Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV DULCE

Estacionei o carro de qualquer modo e corri para entrada de emergência do hospital. De primeiro, fiquei desnorteada, olhando de um canto ao outro, mas quando uma enfermeira esbarrou em mim, voltei em si.

— Anahí de Espinosa. — Disse para enfermeira que se assustou quando a segurei pelo braço. — Ela está grávida... Ela entrou aqui?

— Acalma-se, senhora. — A enfermeira pediu. — Eu vou verificar tudo bem?

Apenas balancei a cabeça em positivo, com os nervos á flor da pele. A enfermeira pegou um tablet em cima do balcão e começou a mexer... Cada segundo parecia uma eternidade. Não sei o que tinha acontecido com a Anahí, mas tinha muito medo de imaginá-la em coma ou qualquer coisa parecida.

— Sim, Anahí de Espinosa deu entrada á dez minutos. — Disse por fim.

— Como ela está? — Perguntei nervosa com o coração apertado. — Eu posso vê-la?

— Acalma-se. — Pediu novamente. — O que és da paciente?

— Sou esposa. Por favor, preciso de notícia da Anahí...

— Ela está no bloco cirúrgico sendo operada pela obstetra de plantão, Dra. Linda.

— Operada? Oh meu Deus! — Coloquei a mão na boca, estrangulando o choro. — Por que ela está sendo operada?

— Sinto muito, mas não tenho mais informações. Peço, por favor, que aguarde na recepção que assim que a cirurgia for encerrada, Dra. Linda vem conversar com a senhora.

Fiz o que a enfermeira pediu... Sentei-me e fiquei com os olhos fixos na porta dupla de emergência, qualquer funcionário que saia de lá, o meu coração disparava. Não consigo compreender. O que tinha acontecido? Por que Anahí estava sendo operada? O que tinha acontecido com os meus filhos?

Não aguentei ficar sentada, e comecei a caminhar de um lado para o outro com uma sensação amarga na boca do estômago, lembro-me de uns meses atrás que eu estava da mesma forma depois do acidente de carro de Anahí... Céus! Parecia um dèjá vu maldito. Por que essas coisas tem que acontecer com nós quando estamos felizes?

Assustei-me com o toque do meu celular. Era a Claudia querendo saber de Anahí... O choro impediu que eu explicasse a situação, como eu iria explicar se nem eu mesma sabia o que estava acontecendo? A angústia era a minha companhia, á cada segundo estava me arrasando mais.

Deus. Eu não sei o que está acontecendo com a minha esposa e os meus filhos, mas, por favor, os protejam... Não permita que nenhum mal os acometa, por favor... Pedi baixinho, resignada.

Um tempo depois, Claudia chegou juntamente com Paola. Minha irmã me abraçou apertadamente, com o semblante preocupado. Paola ficou num canto, apenas observando, mas parecia tão preocupada quanto. Depois chegou a Karine e Blake, e Claudia me informou que tinha as avisado. Com a presença delas, me sentia levemente calma.

— Como isso aconteceu? — Claudia perguntou, sentada ao meu lado.

— Eu não sei. — Respondi com a voz tremula. — Recebi a ligação de um dos donos do estabelecimento. Ele disse que Anahí foi encontrada caída no deposito e que o resgaste estava á caminho.

— Que estranho. — Claudia disse pensativa. — Não foi á você que o chefe dos garçons informou que Anahí tinha ido embora?

— Sim. — Suspirei. — Ele deve ter a visto sair e não voltar mais, sei lá... Não consigo pensar em absolutamente nada.

Claudia trocou olhar com a Paola, mas não disse nada.

— Á quanto tempo que Anahí está no bloco cirúrgico? — Blake perguntou, sentada na minha frente.

— Umas duas horas... — Respondi com o coração doloroso, apertei as minhas mãos tremulas. — Está demorando demais, só consigo pensar em algo muito grave.

— Acalme-se. — Karine apertou o meu ombro. — Vamos pedir á Deus que nada de ruim aconteça para com eles.

— O que mais me conforta é saber que Dra. Linda que era a médica de plantão, sei que Anahí está em boas mãos. — Disse. — Tudo ficará bem... — Falei mais para mim do que para elas.

Mais umas horas se passaram se nenhuma notícia. O clima na recepção era tenso, milhares de pensamentos destrutivos passava em minha mente, cada um pior que o outro. Meu coração parecia que estava dentro de um liquidificador ligado de tanto que batia rápido. Levantei-me num pulo quando Dra. Linda passou pelas portas duplas que dava para a emergência. Ela vinha em minha direção com o semblante sério, quase derrotado, o meu rosto foi se contraído em um choro quando ela retirou a toca cirúrgica e parou em minha frente.

— Como está a Anahí? — Perguntei em desespero.

— Ela está bem. — Dra. Linda respondeu, e uma grande carga saiu de minhas costas. — A hemorragia foi controlada. Nesse momento está indo para a UTI por precaução. Como perdeu muito liquido e sangue, estamos repondo os líquidos e fazendo também uma transfusão de sangue. Ela ficará bem.

— Graças a Deus. — Escutei a Karine disse.

— E os meus filhos? Eles estão bem também, não é? — Perguntei com um nó na garganta.

— Anahí teve ruptura uterina. Isso acontece quando as cavidades abdominais entram em comunicação com a uterina e há uma saída forçada dos fetos. Simplificando: Com o rompimento da parede uterina os gêmeos migraram para o abdômen de Anahí.  — Dra. Linda respondeu com pesar. — Tive que realizar uma cesariana de emergência para remover os fetos do abdômen de Anahí antes que isso custasse á sua vida. Sinto muito, Dulce, mas os gêmeos não sobreviveram.

O choque foi de imediato. Os meus filhos... Eles tinham morrido! Morrido!

— Não! — Gritei em pranto, sendo aparada por minha irmã. — Não... Meus filhos não. — Meu corpo foi caindo por as minhas pernas não terem forças para se sustentar, Claudia foi caindo juntamente comigo, agarrei a minha irmã em desespero. Ela também chorava. — Meus filhos... Meus bebês... Não, meu Deus. Por quê? Por quê?

As meninas vieram ao meu socorro. Eu não conseguia me controlar. O meu choro era alto e com muita dor. Parecia que os meus músculos estavam sendo rasgando, era demais para eu suportar. Gritei desesperada, a sensação era que a minha vida tinha acabado juntamente com os meus meninos. Surtei, empurrei a Claudia e me levantei do nada, tentei correr para á porta de emergência, queria ver os meus filhos, queria salvá-los, eles não podiam morrer! Mas fui segurada por alguém.

— Solte-me! — Gritei ao pranto. — Tenho que salvar os meus filhos... — Debati-me quando a pessoa não me soltava.

Minha cabeça foi girando e minha respiração foi sumindo dos meus pulmões. Eu não conseguia mais respirar, estava morrendo sufocada. Quis retirar as minhas roupas para respirar, eu não conseguia. Não me permitiam tirar a minha roupa, fui ficando cada vez mais tonta, meu cérebro e todos os meus órgãos pareciam que estavam congelando. Busquei o ar, de repente, sentir uma picada em minha pele, não doeu, apenas sentir, e uma escuridão me envolveu...

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 Lembrando que... Ás vezes, acontecem coisas em nossas vidas que não entendemos o porque, mas depois, a explicação vem de uma forma genuinamente linda.

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Maninha: Olha só... Estou de olho em sua má intenção de me deixar deslocada. Não pode! Hahaha. Oh... Como tudo aconteceu sempre será uma referência, sempre comentam dessa fanfic e do final, algumas leitoras não superaram. Hahaha. Mas eu amo tanto aquela estória. Brincadeira suave? Brincadeira pra mim é algo saudável, brincar com lâmina não é opcional, ouviu mocinha? Alison mereceu, e merece ainda mais o que vai acontecer com ela. Vai ser como uma montanha russa, só indo para baixo. Lydia é uma burra, mas por enquanto, vou deixar que ela se sinta uma vitoriosa. Acho que perdi um dentinho, né? Hahaha. Sua crush vai entrar em ação quando caçar a Lydia e acredite, ela vai! Por hora, uns 4 ou 5 capítulos, o sexo vai estar suspenso pelo momento trágico, mas quando voltar, vou fazer o possível para lacrar e deixar as calcinhas ensopadas. Hahaha.

Lika_: A Lydia vai sofrer, essa crueldade não vai ficar em vão...

Kah: Vamos lá... Eu sei que você ama os momentos Blaine! Hahaha. Futuramente, vai ter momento amorzinho entre elas. K foi corajosa, não sei se no lugar dela, eu faria isso... Mentira, eu faria sim, porque sou super protetora com as minhas amigas e se eu ver uma coisa desses, jogo loguinho na rodinha. Eu tento dá um discernimento nos povs autoras, é o único momento que eu tenho de contar as estórias dos personagens secundários e gosto dessa brincadeira de ficar interligando uma cena com a outra até porque na vida real é assim, nossas vidas sempre tem uma influência de terceiros. Pão de queijo sempre será referência. Hahaha. Sim, é pra valer. Estarão juntas até o fim! Para! Paaaaara. Não me deixa abobalhada com os elogios, cê sabe que me esforço para transmitir sempre o melhor e que também me cobro muito, você mais do que ninguém acompanha os meus dilemas e é muito bom saber que os meus medos, minhas inseguranças e minhas cobranças não são maior do que minha criatividade ao receber os elogios. Sou grata pelo reconhecimento, obrigada, isso me deixa mais empenhada para escrever. Seria uma vida louca com cinco bebês, infelizmente, o destino não quis assim e continuará os três bebês, por hora... Por que como te disse uma vez, tudo que eu escrevo tem um fundamento e uma explicação. Anahí sempre foi quente e grávida fica bem fogosa! Hahaha. Isso foi só o início para Alison, ainda vem a cartada final. Seria bom que fosse a Dulce, mas eu destinei a tarefa para Claudia, não sei, me parece mais quente, mais divertido quando a Claudia entra em ação juntamente com a Paola, parecia mais a mulher maravilha da fanfic. Dulce agora está desestibilizada, precisa de apoio e ainda terá que dá apoio a Anahí... Não é fácil. Sua apreensão no fim teve um significado. Ca/cete, escrevi demais. Hahaha. Adoro.