Fanfics Brasil - Amnésia — Capítulo quarenta e quatro. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Amnésia — Capítulo quarenta e quatro.

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POV DULCE


 


Empurrei á porta da doceria e adentrei, aliviada pelo ar frio do ar condicionado. O dia estava um inferno de quente. Hoje era dia da prova do bolo de aniversário dos meninos.  Anahí estava muito ansiosa e quase não dormiu na noite anterior. Estávamos á dias tentando encontrar um sabor ideal, mas Anahí nunca estava satisfeita, até que pensei... Por que não encomendar o bolo na doceria que frequentávamos quando éramos apenas amigas? Ela não se lembrava da doceria, mas com a minha propaganda de que era simplesmente maravilhosa, aceitou fazer á prova...


 


Procurei a Anahí pelo salão até que a encontrei foi impossível não sorrir e o meu coração se derreter ao vê-la... Nos últimos meses estava assim, mais que apaixonada e também feliz, esse lance de namoro estava dando certo. Apesar de que ás vezes me batia uma impaciência por não estarmos morando juntas de fato.


 


Ela estava linda... Com seis meses e duas semanas de gestação. O seu rosto estava gordinho e os seus cabelos sedosos e mais ondulados. Era incrível como a gestação fazia bem a Anahí... Sua barriga estava grande, saliente e pontuda. Ela usava uma blusa jeans de botões amarrada na cintura, deixando a barriga exposta e calça estampada de tecido leve e saltos altos.  Suspirei ao vê-la de com os saltos daquela altura. Ela estava com as pernas cruzadas e dava para ver o quanto os seus pés estavam inchados e apertados naqueles sapatos.


 


Fazia umas duas semanas que tínhamos descoberto os sexos dos bebês... Seria um casal! Não podíamos estar mais que radiantes.


 


Assim que me viu, Anahí sorriu.


 


— Como está a grávida mais linda desse mundo? — Perguntei depois de lhe dá um selinho e me sentar ao seu lado. Soltei as sacolas do meu lado.


 


— Bem... — Anahí sorriu, passando a mão orgulhosa pela sua barriga. — Com fome. Esse cheiro de doce está me matando!


 


— Por que não pediu nada, amor? — Perguntei, com a mão na sua barriga. Como eu gostava de sentir a protuberância, principalmente quando os meus filhos se mexiam.


 


— Estava esperando por você, além do mais, se eu fosse comer todos os doces que estou desejando quando fosse provar os bolos não saberia distinguir mais os sabores. — Disse com um suspiro, um movimento abrupto na sua barriga e eu soube que estavam se mexendo.


 


Não pude deixar de sorrir, e coloquei a mão por cima do movimento, abobalhada... Sempre ficava uma tonta quando os gêmeos se mexiam.


 


— Com licença... — A Atendente nos interrompeu. — Posso começar a servir os bolos?


 


— Sim. — Eu e Anahí respondemos em coral.


 


Á mesa estava exposta para isso. Tinha uma jarra de água com duas taças e talheres. Os garçons em fila começaram a servir os bolos. Cada uma mais diferente dos outros, e extremamente deliciosos! Eu mesmo não consegui ficar apenas numa garfada, tinha que comer muito mais dessas delícias açucaradas. Anahí apesar de sua expressão de puro prazer se continha numa garfada e bebia um gole de água para poder ir para o próximo pedaço. Ela estava mais empenhada em escolher do que eu.


 


— É o paraíso. — Disse com a boca cheia, experimentando o último pedaço do bolo de framboesa.


 


— Você disse isso com todos. — Anahí riu suas bochechas levemente coradas. Linda. Tive que parar pra admirá-la.


 


— Ah... Mas todos são maravilhosos, não sou capaz de opinar.


 


— Ainda bem que eu estou aqui para fazer isso. — Anahí se ajeitou e ficou pensativa. — Todos são perfeitos, infelizmente, tenho que escolher apenas um. — Chamou a atendente com a mão que rapidamente se aproximou.


 


— Sim, senhora Espinosa? — Perguntou educadamente. — Já escolheu?


 


— Uhum... Vai ser o trufa preto com morangos. Esse bolo está uma loucura e nossa senhora! Derreteu em minha boca. — Anahí respondeu feliz. — É esse que eu vou querer...


 


— Fico muito feliz que tenha se agradado. — A atendente sorriu. — Podemos acertar como será a ornamentação do bolo?


 


A atendente anotou todas as exigências de Anahí. Ela queria um bolo grande e bem decorado, sem nenhuma mesquinharia, não importava o valor. Enquanto, Anahí ficava com a parte burocrática, eu seguia comendo as variedades de bolo na minha frente, bem esfomeada, mas não conseguia parar. Um tempo depois, eu estava morrendo de tanto comer e tudo estava acertado. Depois de fazer o pagamento, me levantar foi um teste de resistência.


 


— Vamos caminhar um pouco para fazer digestão... — Anahí propôs, rindo de mim.


 


Concordei, depois de pegar as minhas sacolas, sair de braços dados com Anahí para o clima quente de Barcelona. O sol estava alto e brilhoso, apesar de está ventando, era impossível não suar. Andando tranquilamente pelas ruas com Anahí, me recordei como fazíamos isso sempre... Por que tínhamos parados? Era tão bom.


 


— Você passou bloqueador solar? — Perguntei a Anahí ao olhar pra sua barriga que apesar do sol quente estava na tonalidade normal de sua pele.


 


— Claro que sim, não iria ficar exposta nesse sol sem nenhuma proteção. — Ela respondeu tranquilamente.


 


— E esses saltos?


 


— O quer que têm? — Perguntou me olhando de lado.


 


— Não acha que estão muitos altos?


 


— Sempre usei saltos. — Anahí retrucou com uma revirada de olhos.


 


— Eu sei, mas você está grávida e pode se machucar, sei lá, escorregar... — Disse preocupada.


 


— Os meus sapatos tem antiderrapantes, Candy... E eu sempre tenho cuidado, não sou uma grávida desnaturada. — Anahí contradisse tranquilamente.


 


— Isso não me impede de ficar preocupada. Eu vi como as suas pernas e os seus pés estão inchados, não estava assim de manhã. — Argumentei. — Não está incomodando? Pode está prendendo a sua circulação... Acho que está na hora de aposentar os saltos e usar sandálias confortáveis.


 


Anahí parou e virou-se de frente para mim, segurou o meu rosto com as duas mãos e sorriu... As borboletas adormecidas agitaram-se em meu estômago, nunca iria me acostumar com o seu sorriso, sempre seria algo supremo para mim.


 


— Está tudo bem... Prometo á você que quando os meus pés me incomodarem ou as minhas pernas ficarem dormentes, paro de usar salto... Respire um pouco e pare de se preocupar. Ok? — Deu um selinho em mim.


 


— Ok... — Responde vencida.


 


Caminhamos um pouco até que Anahí quis parar no parque. Sentamos no gramado e ficamos olhando para os gansos e patos no lago. As árvores estavam floridas, e a brisa ao meio da natureza estava gostosa.


 


— Comprei uma coisa pra você. — Disse por fim e peguei uma sacolinha.


 


— O que é? — Anahí perguntou curiosa.


 


— Vai ter que abrir pra saber... — Respondi com um sorriso.


 


Anahí mordeu o lábio inferior e pegou a sacolinha com curiosidade, colocou entre o seu colo e abriu... Os seus olhos arregalaram em surpresa e abriu um sorriso feliz quando viu duas roupinhas de lã... Uma rosinha e outra azulzinha, acompanhadas com luvinhas e sapatinhos.


 


— Oh amor... É tão lindo. — Disse com carinho, os olhos lacrimejados. Olhou pra mim com amor e me deu um selinho. — O primeiro presente dos nossos meninos, obrigada...


 


Sorrir emocionada, os meus olhos também lacrimejaram. Abaixei-me e deu vários beijinhos em sua barriga, Anahí acariciou os meus cabelos enquanto eu fazia.


 


— Eu que agradeço... Por me dá essa família tão linda... Os nossos trigêmeos, e agora os nossos gêmeos... Sou a mulher mais feliz do mundo por tê-la e ter os nossos filhos que são uma parte de mim... — Olhei para Anahí e sorrimos, depois olhei pra sua barriga, falando com os meus bebês. — Ouviu bem, meus príncipes? Vocês são a razão de viver da mamãe e eu amo muito vocês. — Soltei mais uns beijinhos. — Muito... Muito... Eu estou aqui os esperando com os braços abertos.


 


Como se soubessem que eu estava falando com eles, se mexeram... Eu e Anahí sorrimos abobalhadas. Acariciamos a barriga até que as nossas mãos se encontraram e entrelaçamos... Nos olhamos, então, me ergui e beijei suavemente os lábios de Anahí.


 


— Sabe... Já pensou em um nome? — Perguntei a Anahí.


 


— Não... Algum palpite?


 


— Não sou muito boa com nomes. Mas vou pensar em uns que sejam dignos para eles. — Falei.


 


— Vou deixar os nomes em suas mãos... O que você escolher será perfeito para mim.


 


— Eu te amo. — Declarei com um selinho.


 


— Eu te amo. — Anahí retribuiu o selinho.


 


Ela guardou as roupinhas na sacolinha com muito cuidado, e nos abraçamos de lado. O seu corpo praticamente se deitou no meu. Cheirei a sua cabeça e dei um beijo nela. Suspirei alto, envolvida com a sensação de plenitude. Deus... Que essa felicidade se pendure por muitos anos ou para sempre.


 


— Você vai voltar para o trabalho hoje? — Anahí quis saber.


 


— Não. — Respondi sem me preocupar em olhar no relógio de pulso. — A Corporation sobrevive sem mim por um dia.


 


— Ótimo. — Anahí ergueu a cabeça e me olhou. — Por que eu preciso que você fique com os meninos essa tarde, enquanto, eu termino de organizar tudo para o evento. Pode ser?


 


— Claro que sim. Mas nos vermos á noite, não é? No meu apartamento? Na minha cama? — Perguntei maliciosa.


 


Anahí soltou uma gargalhada, suas bochechas ficando graciosamente avermelhadas.


 


— Você sabe que sim, sua tarada...


 


Foi a minha vez de soltar uma gargalhada, minha vontade por Anahí nunca iria passar... Nunca! Passei os braços ao redor do seu corpo e ficamos assim, abraçadas, vendo o tempo passar...


 


**


 


Oh... Eu amo esse melzinho todo!


 


Postando cedo hoje. Rs


 


**


 


Kakimoto: Ninguém sofre em minhas fanfics. Nenhuma leitora, sempre sou uma escritora muito boazinha que sempre preza com a felicidade das leitoras. Ninguém nunca derramou uma lágrima lendo minha fanfic. Então, bora se acalmar. Hahahahaha. Tô rindo, ainda não superou CTA? Velho! Elas terminaram felizeeeeeees. Por que ninguém ver isso?


 


Furacão: Ora... Confia em mim não? Hahaha.



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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