Fanfics Brasil - Amnésia — Capítulo cinquenta e quatro. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Amnésia — Capítulo cinquenta e quatro.

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POV AUTORA


 


 


Lydia estava saltitante! Nunca foi tão feliz em sua vida como hoje. Estava na limusine com o Lafaiete, apreciando uma boa taça de champanhe e apreciando o luxo. Ela tinha uma certeza: Tinha zerado á sua vida.


 


Finalmente á sua vingança tinha sido concluída. Daria tudo para ver á cara de Dulce quando encontrasse á sua amadinha. Tinha esbarrado em Dulce, mas fugiu, não queria que nenhuma Espinosa a encontrasse, também, tomou muito cuidado para Claudia e nem a Paola á visse... Aquelas mulheres eram loucas, nem queria imaginar se por ventura, a tivessem visto lá...


 


Outra coisa que Lydia tinha certeza: Não voltaria para o cabaré do Rosa Falcão. Não suportaria ficar mais nenhum minuto sendo submetida aos homens. O seu corpo e sua alma estavam com marchas da violência sofrida, merecia um momento de conforto.


 


Olhou para frente... Os seus olhos encontrando com o de Lafaiete... Os olhos negros do velho estavam sem vida e um punhal estava fincado em sua jugular. Lydia tinha o matado, ele tinha sido tonto o suficiente para levá-la até a sua mansão e ainda por cima ter aberto o cofre em sua frente... Velho estúpido!


 


Agora, Lydia sabia a combinação e sabia também que dentro do cofre tinha dinheiro o suficiente para sumir do mapa sem ser vista. Retirou o punhal da jugular do velho que espirrou sangue, era com essa mesma arma branca que iria resolver a situação do motorista.


 


Á noite foi produtiva... Primeiro, empurrou a Anahí das escadas e ainda fechou á porta do deposito para que não fosse encontrada nem tão cedo. Com alguns dólares comprou o chefe dos garçons para que dissesse á Anahí que os champanhes tinham acabado para que ela fosse diretamente para o deposito, e depois o pagou novamente para que dissesse que Anahí tinha ido embora, assim demoraria a encontrá-la... Depois acabou com a raça do Lafaiete... O próximo seria o motorista e depois: Liberdade!


 


(...)


 


A equipe de limpeza trabalhava efusivamente para deixar o ambiente limpo. Trabalhavam por diária, seria lucrativo que demorasse á limpar, mas sabia que os donos do estabelecimento eram espertos e não toleravam corpo mole. Uma faxineira ficara responsável pelo depósito... Rumou para lá com o seu carrinho de limpeza, cantarolando uma música, estava acostumada a prestar serviço para essa casa de evento, por isso que estranhou que á porta do deposito estivesse fechada.


 


Isso era uma novidade.


 


Foi em busca de uma chave mestra. Sempre tinha uma no escritório. Depois voltou para o deposito e o abriu. Primeiro, resolveu descer para ver a situação, se não tivesse sujo, não teria o trabalho de descer o carrinho de limpeza naquela escada tão alta. Buscou o celular para mudar a música, enquanto, mexia no visor, descia ás escadas. Acostumada á isso, e bem desatenta quase perdeu o equilíbrio ao esbarrar em algo, por pouco o seu corpo não foi para o chão. Susto passado buscou com o olhar o causador de sua quase queda. O grito foi instantâneo ao ver á mulher grávida no chão, desmaiada.


 


Nervosa, não soube o que fazer de primeiro... Até que se deu conta que tinha que ajudar aquela mulher. Agachou-se, assustada com a cena. O chão estava coberto de sangue, muito sangue... A grávida estava caída na lateral, um braço estava sobre a barriga, como se durante o acidente tinha a intenção de protegê-la. Entre as suas pernas estava colorida com um vermelho vivo...


 


— Oh meu Deus... — A faxineira gemeu, penalizada com a cena. Em seu raciocínio lógico achara que a grávida tinha caído das escadas. — Tenho que buscar ajuda... — Disse a si mesmo.


 


Quando ia se erguer, assustou-se com a mão da grávida em seu pulso, prendendo-a fracamente. Surpreendeu-se por ela ter despertado... E agoniou-se mais ainda com o pavor e a angustia que se encontrava nos olhos azuis da grávida. Ela gemeu alto de dor e se contorceu violentamente como se o seu corpo tivesse sendo torturado. Os olhos ficaram avermelhados, as veias saltadas marchando às íris. O rosto contraído de dor.


 


— Calma... Acalme-se... Eu vou buscar ajuda. — A faxineira pediu com nervosismo, pondo a mão em cima da grávida.


 


Anahí abriu á boca para falar, mas a dor parecia que estava lhe partindo em duas. Era tão terrível que estava á um ponto de não suportar, seus pulmões pareciam que estavam colabados e não existia mais ar. Os seus olhos transbordavam em lágrimas que escorriam pela a sua face... Seus ossos pareciam congelados de frios e o seu queixo batia violentamente. Sabia o que estava acontecendo... As contrações eram fortes, sentia o liquido quente e aquoso entre as suas pernas. Queria prender, tentava prender, mas o seu corpo não obedecia ao comando do seu cérebro. Ele tinha que obedecer... Isso não podia acontecer... Não... Não com os seus meninos... Soluçou alto num prato desesperador.


 


— Por favor... — Sua voz saiu engasgada, estava sufocando em suas próprias lágrimas, agarrava-se aquela desconhecida como se fosse a sua solução. Engoliu o bolo de saliva, mas sua voz era apenas um assopro. — Salve os meus filhos... — Pediu desesperada.


 


Outra contração veio forte, arrasadora, fazendo-a gritar muito alto e se contorcer. Sua mão soltou do braço da desconhecida, não tinha mais força para segurá-la. Era muita dor... Física... Mental...


 


— Eu vou buscar ajuda... — A faxineira disse apressada e correu para fora do deposito.


 


Sozinha, Anahí olhou para o teto como se fosse o céu e chorou copiosamente sem fôlego pela dor que lhe acometia, o seu pranto era partido por não ter respiração o suficiente para mantê-lo. As lágrimas lhe cegavam, com muito esforço, virou o corpo e ficou de barriga para cima, suas mãos agarraram a sua barriga, os seus braços repousaram na saliência desesperadamente, queria protegê-los... Voltou a gritar de dor, de tristeza, de desespero porque sabia que estava perdendo os seus meninos... Seus anjinhos...


 


— Deus... Não... Por favor, meus filhos não... Leve a mim, mas não leve os meus filhos. — Rezou num múrmuro, angustiada sem poder controlar as próprias reações do corpo, sentia cada vez mais o sangue fluindo, a ensopando. — Meus filhos não... — Foi o que pronunciou quando uma dor mais profunda parecia rasgar as suas costas e o seu ventre, um grito de horror escapou de sua garganta e foi novamente envolvida pela escuridão...


 


A faxineira foi rápida. Informou para a sua equipe que tinha uma grávida com possível trabalho de parto no deposito, e uma pessoa ficou responsável para chamar a ambulância. Uma aglomeração aconteceu... Todos correram para o deposito numa tentativa de ajudar á gravida. Estranho o barulho no recinto, um dos donos foi averiguar o que estava acontecendo e quase caiu para trás quando reconheceu á Anahí. Não teve demora, retirou o celular do bolso e discou o número de Dulce... Que não atendeu. Insistiu mais uma vez, nervoso, e quando Dulce atendou, informou que Anahí tinha sofrido um acidente e que estava no deposito do Chevrolet Hall... Uma Dulce completamente desesperada rompeu a ligação para ir até o local.


 


Porém, a ambulância não tardou á chegar. A equipe médica encontrara a Anahí desfalecida, não tinha muito que fazer. Prestaram o primeiro socorro, e rumaram rapidamente com ela até a ambulância. Anahí estava pálida como á morte.


 


Informaram ao dono que levariam á Anahí para um hospital particular. Ele retornou á ligar para a Dulce que atendeu prontamente, sendo informada do paradeiro de Anahí... Dulce estava dirigindo como uma louca com o coração saltando pela boca e lágrimas caindo dos olhos, mudou a rota sem prestar atenção se vinha carro na direção contraria, quase causou um acidente... Mas não diminuiu a velocidade.


 


As preces aconteceram... Por Dulce, pela equipe de limpeza, até mesmo pela equipe de socorrista que estava a medicando de acordo com suas possibilidades. Ninguém queria que o mal acontecesse... As mãos de Anahí sempre estavam firmadas na barriga.


 


Que não fosse tarde demais...


 


**


 


Só sei sentir...


 


**


 


Kah e Maninha.... Eu vou respondê-las! Prometo, no próximo capítulo, respondo.



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Autor(a): ThamyPortinon

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POV DULCE   Estacionei o carro de qualquer modo e corri para entrada de emergência do hospital. De primeiro, fiquei desnorteada, olhando de um canto ao outro, mas quando uma enfermeira esbarrou em mim, voltei em si.   — Anahí de Espinosa. — Disse para enfermeira que se assustou quando a segurei pelo braço. — Ela está ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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