Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV DULCE

— Definitivamente não. — Disse com os olhos fixos na pedra na minha frente. Busquei com á mão a taça de Skol Beats Spirit com gelo e dei um gole. Não era de beber no trabalho, mas como eu estava oficialmente de “folga”, não teria problema. — É falsa.

Joguei a pedra em cima da minha mesa sob o olhar desconsolado de Blake que pegou a pedra e soltou um suspiro de decepção. Fiquei com dó dela.

— Poxa... — Blake me olhou com pesar. — Sinto muito que tenha vindo aqui para nada.

Eu estava me arrumando pra viajar quando recebi uma ligação de Blake afobada que supostamente tinha comprado uma opala negra e queria muito que eu visse, e como também, a lapidasse. Claro que não iria dá para lapidar á pedra hoje, mas era apenas pra ter noção do tamanho da pedra e que designer se encaixaria perfeitamente nela.

— Sinceramente Blake, se você queria comprar uma opala negra porque não falou comigo? Não sei se sabe, mas tenho contato com todos os exportadores do mundo. — Questionei, e com mais um gole, coloquei a minha taça em cima da mesa.

— Eu fiquei tão empolgada quando o rapaz me apareceu com ela que não conseguir pensar em mais nada. — Blake balançou a cabeça. — Pior que paguei uma mini fortuna por essa pedra.

— Só fez perder o seu dinheiro. — Olhei pra pedra em sua mão. — Essa é uma das falsificações mais baratas que já vir em toda minha vida.

— Fui tonta. — Blake admitiu, então, sorriu tristemente. — Quando vir essa pedra só conseguia imaginá-la no anelar direito de Karine... E como ela ficaria abobalhada quando eu a pedisse em casamento.

— Vocês estão sérias mesmo, ein? — Perguntei com um meio sorriso.

Blake suspirou apaixonadamente e me olhou com os olhos brilhando.

— Demais. Sinto que a minha vida não tem mais sentido e muito menos graça sem a Karine do meu lado. É uma coisa louca, sabe? Como se minha vida tivesse se iniciado depois que eu a conheci, tudo mudou... Pra melhor.

— Eu entendo você. — Abrir o meu sorriso, lembrando-me da minha namorada/esposa. — Sinto o mesmo com relação á Anahí.

— Falando nela... Ela não ficou brava por você vir ao meu encontro? — Blake perguntou com curiosidade.

— Bom. Ela não ficou extremamente feliz por isso. — Comentei distraída, me lembrando da expressão terrorista de Anahí. — Mas também não se impôs. Ela sabe que trabalhamos juntas, então. — Dei de ombros.

— Ela ainda não gosta de mim. — Blake comentou. — Não sei por que, ela sabe que eu e Karine estamos em um relacionamento sério, mas ainda me olha torto. Eu tenho medo dela.

— Uma hora, ela vai lhe aceitar, até porque a Karine é melhor amiga dela, e você é a minha melhor amiga, então, acho que é questão de tempo.

— Ojala! — Blake disse erguendo as mãos para o teto como se tivesse pedindo aos céus.

Gargalhei com o exagero de Blake, e voltei a beber a minha bebida. Achei essa péssima, nunca mais beberia a spirit, ficaria com a secret mesmo. A melhor de todas em meu paladar. Virei á taça para terminar logo o liquido quando a porta da minha sala se abre de uma vez. Sem ser anunciada e sem bater, não estranhei quando vir a Anahí adentrar...

Estava linda com um macacão vermelho, soltinho, com um decote profundo nas costas. Os seus saltos ecoavam no soalho, usava Dolce & Gabanna. Um sapato bonito em vermelho com bordado de flores negras que parecia rendado. Suspirei... Eu amo os saltos de Anahí, mas me preocupava no seu estágio de gravidez. O meu maior medo é que ela caísse... Não sei por que adquiri esse medo profundo, na gravidez dos trigêmeos, ela usou até o último mês, e eu não me preocupava tanto desta forma. Talvez, fosse a sua cirurgia do fêmur que tenha despertado a minha preocupação.

— Amor... — Cumprimentei com um sorriso. — Eu disse que não demoraria.

Blake tinha se levantado e olhava com um sorriso para Anahí que retribuiu de maneira bem falsa.

— Anahí, que bom revê-la.

— Mas demorou. — Anahí olhou em seu relógio de pulso. — Passou-se dez minutos da hora que prometeu voltar. — Ergueu a cabeça e olhou para Blake. — Sabe Blake... Eu e minha mulher temos uma viagem e pelo que me recordo ela está de folga hoje... Não consigo compreender o que tenha sido de tão grave para fazê-la vir aqui. — Fez uma carinha pensativa. — Acho que terei que presentear cada funcionário desta Corporation com um dicionário para que entenda o significa de “folga”. O que você acha da minha ideia? — Terminou de perguntar com um sorrisinho irônico.

— Eu... Eu... — Blake tentou falar, mas foi cortada por Anahí.

— Você é a vice-presidente. — Afirmou, apontando com as mãos para a Blake. — Na ausência de Dulce, deveria resolver tudo com perfeição, até porque no seu currículo só faltava vir com a legenda de “mulher perfeição”, então, que diabos foi tão importante para atrapalhar a minha viagem com a Dulce?

Blake engoliu á seco, e ocasionalmente deu uma breve entalada. Fiquei observando á situação com diversão. Anahí tinha um poder de impactar com um simples olhar... Os seus olhos azuis contribuíam demais para isso, eram apaixonantes, mas também sabiam ser aterrorizantes. Sem contar que ela ficava muito gostosa assim. Com ar malvado.

— Amor, não terrorize á Blake. — Pedi com um meio sorriso, atraindo a atenção de Anahí que sorriu de lado, bem malvada. Ah, como eu quero beijar essa boca! Aproximei-me dela e entrelacei os nossos dedos ao segurar em sua mão. — Blake vai pedi a Karine em casamento e queria minha opinião sobre uma pedra, mas ela foi enganada. — Olhei para Blake que ainda estava vermelha do seu súbito entalo. — Ela vai me esperar voltar de viagem e entrarei em contato com um exportador de extrema segurança para comprarmos a joia que tanto quer. — Disse para Blake.

Anahí olhou surpresa para Blake que tinha se recuperado, e agora sorria agradecida.

— Pedir em casamento, é?

— Sim. Eu amo por demais a Karine, quero-a interligada e entrelaçada na minha vida em todos os sentidos. — Blake respondeu a Anahí com os olhos voltando a brilhar. — Fiquei tão empolgada com a pedra que não conseguir me conter e liguei para a Dulce, mas na próxima vez, não vai acontecer. Espero que não tenha estragado de fato a sua viagem.

— Bom... Nem tanto, o piloto está no aguardo. — Anahí comentou aparentemente satisfeita com a intenção de Blake para com a Karine. — Karine é uma mulher de ouro, altruísta, com um coração enorme e uma alma muito pura. Ela se tornou uma grande amiga e eu á amo bastante... — Ela sorriu com carinho ao se lembrar de Karine, eu também sorrir, assim como a Blake, sabia que nesse ponto ás três concordávamos. Karine é incrível. Então, o semblante de Anahí se fechou e ela lançou um olhar mortífero para Blake que empalideceu. — Por tanto, se por ventura você magoar á minha amiga ou até mesmo machucar á pontinha do dedo dela, eu vou acabar com a sua raça. — Olhou pra mim e deu um selinho. — Termine aí, baby... Vou está esperando na recepção, mas não demore... As crianças estão no carro, e posso jurar que Emily está quase tendo um ataque cardíaco.

— Eu já vou...

Com uma rápida olhada pra Blake, Anahí se retirou andando graciosamente, o seu ra*bo de cavalo balançava lindamente, fiquei muito interessada em suas costas desnuda. Gostosa... Gostosa... Gostosa... Até mesmo grávida parecia que seu sex appeal tinha aumentado loucamente.

— Entendo perfeitamente a sua fascinação por Anahí. — Blake comentou me tirando do devaneio. — Ela é quente. E não falo do corpo, com todo respeito... Mas do gênio. Bem geniosa. Que mulher dessa não prende?

— Pois é... — Sorrir abertamente. — Sou uma mulher de sorte.

— Não sinto inveja. — Blake riu e guardou a pedra falsa no bolso de sua calça. — A Karine é um sonho de padaria apimentado para mim.

— Muy caliente. — Rir. — Querida, eu vou antes que Anahí volte... Qualquer coisa me ligue ok?

— Jamais. — Blake fez uma careta. — Não quero lidar com a senhora tsunami, não mesmo.

Revirei os olhos rindo, dei um beijo na bochecha de Blake que me desejou uma boa viagem. Sair da minha sala e encontrei a Anahí conversando com a Neide, ela sorriu assim que me viu e depois de nos despedir de Neide, formos embora. Assim que entramos no elevador privado, não resistir e puxei-a para os meus braços, minha boca foi de encontro com a sua num beijo quente... Ela realmente tinha me deixado com tesão com sua performance de “mulher má” na minha sala.

Empurrei seu corpo contra a parede metálica do elevador, e rompi o beijo, avancei para o seu pescoço, o chupando, enquanto, as minhas mãos acariciavam as laterais de suas costas desnudas. Os nossos corpos não estavam unidos completamente por conta da saliência da barriga, mas isso não impedia que nos incendiassem. Anahí estremecia em meus braços, suas mãos agarravam os meus ombros...

— Dulce... — Anahí arrepiou-se quando eu mordi seu pescoço.

— Hum... — Minha voz saiu abafada, estava mais interessada em ouriçar a sua pele.

— Seja lá o que for que tenha em mente... — Suspirou alto. — Não podemos. As crianças... estão... esperando... no... estacionamento... — Sua voz ofegante tinha um toque de sofrimento, era sinal que estava excitada.

Os meninos... O meu corpo recebeu um banho de água fria, e me afastei, sentindo toda a pressão no meu sexo por não ter satisfação. Mas não deixaria os meus filhos esperando pra fazer amor... Era loucura.

— Depois?

— Com certeza... — Anahí piscou.

Saímos de mãos dadas assim que o elevador parou. De fato, Emily estava quase enlouquecendo com os meninos que gritavam, e estavam agitados. Melhorou um pouco quando entramos no carro, mas eram geniosos, era difícil de entretê-los. Tobias dirigiu para o heliponto que o jatinho estava esperando...

Iremos para Algeciras que fica no sul da Espanha. Anahí tinha marcado um ensaio fotográfico para registrar a gravidez na cachoeira Garganta del Capitán Gorge. Seria um ensaio voltado para a natureza. O lugar era simplesmente lindo, nunca tinha ido, mas tínhamos pesquisado muito, inclusivamente conversamos com os nossos amigos que já frequentaram e tivemos ótimas referências. Iriamos de avião até Tangier, de lá pegaríamos um carro balsa e completaríamos o percurso até Algeciras. Não iriamos durar mais do que dois dias... Infelizmente, Anahí tinha o seu evento de caridade e também a preparação para festa dos meninos. E eu tinha o trabalho.

Bem. Eu estou feliz... Qualquer minuto que passo junto de Anahí e dos meus filhos me torna á mulher mais feliz do mundo, e sei que essa viagem vai ser inesquecível. Aliás, todos os momentos ao lado deles são inesquecíveis. Isso não tem como questionar...

**

Bom final de semanas, girls.

**

Kakimoto: Sim, foi um mendigo. Eu tinha relatado isso no capítulo da delegacia. Você não deve tá lembrada. Lydia vai tocar um pouquinho de terro. Hahaha. 5 de maio? Ah, não vai ter nada, desmentiriam o anuncio da Quien, mas sei lá, depois que Uriel postou a foto de Anahí com o “she is back”, nem sei o que pensar. Desde 2015 que esse she is back tá rolando, e o que ganhamos um tempo depois? O Manuel. Hahaha. Será que ela tá grávida de novo? Vem uma Manoela por aí. n

Kah: Lydia é burra em muitas coisas, o problema dela é que age por impulso, não é feito os outros vilões que sabem esperar para atacar, mas até que ela demorou para voltar, será que vai ser esperta dessa vez? Hahaha. A questão é que Lydia vai chocar com o que vai fazer... Sim, os dias da Alison estão contados! Hahaha. Receio que o final dela também não vai ser muito feliz. É... Com tantos seguranças, é até missão impossível o mendigo se aproximar de Anahí sem que eles se alarmem.