Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV ANAHÍ

Acordei com umas lambidas no rosto, gemi e virei à cara para o outro lado, mas ss lambidas continuaram. Suspirei manhosa e tentei afastar sem muito sucesso.

— Dulce... — Gemi baixinho, mas o que obtive de resposta foi um miado. Abrir os olhos instantemente e sorrir ao ver minha gatinha me olhando com sua expressão de carência eterna. — Oi gracinha... — Sentei-me e a peguei nos braços, dando-lhe vários beijinhos. Ela ronronou em resposta.

— Não acredito que a Lila teve a audácia de roubar o meu lugar. — Dulce disse assim que entrou no quarto com uma bandeja. Sorrir para ela, era impossível não sorrir. Estava linda, de cabelos molhados, de roupão atoalhado. Colocou a bandeja em cima da cama e se inclinou para me dá um selinho e depois acariciou a cabeça de Lila. — Bom dia amor...

— Bom dia... — Murmurei feliz, e soltei a Lila no chão que miou em reclamação, mas foi para a sua caminha na lateral do quarto. — O que você trouxe de bom? — Perguntei com os olhos na bandeja.

— Suco de laranja, morangos, torradas, geleia de morango e esse bolo de trigo com goiabada que sei que você vai enlouquecer! — Dulce disse travessa.

Rir e não resistir ao beijá-la nos lábios era inexplicável o que eu sentia ao lado de Dulce. Essa leveza, felicidade plena e única, sensações tão boas que me sinto uma estúpida por ter me privado tanto! Experimentei o bolo sob expectativa de Dulce e quase desmaiei com o gosto delicioso.

— Ai... Meu... Deus! — Disse entre um suspiro. — Morri e estou no céu? — Perguntei maravilhada.

Dulce riu gostosamente, suas bochechas ficando avermelhados de um jeitinho tão lindo que me prendia não resistir e também sorrir, feliz por vê-la tão animadinha.

— Não! Mas a primeira vez que experimentei tive essa mesma sensação. — Dulce respondeu sorrindo. — Tinha que compartilhar essa delicia com você.

— Onde encontrou essa perfeição? — Perguntei dando mais uma garfada no bolo.

— Na padaria da esquina. E o melhor de tudo: É disk entrega.

— Já sabemos o que não poderá faltar no nosso café da manhã daqui por diante. — Comentei.

Dulce me olhou profundamente, sorrindo em concordância, o assunto sério ainda não tinha vindo á tona, mas bem... Era bem nítido que depois da noite de ontem era insensatez ficar uma longe da outra. Nascemos para ficar juntas e assim faríamos. Comemos em um clima agradável e com muitos beijos. Era tão boa essa sensação de paz e felicidade latente no peito.

Depois que comemos, Dulce levantou apenas pra colocar a bandeja em cima da penteadeira e depois voltou para cama, me abraçando e capturando os meus lábios em um beijo calmo, sem língua... Os nossos lábios se encaixaram perfeitamente, enquanto, suspirava. Passei o braço ao redor do pescoço de Dulce e a puxei para cima de mim, ela veio, mas sem fazer peso no meu corpo, uma de suas mãos ficarem em meu rosto e a outra em minha cintura...

Ficamos assim... Beijando-nos e sentindo o calor dos nossos corpos até que o ar nos faltou. Dulce mordeu o meu lábio inferior e puxou, a abracei bem manhosa e abrir os meus olhos... Ela estava com os olhos abertos e soltou o meu lábio inferior, rimos e ela me encheu de selinhos.

— Como é bom ficar assim com você... Achei que nunca mais a teria do meu lado, principalmente nessa cama. — Dulce disse, fazendo carinho em minha cabeça, me deixando bem amolecida.

— Agora eu estou aqui, e tenho que dizer que é muito bom esse lado da cama. — Eu rir, dando um beijinho suave no nariz dela.

— Você tem esse lado sempre que quiser... — Dulce respondeu com um sorriso.

— Eu sei, mas estive pensando. Ih, não faça essa cara... — Disse assim que Dulce embolou pra o lado da cama com o semblante sério.

— Quando você abre a boca no “eu estive pensando” sei que vem problema. — Dulce suspirou.

— Mas não é problema, bem... Depende da forma que você vai interpretar, mas, eu gostaria de que voltássemos aos poucos. — Falei séria. — Gostaria muito de voltar de vez, mas existem assuntos entre nós que está pendente e precisamos resolver.

— Eu sei. — Dulce suspirou por fim. — Mas não acha que separadas é pior? Podemos resolver juntas.

— Não estaremos separadas... — Disse, acariciando o rosto dela, tirando as madeixas sedosas do seu rosto. — Só não iremos morar juntas, ainda... Escute, eu quero você mais do que a mim mesma porque eu te amo, mas vamos nos acertar direitinho? Quando eu por os meus pés novamente nesse apartamento, não quero que tenha nenhum empecilho entre nós.

Dulce me olhou por uns segundos, mantendo-se calada, os seus olhos estavam mais claros, lembrando um mel... Não soube o que ela estava pensando e fiquei meio incomodada com o seu silêncio.

— Você estava com esse mesmo papinho no dia da delegacia. — Pronunciou-se por fim.

— Era diferente, meu amor. — Disse, me arrastando para junto dela. — Lá eu estava muito chateada com você, sem saber o que pensar ou como agir. Hoje eu sei o que pensar e como agir... Eu te amo, muito... — Confessei e Dulce abriu um sorriso lindo que aqueceu a minha alma, não resistir e a beijei. — Quero ficar com você, mas quero ir com calma...

— Eu também te amo, e por te amar demais que eu estou achando um as*co essa sua ideia. — Dulce revirou os olhos, segurou a minha mão e deu um cheirinho.

— Candy... — Pedi com um gemidinho manhoso. — Por favor. No fundo, você sabe que deveremos ir com calma.

— O que você quer, afinal? Que namoramos?

— Não seria uma má ideia, eu mesma iria amar ser a sua namorada... — Dei um selinho nela. — Uma namorada com muitos benefícios... Isso não ia impedir que eu passasse as noites aqui ou você no meu apartamento. Sou uma namorada bem liberal, sabe? — Falei com um sorriso malicioso.

Dulce riu e me puxou pra cima dela. Sentei-me em seu colo e me abaixei para beijá-la, os meus cabelos caíram pelo meu rosto e cobriu também o dela. As mãos dela se firmaram em minhas costas, suas unhas provocando levemente a minha pele, me arrepiando.

— Tudo bem. — Dulce disse passando a língua nos lábios depois que encerramos o beijo. — Por mim, você voltaria á morar comigo logo, mas, como não é possível, acho que será interessante esse lance de namoro...

— E será a primeira vez que iremos namorar... — Eu disse meio sapeca. — Pelo o que você me contou no hospital, não tivemos um namoro, pulamos para um noivado e depois o casamento... Vamos curtir um pouquinho! — Mordi o queixo dela.

Dulce deu um sorriso malicioso, suas mãos escorregaram pelas minhas costas e sustentaram a minha bun*da, me puxando mais para ela. Dobrei os meus braços e apoiei os meus antebraços de ambos os lados do rosto dela, deixando os nossos narizes quase se tocando.

— Um pouquinho? Eu quero curtir muito! Tirar todo o atraso...

Mordi meu lábio inferior e soltei uma gargalhada.

— Vamos tirar agora, meu amor...

Nossos corpos se embolaram, e nossos lábios se conectaram, enquanto, o fogo rapidamente foi se alastrando em nossos sangues. O desejo flamejando e nos deixando sedenta uma pela outra. Afastamos os lençóis e os nossos corpos se encontraram macios, quentes, receptivos. Nossas mãos passearam uma no corpo da outra, com ousadia e gula... Queria me livrar do roupão de Dulce o quanto antes...

— Ai! — Um grito que não foi nem meu e muito menos de Dulce soou no quarto.

Eu e Dulce nos separamos rapidamente e nos cobrimos com os lençóis, buscando com o olhar quem era a intrusa. O meu sangue foi para o rosto e não era de vergonha, mas sim de raiva ao ver a Blake Lively na entrada do quarto com a face rosada e com a chave na mão.

— Desculpa, eu não sabia que você estava acompanhada, Dulce. — Blake se apressou em dizer. — Volto em outra hora. — Partiu antes de falarmos algo.

Dulce ficou olhando pra porta por uns segundos, depois me olhou.

— Ah não... — Ela disse.

— Dulce, só me explica o porquê essa mulherzinha tem a chave do seu apartamento! — Exigir irritada, sem conseguir compreender o porquê disto.

— Eu dei á ela... — Dulce começou a falar, mas antes que terminasse, pulei pra fora da cama. Ela tentou me puxar de volta pra cama, mas eu me esquivei. — Anahí, não precisa disso! — Ela suspirou ao me ver vestindo o meu sobretudo.

— Não precisa? — Perguntei furiosa, amarrando o sobretudo na cintura. — Até ontem eu soube que a sua irmã estava planejando juntá-la com essa talzinha, e hoje descubro que ela tem a chave do seu apartamento? É intimidade demais para a minha mente processar.

Dulce já estava de pé.

— Eu posso explicar o porquê de ter dado a chave a ela.

— Não quero saber! — Gritei, peguei as minhas botas overs. — Essa liberdade excessiva que você tem com ela me deixa louca e nada que você diga vai me fazer mudar de ideia! — Informei enciumada, ia passando por ela quando Dulce me segurou. — Solte-me!

— Não! Não vou soltar. — Dulce gritou de volta. — Faz menos de doze horas que fizemos as pazes, que nos declaramos e agora estamos assim em pé de guerra? Estou cansada de tanto desentendimento! Você tem que parar e me escutar, você tem que aprender a me escutar, porque sempre é o que você diz, é o que você pensar, é o que você acha ser melhor, só que apenas pra você e não para mim! Se vamos tentar ficarmos juntas, temos que aprender a ouvir mesmo que não seja a nossa vontade, mas ouviremos por respeito uma á outra, isso se chama relacionamento! Eu sempre abro á mão de algo por você, sempre me anulo de alguma forma pra lhe fazer feliz, por que você não pode fazer isso por mim? — Perguntou me olhando séria. — Por que tudo tem que ser como você quer? Por que eu sempre tenho que sair como a má da história?  Para pra me escutar! Para pra ouvir a minha voz! Para de dá ênfase a essa maldita estória que sempre cria na sua mente por achar que eu e Blake temos alguma coisa quando claramente o meu coração é apenas seu! Estou saturada de demonstrar, Anahí e você agir como fosse nada! Digo-te uma coisa, quer ir? Então vai! Mas depois não vem atrás tentando reconciliação porque vai ser a minha vez de não querer escutá-la e dizer não! — Terminou ofegante.

Surpresa. Minha boca estava meio aberta pela surpresa que foi ter a Dulce falando dessa forma comigo, coisa que nunca tinha acontecido – pelo o que me lembro. Ela não era muito de se impor, então, quando isso acontecia gerava até admiração. O clima do quarto estava tóxico e pesado. Puxei o meu braço, mas não me afastei dela, mantive os meus olhos fixos em seus olhos inflamados.  Tentei falar, mas as palavras não sairiam da minha boca, a perplexidade foi tomando conta de mim. Sabia que á Dulce tinha razão, mas o meu orgulho não permitia aceitar isso.

— Eu tenho ciúmes! — Gritei. — Muitos ciúmes! Não suporto essa sua intimidade com a Blake. Deus! Eu nem queria que ela existisse em sua vida, por que você não consegue enxergar isso?

— Eu também tenho ciúmes de você, Anahí! — Dulce rebateu. — Esse sentimento não é apenas exclusivo teu. Queimo-me sempre quando a vejo perto da Alison, minha alma se corrompe por saber que tem amizade com ela diante de tudo que ela fez comigo!  Simplesmente não consigo compreender! Mas a diferença da Alison pra Blake, é que a Blake não é um mau caráter, e não quer destruir o nosso relacionamento por pura diversão ou sabe-se lá o que. Blake sempre foi uma grande amiga e respeitadora. É quase como uma irmã para mim, preciso que você entenda isso, Anahí. — Ela apontou pra porta. — Você nunca deu uma oportunidade para conversar com a Blake para saber como ela é uma pessoa iluminada.

Sabia que Dulce estava falando pra me acalmar, pra me fazer refletir, mas essa “adoração” que sentia pela Blake me deixava mais irritada.

— Você também não deu uma oportunidade para Alison. — Retruquei.

— Porque ela não presta! — Dulce exclamou exasperada, esmurrando o ar, seu rosto bem vermelho. — Você se recorda da Alison apenas do hospital, e eu me recordo de uma Alison que mesmo sabendo que você era casada teve a ousadia de lhe mandar uma bebida no restaurante em nossa lua-de-mel. Uma mulher que cobiça o que é dos outros, aliás, não apenas mulher... Homem, gato, cachorro, a por*ra que for, cobiça o que é do outro, mostra que tem o caráter duvidoso. — Me olhou. — Te digo uma coisa, Anahí. Se por ventura, a Alison fosse boa pessoa, eu seria a primeira a aceitar a sua amizade com ela e até seria amiga, como aconteceu com a Karine.

Franzi o cenho. Mais uma vez, me detestando por ainda está sofrendo por amnésia e não me recordar dessas situações. Soltei um longo suspiro, sentindo-me esgotada por essa discussão.

— Isso não explica o porquê da Blake ter a chave do seu apartamento e muito menos porque ela fica entrando como se fosse à dona da casa!

Dulce suspirou e passou as mãos na cabeça, levando os cabelos para trás.

— Estava tendo uma reunião muito importante na Corporation, só que faltava um documento muito importante que eu tinha esquecido em cima da mesinha de centro da sala. Não podia me ausentar e Blake se ofereceu pra vir buscar...

— Muito solicita ela. — Ironizei, sendo ignorada pela Dulce.

—... O dia foi uma correria, e ela não teve oportunidade de entregar a chave, no outro dia, tinha esquecido em casa. Disse-a que me entregasse depois e o tempo foi passando, acabamos esquecendo. A Blake não é de vir ao meu apartamento e entrar sem ser anunciada, sempre toca a campainha e espera eu abrir á porta. Ela deve ter tocado a campainha e a gente não escutou... Não sei, mas pra ela entrar assim, deve ter acontecido alguma coisa.

Grande parte de mim não queria acreditar nessa eventualidade de Blake ter vindo ao apartamento de Dulce por ter acontecido algo e ainda por cima ter usado a chave sem permissão! Pra mim, essa mulherzinha era apaixonada por minha mulher e queria a tirá-la de mim. Uma pequena parte minha buscava ser coerente e afastar um pouco os ciúmes para pensar com mais clareza. Sei como o ciúme é monstruoso e que nos faz enxergar coisas inexistentes.

— Você acredita em mim? — Dulce perguntou depois de um momento em silêncio, os seus olhos estavam agoniadas.

Há três meses, Dulce me contou uma história e eu não acreditei nela porque os índices iam contra a sua palavra. Mas agora, não tinha nada que provasse o contrário. Era a minha confiança recém-adquirida por ela que estava sendo testada.  Soltei as minhas botas no chão.

— Acredito. Mas não quero saber dessa Blake com a chave do seu apartamento, e muito menos que ela entre aqui como se fosse à dona, ouviu bem? — Perguntei ao me aproximar. — A única dona desse apartamento e do seu coração sou eu, ninguém mais!

Dulce suspirou aliviada.

— Tudo bem... Eu também não quero saber da Alison zanzando em seu apartamento, os direitos são iguais! Nada de intimidade... Nem muito mimimi. — Ela me puxou para os seus braços, me olhando seriamente. — Você é minha namorada oficialmente e não quero saber de nenhuma outra mulher com os olhos no que é meu.

Eu rir, aliviando mais a tensão. Era engraçada essa brincadeirinha de “namoradas”. Eu sabia que não iria demorar muito para que eu voltasse para o nosso apartamento. Enlacei a Dulce pelo pescoço e a olhei bem fundo dos olhos.

— Candy... Eu te amo loucamente...

— Eu te amo mais do que a minha própria vida, Narrí...

Dulce abaixou a cabeça e me beijou, e por hora, esquecemo-nos de todos os nossos dilemas...

**

É oficial: Estão juntas.

Aproveitem, meninas... Aproveitem... Hahaha.

Porque não sabemos até quando essa paz vai reinar.

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Luh_Perronita: Já era hora, não é? Teve uma pequena treta, mas o que seria do casal sensação sem nenhuma treta pra apimentar a relação? O importante agora é que vão tentar! Diverti-me muito escrevendo á boate... Blaine, o novo shipp da fanfic. Haha. Gostei das duas juntas, apesar de não me aprofundar mais porque o foco agora é portiñón. Emily será trouxa eternamente, não tem como... Mas confesso que amo a superioridade de Alison, particulamente, prefiro ela malvada... Alison boazinha. Alison coitadinha me dá no sono. As únicas partes que vibrei no episódio de terça foi a Alison destilando o seu veneno e fazendo o que sabe de melhor: Ser malvada, uma queen mesmo! Cláudia foi bem audaciosa mesmo, não é todo mundo que faz isso não. Eu mesmo não tenho coragem de fazer isso. É... Dulce não merecia, aliás, muitas coisas não foram merecidas que apesar de bancar a durona, o coração é muito mole e frágil. Mas ela vai superar isso... Como vai superar quando acontecer algo futuramente. Hahaha.

Kah: Foi sim, sua safada! Hahaha. Unidas, felizes, transando muito... Fazendo bem aos bebês. Como tu disse no wpp: Mamãe feliz, bebê feliz. Hahaha. Esquece a tragédia, terá quase duas semanas livres dela – já que inclui uns capítulos extras no meio. Vem mais hot por aí... Porque safadeza é comigo mesmo. Tô brincando, sou evangélica. Aaaaaah... Hoje foi treta por causa de Blake, vamos ver se futuramente vai ter mais ou não. Hahaha. Tu fica me reclamando do amor que prometi, mas em contrapartida, fica querendo caos entre Anahí e Blake, só fico lhe observando.

Furacão Maite: Também não quero... Hahaha. Mas depois de uma tempestade sempre vem um amanhecer lindo. Muy caliente!

Kakimoto: Anahí é fo*da né? Tem como não pagar um pa*u fodi*do por essa mulher? Hahaha. Já pensei em postar lá no wpp, mas predomina ponny, então, eu fico mais na minha. Tá perdendo muita coisa no grupo, tô deixando as meninas fazerem pedidos e to escrevendo os pedidos. Tá perdendo. n