Fanfics Brasil - Capítulo quartoze. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Capítulo quartoze.

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POV. DULCE


 


 


O sentimento de que estava fazendo o certo me invadiu assim que Anahí foi embora com o seu rebolado gracioso. Não que eu tivesse reparado muito nisso, mas... Bem, ela tinha um jeito interessante de andar.


 


Eu ainda estava meio que dopada com a sua visita. Ela tinha esse efeito meio que devastador dentro de mim. Uma explosão doce. Apoiei os meus cotovelos na mesa e apoiei o meu rosto com as mãos, pensamento sobre a nossa conversa. Tinha sido uma surpresa do início ao fim: Término com o Adam, gravidez e proposta do casamento aceita. Não achei que ela fosse aceitar e enquanto ela estava em silêncio, pensando sobre o meu pedido, fiquei com medo de que me dissesse não. Uma vozinha dentro do meu interior gritava para que ela aceitasse, e ela disse sim.


 


Um momento tão simplório, uma simples palavra, me deixou tão feliz. Sei que o casamento é apenas de fachada, mas não conseguir me controlar em saber que daqui á umas semanas irei me casar com Anahí Portilla.


 


Ah, Anahí... Ela tinha me desconcertado com o seu pequeno ataque. Por um momento, pareceu que estava com ciúmes da Lydia. Sei que não era, mas a ideia me agradou e muito, deu-me uma mexida no fundo do meu interior. Quero por a nossa amizade em cima de tudo, mas não posso me enganar e muito menos mentir, me senti atraída pela minha melhor amiga. Pela segunda vez em uma semana.


 


Era torturante ao mesmo tempo bom. Muito bom para falar a verdade. A parte ruim era saber que não iria acontecer nada. Mas eu queria que acontecesse? Por que bem, Anahí fora a única mulher que permitir em minha vida e se por um momento de loucura, cedesse ao desejo e tudo mudasse? Não. Prefiro tê-la como amiga pelo resto da vida do que perdê-la.


 


Essa confusão de sentimentos iria passar. Para ser sincera, quem é que nunca se imaginou com o seu melhor amigo (a)? Hipocrisia é dizer que não quando no fundo, bem no fundo, escondidinho e bem enterrado a ideia já pairou no pensamento e foi rapidamente reprimida.


 


Busquei o controle remoto do pequeno som portátil que tinha. Liguei e o meu CD de La Oreja de Van Gogh soou. Apertei o interfone e uns segundos depois, foi atendido por Lydia.


 


— Lydia, por favor, mande a limpeza vir em minha sala. Ah, também ligue para o restaurante Beef e faça uma reserva em meu nome. Obrigada. — Desliguei antes que ela falasse.


 


Levantei-me e fui até um quadro. Era uma obra de Picasso. O retirei da parede e tinha um cofre na parede. Digitei a senha e abri o mesmo, uma boa parte das joias que lapidei se encontra nele. Uma fortuna inestimável. Pego uma caixinha de veludo vermelha e o fecho. Reponho o quadro no lugar.


 


Volto a me sentar. Eu tinha lapidado essa joia há cinco anos. E ironicamente, foi pensando na Anahí, achei que algum dia, encontraria um noivo que lhe desse um anel digno. Não que ele pudesse pagar por ele, ao não ser que fosse muito rico.


 


Abri a caixinha, o diamante azul cintilou. Perfeito e extremamente raro. Lembrava o brilho dos olhos de Anahí. O anel possui o diamante azul de 24k como pedra central, todo cravado com diamantes laterais em ouro branco de 18k. Uma verdadeira obra de arte no valor de 44 milhões de dólares. Era pouco comparo a Anahí.


 


Fechei a caixinha e guardei no meu bolso, retirei o outro anel que iria dá a Lydia, era bem mais humilde para não disse simplório. O peguei na joalheria, nem fui eu que tinha lapidado. Iria devolvê-lo.


 


Á porta da minha sala se abriu, e minha irmã entrou sem se anunciar.


 


— Soube que recebeu uma visitinha bem ilustre essa tarde. — Disse intrometida, debruçou-se na poltrona e olhou com carranca para a caixinha. — Que isso? O anel que vai dá para pira/nha de sua secretária?


 


— Claudia. Adoro quando você entra em minha sala com toda sua falta de senso. — Retruquei com ironia, soltei a caixinha em cima da mesa. — Não é da sua continha, poderia me deixar em paz? Tenho trabalho a fazer. — Bati com as unhas na pilha de documentos.


 


Claudia não se incomodou com o meu falatório. Avançou e antes que eu pegasse a caixinha foi mais rápida que eu. Ignorou o meu olhar de indignação.


 


— Vamos ver o que temos aqui. — Abriu a caixinha e fez uma cara de espanto. — Que anel mais medíocre é esse? — Não me deixou responder, fechou a caixinha e jogou em cima da minha mesa. — Pensando bem, combina com a Lydia. Totalmente sem valor.


 


Achei graça. Poderia dizer a Claudia que os planos tinham mudado, mas achei melhor ficar calada. Era até divertido.


 


— Você não tem o que fazer? Por exemplo, infernizar a sua equipe? — Perguntei com um olhar questionador. Claudia é diretora de produção. Muito boa no que faz.


 


— Minha equipe é muito bem disciplinada. Diferente da sua secretária. Está num mau humor infernal. O que me lembra de que ela detesta a Anahí, isso trás de volta o porquê de eu vir pra sua sala, o que a Anahí queria? Fazia muito que ela não lhe visitava. — Claudia perguntou curiosa.


 


— Não queria nada. Bom, nada que fosse da sua conta. — Dei um sorrisinho. — Agora, por favor. — Apontei pra porta.


 


Claudia revirou os olhos. Bateram na porta, era a equipe de limpeza. Minha irmã aproveitou a deixa e saiu da minha sala, viu que eu não iria abrir a boca para dizer nada mesmo.


 


Infelizmente, tive uma reunião com investidores. Ao sair da minha sala para sala de reunião, Lydia não me acompanhou, não era necessário a sua presença, e com aquele humor do veneno, preferi que ficasse. A reunião foi chata e não entramos em um consenso comum, a joelharia ED sempre produzira joias das melhores qualidades. Não ia rebaixar a qualidade para bijuteria para alcançar um público alvo. O lance era o seguinte: Joia é luxo, algumas pessoas podem ter outras não. Isso é a vida. Voltei para a minha sala com a cabeça quente, no final das contas, minha voz que tinha predominado. As coisas continuaram do jeito que estão. Os lucros são altíssimos, para que mudar? Algumas ambições para ganhar mais dinheiro e derrubar o conceito da joalheria não valiam a pena.


 


Entrei e percebi que tinha esquecido o anel que daria para Lydia em cima da mesa. Abri a caixinha, ainda se encontrava lá. E mesmo que não tivesse, nem iria fazer falta. Não gastei nem dez mil dólares com este anel. Voltei ao trabalho. As horas se passaram rapidamente quando dei por mim, estava na hora de ir para casa. Desliguei o notebook, guardei os documentos em minha gaveta juntamente com a caixinha e peguei minha bolsa. Sai da minha sala e encontrei com Lydia que estava sentada ereta. Olhou-me com ansiedade.


 


— Por hoje, é só. — Avisei a ela. — Até amanhã, Lydia.


 


Ela se levantou com um sorriso predador. Colocou as mãos em meus ombros e o rosto bem próximo do meu.


 


— Não há nada que você tenha para me dizer? — Mordiscou meu queixo.


 


— Não que me lembre. — Franzi o cenho.


 


— Tudo bem. Sei esperar. — Disse.


 


Não entendi nada. Antes que eu pudesse me afastar, ela me beijou. Não a repeli, apenas aceitei e correspondi o beijo. Era bom beijá-la. Lydia tinha um beijo malicioso sempre com promessa indecente. Encerrei o beijo antes que o meu corpo se aquecesse o suficiente para arrastá-la pra dentro da minha sala.


 


— Boa noite, Lydia.


 


— Boa noite, Dulce. — Ela lambeu o lábio inferior.


 


Afastei o desejo do centro do meu pensamento e fui para o elevador privativo. Enquanto descia, comecei a pensar que roupa usaria para a noite. Queria agradar a Anahí, ficar bonita para ela. Mesmo sendo um pedido de noivado de mentira, não deixava de ser um momento especial.


 


Fui para o meu carro, e em meia-hora estava em meu apartamento. Não tinha empregada. Apenas uma diarista que vinha dia sim dia não. Hoje tinha sido dia, o apartamento estava impecável, não que eu fosse desorganizada.


 


Tirei a caixinha de dentro do meu bolso e deixei em cima do braço do sofá. Rumei para a minha suíte, abrir a torneira da banheira e coloquei os sais. Deixei a mesma enchendo e tirei a minha roupa. Quando a temperatura estava boa, entrei na banheira. Suspirei de prazer com a água morna. Molhei meus cabelos, busquei meu shampoo e os lavei. Quando o senti bem cheirosos e limpos, parei. Então, recordei-me de uma coisa.


 


Estiquei-me e peguei o telefone da base. Sempre mantinha um perto da minha banheira, já que a qualquer momento poderia receber ligações. Mulher de negócios. Disquei o número conhecido e esperei.


 


Dulce! Você adivinhou o meu pensamento, estava preste a te ligar. — Disse Conrado Kalabretta, o produtor musical de maior influência do mundo.


 


— Que maravilha que os nossos pensamentos estão conectados. — Brinquei, e ele riu. — Mas qual seria o motivo que iria me honrar de sua ligação?


 


Shay Kalabretta já lhe diz alguma coisa? — Ele suspirou dramaticamente. Gargalhei com a palhaçada.


 


— O que sua digníssima esposa está aprontando agora?


 


Shay e Conrado são casados á cinco anos. Shay tem um gosto muito refinado. Uma mulher que gostava de luxo, e o Conrado faz de tudo por ela. Um casal bonito e apaixonado.


 


Ela quer uma coleção desenhada exclusivamente por você. — Conrado disse. — Todas essas coisas que você sabe que ela adora.


 


— Oh. — Sorrir. — Será um imenso prazer fazer isso para ela. — Olhei as unhas dos meus pés, estavam pintadas de vermelho. — Alguma preferência de pedra?


 


Algo exótico. Realmente diferenciado. — Falou ele. — Com certeza você conhece mais de pedras do que eu. Confio em você. O meu lance é só fazer o pagamento.


 


— Tudo bem. Irei desenhar para Shay. Data prevista?


 


Quero presenteá-la no aniversário dela. Daqui á um mês. Está bom para você?


 


— Claro. — Dei de ombros. — Conrado, preciso de um pequeno favorzinho seu.


 


Estou escutando.


 


— Existe um rapaz que está tentando entrar no campo musical. E digamos que é de suma importância e também do meu interesse de que ele não alcance o sucesso e de que todas as portas que ele bater estejam fechadas. — Falei seriamente. — Você pode me fazer esse favor?


 


Uou! — Conrado riu. — Esse rapaz deve ter feito algo muito ruim para irritar Dulce Espinosa.


 


— Sim. Fez. Ele mexeu com quem não deveria. Então, posso contar com a tua ajuda?


 


Claro. Jamais que diria não para você. Como é nome do infeliz?


 


— Adam Levine.


 


Depois de trocar algumas palavras, desliguei e devolvi o telefone na base. Relaxei ainda mais na banheira, se antes, o Adam estava encontrando dificuldade para alavancar a sua carreira, agora não encontraria nenhuma oportunidade. Iria se afundar muito mais na lama que ele não deveria saído.


 


Ninguém pisa no coração da Anahí e sai sem ter o que merece.


 


Ninguém!


 


**


 



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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