Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV DULCE

— Eu sinto muito que tudo isso tenha acontecido, Dulce... — Blake disse com um drinque na mão, meio próxima á mim. — Não queria causar nenhum atrito entre você e a sua esposa. Eu respeito você, ela e a cima de tudo o seu casamento.

Sorri meio amarelo para a Blake, e dei umas tapinhas na sua mão que estava em cima do seu próprio joelho. Fazia menos de meia hora que tínhamos chegado ao Soho Club e fomos direcionadas para o camarote. A boate estava lotada, alguns corpos se espremiam ao som da música eletrônica. Eu, particularmente gostei da decoração da boate, era rústica, toda em madeira, mas engana-se quem achava que não tinha luxo...

O camarote era espaçoso e com serviço de bar interno. Apesar de ser um espaço para comportar mais pessoas, estava apenas eu, Claudia e Blake. O dono da boate fez questão que ficássemos aqui e fossemos bem servidas. Se ele quis conquistar a minha simpatia, conseguiu... Eu tinha vindo hoje para beber, já que minha animação estava inexistente. Minha mente ainda estava ecoando os últimos acontecimentos, e uma grande parte de mim se remoía toda por saber que em algum lugar a Anahí estava aproveitando a sua noite com a Alison.

— Tudo bem, Blake. Você não teve culpa de nada. — Esclareci olhando para a loirinha que parecia um pouco culpada. — Qual é, vamos lá... Muda essa cara!

As pessoas gritaram na pista de dança quando o DJ soltou uma música agitada, levando-os á loucura, principalmente a minha irmã que dançava sozinha com uma taça de champanhe na mão. Claudia era a personificação da felicidade e tudo isso depois que recebeu um telefonema, não precisava ser muito inteligente para saber que se tratava da Paola Bracho.

— Mas eu me sinto culpada. — Blake suspirou, falando um pouco mais alto por conta da batida da música. — Escuta... Quando você foi para o banheiro, o seu celular tocou, atendi sem olhar, foi uma mulher, não reconheci á voz pelo barulho. Mas se foi a sua esposa?

Arregalei os olhos e busquei imediatamente o meu celular em cima da mesa, o meu coração batendo violentamente numa esperança esmagadora, se tivesse sido mesmo a Anahí era sinal que não estava com a Alison? Antes que eu pudesse acessar as ligações, o meu celular foi tomada das minhas mãos.

— Ei! — Exclamei irritada.

— Nada de celular. — Claudia gritou e o guardou em seu bolso. — Viemos aqui para se divertir... Levanta, vamos dançar! — Minha irmã me puxou contra á vontade.

— Claudia, escute... — Disse ao me levantar. — Eu não estou no clima para dançar, só quero ficar quieta no meu canto e de preferência com o meu celular, pode ser?

— Não! — Claudia me olhou séria. — Sério Dulce, não! Desamara essa cara e vamos aproveitar o que tem de melhor da boate. — Inclinou-se sobre mim para fuxicar. — Já viu como a Blake está sexy? Aproveita minha irmã! — Terminou com um sorriso malicioso.

Olhei de relance para a Blake que virava a sua dose de vodca completamente alheia a mim e a Claudia. Estava bonita, tinha reparado nisso desde o primeiro momento... Usava um vestido curto, cor de vinho colante com decote em formato de coração e sandálias douradas de salto. Mantinha os cabelos soltos e usava pouca maquiagem, estava simples e bela.

— Somos apenas amigas. — Murmurei olhando de volta pra minha irmã. — Por que não para de bancar a cúpida? Eu sou casada... — Disse com um pouco de decepção, ás vezes, era irritante a maneira que Claudia queria que eu ficasse com a Blake.

— Bobagem! — Deu de ombros como se não tivesse me escutado, então sorrir e puxou a Blake que se assustou. — Vem Blake! Vem dançar com a Dulce que parece que desaprendeu como fazê-lo.

Claudia a jogou em minha frente e se afastou remexendo o corpo. De primeiro, eu e Blake ficamos deslocadas, uma olhando pra outra sem saber muito bem como fazer. Suspirei, não tinha muito que fazer, então, comecei a remexer o meu corpo.

— Vamos... Mostra-me o que sabe fazer garota nova-iorquina. — Brinquei com ela.

Blake abriu o seu sorriso iluminador e se remexeu juntamente comigo ao som de Shape Of You. Gargalhei com os passos horríveis de Blake, ela também ria divertida... Dançar não era o seu forte, mas me mantive no embalo, ignorando completamente o que a letra da música me dizia... A loirinha tentava me acompanhar, mas era desengonçada demais, o que tornava a brincadeira mais divertida. Sorrindo, joguei os meus cabelos e ergui os meus braços, enquanto, movimentava os meus quadris lentamente e sensualmente na batida da música, fechei os meus no refrão, escutei a Blake gritando e batendo palmas, dei alguns passinhos sem perder o embalo... Eu realmente estava começando a me divertir, uma bebida foi colocada em minha mão, não prestei atenção o que era apenas virei.

Abrir os olhos ao sentir o gosto tão diferente daquela bebida... Olhei pra o pequeno copo, no fundo tinha uma pequena gotinha vermelha. Procurei com os olhos a minha irmã que piscava para mim e levantava o seu próprio drinque para mim. Ah filha de uma cachorra! – com todo respeito a minha mãe.

— Isso aqui foi tamango? — Perguntei assim que puxei a garçonete.

— Sim... Quer mais uma dose? — Ela perguntou com um sorriso.

— Não. — Fiz uma careta, sentindo o meu sangue esquentando e algumas gotículas de suor pipocar em mim. — Olha eu vou ficar com os drinques normais, se por ventura, aquela louca que tá dançando mandar qualquer coisa genuinamente perigosa, aborde a missão. — Entreguei o copinho á ela. — Um shot de tequila, por favor!

A garçonete sorriu e se afastou.

— O que foi? — Blake quis saber ainda dançando.

— Nada! — Gritei, voltando a me remexer.

Não demorou para o efeito do drinque explodir dentro de mim que estava com o corpo flutuante. A batida da música parecia mais poderosa agora, o jogo de luzes vibrava em meus olhos, parecia que tudo estava parando ao meu redor e apenas eu estava me movimentando, podia escutar a minha respiração! Maldita Claudia... Não acredito que minha própria irmã tinha me dado um drinque alucinógeno.

Tínhamos experimentado tamango em uma viagem que fizemos á Itália uns três anos atrás. Encontramos esse drinque por sorte e resolvemos experimentar, apesar de avisarem que era alucinógena. No dia, eu tinha visto inúmeros elefantes rosas e as pessoas tinham se transformado em coelhos falantes. Foi uma experiência engraçada, mas disse a mim mesma que nunca mais iria tomar por conta da ressaca infernal do outro dia.

Ás vezes sentia vontade de bater na Claudia! Os meus sentidos foram ficando mais aguçados e gritei quando Me Enamoré de Shakira começou a tocar.

— Arriba! — Gritei agitando os meus braços e dando pequenas voltinhas sem parar de requebrar.

Escutei ao longe a risada de Blake. Fiz uma coreografia meio doida, não queria saber se estava exagerado ou feio, estava dançando e me divertindo! Fiz dois passinhos para lá e para cá, requebrando os meus quadris em pequenas reboladas e balançando a cabeça de um lado para o outro, meu corpo estava banhado de suor e os fios úmidos dos meus cabelos se grudavam em minha pele. Meu coração parecia que batia no ritmo da música.

— Uhuuul arrasa Dulce! — Blake gritou ainda batendo palmas.

Abrir os meus olhos e a olhei que agora requebrava o corpo também, soltei uma gargalhada e joguei a cabeça para trás, mirando por uns segundos o teto enegrecido, abrir os meus braços sentindo que á qualquer momento iria voar! Arrebata-me! Bebida boa! Muito boa, quando voltei com a minha cabeça e mirei a pista de dança embaixo, encontrei com um par de olhos que me fez estremecer e meu coração aumentar ainda mais as batidas se possível, parei de dançar imediatamente.

Os meus olhos estavam presos naqueles olhos azuis que não estavam nem um pouco receptivos, estavam furiosos! Eu estava meio louca ou era realmente a Anahí que estava ali? Segurei na grade de proteção e me inclinei um pouco para frente, como se isso fosse ajudar em alguma coisa... Anahí continua ali, parada, me olhando fixamente, seu semblante tão sério que me fez franzi o cenho.

— Blake... — Chamei a minha amiga, mas não obtive resposta, então, olhei para o lado e ela estava parada como se tivesse em êxtase olhando na mesma direção em que supostamente a Anahí estava. Para minha frustração quando voltei a olhar, não tinha nada. — Você viu...

— Um anjo. — Blake me interrompeu ainda embasbacada. — Eu vi um anjo. — Ela olhou pra mim, os seus olhos azuis brilhavam tanto que fiquei abismada.

— Você também tomou tamango? — Perguntei.

— Ahn? O que isso? — Blake voltou a olhar para pista de dança como se procurasse algo. — Que saber deixa pra lá... Eu vou atrás do meu anjo! — E rumou em direção das escadas.

Percebi que a Blake estava embriagada porque antes de chegar ao topo da escada, tombou algumas vezes. Olhei em direção onde eu achei que tinha visto a Anahí, e nada. Provavelmente, eu tinha alucinado... O que era uma droga de uma pena.

— Blake! Espera! — Gritei e corri para alcançá-la.

Claudia soltou uma risadinha maliciosa quando me viu correndo atrás de Blake, revirei os olhos, mas ignorei. Minha irmã também estava muito bêbada. Que loucura! Não fazia nem uma hora que estávamos na boate e já estávamos para morrer. Desci ás escadas meio que correndo e sem me preocupar que estava de salto e bêbada, antes de terminar o meu percurso, esbarrei na Paola que estava escandalosamente sexy num vestido vermelho que parecia brilhar!

— Opa! Olha a pressa. — Paola disse com uma gargalhada.

. — Eu estava indo atrás da...

— Anahí? — Paola me perguntou sem tirar os olhos de mim. — Ela está se acabando na pista de dança com uma loirinha bem da bonitinha. Se fosse a minha mulher, eu não deixaria...

Bufei violentamente cerrando os meus punhos. O que? Anahí estava aqui mesmo? E pela loirinha que Paola tinha relatado era a Alison. O ciúme costumeiro que sempre me infernizava ao se tratar de Alison e Anahí voltou com força total. Eu mataria a Alison! Não me importava de passar não sei quantos anos atrás das grades, mas a mataria!

Empurrei a Paola, ignorando um palavrão que ela soltou e adentrei na multidão que dançava como se não existisse o amanhã. Fui empurrada pelos corpos, e quase cai. Era um saco ser pequena! Dancei para poder atravessar o salão, assim o meu corpo fluía perfeitamente bem. Demorou um pouco para chegar onde tinha visto a Anahí, olhei em voltar e nada dela! Respirei fundo, tentando manter o meu controle. Olhei para o camarote e sorrir de lado ao ver a minha irmã no maior beijo com a Paola... Alguém ao menos se acertou.

Voltei a olhar para a pista, mas só via as cabeças pulando, sem ter muita opção, fui até o bar e subir no banquinho com um pouco de dificuldade, algumas pessoas me olhavam como se eu fosse louca, mas eu só queria encontrar a minha esposa... Até que eu a vi.

Estava como a Paola disse, dançando com a Alison, as mãos da Alison pousadas insinuativas na cintura de Anahí. Algo dentro de mim vibrou, isso era o suficiente para me deixar cega de raiva, desci do banquinho e rumei em direção delas, empurrando quem tivesse ao meu redor, eu só tinha que chegar lá e acabar com essa palhaçada! E iria acabar, nem que eu tivesse que puxar a Anahí pelos cabelos. O efeito alucinógeno da bebida tinha passado, deixando apenas lívida de ciúme...

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Tudo doidinha para ver o circo pegando fogo, ein? Hahaha.

Não sei se isso vai acontecer, mas vem algumas coisinhas por aí...

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Luh_perronita: Classifica-se como portiñón mesmo. Haha. Eu também, fico me roendo por saber que os dois não ficaram juntos. Queria muito que tivesse um jeito na segunda temporada para que ficassem... Tipo, isso ser de algum modo um pesadelo do Clay, tipo... A Hannah realmente tinha feito as fitas e enviado, mas tivesse sido salva á tempo pelos pais e estivesse na UTI, sabe? Ai, a parte de que ela morria fosse apenas um pesadelo de Clay. Queria tanto, mais tanto! Gosto de escrever sobre mortes, mas não gosto de me apegar à série, livro e fanfic que tenha morte não, sofro demais! Hahaha. Saudade de escrever CTA. Sim, tinha o Ponchito, Ana Beatryz e a Claudinha, sempre coloco um personagem que se destaca e se torna amorzinho. Na próxima fic será a vez de outra pessoa que nunca entrou na fic brilhar! Hahaha. Eu acho que tava pensando mesmo em hipper quando fiz a cena dos abraços, porque viu... Será que vai? Será que vai?

Kah: Eu não li o livro... Me lembrei de um filme, o “A culpa é das estrelas”. Eu chorei muito com o livro, mas o filme não conseguiu me emocionar. E olha que são poucos filmes que são tirados dos livros que eu ache que não faça muito jus. Aí, para! Eu fico paranoica querendo agradar. Hahaha. Fico ansiosa, poxa! Pois é... Anahí se transformou mesmo, quem diria, ein? Dulce também perdeu aquele ar bobinho de passar a mão por cima de tudo que Anahí faz. Elas ficaram melhor, só precisam se acertar! Haha. Mas quando se acertarem é the end da fic. Alguém vai sair magoado nessa noite... Ou será que “alguéns” no plural? Karine é um amor, tão amor que combina com uma pessoinha aqui... Você sabe quem. Hahaha.

Duda Olíver:  Sua impressão está certa... Impossível ter seis pessoas em um único lugar e nenhum sair magoado, principalmente quando se tem tendência ao caos e uma é bem odiada por quase todos. Um cheiro linda!

Naiara: Uma briga é sempre bom para apimentar os ânimos, neh non? Ah. Que ruim, não é? Eu me arrependo amargamente por nunca ter ido pra um show solo de Anahí. Mas 2018 vem aí! Fim de contrato, e talvez, tuor? Sou muito alice sim. Hahaha;

Kakimoto: E eu não sei? Claro que sei! Você e todos os brasileiros. Hahaha. Pense numa coisa boa é uma treta! Você eu sei o que é. Hahaha. Não nega.

Furacão Maite: Será que a Claudia vai conseguir se resignar? Por hora não, mas vai chegar um momento que vai... Vamos ver se Soho vai realmente ser abalada.