Fanfics Brasil - Amnésia — Capítulo trinta e sete. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Amnésia — Capítulo trinta e sete.

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POV AUTORA


 


— Foi muito fácil lhe encontrar... Tem certeza que tentou tornar difícil? — Paola perguntou assim que os seus lábios se afastaram de Claudia, ofegante.


 


Claudia estava no céu, demorou a abrir os olhos... Estava embriagada não apenas do álcool, mas como do cheiro e do beijo de Paola. Abriu os olhos e sorriu, derretida, da última vez que tinha conversado com a Paola foi bem explicita em dizer que a outra só a procurasse quando tivesse tomado uma decisão e estivesse definitivamente separada... Se Paola estava aqui em sua frente era porque tinha acontecido. As duas estavam sorrindo, uma encantada e presa nos olhos da outra, quando...


 


— Oh não! — Claudia gemeu quando os seus olhos depararam-se com Anahí e Dulce aos beijos. Isso foi um banho de água fria para ela que se afastou de Paola e apontou. — Está vendo aquilo ali?


 


Paola se aproximou da grade e apertou um pouco os seus olhos para focalizar o que tanto a Claudia queria, não foi nenhuma novidade para si ao ver o casalzinho se beijando, sentia-se até feliz por isso... Estava na hora das duas fazerem as pazes.


 


— O que tem? — Quis saber, voltou a olhar para a outra.


 


— Isso não pode acontecer. — Bufou Claudia irritada. — Onde está a Blake? — Debruçou-se ainda mais na grade em busca da loirinha, mas não conseguia a ver no mar de gente. — Droga!


 


— Claudia, não estou entendendo. — Paola falou confusa. — Por que a sua irmã e sua cunhada não podem acontecer? E quem é essa Blake?


 


Claudia respirou fundo sem muita paciência, mas tinha que explicar a situação para a Paola. Fazia uns dias que as duas não conversavam profundamente sobre os assuntos pessoais, então, saiu da grade de proteção e fez sinal para a garçonete lhe trazer outra dose de bebida.


 


Então, contou que a Blake era vice-presidente da Corporation e também amiga de Dulce e dela. Falou também aos risos como tinha avacalhado o que Anahí tinha planejado para Dulce hoje, contou que mentiu para a Dulce e revelou o seu desejo de juntar a irmã com a Blake...


 


A mente de Paola ficou mais embaralhada ainda tentando entender aquela ideia louca de sua amada. Será que Claudia tinha noção de como aquelas palavras e aquele plano soava absurdamente ridículo em voz alta?


 


— Pelo o que eu me lembro, Dulce ainda é casada com Anahí...


 


— Sim, e daí? — Claudia revirou os olhos. — Casamentos acabam e a prova disso é o meu, e supondo que estando aqui, também o seu.


 


— Que deselegante Claudia. — Paola recriminou com uma cara de contragosto. — Como pode querer separar a Dulce de Anahí quando claramente as duas se amam?


 


Claudia se irritou com o tom de Paola, não achou que ela ficaria contra si, comparada o histórico imperfeito da loira.


 


— Você está brincando comigo? — Claudia perguntou irritada, olhando pra Paola com abuso. — Como pode me julgar sendo que você nunca foi fiel em seu matrimonio?


 


— A diferença é que eu não amava o Carlos Daniel, estava com ele apenas por conforto. — Paola confessou sem nenhuma vergonha. — Quando não se ama, é difícil se manter presa no laço. O que não é o caso de sua irmã e Anahí... Não faz parte do meu perfil à fidelidade, lealdade, o que queira classificar, mas isso não me impede de enxergar a realidade. E a realidade que eu vejo é que Dulce continua louca por Anahí, assim como Anahí continua por ela. — Apontou á cega para a multidão. — Aquele beijo é a prova disso.


 


— Anahí não serve para a Dulce! — Claudia disse mais irritada, pegou a bebida que a garçonete tinha lhe trazido e a dispersou com um balanço de cabeça. Sozinha novamente com a Paola, voltou a falar... — A prova disse foram os três meses que passaram, acompanhei o sofrimento e a angustia da minha irmã, vir como ficou despedaçada, eu não quero que isso aconteça novamente! Só quero que Anahí fique bem longe da minha irmã.


 


— Isso não cabe á você, Claudia! — Paola exclamou estupefata. — Você não tem nenhum direito de escolher o destino da Dulce.


 


— Eu tenho direito porque eu sou a irmã dela! — Claudia gritou com os olhos enfurecidos.


 


— Não! Você não tem o direito. Você é a irmã e não a dona dela. — Paola disse firmemente. — Dulce é maior de idade, é mãe e madura o suficiente para saber o que quer da vida, se ela quiser continuar com a Anahí, não é você que vai impedir. Eu não aprovo essa sua atitude.


 


— Da*ne-se Paola! — Claudia esbravejou, dando um passo á frente, ficando cara á cara com a outra. — Eu não preciso do seu sermão, sigo a minha consciência e não a dos outros, então, o seu falatório não vai resolver de nada. Agora você tem duas opções: Vai comigo para o banheiro aproveitar o que á noite tem á oferecer ou vai embora, ao menos chispa do camarote que é privado.


 


Paola encarou a Claudia com muita vontade de esbofeteá-la por ter lhe respondido dessa forma. Não concordava com a Claudia, não mesmo e ainda iria conversar com ela sobre isso, talvez, quando a mesma tivesse sem nenhum álcool na corrente sanguínea. Mas por hora... Tinha vindo para Soho com um proposito de ficar com a Claudia, e faria isso. Sexo selvagem no banheiro iria fazer a Claudia se arrepender de ser afoita. Tomou da mão de Claudia o shot de tequila e virou de uma vez, jogou o copinho em algum canto, depois os funcionários pegavam, em seguida, puxou Claudia num beijo arrebatador e só encerrou quando sentiu a outra amolecida em seus braços.


 


— Vamos para o banheiro...


 


Claudia soltou uma risada divertida e segurou na mão de Paola, arrastando-a para o banheiro e esquecendo-se parcialmente de Anahí e Dulce, tinha coisas mais importantes para fazer, depois pensaria em como separar sua irmã da ingrata da Anahí...


 


(...)


 


Num banheiro do andar de baixo mais humilde, mas não menos luxuoso, estava a Emily molhando o seu rosto, a bebida tinha chegado á cabeça, não era muito forte para álcool... Estava tomando saquê no restaurante japonês, na boate estava tomando um coquetel de champanhe com morango, a misturada foi o suficiente para deixá-la um pouco tonta. Suspirou quando terminou e procurou papel-toalha até que encontrou, puxou algumas e enxugou o seu rosto.


 


As palavras de Karine ainda ecoavam em sua mente, assim como também o perfume de Alison inebriava os seus sentidos. Não queria magoar a Karine, e também não queria terminar o relacionamento, mesmo que não tivesse apaixonada. Karine era a segurança, enquanto, a Alison era a insegurança, o descontrole, o caos. Era sempre bom ter um porto seguro, não?


 


Escutou saltos ecoando no chão e não se preocupou em olhar á pessoa até que sentiu o perfume enlouquecedor e o reconheceu. Antes mesmo de se virar, o corpo de Emily foi impulsionado para frente, ficando preso o corpo e a pia. Gemeu ao receber um puxão de cabelo firme, Alison estava atrás de si e tinha enrolado os cabelos de Emily na mão e puxado, mantendo-a mais presa.


 


Emily ofegou, qualquer movimento de cabeça que fizesse, o seu couro cabeludo parecia que estava sendo arrancado com a pressão dos fios sendo puxados. Seus olhos ficaram avermelhados, olhou para o espelho e encarou os olhos esverdeados de Alison que brilhavam perigosamente. Alison estava com o queixo repousado no ombro de Emily, sentindo o seu perfume que sempre ficava tatuado em sua mente... Devorou a Emily com o olhar... Estava tão gostosa com aquela roupa!


 


— Alison o que você está fazendo? — Emily perguntou ofegante, o seu peito parecia que iria explodir de tanto que respirava rápido.


 


— Fazendo o que você quer... O que o seu corpo pede... — Alison murmurou esfregando os seus lábios no ombro de Emily que estremeceu, prensou ainda mais seu corpo no da outra.


 


— Eu tenho namorada... — Emily disse com um nó na garganta, os lábios de Alison estavam avançando para o seu pescoço e a tremedeira lhe deixava um pouco aérea.


 


— Namorada? — Alison perguntou e soltou uma risada mirando os olhos de Emily pelo espelho, via o fogo queimando nos olhos castanhos. — Eu sei que você não a ama... E não a quer na mesma intensidade como me quer... — Mordiscou a orelha de Emily que gemeu. — Como eu a quero.


 


— Eu... Eu... — Emily tentava completar a frase, mas a sua mente estava tão embaralhada que não conseguia.


 


Alison não deu oportunidade para que a Emily pensasse, porque se ela fizesse isso iria se afastar, e ela não suportaria mais ficar nenhum segundo longe de sua morena... Virou-a, as expressões sedentas, os corpos falando por si só que se queriam... Olharam-se nos olhos por uns segundos e as bocas se encontraram num beijo violento, bem característico delas... Alison soltou a cabelo de Emily e se agarrou á ela, assim como a Emily também se agarrou na Alison, ambas com medo de que se afastassem e rompessem aquilo que enlouquecia o corpo, o coração e a alma... Tombando, ignorando qualquer mulher que tivesse entrado no banheiro, procuram ás cegas um compartimento, não afastaram as bocas, não era capazes disso... Encontraram um compartimento e entraram, esquecendo-se do mundo lá fora...


 


(...)


 


Karine estrava estranhando a demora da namorada. Fazia mais de vinte minutos que a mesma tinha ido ao banheiro e não retornado, levando em conta como a boate estava lotada, era bem fácil que a Emily tivesse presa na fila. Preferia acreditar nisso a desconfiar que a Alison estivesse com a Emily. Não era otária, essa demora estava muito suspeita.


 


Beliscou o amendoim e pediu outra dose para o garçom, estava um pouco bêbada, isso era verdade, mas não se dava por vencida. Já que estava na boate, iria aproveitar, a Anahí estava em boas mãos... Viu a sarrada que ela e Dulce estavam dando na pista de dança. Sentiu um pouco de inveja, queria está fazendo o mesmo... Então, sabia que Anahí não precisava mais de si, torcia para que as duas se acertassem de uma vez, estava cansada de vê-las sofrendo uma pra outra por bobagens.


 


Sua outra dose de tequila chegou... Ela virou e pediu um shot duplo. Gostava de ficar bêbada, só não gostava da ressaca, mas isso não seria problema, iria preparar um coquetel de soro fisiológico, vitamina c e complexo b, ficaria novinha em folha... Bastava ir ao hospital no outro dia.


 


Estava compenetrada pensando nisso que foi surpreendida quando uma pessoa praticamente caiu em cima de si, sorte que o seu reflexo foi mais rápido e a segurou... A mulher ria debilmente com a cabeça baixa, mas Karine ficou bem consciente do cheiro do perfume e dos cabelos loiros e brilhantes, teve certeza que no sol aqueles cabelos brilhariam de uma maneira única.


 


— Você está bem? — Karine perguntou aparentemente preocupada.


 


— Eu sou uma idiota. — A mulher riu, balançando os seus ombros graciosamente enquanto o fazia. — Estraguei a minha oportunidade. — Confessou ainda de cabeça baixa.


 


Karine não entendia, mas sorriu levemente, achando uma graça aquela louca cheirosa que estava em seus braços, estava curiosa para ver o seu rosto, aparentemente a mulher era mais alta que ela, se não tivesse escorada no balcão do bar, talvez, não sustente o corpo da reconhecida.


 


— Que se passa? — Karine perguntou, envolvida com aquela risada que ironicamente mexeu em algo dentro de si.


 


— Sou péssima para dá em cima de alguém. — A mulher levantou a cabeça e mostrou a sua beleza.


 


Karine sentiu um tremor do fundo de sua alma nunca sentido na sua vida quando olhou para os olhos azuis, pareciam únicos em sua concepção, até a sua respiração foi suspensa. O impacto foi forte para as duas... Blake já tinha sentindo atraída loucamente pela morena desde que a viu primeira vez no camarote, mas vê-la de perto parecia até surreal, para os seus pensamentos, era perfeita! Karine não estava imune à beleza de Blake... Na realidade, sentia-se muito exposta, era além do físico, o que era uma loucura dando-se conta que era a primeira vez que via aquela mulher, mas não conseguia desviar os olhos... Azuis versus negros... Os olhos se conectavam de uma maneira sublime... Esqueceram-se das falas, esqueceu-se de tudo...


 


— Co-como assim? — Karine se lembrou de respirar.


 


— Eu a vi... De longe. — Blake riu, ainda meio sem graça, meio bêbada e meio atrapalhada. — Você parecia um anjo na terra, entre todas essas pessoas... — Blake se virou rápido pra apontar. — Tive que vir até você, demorei pra te encontrar e quando a encontro... Os meus sapatos aprontam comigo... Desculpa ter caído em cima de você, eu queria que isso acontecesse, mas na minha mente era você que me puxava e não eu que caia com tudo... Argh, to falando demais. — Fez um bico e franziu o cenho.


 


Que mulher era essa? Karine soltou uma gargalhada completamente maravilhada com a outra, a corrente da atração se mantendo viva e intacta, aliás, as duas ainda estavam agarradas.


 


— Tenho que confessar que estou maravilhada por uma mulher tão bonita me achar um anjo... — Karine começou, então, se lembrou que tinha a Emily e o seu sorriso foi morrendo. — Infelizmente, eu tenho namorada.


 


Blake não esperava por aquilo, foi uma tapa na sua cara sem mão, sentiu-se desgraçadamente triste. Rapidamente se recompôs, lamentando-se profundamente por ter consciência que aquela química, a atração forte que sentia pela desconhecida seria muito difícil de acontecer, na realidade, era a primeira vez que sentia algo tão intenso sem conhecer a outra. Deu um sorriso sem graça e tirou os seus cabelos dos olhos, não queria demonstrar, mas estava arrasada por dentro.


 


— Oh desculpa, isso foi totalmente inapropriado. Se eu soubesse que era comprometida eu não a teria abordado. — Blake tratou de dizer rapidamente.


 


— Tudo bem... Olha você não sabia, não tinha como adivinhar... — Karine segurou nos braços da desconhecida com medo de que ela se afastasse.


 


Blake olhou para as mãos da outra e depois para os olhos, a corrente elétrica sempre lá, insistente, prendendo as duas que ficaram se encarando como se nada existisse ao redor delas... Até que Karine percebeu o que estava fazendo, lastimou-se por abrir mão de uma oportunidade única, mas era fiel á Emily, achava que o respeito e a fidelidade eram à base de tudo até mesmo primeiro ao amor.


 


— Olha... — Blake soluçou bêbada e decepcionada. — Eu tenho realmente que voltar para as minhas amigas...


 


— Espera... Como é o seu nome?


 


— Blake...


 


— Prazer Blake, meu nome é Karine... — Karine ofereceu á mão.


 


Mas para a sua surpresa, Blake a puxou para um abraço apertado, de primeiro ficou tensa, mas depois relaxou no corpo da outra, retribuindo o abraço. Que abraço gostoso! Karine se sentiu perfeitamente bem e em paz ao ter a loirinha em seus braços... Apertaram-se e embriagaram-se com os seus cheiros até que se afastaram.


 


— Desculpa. — Blake disse com um sorriso travesso. — Eu tenho mania de abraços. Acho que eles podem salvar o mundo. — Disse arregalando os olhos.


 


Karine soltou uma risada, achando a Blake graciosamente linda.


 


— Concordo plenamente com você, se houvesse mais abraços, o mundo não estaria assim.


 


Blake sorriu amplamente, recebendo um sorriso por igual da Karine. Céus! Podia ficar para sempre assim.


 


— É... Melhor eu ir. — Blake disse com um sorriso tristonho. — Foi um prazer te conhecer, Karine...


 


Karine apenas balançou a cabeça, sentindo-se prendida, queria tanto interagir com a Blake, paga-lhe uma bebida e talvez, beijá-la. Mas não podia. Blake virou-se para ir embora com o coração quebrantado, era uma loucura, não? Conhecer a pessoa em poucos segundos e sentir-se vazia? As duas estavam sentindo o mesmo sentimento. Blake deu alguns passos, mas acabou escorregando em algo, o chão parecia está molhado, antes que encontrasse o chão Karine estava lá... A segurando, mantendo-a segura e Blake achou que aquela sensação iria durar pra sempre.


 


— Você está segura. — Karine comentou, com os lábios colados na orelha de Blake, causando um reboliço na outra. — Você está bem?


 


— Sim... Só preciso ir ao banheiro...


 


— Eu levo você... — Karine se prontificou.


 


Ambas foram para o banheiro com passos lentos... Estarrecidas com o poder que uma tinha com a outra, ao chegarem ao banheiro, Blake pediu para sentar e como tinha acentos no local, Karine a colocou lá, bem preocupada com a estranha que estava bem pálida. O banheiro ironicamente estava com um fluxo bem pequeno de mulheres. O que fez a Karine se questionou, onde estava a Emily?


 


— Você quer uma água, sacola, toalha... Alguma coisa? — Perguntou Karine á Blake.


 


— Não, obrigada, eu só preciso respirar um pouco... — Blake sorriu, mexendo ainda mais com a Karine.


 


Ficaram uns minutos em silêncio, as mulheres entravam e saiam, mas um barulho meio estranho se era ouvido, como se fosse gemidos. Tanto Karine como a Blake tentou ignorar aquilo que estava ouvindo, e também tentava camuflar a inveja... Um casal estava sendo felizes. Olharam-se, poderiam ser elas... Mas logo desviaram o olhar. Ficaram assim por um tempo até que a porta se abriu e o casalzinho sensação saiu do compartimento. Karine gargalhou ao ver Emily saindo desconfiada e Alison com a expressão de satisfação atrás... Emily assim que viu a Karine ficou pálida como a morte. Blake não entendeu nada, sua cabeça ainda estava girando.


 


— Meu amor... Foi por isso que demorasse? — Karine perguntou ironicamente, olhando de Emily para Alison.


 


Alison olhou pra Karine com deboche como os seus olhos explicasse o inexplicável para a morena. Já a Emily queria se afundar no chão, não tinha nenhuma pretensão de magoar a Karine, não mediu a consequência do seu ato até que encontrou os olhos decepcionados de sua namorada.


 


— Karine eu posso explicar... — Emily começou, mas foi interrompida.


 


— É, explicar á ela, Em, como ficou enlouquecida com os meus dedos. — Alison interrompeu escrota.


 


Karine sempre preservou á paz, mas aquele comentário tinha sido uma afronta para si, antes que pudesse ter controle dos seus atos, um murro foi depositado na cara de Alison que cambaleou para trás. Blake e Emily gritaram, abismada com a cena. Karine se mantinha na defensiva, enquanto a Alison segurava o seu nariz, quando tirou a mão, o sangue jorrou, a dor era grande, mas o ódio era maior.


 


— Ah sua vagabu*nda! — Alison gritou e avançou pra Karine.


 


Alison avançou em cima de Karine que já esperava, uma pegou nos cabelos da outra e gritaram, sentindo a dor, mas não se soltaram, se moveram, mas mantiveram as mãos uma nos cabelos da outra, puxando e empurrando os seus corpos, soltando palavras de baixo escalão. Emily e Blake gritavam, pedindo que parassem, as mulheres que entravam para usar o banheiro ficavam chocadas com o que estava acontecendo. Karine queria que Alison soltasse os seus cabelos, então, segurou com uma mão os cabelos loiros e com a outra deferiu alguns socos na cara de Alison que gritou mais furiosa e puxou com toda força os cabelos cacheados de Karine que quase desistiu com a dor, mas se recordou que estava brigando com a Alison, tanto sua cabeça como a sua mão doía, as duas caíram no chão e embolaram, Emily tentou puxar a Alison que ficou por cima, mas foi em vão, Alison soltou os cabelos de Karine e deferiu várias tapas no rosto da mesma, Karine tentou se desvencilhar, mas a maioria das tapas batiam nos seus antebraços até que segurou os cabelos da Alison novamente, mesmo que isso representasse receber mais tapa na cara e puxou com força, Alison gemeu de dor, perdendo a força, e  Karine virou os corpos, ficando por cima, sentada na barriga de Alison e despejou várias tapas, sentindo prazer por suas mãos que mesmo doloridas tocassem na cara de Alison que gritava e arranhava a Karine...


 


Ela foi puxada de cima da Alison por um segurança, as suas pernas debateram-se contra a Alison que mantinha o rosto perturbadoramente vermelho, Alison se recuperou e tentou avançar em cima da Karine, mas foi impedida. Era um circo, algumas pessoas tentavam entrar, enquanto Karine, Emily, Blake e Alison se tornava um bolo só que os seguranças tentavam conter. Moral da história? Foram expulsas da boate, os seguranças as jogaram na rua como fossem um zé ninguém.


 


— Quê? Porque to aqui fora? — Emily perguntou com o raciocínio lento.


 


— Despiértate Alice, la vida no es esto! — Karine disse. — A proposito, acabamos! — Gritou. — Você não é nada mais minha!


 


Os olhos de Emily encheram-se de lágrimas.


 


— Karine, eu posso explicar.


 


— Vai explicar pra o diabo que te carrega. — Karine disse estressada. — Pedi a sua sinceridade e o que fizeste? Ah, vai te fo*der! — Ordenou furiosa, ignorando o olhar de rendição da namorada. Olhou pra Blake que parecia perdida e tocou no ombro dela, atraindo a atenção da outra. — Você está bem?


 


— Karine! — Emily gritou, atraindo a atenção de Karine, Blake e Alison. — Eu posso explicar...


 


— Explicar o que, Emily? — Alison perguntou irritada, limpando o sangue na sua roupa. — Você transou comigo e transou gostoso, pra que o drama por romper com a moribun*da?


 


— Olha como você fala comigo antes que eu quebre a sua cara novamente. — Karine ameaçou, avançando, mas foi impedida por Blake.


 


— Eu odeio você. — Emily gritou para Alison com os olhos cheios de lagrimas.


 


— Que triste. — Alison resmungou. — Porque eu também odeio você, va*dia do cara*lho.


 


Emily ficou perplexa.


 


— Como pode dizer isso comigo? — Questionou a Alison.


 


— É isso que está merecendo, sai de cima do muro, por*ra! — Alison ordenou irritada. — Ou você me ama e me quer ou quer a anã de jardim! — Esfregou ainda mais o seu nariz deslocado. — Não vou ficar aqui pra esse circo de mer*da, to vazando. Boa sorte pra vocês. — Pegou a direção pra pista.


 


— Alison! — Emily gritou, mas a outra não parou. — Alison!


 


— Emily de boa, você mostrou claramente com quem quer ficar porque não vaza? — Karine perguntou diante o desespero da namorada, bem, ex-namorada.


 


Emily ficou muito sem graça, não deveria está gritando por uma quando não tinha encerrado com a outra o seu relacionamento, mas foi maior que ela, olhando para os olhos de Karine, soube que não existia mais nada.


 


— Desculpa Karine. — Foi à única coisa que disse antes de correr atrás da Alison.


 


Karine não sentiu nada, sabia que uma hora isso aconteceria. Blake se aproximou a tocando suavemente no braço, atraindo sua atenção.


 


— Sua casa ou minha casa? — Blake perguntou com um semblante deliciosamente sério. — Quero cuidar de você!


 


— Na minha casa.


 


As duas sorriram como se soubessem que iria acontecer... Estava explicito, não?


 


 


**


 


É confusão que vocês querem? Hahaha.


 


**


 


Portiñón-my life: Manda quem pode, obedece quem tem juízo! Hahaha. Hoje só foi confusão.


 


Josy: Sim, está na hora de se acertarem. Não vai demorar muito pra isso acontecer, Paola meio que tento, mas a Claudia ainda está irredutível, mas não vai demorar muito assim. Agora os casais estão quase “certos”, só acho que a Alison ainda não vai mudar. Ela é incapaz disso.


 


Kah: Bora! Estou doidinha pra tomar, porque tá ruim conhecer a Narrí. Hahaha. Ciúmes enlouquece o maior sã, a gente sempre ver coisas que não existem, cria umas teorias doidas e acredita na própria loucura. Aaah, sim, quase isso! Hahaha. Ela achou que tava bebendo álcool e o seu cérebro se deixou levar. Haha. Sim, Alison não está muito mais preocupada com Anahí... Karine e Blake vai ter amor, hum? Mas tadinha da K, merecia um rompimento digno. Agora ela vai ser feliz! Hahaha.


 


Furacão Maite: Próximos capítulos a gente vai ver o que vai dá... E sim, amanhã vem à dança! Hahaha.



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Autor(a): ThamyPortinon

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        POV ANAHÍ     Empinei a minha bun*da e rebolei lentamente no ritmo da música... O meu corpo deslizava um pouco até atingir as coxas de Dulce, mas ela me puxava para cima... Dulce também movia os seus quadris de uma forma que sempre que minha bun*da colava em seu ventre a roçada se tornava delicio ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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