Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV ANAHÍ

Eu vi. Ninguém me disse. Vi com os meus próprios olhos como á Dulce se divertia ao lado de Blake. Confirmei que Dulce preferia estar com a Blake do que comigo. Ela parecia tão plena e feliz dançando no camarote sendo acompanhada pela outra que travei no chão, as pessoas sumiram, e restando apenas eu olhando para a Dulce se remexendo de maneira sensual. Um misto de emoções foi sentida. Primeiro foi o encantamento por vê-la tão linda e esbanjando sensualidade, depois muito ciúme e raiva tanto que não conseguir me controlar quando os nossos olhos se encontraram... Dulce parecia muito surpresa em me ver até o seu rosto ficou pálido, não sei quanto tempo ficamos nos encarando, mas optei por sumir de sua vista quando ela se virou para falar algo com a Blake. Afastei-me com lágrimas nos olhos, de raiva e também mágoa.

— Anahí, por favor, se acalme. — Karine pediu atrás de mim.

Parei no bar e virei-me para ela com os olhos mergulhados em lágrimas. Eu não tinha vindo aqui para ficar chorando, mas a sensação que sentir no peito ao ver Dulce com outra mulher era tão poderosa que me deixava completamente desarmada. Precisava de um minuto para me recompor, nesse exato momento precisava extravasar o que estava sentindo para depois tomar uma decisão coerente.

Limpei as lágrimas com as mãos trêmulas, a gravidez contribua para que tudo fosse drástico demais. Não era pra eu estar assim, era pra eu estar naquele camarote usando a cara da Blake como abridor de garrafa. Karine ficou uns segundos me olhando até que suspirou e se inclinou no bar, falou alguma coisa para o barman e um segundo depois se voltou para mim com uma taça com um liquido amarelado na mão. Olhei para a taça em dúvida.

— Tome. Está bem? Vai lhe fazer bem e vai lhe deixar um pouco calma.

Peguei a taça e dei um leve gole, mas virei o liquido todo ao sentir o sabor adocicado, estava bem geladinho, foi impossível não suspirar de prazer. Entreguei a taça vazia para Karine.

— Quero outro...

Karine apenas riu e foi providenciar outro. Ela era uma grande amiga, poderia muito bem nem ter vindo ou poderia está curtindo com a namorada, mas estava aqui, praticamente sendo a minha babá. Os meus sentidos foram se acalmando, a bebida estava fazendo efeito. Olhei novamente em direção do camarote e Dulce não estava mais lá. Provavelmente estaria em algum canto para aproveitar os efeitos daquela dança quente. Inferno! Até o meu corpo reagiu estando á metro de distância, imagina a Blake que estava do lado dela... Isso estava muito errado.

Suspirando procurei com os olhos á Emily, encontrei-a sentada na outra extremidade do bar, com a Alison a tiracolo. Alison dizia alguma coisa no ouvido de Emily que estava endurecida e com o rosto bem avermelhado, fiz uma careta com a cena e olhei para a Karine que voltava com a taça de bebida e me dava, bem alheia á situação de sua namorada.

— Karine. Você não se importa? — Perguntei, dando de ombros na direção da Emily e Alison.

Karine olhou na direção de que indiquei e soltou um suspiro, balançando a cabeça em negativa.

— Já volto...

Assistir a Karine indo até as duas, trocou algumas palavrinhas com a Emily e a puxou para o seu corpo, apontando o dedo em riste para Alison que dizia alguma coisa, mas ficava vermelha como um pimentão. Karine apenas deu de ombros, e se afastou com a Emily, voltando para junto de mim...

— Precisava aquela grosseria? — Emily perguntou aborrecida para Karine assim que chegaram perto de mim.

Karine soltou a mão de Emily e a olhou firmemente nos olhos.

— Precisava eu ter ido até lá para separar as duas? — Perguntou serena, deixando a Emily meio desconfortável. — Precisava eu me impor para que você se afastasse dela? Coerência não é, Emily?

— Estávamos apenas conversando... — Emily até que tentou, mas Karine gesticulou com a mão.

— Não foi muito bem o que aparentou. — Karine disse firmemente. — Emily, você sabe que eu não vou me importar se você quiser ficar com a Alison, mas só seja sincera comigo e rompe antes que isso aconteça. Odeio mentiras!

— Espera... Você está terminando comigo? — Emily perguntou sem acreditar.

— Não! Apenas estou dizendo que, seja verdadeira comigo que terá sempre a minha consideração independente de sua escolha. — Disse simples. Eu queria ter esse autocontrole de Karine e não está surtando, mas me lembrei que Karine não amava a Emily, e nem a Emily amava a Karine, tornava-se um relacionamento fácil, mas superficial. Então, Karine se virou pra mim. — Vai querer outra?

Olhei para a taça vazia em minha mão, e sorrir em positividade. Karine pegou mais uma taça para mim e outro drinque para ela, parecia mais tequila. O meu corpo e minha mente estavam mais relaxados, e depois da virada da terceira taça, parecia que eu ia voar de tão leve que estava. Eu estava com o cérebro enevoado, eu não iria atrás de Dulce... Ia fazê-la vir atrás de mim para sentir a mesma raiva que eu sentir por vê-la dançando com a Blake. Sei que essa atitude é bem infantil... Mas Dulce que me deu um bolo e optou vir para balada com outra mulher, e não eu...

Emily atravessou entre Karine e eu, e pediu um drinque para si. Virou-se no balcão e ficou olhando para frente. Acho a babá dos meus filhos uma ótima pessoa, mas ás vezes parecia um pouco introspectiva com a vida.

— Eu amo essa música. — Gritei de repente, assustando a Karine e a Emily que me olharam como eu estivesse louca. A batida de No More Sad Songs de Little Mix soou alto. Levantei as mãos e dei alguns pulinhos. — Vamos dançar! — Puxei as duas que travaram.

— Anahí, você tem certeza? — Karine perguntou.

— Sim! — Respondi com uma gargalhada, movimentando o corpo. — Não sei o que você me deu, mas aquela bebida era boa demais! To louquinha...

— Era vinho branco sem álcool. — Karine disse séria. — Você não acha que eu te daria álcool, né? Que espécie de enfermeira eu seria se eu desse bebida alcoólica para uma gravida?

Emily soltou uma risada com a minha garfe, Karine acabou rindo depois também. Senti as minhas bochechas queimaram por isso, mas, ah, da*ne-se. Alison foi se aproximando e antes que ela parasse, peguei no braço dela e a puxei para a pista de dança, ignorando o chamado de Karine.

Formos dançando até a pista de dança, invadindo a multidão. Paramos em um ponto, e mantivemos os nossos corpos se mexendo na batida. Alison estava na minha frente, e pôs as mãos em minha cintura, um pouco próximo á mim. Ela me olhava nos lábios e umedecia os seus próprios lábios, revirei os olhos, claro que eu não iria beijá-la, mesmo que tivesse sexy nessa roupa. Vez ou outra erguia os meus olhos para o camarote e não via a Dulce... Droga! Será que ela não estava vendo? A música estava quase se encerrando, e eu sempre virava o rosto ou dava um passo atrás quando a Alison tentava grudar o seu corpo no meu.

Na última batida da música o meu corpo foi virado abruptamente, me assustando e me fazendo gritar, o meu coração descompassou quando os meus olhos encontraram os castanhos de Dulce... Todo meu corpo se arrepiou. Ela estava furiosa e incrivelmente bela. O meu olhar deslizou do seu rosto até o seu corpo, eu não conseguia me segurar... Ela estava com um vestido branco de listras azuis, bem colado e com um decote canoa, o seu corpo ficou perfeito no vestido, mas a minha vontade era de tirá-lo... Foco Anahí, você está com raiva dela!

— O que pensa que está fazendo? — Perguntei carrancuda.

— O que você pensa que está fazendo pergunto eu! — Dulce gritou para ser ouvida.

— O que tá havendo aqui? — Alison perguntou se intrometendo entre nós.

Dulce tirou os olhos de mim e olhou para Alison com ódio.

— Só vou dá um conselho á você... Pega essa sua bun*da gorda e some da minha frente antes que ao invés de mandá-la para o hospital, eu a mande diretamente para o cemitério. — Dulce ordenou a voz ameaçadora.

Alison olhou para mim que não esbocei nenhuma reação, eu estava apenas a usando para a Dulce vir até mim mesmo, então, não bancaria a boa amiga, não hoje...

— Ok... — Alison ergueu as mãos. — Não quero confusão. — Virou-se e se perdeu na multidão.

— Você vem comigo! — Dulce segurou em meu pulso e tentou me puxar, mas eu puxei o meu braço. Ela me olhou confusa. — O que?

— Eu não vou á nenhum canto com você. — Disse irritada, ignorando o tremor nas minhas pernas com o seu toque. — Porque você não volta para o seu camarote e fica junto de sua amiguinha?

— Eu vou voltar para o meu camarote e levarei você... Então, venha. Vamos ficar comigo no camarote.

— Não vou! — Desvencilhei-me quando a Dulce tentou me puxar novamente, isso a deixou mais irritada.

— Qual é o seu problema? — Dulce gritou alguém a empurrou e o seu corpo se juntou no meu, ficando bem coladinho... Ofegamos. Estávamos paradas na pista de dança, e os nossos corpos iam ficando mais exprimidos um contra o outro. Enlouquecedor.

— O meu problema? — Retruquei a olhando nos olhos. — Você pode se divertir com a sua amiguinha e quando eu estou me divertindo, você vem estragar? Pode voltar para onde estava que eu vou atrás da Alison para dançar!

Despacito de Luis Fonsi feat Daddy Yankee vibrou entre a multidão que se eriçou com a batida, mantendo ainda mais eu e Dulce coladas, os nossos seios se pressionavam deliciosamente, podia até sentir os meus biquinhos ficando durinhos em cada respirada. As nossas respirações se mesclavam, estavam tão próximas que as pontas dos nossos narizes se tocavam, os nossos olhos duelavam, um quase devorando o outro.

— Você quer dançar, Anahí? — Dulce perguntou e antes que eu pudesse responder, o meu corpo foi virado novamente, ficando de costas para ela... Sentir os seus seios me pressionando, suas mãos prenderam firmemente em meus quadris e me puxou para trás, minha bun*da foi de encontro com seu púbis. Gememos. — Então, vamos dançar... — Os lábios de Dulce foram até minha orelha e mordiscaram, me fazendo estremecer... — Mostra pra mim o que sabe fazer...

Mordi o lábio inferior e sorrir maliciosamente, sentindo a combustão consumir cada vez mais o meu corpo, esquecendo-me o porquê estava na boate, apenas ciente do corpo de Dulce provocando o meu... A pegada me deixou loucamente molhada e excitada. O ar parecia difícil em meus pulmões.

— Com prazer... — Murmurei, virando o meu rosto em direção de Dulce.

Ela capturou os meus lábios num beijo tão quente e possessivo que minhas pernas viraram gelatinas...

**

Confesso que estou rindo de Anahí loucona achando que estava embriagada. Haha.

Eu acho que essa dança vai prometer, ein?

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Josy: Claudia está um pouco incoerente, meio cega querendo proteger a irmã e também a felicidade dela, ainda tem que cair a ficha de que as coisas não são como ela quer. Próximo capítulo tem Paola! Haha. Sim, elas tem que se acertar...

Portiñón-my life: Sabe que eu também estou achando isso? Haha. Gosto também de Anahí com ciúme, fica bem louquinha. E Dulce acabou com a festa da Alison apenas com uma frase. Claudia... Ela vai melhorar.

Luh_perronita: Seria o nosso sonho? Tamango é uma bebida alucinógena que vende em um boteco na Itália, inclusive o nome da bebida é o mesmo nome do bar. É uma mistura de bebidas com ervas, dizem que é uma lapada mesmo na consciência, tem gente até que foi parar na UTI. Hahaha. Não... Não foi a Paola, se tivesse sido, Blake tinha a encontrado. Vai ter barraco! Mas não vai ser de Dulce – em partes.

Kah: É um caso de amor e ódio, neh non? Hahaha. Já perdoei a Claudia. Bora um dia tomar um tamango quem sabe assim a gente tem uma alucinação mara de conhecendo a Anahí? Hahaha. Paola éesperta... E imaginou certo! Blake é toda alta!

Kakimoto: Tá normal, ein? Imagina se não tivesse! Hahaha. Respira fundo, toda vez que leio o seu comentário à sensação continua sendo que tá gritando. Hahaha. Matou a curiosidade sobre a cena?

Furacão Maite: Claudia não é flor que se cheire! Hahaha. Próximos capítulos vem aí, será que vão descobrir que foi um mal entendido?

Vally: Fiquei bem impactada com o seu comentário! Devo dizer que concordo com você, o que falta em Dulce é um pouco de se impor. Ela sempre pensa em Anahí antes de si mesma, isso é mais que nítido. Não faz as coisas para não magoar a Anahí, mas acaba sendo magoada. Não gosta de aborrecer ninguém, principalmente a irmã, por isso aceita as loucuras de Claudia... Ela só precisa pensar um pouquinho em si mesma. Como você disse: Se amar.