Fanfics Brasil - Amnésia — Capítulo quarenta e cinco. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Amnésia — Capítulo quarenta e cinco.

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POV ANAHÍ


 


Lily não quis ficar com a Dulce... Até que a Dulce fez de tudo para convencer á pequena, mas ela não quis se soltar dos meus braços. Ela estava meio chatinha, os dentinhos estavam nascendo, então, só queria o meu colo e minha presença. Tive que levá-la á reunião com os organizadores do evento. Ela ficou quietinha, encolhidinha nos meus braços e com uma chupeta na boca. Vez ou outra erguia a cabeça e me procurava com os seus olhos azuis.


 


A reunião não se estendeu muito. Era apenas para confirmar tudo. Daqui uns dias seria o evento, e sentia-me muito feliz por saber que todos os ingressos tinham sido vendidos. Depois que se encerrou, coloquei a Lily no carrinho de bebê e sair arrastando para fora do hotel. Ajudaram-me a descer as escadas e como não era muito longe do apartamento de Dulce, resolvi ir caminhando...


 


Ultimamente passava mais tempo no apartamento de Dulce do que o meu próprio. Depois do aniversário dos meninos, iria para lá. Não tinha mais lógica viver em apartamentos separados, estávamos mais unidas que nunca, e mesmo não recuperando a minha memória, sabia que estar ao lado de Dulce era o meu lugar, não tinha porque protelar mais isso.


 


Estávamos felizes, realizadas e plenas. Os nossos filhos estão crescendo maravilhosamente bem, minha gravidez está sadia, não tinha o que reclamar. Sou sortuda, muito abonada e agora sabia que nada desse mundo poderia estragar a nossa felicidade. O que o destino uniu, nada era capaz de separar. Só me ressinto um pouco comigo mesmo por ter perdido tanto tempo, meu Deus!


 


Mais ainda bem que existia uma segunda chance... Amém por isso. O amor que eu sinto por Dulce é tão forte e tão único que a minha alma se sentia entristecida sempre que ficava um minuto longe dela... Eu preciso de Dulce para sobreviver, para sorrir, para ser feliz... E eu tinha. Assim como ela me tinha.


 


— Mama... — Lily choramingou me olhando com os olhos lacrimejantes.


 


— O que foi, meu amor? — Perguntei ao parar o carrinho e pegá-la nos braços. Estava pesada, juntando com o peso da minha barriga, meio que me cansava rápido. — O que a princesinha da mamãe quer? — Retirei os fios de cabelo da testinha suada.


 


Lily fez um biquinho gracioso e o seu rostinho ficou todo vermelhinho.


 


— Não meu amor... Não chore... — Pedi dando vários cheirinhos em sua testinha, a ninando. — Shhh...


 


Mas o choro veio. Inclinei-me e procurei na bolsa dela a mamadeira com chá de camomila. Depois de muito bajulá-la, conseguir que pegasse a mamadeira. Fiquei a ninando até que bebesse um pouquinho do chá e ficasse mais calminha.


 


— Calminha agora?


 


Lily apenas me olhou, séria. Sorrir e guardei a mamadeira na bolsa. Depois voltei a colocá-la no carrinho e voltei a empurrá-lo. Eu não conseguia ver nenhum dos meus filhos chorando que o meu coração parecia que iria se despedaçar. Eles são o meu tudo, e o fato de vê-los tristes ou doentinhos, me arrasava demais.


 


— Anahí? — Uma voz me chamou e olhei para a pessoa.


 


— Alison! — Disse surpresa. — Oi...


 


— Oi sumida. — Alison sorriu e deu um beijo na minha bochecha. — Nunca mais a vi.


 


— É... Você sabe, eu estou com a vida bem atarefada.


 


— Não precisa mentir... — Alison revirou os olhos. — Sei que voltou pra Dulce e provavelmente, ela a proibiu de me ver.


 


— Dulce não me proibiu de nada, Alison. — Respondi séria. — Eu tenho uma vida para cuidar e filhos também, não posso ficar colada com amigas.


 


— Entendo... — Alison deu de ombros. — Mas como você está? — Perguntou com um sorriso. — Está linda com esse barrigão.


 


— Estou ótima. — Sorrir. — Mais feliz impossível... Obrigada. E como você está? Com a Emily? Hoje é o dia de folga dela, achei que estaria com você.


 


Perguntei da Emily de proposito, porque sabia muito bem como a babá dos meus filhos estava sofrendo por conta de Alison.


 


— Ela estava... É complicado. — Alison suspirou. — Mas estou bem.


 


— Ás vezes, a complicação está em nossa mente. — Eu disse. — Por experiência própria sei disso. A Emily é muito boa, espero que você pare de desvalorizá-la e comece a enxergar a pessoa incrível que ela é.


 


Alison ficou sem graça.


 


— Eu sei, é que...


 


— Alison? — Um homem de aspecto rabugento e sujo nos abordou.


 


Assustei-me prontamente e dei um passo para trás. Vir de longe que os seguranças ficaram em alerta. Alison parecia horrorizada que aquele homem tivesse a abordando.


 


— O que você quer?


 


— Falar com você. — Ele disse.


 


— Eu não tenho nada pra falar com você. — Alison disse com nojo.


 


— Eu acho que tem sim. — O homem sorriu seus dentes amarelados á mostra, depois olhou pra mim. — Mas se quiser, eu falo na frente da madame.


 


— Não! — Alison se apressou em dizer, meio nervosa. — Vou falar com você... — Depois me olhou. — Foi bom te ver, Anahí. Não suma...


 


— Você vai ficar bem? — Perguntei preocupada que ela ficasse na companhia daquele homem.


 


— Sim, irei...


 


Meneei a cabeça e me despedir. O olhar daquele homem em mim me causando uma sensação muito ruim. Que coisa mais esquisita! O que Alison tinha em comum com ele? Ainda perturbada com a abordagem dele, rumei para o apartamento de Dulce em passos mais apressados. Foi um alívio quando adentrei o mesmo... A televisão estava ligada nos Backyardigans. Os meninos os adoravam e assista com atenção no cercadinho. 


 


O apartamento estava com um cheiro delicioso de lasanha. Parei com o carrinho no meio da sala e retirei os meus sapatos, aliviada por estar sem eles. Lily estava dormindo, e fui recebida por Lila que se enroscou em meus pés. Fiz um breve carinho na gatinha, então, peguei a Lily nos braços e levei até o quarto... Coloquei-a no berço, liguei a secretária eletrônica e fui à procura de Dulce. Mas antes, parei na sala e beijei as bochechas dos meus filhos que estavam distraídos demais com o desenho.


 


Encontrei a Dulce preparando á janta...


 


— O cheiro está delicioso. Já estou com fome... — Pronunciei-me, assustando a Dulce que colocou a mão no peito quando me viu.


 


— Você me assustou. — Dulce disse pálida, mas depois sorriu. — Não a vi chegando... Como foi a reunião?


 


— Perfeitamente bem. Acredita que vendi todos os ingressos? — Perguntei feliz, adentrando na cozinha e lavando as minhas mãos.


 


— Claro que acredito um evento realizado por uma Espinosa é casa cheia na certa. — Dulce falou orgulhosa.


 


— Créditos num sobrenome tão lacrador. — Brinquei. — Quer ajuda?


 


— Oh quero... Você poderia fazer aquela saladinha deliciosa que só você sabe fazer? — Dulce pediu com os olhos brilhando.


 


— Claro que sim... Mas antes, quero saber o que irei ganhar com isso. — Perguntei me fazendo de difícil.


 


Dulce me abraçou e me deu um selinho longo.


 


— Isso está bom?


 


Fiz uma caretinha pensativa, depois rir.


 


— Não, tem que fazer mais do que isso...


 


Então, Dulce me beijou de língua... Deixando as minhas pernas bambas. O beijo não demorou muito porque Nina começou a gritar nos vendo da sala. Era sempre assim, nossa filha era uma ciumenta que sempre gritava quando nos via se beijando. Separamos do beijo rindo, e eu fui acalmar a fera da Nina...


 


 




 


 


POV AUTORA


 


 


— Você conseguiu? — Lydia perguntou com ansiedade, olhando para o seu cliente fixo. Um senhor de sessenta anos.


 


— Claro que sim. — Lafaiete sorriu para a sua prostituta favorita. — E não apenas os ingressos que custou o olho da cara, mas também comprei uma noite fora contigo... Rosa me vendeu por um preço exorbitante. — Reclamou. — Você está muito cara, pombinha.


 


Lydia se levantou da poltrona sem se importar com a sua nudez. Estava meses servindo o seu corpo para os homens... Rosa a estava fazendo pagar os seus pecados na terra! Ás vezes, Lydia queria está morta. O que a mantinha firme era a sua sede por vingança. Empurrou Lafaiete na cama e montou nele, sentiu as mãos velhas e enrugadas pelo seu corpo... Ela sentia nojo desse velho, mas, precisava dele. Além de ser um cliente fixo também era apaixonada por Lydia, tudo que ela precisava.


 


— Você sabe que eu valo á pena... — Lydia disse baixinho, provocativa, mordeu o pescoço do velho, tendo só pele na sua boca. Era ultrajante.


 


— Não entendo. — Lafaiete disse, passeando as suas mãos pelas coxas de Lydia. — Tantos lugares para aproveitar á nossa noite, porque ir ao evento de caridade ainda mais pra salvar animal em extinção. — Fez uma careta.


 


— Por que são nesses eventos que á grande classe social está incluída, você sabe que eu tenho deslumbre por isso. — Lydia sorriu falsamente, passou a unha pelo peitoral dele. — Você vai me fazer se sentir uma rainha?


 


— Claro que sim. Quando é que eu não faço? — Ele perguntou, soltando beijos molhados no pescoço dela.


 


— Promete que será inesquecível? — Perguntou manhosa, esfregando-se nele.


 


— Prometo. — Lafaiete prometeu, excitado.


 


Lydia o olhou sensualmente e o empurrou para deita-se na cama, deslizou o seu corpo até á ponta do colchão e suas mãos procuraram o zíper da calça do velho, a ânsia de vômito lhe acometeu antes mesmo do ato, mas não podia voltar atrás, tinha que agradar, Deus a livre se o velho desse para trás e não a levasse mais para o evento de Anahí Espinosa...


 


**


 


Alison estava possessa com o mendigo que a tinha abordado. Ainda mais na frente de Anahí! Foi á ele que pagou para que a agredisse, não achou que o encontraria mais no decorrer da vida, mas para a sua infelicidade, ele teve a audácia de lhe abordar.


 


— O que você quer? — Perguntou ríspida. — Você está louco para falar comigo em público?


 


— Desculpa gatinha. — O homem riu. — Não sabia que não podia. — Deu de ombros.


 


— Agora sabe e não ouse falar comigo novamente! — Disse ríspida.


 


O homem ergueu as mãos para o alto.


 


— Isso depende de você... Se você molhar á minha mão, não vai ter porque me ver novamente.


 


Alison olhou bem para a cara dele, suas narinas inflamadas de raiva. Ele a olhava com cinismo, ela não se aguentou e soltou uma gargalhada.


 


— Molhar á sua mão? Paguei muito bem a ti anteriormente. Não tenho porque fazer isso novamente. Vai arranjar um trabalho, vaga*bundo! — Deu-lhe ás costas, mas parou quando o ouviu novamente, virou-se para olhá-lo. — O que disse?


 


— Disse que sei muito bem porque mandou te bater, saiu no jornal, gatinha. — O homem disse despreocupadamente. — Eu vi na época. Inclusive você estava acusando a mulher dessa buchudinha que tava falando contigo, acho que ela não vai ficar muito feliz em saber que você mentiu.


 


O sangue de Alison ferveu! Só faltava essa... Ser ameaçada por um mendigo, um zé ninguém. Avançou pra cima dele e o empurrou, mas se arrependeu ao sentir o odor forte que a deixou quase zonza. O homem fedia demais.


 


— Se você abrir essa sua boca nojenta, eu o mato! — Ameaçou o fuzilando com os olhos. — Entendeu, bem? O mato!


 


Alison saiu pisando firme, procurando com pânico o álcool em gel dentro de sua bolsa, precisava desinfetar as mãos. O homem coçou o seu queixo, vendo-a se afastar. Isso não iria ficar assim! Quem essa filhinha de papai achava que era pra ameaçá-lo? Queria ver se ela ficaria com essa posse de mulher de ferro quando contasse a buchudinha sobre o que Alison tinha feito. A questão era... Onde iria achá-la novamente?


 


**


 


Lydia Camargo is back, e preparem-se... Ela voltou pra marcar!


 


**


 


Kakimoto: Ojala que vocês vão chorar ainda mais nos capítulos da semana que vem. Hahaha. Aquela cartinha foi bem tristinha mesmo, mas vamos dá desconto. É estranho em parte... Por que mesmo quando a gente se casa, o casal ainda são eternos namorados/apaixonados. Só que com o tempo se esquecem disso. O contexto de Anahí e Dulce é meio diferente por morarem em apartamentos diferentes.


 


Kah: Adoro passar o tempo assim. Eu amo! Hahaha. Só não faço isso direto por que né... Karine está arrasando coração, estou bem mortinha de inveja dela! Emily vai descobrir que Alison não é merecedora dela, tomei essa decisão de última hora. Alison precisa de um castigo, e futuramente as coisas vão ficar bem feias para o lado dela. ClaOla sempre será entre tapas e sexo mesmo. Hahaha. Não é? Me derreto toda escrevendo os capítulos mamão com açúcar, embora que boa parte do meu cérebro é malvado e quer colocar as almas pra tremerem. Hahaha. Só estou alertando, oxe.


 


Lika_: Felizes demais... Tudo que é demais sempre tem tendência a se virar de menos? Hahaha.


 


Furacão Maite: Nossa... E diz isso na minha cara? Estou templando y llorando! Á morte em si, não é uma coisa feliz porque ninguém está preparado para se separar de quem se ama, sabemos que um dia morreremos, mas ninguém espera por esse dia e quando ocorre é algo que machuca por demais. Quando eu digo que elas ficaram felizes foi no outro plano, espiritual. Abordei suavemente o espiritismo no final de CTA, para quem acredita na vida após á morte, a percepção naquele final muda, entende? Não fica tão pesado.


 


 



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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