Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV DULCE

Á volta pra casa meio que bateu uma melancólica. Viajar com a família era sempre bom. Irei planejar uma viagem grande com a minha família... Mas depois que os gêmeos nascessem e tivessem mais ou menos com a mesma idade dos trigêmeos ou mais.

Quem sabe, a viagem para o Brasil que ainda estava pendente á mais de dois anos?

Saímos cedinho de Algeciras. Hoje, era o dia do evento de Anahí e quando chegássemos á Barcelona, sei muito bem que o dia será bem corrido para ela. Felizmente, movi os meus pa*uzinhos e conseguir que o helicóptero viesse nos buscar até o aeroporto de Taigner e de lá, pegaríamos o nosso jatinho. Isso cortava muito o nosso tempo.

— Algum problema? — Perguntei a Anahí. Ela estava olhando fixamente para o tablet com o cenho franzido.

— Não. Estou apenas olhando a lista de convidados. — Ela respondeu com os olhos fixos no tablet. — Algumas pessoas não conheço, como esse Lafaiete Dummont.

Busquei em minha memória alguém com esse nome, mas não interliguei á ninguém. Conhecia quase todo mundo do ciclo social alto da Espanha, mas sempre existia um ou dois que me passavam despercebido.

— Não. — Dei de ombros. — Mas se teve dinheiro para pagar o convite, deve ser alguém importante.

Anahí concordou.

— Isso é verdade. Enfim. Mandaram as fotos da organização do evento. — Ela virou a tela do tablet para mim. — Parece que está tudo perfeito.

— Claro que está. Você trabalhou muito bem nisso. — Concordei, olhando para o tablet, e depois sorrir ao olhá-la. — Essa noite será sua. Você vai brilhar meu amor.

Anahí sorriu, feliz e me deu um selinho longo. O restante da viagem foi bem tranquilo. Estava todo mundo muito calmo. Apenas a Emily que estava um pouco estranha.

— Em, você está bem? — Perguntei de supetão.

— Ah? — Emily me olhou assustada. Anahí também olhou para ela, certamente, as duas estranharam a minha pergunta. — Sim, está tudo bem.

Não senti muita firmeza em sua resposta. Mas deixei para lá. O carro nos levou diretamente para o edifício. Anahí iria tomar um banho e depois iria para o local de evento, o carro ia entrando na garagem quando uma pessoa se jogou literalmente nele. Tobias freou de vez, e buscou a sua arma no coldre.

— Mas que mer*da é essa? — Perguntei assustada.

Anahí também estava assustada, se não tivéssemos de cinto, provavelmente seria um acidente no mínimo feio. Inconscientemente os nossos braços foram protetoramente para as cadeiras dos nossos filhos. Os meus olhos quase não acreditaram quando a Alison bateu no para-brisa do carro, falando diretamente para Emily que estava sentada ao lado do motorista...

— O que a Alison está fazendo? — Anahí perguntou zangada depois do susto.

Emily completamente pálida olhou para nós.

— Desculpa, eu não sabia que ela iria fazer isso...

Alison continuou á bater no para-brisa, gritando por Emily.

— O que eu faço Sra. Espinosa? — Tobias perguntou. — Devo agir?

— Eu resolvo isso. — Respondi irritada, tirei o cinto de segurança e pulei para fora do carro, ainda ouvir a Anahí me chamar.

Uns metros de distância tinha outro carro parado. Era o restante dos seguranças que estavam á postos.

— Que por*ra você pensa que está fazendo? — Perguntei irritada para Alison.

Alison me olhou.

— Quero falar com a Emily.

— Ela não quer falar com você. Isso é bem óbvio, não acha?

— Não estou perguntando nada á você, Dulce. — Alison disse afoita. — Por que você não volta pra o seu carrinho e me deixa resolver com a minha namorada?

Abrir á boca para falar, mas fui interrompida por Anahí que saia do carro irada. O esforço parece que a incomodou e suas mãos foram diretamente para a sua barriga.

— Estaríamos dentro do nosso carro, tranquilamente, se você não tivesse se jogado em cima dele! — Anahí esbravejou. — Está feito camarão, Alison? Com mer*da na cabeça?

Alison iria responder, mas pensou um pouco... Claro que ela não responderia com ignorância para Anahí. Ainda bancava a boa mocinha para a minha esposa, o que era no mínimo patético.

— Desculpa Anahí. Eu não queria causar nenhum contratempo. — Alison disse e eu revirei os olhos. — Mas é que a Em não atende os meus telefonemas, não respondem as minhas mensagens e eu fiquei desesperada...

— Se ela não faz isso porque não quer. Esse é o pensamento mais óbvio e coerente que existe. — Anahí retrucou. — O seu desespero quase causou um acidente, não me importa ás mer*das que tu faz por aí, mas a partir do momento que sua atitude pode interferir na vida dos meus filhos, isso me deixa pu*ta da vida. Os meus filhos estão dentro do carro! Juro por Deus se tivesse acontecido alguma coisa com eles, sua alma não iria sobrar pra contar história.

Ui. O meu sorriso foi grande, não sei o que Alison pensou, mas provavelmente, caiu por terra ao ver que Anahí não passou á mão em cima de sua cabeça.

— Novamente me desculpo... Eu não me recordei desse detalhe.

— Deveria. Agora sai da frente do carro que eu quero entrar com a minha família. — Anahí ordenou.

— Anahí... — Alison suspirou, então, olhou para a direção de Emily. — Em, por favor, precisamos conversar! Eu vou acampar na frente desse carro se você não sair. — Gritou, tanto eu e Anahí ficamos contrariadas.

— Não vai porcaria nenhuma! — Esbravejei irritada. — Ou você sai da frente do carro agora ou os meus seguranças se encarregaram disso.

— Chame os seguranças, mas daqui eu não saio! — Alison bateu os pés, lembrando muito bem uma criança.

Eu e Anahí nos entreolhamos. Que palhaçada! Fiz um sinal para os seguranças que saíram do carro e se aproximaram de Alison que se jogou no capô do carro e segurou nas laterais. Algumas pessoas que passavam na rua pararam pra olhar a cena, antes que os seguranças se aproximassem de vez, Emily saiu do carro com a expressão exasperada.

— Larga de palhaçada, Alison! — Emily ordenou irritada. Alison saiu de cima do capô e tentou se aproximar, mas Emily ergueu uma mão a impedindo. — Não me toque, não quero que as suas mãos sujas entre em contato com a minha pele.

Ui. Isso ficou interessante. O rosto de Alison empalideceu. Nunca a tinha visto assim, meio fora de controle. Anahí também parecia abismada com a cena.

— Em, posso explicar... Tudo foi um equivoco... — Alison tentou, mas foi cortada.

— O único equívoco que teve foi eu ter “voltado” para você. Sinceramente, como você tem a cara de p*au de vir aqui e tentar me enganar novamente? Devo ser a pessoa mais idiota e manipulável da face da terra pra tu vir aqui tentar me persuadir de algo que está mais que explicito. — Emily disse com amargura.

— Não... Eu não acho... Eu te acho uma pessoa incrível, eu só queria ter uma chance de explicar o que aconteceu... — Alison disse com lágrimas nos olhos.

— Explicar que você me traiu? A foto provou por si. Nada do que você me diga, nada do que você me explique vão mudar os fatos, Alison. Suas palavras não vão me fazer acreditar em você. A única explicação para a sua traição é bem nítida: Sua falta de caráter. Você é baixa, você não tem personalidade. — Emily cuspiu as palavras com severidade.

Nossa... Que drama! Olhei em volta em busca de algum vendedor de pipoca. Essa cena era digna de cinema. Vendo a minha animação, Anahí me olhou com uma sobrancelha arqueada. Dei de ombros... Sentia muito pela Emily, mas ela mais do que ninguém sabia que Alison era cilada.

— Não, Em. Não diga isso. — Alison pediu em lágrimas. — Eu te amo... — Tentou se aproximar novamente, mas Emily se afastou.

— Me ama? — Emily riu. — Você não ama nem a si mesma! Imagina me amar... Você nem sabe o significado dessa palavra. O seu coração é negro e incapaz de nutrir um sentimento tão bonito por alguém. Pare de chorar! Suas lágrimas de crocodilo não me convencem. Você é uma farsa, Alison e eu tenho muito pena de ti... Futuramente quando tiver sozinha olhando no espelho vai se arrepender amargamente por todo mal que me fez, não apenas á mim, mas como as outras pessoas... E vai se sentir tão mise*rável que se dará conta que não passa de um verme. — Parou um pouco pra respirar, e depois voltou a falar. — Não estou rogando praga, antes que pense... Estou apenas dizendo á realidade, então, você vai se dá conta que vivemos num mundo real e não numa casinha de boneca em que você pode manusear as pessoas em prol do seu bem querer.

— Em... — A voz de Alison tremeu. Ela estava aparentemente perturbada e também arrasada. Seu rosto pálido e suas lágrimas caindo em abundância indicava isso.

— Não me procure mais. Não quero nenhum contato com você. Esqueça o meu nome, o meu telefone e a minha existência. Como eu a esqueci desde que vir a sua foto ontem com sua amante. — Emily disse firme. — Que Deus tenha piedade de sua alma, porque eu não tenho nem um pouco de você. E sai da frente do carro que seu show já rendeu demais. — Terminou de falar e entrou no carro, batendo a porta com força.

Ca*cete. Tenho que dizer que sinto um pouco o meu peito lavado com esse esporro de Emily. Queria que Alison sentisse um pouquinho do que eu sentir quando a Anahí me deixou por conta de sua armação. Mas mesmo a vendo sofrendo, não me parecia ainda justo...

— É Alison. Ações e reações. — Foi apenas o que Anahí disse ao se virar e entrar no carro.

— Aqui se faz, aqui se paga, Alison. — Eu disse com a mão na maçaneta do carro. — Isso você está sentindo ainda é pouco. Sabe o inferno? É o que você vai sentir quando perceber que perdeu o amor de sua vida, e tenho um excelente pressentimento que essa é apenas à iniciação do seu castigo.

Alison me olhou... A superioridade não estava em seus olhos esverdeados banhados de lágrimas. Seu rosto foi se contraindo em uma careta de choro, e ela caiu em prantos. Não me compadeci. Abrir a porta do carro e adentrei... Tobias ligou o carro e avançou para garagem, deixando a Alison plantada na rua.

Claro que Emily não ficou bem. Saiu do carro aos prantos, sendo consolada por Anahí, e de certa forma por mim. Tobias me ajudou á levar os trigêmeos para o apartamento, enquanto, tentávamos fazer com que a Emily se acalmasse. Ela não iria voltar para a Alison, mas claro que o rompimento lhe causava sofrimento. Todo fim era doloroso. E a dor precisava ser sentida para depois ser superada...

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Falta só mais um pouquinho para ser endgame para Alison.

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Maninha_sah: Ah, é que eu sou feito aquelas pessoas que sempre que recebem um elogio fica deslocada. E olha que eu sou leonina! Hahaha. E fico desse jeito, ás vezes, acho que nasci no signo errado [só nesse aspecto]. Talvez, deva um pouquinho. O choro não posso garantir que não acontecerá, mas essa fanfic terá um final feliz. Pode ser um choro de alegria. Ah... É. Gosto de ser meio-termo. Não seguir um padrão, e inovar. Por que estava brincando com uma gilete? Que história é essa? Ainda bem que a minha fanfic faz com que pare com essas brincadeirinhas perigosas. E depender de mim, vem outras fanfic’s pela frente para que você fique bem longe de gilete.

Furacão Maite: Sim. Mais uns capítulos (no meu pensamento tem uns quinze ou vinte) e se encerra. Por que cismou que algo ruim vai acontecer? Hahaha. Os finais da minha fic vem acompanhada com tragédias? (Não responda). Hahaha.

Kakimoto: Não. Não é só você. Hahaha. Mais muitas não comentam. Tem as leitoras que demoram a aparecer, mas sempre vem,  as comentadoras fieis. *-*. Fase final sim, a fanfic já rendeu demais, oras! Quer que vire eterna? Hahaha. Claudia vai aparecer nos próximos capítulos. Tanto ela, como a Paola. Não se preocupe, vai ter muito de Claudia ainda. Hahaha. Também quero a Emily com a Maya, e pelo jeito, vai ficar ein.