Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV DULCE

Trouxeram os bebês para nós. Colocaram as roupinhas que eu tinha comprado. As primeiras roupinhas, e as últimas. Esse pensamento fez a minha garganta se fechar e as lágrimas borbulhar em meus olhos. Eram tão pequenos. Tão perfeitos. Tão anjinhos. Anahí os segurou com carinho, as lágrimas escorregavam dos seus olhos... Ela olhava para eles com devoção. Aproximei-me e sentei-me no leto, ao lado dela, com os olhos fixos neles...

Acariciei as pequenas cabecinhas, sentindo a pele fria contra dos meus dedos. Não consegui falar nada... Minha garganta estava com um nó, impedindo até de respirar. Eles sabiam que eu os amava. Limpei as minhas lágrimas, mas elas insistiram em cair.

Idealizei tanto em tê-los em meus braços, os amei e os amo tantos... Eles sabem disso. Os meus anjinhos sabem que levará o meu coração com eles. Inclinei-me e dei pequenos beijinhos em suas testas. Os meus bebês teriam um bom lugar no céu ao lado de Deus... Eu sei que sim.

Anahí acariciou a cabecinha de um por um. Os seus olhos estavam num misto de dor, carinho e amor. Ela os trouxe para junto do seu peito e abraçou carinhosamente, com todo cuidado do mundo. Depois, roçou os seus lábios na bochechinha de um por um, e voltou á olhá-los...

— Pra sempre vou te amar... Mas talvez, você não entenda essa coisa de fazer o mundo acreditar... Que o meu amor não será passageiro, te amarei de janeiro á janeiro até o mundo acabar... — Anahí cantou baixinho, sua voz rouca, suas lágrimas caindo, assim como as minhas. — De janeiro á janeiro...

Claudia, Paola, Blake, Karine e mamãe esperavam no canto da sala. Choravam silenciosamente, era muito doloroso de assistir. Nenhuma mãe está preparada em se despedi eternamente dos seus filhos. Não parecia certo. Os pais não deveriam enterrar os filhos, nunca. Jamais. O papel deveria ser o inverso.

Passei um braço por Anahí e outro pelos nossos filhos. Ela deitou sua cabeça em meu peito, sentir as lágrimas quentes molhando a minha blusa. Beijei o alto de sua cabeça, deixando que as lágrimas fluíssem. A dor rasgando os nossos corações. Por um momento, pensei que era o fim... Mas era o luto tomando conta de mim.

Não sei quanto tempo ficamos assim, até que Claudia se pronunciou:

— Está na hora.

O agente funerário juntamente com uma enfermeira estavam no quarto, no aguardo. Como eu não tinha os visto? A enfermeira fez menção de pegar os gêmeos e Anahí gritou.

— Não! — Anahí disse agoniada, segurando-os protetoramente em si, olhando-me aflita. — Eles não podem partir sem um nome... Dulce não deixe ir sem nomes. Por favor...

— Claro que não, minha vida. Eles não vão. — A tranquilizei, e dei um beijo na cabeça dela. Olhei significante para a enfermeira que deu um passo para trás, respeitando o momento.

— Escolha, por favor... — Anahí pediu, fungando.

Pensei um pouco... Olhando para os pequenos em seus braços. Soltei um suspiro alto... Os meus músculos estavam trêmulos. Os esperei tanto... Com tanto amor... Por quê? Lastimei-me e abaixei a cabeça, o meu peito ainda se mantinha pesado, parecia uma carga muito grande respirar.

— Samuel e Sophia. — Disse, de repente.

Anahí sorriu entre o choro, os lábios trêmulos.

— Nomes de anjos...

— O que eles são... Lindos anjos. — Respondi com carinho.

Depois disso, a enfermeira os retirou os braços de Anahí. Foi inevitável. Assim que saíram do quarto juntamente com a minha família atrás. O pranto de Anahí cortou o silêncio, o seu choro aumentou o meu e abraçadas sofremos a nossa perda...

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A tempestade vai passar.

COMO É BOM VER AS MINHAS LEITORAS DE VOLTA E INTERAGINDO. *-*

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Kah: Tudo tem uma primeira vez, não é? O choro é inevitável. Até eu chorei um monte quando estava escrevendo. Primeira vez que acontecesse um aborto em uma das minhas fanfics e é algo que é muito forte, tanto de se escrever como de ler. O ensaio foi realmente uma despedida... Foi bonito, e ficará uma linda lembrança para elas. Ai, já vem você me deixar toda serelepe! Obrigada meu amooooooooooor... Quero cada dia mais melhorar a minha escrita para proporcionar uma boa leitora. AAAAAAAAAA. O amor vem, só precisa que o luto passe.

Lika_: “Rapa*riga”. Hahaha. Ai, adoro usar essa palavra! Eu até que rir quando li o seu comentário. O de Lydia está guardado, até pensei em colocar a Dulce para resolver a questão, mas a Claudia e Paola tem mais sangue no olho do que ela. Mas não se preocupe, será algo recompensador. E sobre ter novos filhos, a questão está em aberto.

Kakimoto: Vai nada. Duda a diferentona com depressão? Jamais nessa vida. Sua amiga precisa de ajuda, o mais rápido o possível. Não posso pular porque vai ter uns processos antes, mas a felicidade não vai tardar, então, o final. Hahaha.

Furacão Maite: Sempre né? Uma marca registrada! Hahaha. Ai, eu fiquei assim quando escrevi, “os gêmeos naaaaaaaaao”. Mas infelizmente, foi os gêmeos sim.

Maninha_sah: Eita que menina do sangue no olho! Tais bem arretada, ein? Tu sabe que eu não brinco no serviço e que a Lydia vai sofrer e vai desejar está morta. Hahaha. A dor de perder um filho nunca é esquecida, ás vezes, não é superada, mas a vida e Deus conforto o coração e se torna suportável. Aaaaaah... No lugar dela, também teria dado umas tapas. HAUAHAUAHAU.