Fanfics Brasil - Amnésia — Capítulo sessenta e um. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Amnésia — Capítulo sessenta e um.

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POV AUTORA


 


— Eu sabia! — Claudia gritou assustando a Paola que estava enchendo a tulipa de cerveja. Olhou em questionamento para amada. — Olha isso... — Apontou para o noticiário.


 


Paola terminou de encher a tulipa e colocou a garrafa de cerveja em cima do centro da sala em cima de um protetor. Claudia era bem neurótica em relações á manchas em móveis ou em roupas.


 


— Margarida? — Paola perguntou, mas rapidamente se recordou. — Oh droga...


 


— Ligue os fatos, Paola. — Claudia pediu ao buscar os seus sapatos no chão e começar a calçá-los. — O único evento beneficente em Barcelona foi o de Anahí. Se o Lafaiete estava com uma prostituta cujo nome era Margarida, só pode dizer uma coisa: Que é a Lydia e que foi a Lydia que causou o acidente de Anahí.


 


— Você não acha que está meio paranoica? Existem milhares de garotas de programas com nomes iguais. Pode ter sido qualquer uma, e quem garante que esse Lafaiete estava no evento de Anahí? — Paola perguntou, observando a Claudia se arrumar.


 


— Saberemos agora...


 


Foi preciso de três ligações. A primeira para Anahí, pedindo que enviasse a lista de convidados do evento pelo e-mail. A lista foi prontamente enviada. A segunda ligação foi para o cabaré de Rosa Falcão. Essa ligação não foi muito gentil e com contragosto, uma da suspeita de Claudia estava certa: Era realmente a Lydia. Rosa Falcão estava furiosa por ter permitido que a Lydia escapasse de suas mãos pela segunda vez, mas Claudia estava mais irritada com a incompetência da cafetina. Desligou sem nem ao menos se despedir. E a terceira para um dos donos da casa do evento, marcando uma rápida reunião para meia-hora, adiantou o que queria: Ver as câmeras de segurança. Ele concordou.


 


Paola ficou apenas sentada, observando a sua amada em ação... Claudia estava tão sexy bancando a detetive. Sentiu uma enorme vontade de possuí-la. Antes que fizesse aquilo que a sua mente queria, despertou com um dedo em sua cara balançando de um lado para o outro.


 


— Nem vem que não tem. — Claudia disse e afastou-se antes que Paola a agarrasse.


 


— Por que não? — Paola quase choramingou.


 


— Obrigação em primeiro, depois lazer e prazer. — Claudia pegou a sua bolsa em cima do sofá. Encaminhou-se para o elevador e virou-se para a Paola. — Vamos! Preciso de uma mente mais perversa que a minha nesse caso.


 


Paola sorriu jocosa. Gostava quando a Claudia exaltava a mulher má que existia dentro de si. Depois de virar a tulipa com cerveja, correu até o elevador que já estava aberto e adentrou. Olhou a Claudia de baixo á cima.


 


— Como pagamento pelos os meus serviços quero o seu corpinho nu na minha mesa! — Paola disse naturalmente.


 


Claudia se virou para ela.


 


— Na mesa, na cama, no chão... Onde você quiser. — Inclinou-se e deu um beijo quente nos lábios da amada...


 


(...)


 


Um tempo depois, Claudia e Paola ainda queimavam de ódio com o que tinha visto na câmera de segurança. Pediu para o dono fazer uma cópia e prontamente, ele o fez, entregou o pen drive para a Claudia.


 


— Devo chamar a polícia? — Ele perguntou preocupado.


 


— Não. — Paola que respondeu. — Iremos resolver isso.


 


— Mais uma coisa antes de partir, Bruno. Você conhece a equipe de garçons que trabalhou aqui na noite do evento? — Claudia perguntou.


 


— Sim, é uma equipe particular que sempre é recomendada por mim. — Bruno respondeu desconfortável em sua poltrona.


 


— Então, você conhece o chefe dos garçons? — Claudia quis saber.


 


— Claro. O nome dele é Red. Ele é o dono de um buffet, mas disponibiliza os garçons para um trabalho á parte. — Bruno pegou um cartão e entrou a Claudia. — Aí está o nome e o endereço do escritório.


 


— Obrigada. — Claudia sorriu. — Foi de grande ajuda.


 


Quinze minutos depois, Claudia e Paola estavam em uma rua não muito frequentada quando um carro simples estacionou e um homem magro desceu do carro. Ele olhou de um lado para o outro, estranhando... Quando o GPS indiciou o local, ficou até com medo, mas estava precisando de emprego e não iria perder a oportunidade. Alegrou-se quando viu duas mulheres bem vestidas, de classe alta a sua espera. Se tivesse dado vazão ao medo, não estava aqui nesse momento e provavelmente ganharia um bom dinheiro se elas o contratassem.


— Tenho que dizer que não estou muito acostumado a ter reunião num lugar meio obscuro. — Red falou, tentou ser engraçado.


 


Paola o olhou de cima á baixo com desprezo. Se esse maldito tivesse caráter e não fosse comprado, provavelmente, evitaria o que tivesse acontecido com a Anahí. O ânimo de Claudia não estava diferente de Paola, mas tinha que manter o controle... Deixaria o descontrole quando encontrasse a Lydia...


 


— Acredite isso não é uma reunião convencional. — Claudia disse. — Vou direto ao ponto, Sr. Red. — Retirou de sua bolsa e uma foto de Lydia e o mostrou. — Foi essa mulher que lhe pagou na noite do evento beneficente para dizer que a organizadora do evento, Anahí, tinha ido embora?


 


Red apavorou-se um pouco ao ver á foto de Lydia. Achou que o seu ato não teria nenhuma repercussão. Foi até inocente, dando-se conta que a notícia que Anahí tinha perdido os bebês estava em todos os lugares. Engoliu á seco, mas tentou ainda gracejar.


 


— Eu não me lembro bem, mas talvez... Você queria me fazer lembrar. — Mostrou a palma da mão com um sorriso.


 


Paola e Claudia se entreolharam. Que homem mais sem índole!


 


— Claro... — Claudia sorriu, então, fez um sinal com os dedos.


 


Antes mesmo de Red se desse conta, recebeu um chute forte no estômago que o fez gritar. O segurança segurou na cabeça dele e deu outro chute com o joelho dobrado bem certeiro no nariz. Red quase desmaiou com a dor lancinante e seu corpo caiu sentado quando o segurança soltou a sua cabeça. O sangue jorrava do seu nariz em abundância.


 


— Acho que isso foi o suficiente para se recordar, não? — Paola perguntou sarcástica.


 


Red tossiu, liberando mais sangue e um dente que voou para o asfalto. Manteve-se calado, mas quando viu o segurança se aproximar de maneira perigosa, abriu a boca:


 


— Sim. Ela me pagou para que dissesse a Sra. Espinosa que o estoque de champanhe tinha acabado e para que dissesse a qualquer pessoa que procurasse ela, que ela tinha ido embora. Mas eu juro... Juro que não sabia que algo de mal iria acontecer.


 


— É... — Claudia deu um passo á frente. — Que pena, não é? Se a sua razão fosse um pouquinho maior do que sua ganância saberia que qualquer pessoa que pedisse algo desse tipo não tinha uma boa intenção. Não saia do País, nem saia da cidade. Quem aviso amigo é. — Caso futuramente a Claudia precisasse. Olhou para trás. — Vamos amor?


 


Paola caminhou até a Claudia, mas antes seu salto fino perfurou a coxa do Red quando passou por cima, o homem grasniu e Paola fez uma cara de inocente.


 


— Oh, desculpe-me... Achei que fosse um lixo.


 


Claudia riu e segurou a mão de Paola, deixando o Red para trás. O segurança as seguiu. Entraram no carro, em poucos segundos, o carro estava em movimento.


 


— Para onde, Sra. Espinosa? — Perguntou o motorista.


 


— Casa de Dulce...


 


— Como vamos localizar a Lydia? Ela está sendo procurada pela polícia, mas acho difícil de encontrá-la, não com todo o dinheiro que ela está em mãos. — Paola disse depois de acionar o vidro que as separava do motorista, tendo privacidade.


 


Claudia pensou um pouco. Sabia que a Lydia não era inteligente, nem um pouco. Agia demais por impulso e se esquecia das consequências, por isso que sempre quebrou á cara nos atos de suas maldades. 


 


— Se você tivesse no lugar de Lydia... Como agiria? — Claudia perguntou a Paola.


 


— Primeiro: Eu nem estava sendo procurada pela polícia. — Paola riu, e Claudia a seguiu no riso. — Bem... Mas por precaução, eu teria documentos falsos e sumiria da Espanha. Iria para outro País com um nome falso.


 


— Provavelmente foi isso que ela fez. Só falta descobrirmos.


 


— Como?


 


— Meu amor... Com dinheiro, se descobre tudo.


 


Lydia retirou o celular da bolsa e fez uma ligação... E nessa ligação que contratou um grupo de mercenários que sempre achavam o impossível. O valor da quantia foi alto... Mas precisava ter a Lydia em mãos.


 


Um minuto... — Claudia pediu, e olhou para a Paola. — Me empresta o seu celular, por favor. — Rapidamente, Paola a entregou. Claudia acessou o aplicativo do banco, acessou á sua conta pessoal. Sua irmã tinha depositado o dinheiro que Oliver tinha perdido na sua conta, por tanto, estava mais que recheada, fez a transição e entregou o celular para a Paola. — Quatro milhões transferidos agora mesmo... Se a encontrarem, farei o deposito dos seis milhões... — Paola assoviou com o preço. — E quero agilidade. — Desligou.


 


— Dez milhões para encontrar a Lydia?


 


— O dinheiro é irrisório. Só quero encontrar aquela desgra*çada que matou os meus sobrinhos. — Claudia disse com ódio.


 


(...)


 


— Quê? — Dulce e Anahí perguntaram ao mesmo tempo. Ambas estavam com os semblantes pálidos, enquanto, o replay na televisão acontecia.


 


A imagem era nítida. Anahí caminhando pelo corredor tranquilamente e abrindo á porta do deposito, atrás dela, vinha a Lydia sorrateiramente. A imagem mudou e era de Anahí na ponta da escada, dentro do depósito. Ela olhava para a escada com um pouco de pesar quando duas mãos a empurram e o seu corpo cai.


 


Foi angustiante para Anahí e Dulce ver essa cena... A queda de Anahí tinha sido violenta e no topo da escada encontrava-se Lydia rindo como uma louca, depois a mesma fechava o depósito. A imagem mudou novamente para a câmera do corredor e focalizou quando Lydia fechou o depósito com chave e saiu feliz do corredor.


 


— Eu não acredito que essa... — Dulce tentou falar, mas a raiva sufocava todo o seu ser.


 


— Ela também foi responsável pela morte do Lafaiete e do motorista. — Paola disse, embora que nessa altura, essa informação não era importante.


 


Anahí estava em choque. Sua respiração estava entre cortante, se alguém dissesse á ela isso, nunca que iria acreditar. Já que tinha colocado a culpa em si pelo acidente e ver que tinha sido vítima de uma pessoa má, retirava a culpa do seu coração, mas lhe deixava angustiada e horrorizada pelo nível da maldade humana. O sentimento de justiça flamejou em seu coração.


 


Lydia tinha que pagar pelo o que fez.


 


— Temos que lugar para a polícia. Essa psicopata tem que estar atrás das grades e pagar por todo mal que nos causou! — Dulce esbravejou e Anahí concordou.


 


— Não podemos deixá-la mais um segundo livre. — Anahí reforçou. — Vamos chamar a polícia, entregar as provas que temos e esperar que ela seja presa!


 


Dulce estava tremendo de ódio. O sentimento ruim deixava a sua boca amargando de uma maneira que parecia que o fel tinha sido derretido em sua língua. Procurou o celular, mas estava tão desorientada que não sabia onde tinha o colocado. Nem se deu conta que o telefone residencial estava á sua frente.


 


— Não! — Claudia quase gritou, mas ponderou á voz para que a conversa não saísse da sala. — Polícia não vai dá o que a Lydia merece. Nós... — Apontou dela para Paola. — Iremos resolver isso, só preciso que confie em nós.


 


Dulce e Anahí se entreolharam e depois olharam para Claudia e Paola que apesar de ter as expressões tranquilas, os seus olhos estavam marcados com uma maldade que dava muito medo.


 


— Resolver isso? — Dulce sussurrou. — Como pretende fazer isso?


 


Claudia deu de ombros como resposta.


 


— Vocês vão matá-la? — Anahí perguntou com os olhos arregalados e assustados.


 


— Por que não? — Paola que respondeu com uma pergunta.


 


— Seria mais do que justo. Olho por olho. Dente por dente. — Claudia disse com os braços cruzados. — Á morte é até um presente para ela.


 


Dulce estremeceu com a irmã falando assim.


 


— Não. — Anahí disse com um suspiro. — Eu sei que o que ela me fez não tem perdão e muito menos justificativa e que essa ferida que Lydia abriu em nossos corações vai demorar muito para cicatrizar, mas não será a morte dela que nos dará paz.


 


— Anahí, fala sério! — Claudia chiou.


 


— Eu concordo com a Anahí. — Dulce disse, entendendo o pensamento da esposa. — Se permitimos que a mate, estaremos sendo piores que ela e não somos esse tipo de ser humano.


 


Paola foi até o bar, servir-se de uma bebida bastante forte. Não esperava esse tipo de resposta de Anahí e Dulce, achava que as mesmas iriam vibrar quando contassem que pretendiam matar a Lydia á sangue frio, mas se enganou.


 


— Não podemos ficar sem nos vingar! — Claudia insistiu.


 


— Claudia... — Dulce suspirou. — Vingança para mim será quando a justiça for feita e a Lydia estiver atrás das grades pagando por sua sentencia. Mas não vou impedi-la de que faça o que bem entender com a Lydia antes de entregá-la para autoridades.


 


— Menos matá-la. — Anahí reforçou.


 


— Não se preocupem. Lydia vai desejar a morte quando eu colocar as mãos nela... Então, a morte será apenas um brinde extra que ela vai querer muito e não terá. — Claudia garantiu.


 


O clima ficou tenso na sala. Paola voltou com dois drinques e deu um a Claudia. As quatros ficaram se encarando. Qualquer pessoa com um sangue frio iria querer muito que as mortes dos seus filhos fossem vingados... Mas, Anahí e Dulce tinham corações bons e não se imaginavam fazendo algo extremo desse jeito, como tirar a vida de qualquer ser vivo.


 


— O almoço está pronto... — Tisha gritou com alegria ao entrar na sala, mas o seu sorriso morreu ao sentir o clima. — Aconteceu alguma coisa?


 


— Não. — Dulce se levantou e ajudou a Anahí. — Vamos almoçar...


 


Foram para a sala de jantar que estava muito bem arrumada e colorida. E o clima da sala foi dispensado...


 


**


 


Claudia e Paola já estão em ação!


 


Meninas... Vou fazer o mesmo esquema... Prometo que no próximo post, respondo á vocês. Ok?


 



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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