Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.
POV ANAHÍ
Estou magoada com a Dulce, mas estou tentando entender o lado dela. Não achava que a Claudia tivesse a capacidade de mentir na minha cara. Foi assim que eu sentir a pressão da rejeição, minha cunhada me odiava! Isso não justificava o que ela tinha feito, mas eu tentava colocar os pesos na balança... Claro que a minha mágoa por Claudia ia se manter, ela tinha destruído algo que estava tão sensível, que estava querendo se proliferar novamente. Se eu estava colocando os pesos na balança, não era por ela... Era por minha Dulce... Vir embora da boate porque achei que minha presença apenas pioraria, as irmãs tinha que conversar, não fiz isso pela Claudia, mas pela Dulce que precisava se entender com a irmã, mesmo a Claudia não merecendo... Porém, Dulce amava por demais a Claudia, ficava mais ressentida ainda pela Dulce.
Desci do táxi, exausta. O meu celular estava descarregado e eu iria carregá-lo imediatamente. Paguei a corrida e me afastei do carro quando vir no acostamento o carro de Alison, revirei os olhos... Não era possível que ela tivesse em meu apartamento! O porteiro abriu a porta para mim.
— Bom dia João. — Cumprimentei como era de madrugada o “bom dia” vinha a calhar.
— Bom dia dona Anahí. — Ele respondeu sempre simpático.
— Por favor, me diga que a Alison não está no meu apartamento. — Pedi com um suspiro, os meus pés estavam me matando e eu queria me livrar dos saltos.
— A Senhorita Dilaurentis subiu não faz nem dez minutos, se eu soubesse que a entrada dela estava restrita não permitiria, me perdoe. — Justificou com o semblante preocupado.
— Tudo bem João, não restringir a entrada da Alison... Ela veio sozinha?
— Sim senhora.
— Eu vou resolver isso. — Sorrir suavemente para o porteiro. — Com licença.
Ele correu para chamar o elevador para mim que como estava no térreo à porta rapidamente se abriu, entrei, e apertei o botão do meu andar. Não queria lidar com a Alison, era a minha amiga, mas estava saturado dos inúmeros problemas que sua presença estava me causando. Minha mente estava em Dulce... Deus! Como será que ela estava? Comecei a me arrepender por deixá-la lá, sozinha... Que espécie de esposa eu era? Era a segunda vez que deixava a Dulce á Deus dará numa situação crítica de sua vida. O peso na consciência se tornou a minha companhia.
Quando a porta do elevador se abriu, encontrei a Alison sentada em minha porta, praticamente desmaiada.
— Oh Deus... Joguei pedra na cruz e não me recordo? — Murmurei para mim mesma.
Retirei a chave da minha bolsa e abrir o mesmo, passei por cima da Alison e procurei o meu carregador para conectar o meu celular, quando o achei, retornei para a Alison... Cutuquei com a ponta do meu sapato. Ela não acordou, fiz com mais pressão, empurrei com o pé em seu braço, o seu corpo despencou, mas foi o suficiente para ela desperta.
— Quê? O quê? — Perguntou desnorteada.
— Tá fazendo o que aí, Alison? — Perguntei com os braços cruzados.
— Eu... — Alison tossiu e fez força para se levantar, extremamente bêbada. Segurou nas paredes e se ergueu com dificuldade. — Briguei com a Emily, a mandei pastar e vir para cá... — Ela me olhou, seu corpo quase não se mantendo em pé. — Fiz mal?
— Fez, aqui não é hotel e muito menos pousada. — Disse séria. — Vamos lá, vou pedi um táxi para ti ou te levar em casa, tanto faz. — Falei a puxando pelo braço.
— Não vai me deixar dormir em seu apartamento? — Alison perguntou com o semblante magoado.
— Não Alison e nem adianta me olhar com essa cara. Estou correndo de confusão e você é a porta de entrada para elas. — Falei a puxando pelo elevador. — Vamos, cuidado para não cair, segure esses pés.
— Pensei que você era minha amiga. — Alison choramingou, tombando para o lado se eu não tivesse a segurado tinha caído de vez.
— Eu sou sua amiga, se fosse outra pessoa, mandaria pra o inferno. — Apertei o botão e o elevador se abriu, entrei e a puxei. — Sou sua amiga e não sua mãe tem que parar de vir até mim sempre que alguma mer*da te acontecer.
— Minha mãe tá no Egito. — Alison soluçou praticamente se jogou na parede metálica do elevador com os olhos fechados.
Olhei bem para a Alison com os cabelos desgrenhados e a roupa sexy... Ela tinha uma expressão malvada que era peculiar de si, sem dúvidas, a Alison balançaria o coração de muitas pessoas. O seu jeito girl bad atraia.
— Você se daria muito bem no Egito, seria uma espécie de Cleópatra loira do século 21. — Brinquei.
Alison riu.
— Eu gosto de você, Anahí. — Abriu os seus olhos esverdeados e me mirou. — Lembre-se disso se algum dia, sei lá — Abanou a mão. — As coisas ficarem estranhas.
— Como assim? — Perguntei, mas ela não me respondeu. Toquei em seu braço. — Alison?
Ela apenas resmungou, estava tão bêbada que depois disso não conseguiu mais pronunciar nada. Quando a porta do elevador se abriu, tive que pedi ajuda ao João para retirá-la do elevador. Aos tombos, formos até o seu carro.
— Alison, cadê a chave? — Perguntei.
Alison apenas soltou um som estrangulado. Dei um suspiro cansado e vasculhei em sua roupa até que encontrei um bolso embutido, a chave estava dentro. Como ela tinha conseguido dirigir até o meu apartamento? Depois de muito esforço, conseguir que ela entrasse no bendito carro e bati a porta com força, estressada.
— Senhora Espinosa... — Uma voz do nada, me assustou juntamente com o João, mas relaxei ao ver que era um dos homens que trabalhavam pra Dulce. O que ele estava fazendo aqui? Usava paletó e estava extremamente profissional. — Algum problema aqui?
— Não, eu só tenho que levar a minha amiga para o apartamento dela. — Respondi.
— Se quiser, eu a levo.
— Por que eu deveria confiar em você? — Perguntei com os olhos apertados.
— Por favor, senhora Espinosa, não me leve á mal. Trabalho pra sua esposa á quase cinco anos, se não tem confiança é mim, a minha equipe... — Apontou para um sedan preto — Está a posto para fazer a sua segurança, se o fato de eu ser homem a incomodar para direcionar a sua amiga para sua residência, posso chamar Cassandra e Morgana para se encarregar desta tarefa. — Disse sério.
— Não se preocupe... Eu mesma a levo. — Respondi séria.
Antes de entrar no carro de Alison, vir um carro distante que se parecia muito com o carro que Dulce usava socialmente. Será que ela era? Antes que eu observasse com mais atenção, o barulho na janela do carro desviou a minha atenção de algum modo a cabeça de Alison tinha batido nela. Suspirei e entrei no carro de Alison e como uma boa amiga, a levei até o seu apartamento...
Não foi muito demorado. O que demorou foi tirar a Alison do carro, mas em passe de mágica o segurança que me abordou na frente do meu edifício apareceu e me ajudou. Era oficial: Ele estava me seguindo e cuidando da minha segurança. Na volta, me levou até o seu carro e me deixou no meu edifício á salva. Entrei no meu apartamento exausta e chequei o meu celular, tinha uma mensagem de Dulce... Automaticamente o meu coração se aqueceu... Ah, coração apaixonado...
“Desculpe-me por ter desconfiado de você, sinto-me muito arrepiada por isso, espero que em algum momento possamos conversar...”.
Suspirei alto, fiquei olhando a mensagem por um tempo, mas não respondi. Era tarde da noite, quase quatro horas da manhã. Quando fosse de manhã, ligaria para ela e marcaria um encontro para nos acertarmos. Fui para o meu quarto e tomei um banho longo de banheira, sentindo-me exausta mentalmente e fisicamente. Voltei para o quarto coberta por um roupão, os meus seios estavam pesados. Apesar dos meus filhos estarem com quase um ano, o fato de eu está grávida, mantinha os meus seios sempre cheios, tive que ir à cozinha retirar um pouco do leite materno para que a sensação melhorasse. Guardei os potes de leite na geladeira, e voltei para o quarto. Ia me deitar com roupão em tudo quando vir a bolsa que Blanca tinha enviado para mim há tempos atrás e eu nunca tive tempo de olhar. Peguei a bolsa e sentei na cama, abrir e retirei um álbum de dentro, estranhei, larguei a bolsa na cama, coloquei o álbum no meu colo e o abrir...
O choque foi de imediato, engoli á seco ao ver o que as fotos eram... Eu e Dulce em poses provocantes... Estávamos apenas de lingerie e em algumas fotos, algumas partes dos nossos corpos estavam desnudas, estávamos tão envolvidas nas fotos que parecia ser alguma arte pintada a mão. Minhas bochechas queimaram de imediato, envergonhadas, mas o calor fazia um rebuliço dentro de mim. Obviamente que não me lembro desse ensaio, mas o simples fato de vê-lo parecia que o meu corpo entrava em combustão num calor tão insuportável que não seria um simples banho que resolveria... As imagens falavam por si só... Eram quentes, envolventes, fazia com que o pouco de sanidade fosse para o espaço.
Santo Cristo! Imagina o que essas fotos despertaram entre mim e Dulce no dia? Será que teve um sexo quente depois? Não sabia... Só sabia que o meu corpo estava ouriçado, quente e pronto para o sexo. Eu precisava de Dulce, como se precisasse de ar... E foi pensando nisso que busquei em meu closet uma lingerie sexy e nova. Aprontei-me com esmero, debaixo do sobretudo tinha apenas lingerie com cinta-liga e botas overs. Baguncei os meus cabelos, dando um ar mais selvagem e pintei os meus lábios com batom vermelho. Estava agindo por impulso... Mas isso não me incomodava nem um pouco.
Não me perfumei, deixei que o meu cheiro natural se sobressaísse. Peguei á chave do meu carro, meu celular e sair do meu apartamento pela terceira vez nessa noite. João que estava cochilando se surpreendeu ao me ver saindo do elevador.
— Senhora Espinosa aonde vai á essa hora? — Perguntou preocupado.
— Ao encontro da minha mulher. — Sorrir para ele, sem me irritar com seu questionado. — Mande-me sorte. — Mandei um beijo.
João riu.
— Boa sorte, senhora Espinosa.
Pisquei para ele e corri até o meu carro. Entrei no mesmo e arranquei, o trânsito estava livre, também pudera por ser de madrugada. Cheguei ao condomínio luxuoso de Dulce, não fui barrada, minha entrada era liberada. Subi até a cobertura e quando cheguei, retirei o meu sobretudo, ficando apenas de lingerie, cinta-liga e botas overs. Toquei a companhia e fiz uma carinha sensual, coloquei a minha mão no batente, e deixei o meu corpo numa postura relaxada, bem casual.
Demorou um pouco para a porta se abrir, Dulce estava com um robe, cabelos amarrados em um coque e com a expressão meio sonolenta que rapidamente se acendeu ao me ver quase nua na sua frente.... Um sorriso involuntário escapou dos meus lábios, o fim da noite seria no mínimo quente...
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Alguém aqui se lembrava do álbum sensual presente de Paola Bracho na primeira temporada? Haha.
Parece que Dulce e Anahí já estão “resolvidas”.
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Portiñón-my life: É... Como Anahí vacilou em não acreditar em Dulce na delegacia, embora que os contextos serem diferentes. E outra, é difícil... Quem é que não iria acreditar em sua irmã? No seu próprio sangue? Como Claudia nunca aprontou com a Dulce, ela confiava cegamente na irmã. Merecia! Haha. Mas, agora passou... Só correr atrás do prejuízo. Paola como sempre divina. Onw, fico tão feliz em saber disso. *-*
Naiara: Não fez mesmo por mal, mas né... Nem sempre o que é bom para nós, é bom para outra pessoa. Anahí já perdoou á Dulce, ela está empenhada em salvar o seu casamento, de ficar com a Dulce, então, esses pormenores não vão estragar e fazê-la desistir. Claudia vai se redimir futuramente com Anahí e Dulce, e também as leitoras. É só aguardar.
Furacão: Paola uma diva mesmo? Não é todo mundo que confronta o seu amor não! Hahaha. Quase que deixei que a Claudia saísse vitoriosa, mas já aconteceu tanta coisa com Anahí e Dulce que decidi ser mais suave. Hahaha. O pior ainda está por vir mesmo, vamos dá uns capítulos de paz para o casalzinho.
Kakimoto: Que péssimo, Duda! Horrível quando o celular quebra, mas horrível ainda é ficar sem wpp. Aaaah, vai perder a Karol pagando a língua no grupo que ela disse que quem ia atrás era a Dulce. Hahaha. Mas bem, errou, quem foi atrás foi a Anahí. Hahaha. Ah, Claudia errou, mas é irmã né? Querendo ou não, as duas se amam muito, então, é questão de tempo para se reconciliarem
Autor(a): ThamyPortinon
Este autor(a) escreve mais 7 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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POV DULCE Depois de muito rodar... Pedi para o Tobias para em frente ao edifício de Anahí. Fiquei um tempo parada, apenas olhando. Não chorava mais, minhas lágrimas tinha secado á uns minutos atrás. O meu celular insistia em tocar... Era a Claudia, mas apenas ignorei. Não tenho nenhum ânimo para falar co ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 615
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tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29
Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!
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flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50
Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)
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andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51
Olá!! Essa história tem uma primeira parte?
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vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24
Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!
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raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46
Amei a história de início ao fim.
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raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10
Sério o mulher fraca morreu rápido..
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raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38
Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso
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maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02
Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais
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maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16
A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho
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maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39
"Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk