Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.
POV AUTORA
Lydia embarcava num jatinho particular para Nova York. Usava um passaporte falso com o nome de Márcia Flores. Era incrível como o dinheiro comprava tudo e de maneira rápida. Depois que liquidou o motorista e roubou o dinheiro e as barras de ouros do cofre, fugiu com um dos carros de Lafaiete, mas o abandonou no meio do caminho. Sabia que seria procurada pela polícia, talvez, não tivesse sido muito esperta em ter matado Lafaiete, mas precisava do dinheiro e precisava fugir, sabia que o velho apesar de apaixonado por ela, não iria assumi-la, e Rosa não deixaria que ela deixasse o cabaré.
Foi à única alternativa.
Depois que abandonou o carro, pegou um táxi e se embrenhou no subúrbio de Espanha onde poderia encontrar tudo que precisasse... Em poucas horas, estava com um passaporte e identidade falsa nas mãos. Também estava disfarçada. Usava uma peruca vermelha e lentes de contato. Não queria ser interceptada.
Quando chegasse a Nova York, sumiria da face da terra. Já tinha tudo programado, só precisava de um pouco de sorte. Aceitou a taça de champanhe e procurou no Google o nome de Anahí. Rapidamente, várias páginas surgiram com a notícia “Anahí de Espinosa, esposa da socialite e empresária Dulce Espinosa foi socorrida para o hospital...”.
Lydia leu a matéria com satisfação. Não tinha muitos detalhes, apenas que Anahí tinha dado entrada ao hospital pela emergência, completamente desacordada e no balão de oxigênio. Muitas especulações, e nenhuma verdade de fato. Ela queria saber se Anahí tinha perdido os bebês! Por que não teria nenhuma graça se a des*graça não recaísse sobre as Espinosa.
Pesquisou o hospital, e pegou o telefone. Discou o número e esperou. Uma recepcionista muito simpática atendeu.
— Bom dia. — Lydia desejou, olhando para fora da pequena janela do jatinho. O dia estava amanhecendo, em alguns minutos, o jatinho decolaria. — Minha filha deu entrada aí essa madrugada, estou ligando para a minha nora, mas não obtenho nenhuma resposta e estou muito preocupada, gostaria de informações sobre a minha filha.
— Como é seu nome, senhora? — A recepcionista pegou.
Lydia rapidamente pesquisou o nome da mãe de Anahí, não sabia.
— Tisha Portilla e o nome da minha filha é Anahí de Espinosa.
— Um momento.
Silêncio do outro lado da linha, Lydia até pensou que a ligação tinha caído quando a recepcionista retornou á falar:
— Ela está bem, Sra. Portilla.
— Ah! — Lydia revirou os olhos. — E o meus netos? Ela está grávida... Os meus netos estão bem?
— Sinto muito, mas não estamos autorizados á dar informações por telefone.
Lydia desligou sem nenhuma educação. Conhecia o esquema dos hospitais, quando a notícia era ruim, não davam por telefone. Sorriu com imenso prazer, sentindo-se realizada. O piloto anunciou que iria decolar e poucos minutos, o jatinho abandonava o solo espanhol.
E Lydia nunca se sentiu tão feliz na vida...
**
Karine, Blake e Claudia não saíram do hospital. Ficaram no quarto em que Dulce estava praticamente desmaiada com a força do remédio. A única que tinha se retirado foi a Paola que se incumbiu de ir ao apartamento de Dulce buscar roupas para ela e Anahí.
Estavam arrasadas. Sentiam a perda como se fosse de suas próprias entranhas. Sabiam como Anahí e Dulce estavam felizes e realizadas á espera dos gêmeos. Era um grande baque. Esse tipo de coisa desestabilizava qualquer ser humano...
Cada uma estava perdida em seus pensamentos. Karine pensava numa maneira de confortar á Anahí, sabia que era capaz de ela entrar em depressão e não queria que a amiga passasse por isso... Coitada! Tinha passado por tanto, ainda sofria por conta da amnésia, mesmo que isso não influenciasse mais á sua vida, não deixava de ser um marco. Tanto a Anahí como a Dulce precisaria de conforto. Já a Blake olhava fixamente para a Dulce que ás vezes, se mexia inquieta, mas não acordava, parecia que estava tendo um sono perturbado, também pudera... Não sabia que faria se por ventura, acontecesse algo desse porte com a Karine. Deus! Tinha até medo de algum dia não ter a Karine ao seu lado, protetoramente, puxou a namorada para os seus braços e apertou. Karine nada disse apenas se aconchegou nos braços de Blake e deitou a cabeça em seu ombro.
Já a Claudia estava com um pensamento fixo de que alguma coisa estava muito errada nessa história. Não sabia o porquê, mas não acreditava na suposta inocência do chefe dos garçons. Alguma coisa não estava fazendo sentido. Segundo o relato de Dulce, a Anahí tinha sido encontrada no deposito e pelo o que recordava tinha ido ao corredor do deposito com a Dulce e o mesmo estava fechado. Esse acidente parecia bem armado. Por que era inadmissível que alguém trancasse á porta sem se dá conta que tinha uma pessoa acidentada dentro... Podia acontecer, mas era muito raro. Tudo isso poderia passar despercebido e Claudia não iria suspeitar de nada, mas a declaração do chefe dos garçons de que Anahí tinha ido embora não saia de sua cabeça! Sua cabeça estava uma confusão, mas tinha certeza de uma coisa: Iria descobrir o que tinha acontecido de fato. Um acidente ou uma armação.
Paola retornou com uma bolsa mediana e sentou-se ao lado de Claudia. As duas se olharam e suspiraram. Então, seguraram as mãos.
— Tem algo muito errado no acidente de Anahí e precisamos investigar. — Claudia murmurou para Paola.
— O que seria? — Paola perguntou com o cenho franzido.
— Não sei ainda. Mas iremos descobrir. — Claudia respondeu com os olhos fixos na irmã. — Estou torcendo para que tenha sido realmente apenas um acidente, porque se eu descobrir que foi criminoso...
— Destruiremos o culpado. — Paola completou a fala da sua amada.
As duas voltaram a se olhar com cumplicidade no olhar. Apesar de Paola não demonstrar, estava muito sentida pela fatalidade. Tinha uma consideração muito grande por Anahí e Dulce, gostava demais delas e bem, elas eram sua família também e mexer com alguma Espinosa era como mexer consigo mesma. Não sabia o que fazia a Claudia suspeitar de que fosse criminoso, mas acreditava na intuição de Claudia e iria até o fim com ela. Seguiria os passos cegamente.
O silêncio recaiu no quarto... As quatros ficaram assim, até que Karine e Blake decidiram ir embora para tomar um banho e retirar as roupas de festa. Mas voltariam. Paola arrastou a Claudia para tomar um café rápido no restaurante do hospital. Estavam cansadas, as olheiras eram profundas. O relógio marcava quase nove da manhã. A única notícia que se tinha de Anahí era a mesma: Ainda estava sob efeito da anestesia e repondo os líquidos. O dia seria longo...
**
Emily estava tão triste, depois que soube que aconteceu com Anahí. Parecia que a tristeza tinha sido transferida para os trigêmeos que estavam tão quietinhos. Depois que Paola tinha saído do apartamento, Emily chorou á perda que nem era dela, mas que amava os anjinhos que nem tinha chegado... Sabia da devoção de Anahí e Dulce por aqueles bebês. Lembrava como tudo tinha sido mágico no ensaio, parecia mais uma despedida...
Desolada e se sentindo um pouco sufocada no apartamento. Emily alimentou e banhou os trigêmeos com uma paciência extrema. Em um dado momento, eles choraram pedindo por suas “mamas”, e Emily os acalentou. Os arrumou. Iria para um parquinho.
Saiu do edifício com os trigêmeos e logo os seguranças a seguiu, disfarçadamente. Parou o carrinho triplo próximo ao lago, eles gostavam de ver os patinhos e os gansos. Não tirou os olhos dos meninos em nenhum momento, até por que... Foi naquele parque que uns meses atrás, o Pietro tinha sido roubado. Balançou a cabeça afastando o pensamento desagradável.
— Emily? — Uma voz conhecida a chamou.
Emily virou a cabeça e sorriu surpresa ao vê-la bem próxima a si. Levantou-se e a cumprimentou com dois beijos na bochecha, estranhamente, sentiu o seu coração aquece-se genuinamente por vê-la. Em algum canto do seu cérebro, achou que isso nunca mais aconteceria.
— Maya! Uau, que surpresa. O que você está fazendo aqui? — Perguntou Emily sorrindo.
— Eu moro algumas quadras daqui. — Maya respondeu e virou-se para apontar um ponto qualquer. Ela estava com um pacote de pão e um jornal debaixo do braço. Voltou á olhar para Emily. — Gosto de vir aqui alimentar os patos e gansos.
— Ah... É nosso passatempo favorito. — Mostrou os meninos que estavam sentados no carrinho, olhando fixo para o lago, onde os patinhos nadavam. — Eles adoram jogar pão, só que dessa vez eu esqueci.
— Não seja por isso. — Maya sorriu e balançou o pacote de pão. — Tenho pão o suficiente para os cinco.
Emily não pode deixar de ser animar. Sentou-se e Maya sentou-se ao seu lado. O vento trazia o perfume suave de Maya, e Emily sentiu-se atraída. Maya estava da mesma forma, mas estava acanhada. Era até bom assim... Maya gostava que as coisas acontecessem com tranquilidade e sem nenhuma pressa.
— Soube o que aconteceu com as suas patroas, está em todos os jornais. — Maya disse de repente. — Sinto muito, Em.
Emily assentiu, sentida. Era irritante o modo que os tabloides se aproveitavam da dor alheia para se promover. Uma coisa que devia ser intimo, restrito apenas á família estava sendo escancarada para o mundo.
— Obrigada... — Emily sussurrou.
Maya buscou a mão de Emily e a segurou, apertando suavemente em uma forma de conforto. As duas se entreolharam...
**
Na estrada tinha um carro parado e uma mulher olhava fixamente para Maya e Emily. O sangue borbulhava e o coração apesar de acelerado, doía.
Alison não acreditava que Emily estava de paquera com outra mulher! Não fazia nem vinte quatro horas que a Emily tinha de fato terminado com ela e outra já estava tomando o seu lugar?
Isso não parecia certo. A sua vontade foi de sair do carro e puxar a Emily para os seus braços e beijá-la para que a outra soubesse que ela tinha dona. Mas se fizesse isso, Emily iria odiá-la e seria bem capaz de exortá-la. Seria mais humilhada ainda.
As lágrimas vieram á tona quando Alison se deu conta que talvez, a Emily não iria mais querer saber dela... Até porque desde ontem que mandava mensagem incansavelmente e ligava também, mas a Emily nunca a atendia ou respondia, simplesmente ignorava a sua existência.
Não tinha perdido a fé, mesmo com todo o drama acontecido na frente do edifício. Achou que Emily estava de cabeça quente e que de repente, cairia em si. Mas viu que estava completamente enganada e isso machucou tanto que parecia que o seu peito estava sendo rasgado em mil pedaços.
Nunca tinha sofrido por Emily, não dessa forma. Achava que nunca tinha sofrido. Agora os papeis estavam invertidos, ela não gostava disso. Estava tendo um dia de cão. Não tinha conseguido dormir, nem se alimentar direito, amanheceu com a notícia bombástica de que Anahí tinha perdido os gêmeos. Fora até o hospital, mas as visitas estavam proibidas. Então, saiu sem destino com o seu carro até que se deu conta que estava na rua do edifício de Dulce...
Foi aí que viu a Emily e a desconhecida e masoquistamente não conseguiu retirar os olhos das duas. Registrando em sua memória tudo que estava acontecendo, os toques, os olhares e até mesmo os sorrisos.
Alison não era do tipo de mulher que admitia perder, mas algo dentro de si, dizia que tinha perdido...
**
Autor(a): ThamyPortinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 615
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tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29
Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!
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flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50
Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)
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andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51
Olá!! Essa história tem uma primeira parte?
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vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24
Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!
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raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46
Amei a história de início ao fim.
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raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10
Sério o mulher fraca morreu rápido..
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raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38
Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso
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maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02
Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais
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maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16
A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho
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maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39
"Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk