseguia ficar muito tempo brigada com elas. Eram o seu bem precioso, e já tinha colado em sua cabeça que não se criava filhos para si, e sim para o mundo, apesar de não ser á favor de algumas decisões que elas tomavam, se manteria de braços abertos para acalentá-las em qualquer momento. Isso era ser mãe. Torcia do fundo do coração pela felicidade das filhas, não importava com quem...

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Emily não estava muito bem, emocionalmente. A sua paixão desenfreada por Alison estava massacrando dentro do seu peito, mesmo que tentasse lutar contra isso, mas parecia impossível porque Alison vivia dentro do seu ser, corria em suas veias e contaminava o seu coração. Não queria amar a Alison e muito menos sofrer por ela, por isso, tinha desencadeado um relacionamento com a fisioterapeuta de Anahí...

Karine era um amor e sempre tratava a Emily com muito carinho e respeito. Não estavam apaixonadas, apenas se gostavam... Estavam unindo o útil com o agradável. Para que ficar sozinha nesse mundo se podiam compartilhar as dores e os fluídos com outra pessoa?

Elas se acertavam do jeito delas... Karine sabia muito bem do amor de Emily por Alison. Aceitou dessa forma até porque em seu coração ainda tinha os rastros que sua ex-namorada tinha lhe deixado. Não ficaria magoada ou chateada com Emily se por ventura, a deixasse... Até porque, Emily estava ciente do seu amor por Laura.

Uma mão lavava á outra, o importante é que quando estavam juntas se sentiam bem. Estavam brincando de ser felizes. Quem sabe se essa brincadeirinha não se tornasse realidade?

Existia uma pessoa que estava furiosa com esse relacionamento, era a Alison, que sempre cutucava ou soltava piadinhas para Karine por não suportá-la ver com a sua Emily... Sentia um ódio inexplicável sempre que vinha o casalzinho feliz para cima e para baixo de mãos dadas, sorrindo á toa como se o mundo fosse um lugar extremamente leve e engraçado.

Alison não entendia como a Emily poderia ter a trocado dessa forma. Ainda mais por Karine! Não que a fisioterapeuta fosse feia, pelo o contrário, era linda e sua simpatia a tornava atraente, mas sua personalidade era completamente diferente de Alison... A loira sempre achara que Emily gostava de mulheres maldosas, mas estava redondamente enganada. Se existia uma coisa que a Alison odiava era perder! Principalmente quando se tratava de Emily.

Mas sabia muito bem como atingir a ex-namorada e estava fazendo isso usando á Anahí. Não fazia mal. Matava dois coelhos com uma cajadada só, até porque sua amizade com Anahí não afetava apenas a Emily, mas como também afetava Dulce... Apesar de está usando a Anahí, gostava da companhia e da amizade dela, e não se negaria se Anahí quisesse ficar com ela um dia, sempre teve vontade na Anahí, e não se faria de rogada se por ventura isso acontecesse...

O mundo dava volta, e quem sabe, numa dessas voltas, Anahí não caísse nos seus braços de tira-queda?  

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No próximo capítulo Anahí vai cair na real. Haha.

Meninas, to tão cansada que só vir para postar mesmo, obrigada pelos comentários, amo saber a opinião de vocês :3 Prometo que segunda respondo!