Fanfics Brasil - Amnésia — Capítulo sessenta e cinco. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Amnésia — Capítulo sessenta e cinco.

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POV ANAHÍ


 


O relógio está correndo e o tempo voando. Parecia até que tinha sido ontem que Dulce iniciou o seu tratamento, que a Blake tinha pedido a Karine em casamento e que a festa de um ano dos meus filhos aconteceu...


 


Fora uma festa linda.


 


Dos sonhos. Como as revistas e sites fizeram questão de intitular. Mas realmente tinha sido incrível. Muitos meses de preparos resultaram em algo espetacular. O tema tinha sido zoológico... Os meninos ficaram lindos com suas fantasias. Pietro de rei leão e Nina e Lily de leoas.


 


Lembrar-me da festa aquecia o meu coração. Foi uma noite tão feliz... A minha família estava completa, a minha mãe, o meu pai, os meus irmãos. Como era bom tê-los. Dulce estava simplesmente radiante. Uma noite em que celebramos á vida e agradecemos por sermos abençoadas com os nossos filhos.


 


Uma festa que seria memorável.


 


A primeira de muitas. Por que eu não iria parar. Ano que vem, teria mais uma festa. Vou fazer festas para os meus filhos até eles decidirem se querem mais ou não.


 


Infelizmente, depois da festa, a minha família foi embora... Mas, prometemos que iremos visitá-los nas férias de Dulce. E isso realmente aconteceria.


 


Finalmente estou livre. O meu pós-operatório passou. O meu resguardo passou. Graças á Deus. Estava ficando frustrada de ver a minha mulher sempre passeando de cima para baixo com as suas camisolas e não poder fazer absolutamente nada. Hoje, isso tudo mudaria...


 


— Então, o que achou? — Perguntou o decorador.


 


— O que faltava para abrilhantar a minha sala de jantar. — Respondi apaixonada pelo lustre cúpula com cristal.


 


Eu e ele suspiramos sonhadores. Era um lustre muito bonito. O tinha contratado porque mesmo que a Dulce me incumbisse de decorar a casa, não sou expect nisso e precisava de ajuda. Mas a decoração estava do jeito que eu queria.


 


Caminho até a cozinha e empurro a porta de vidro, deparando-me com a enorme piscina que me saudou. O quintal era imenso, e bem cuidado com gramado da melhor qualidade. Tinha pequenos canteiros com flores e um caminho de pedras que dava para a área de lazer que tinha uma churrasqueira elétrica e uma mesa grande amadeirada e cadeiras do mesmo material da mesa. Fiz questão de um quintal grande para comportar a família...


 


Tinha espaço para os meus filhos brincarem, até mesmo para termos um cachorro. Sem contar que seria muito boa uma festinha para os íntimos aqui.


 


Á casa em si era grande... Mas eu sabia que seríamos muito felizes aqui.


 


Depois de namorar um pouquinho a minha casa, resolvi ir embora. Ela estava bem decorada e mobiliada. Iríamos nos mudar amanhã e o nosso apartamento estava uma bagunça com tudo empacotado. Mas eu estava ansiosa para me mudar... A casa fica localizada em um condomínio de luxo. Tinha shopping e restaurantes privados. Um bom lugar para se morar, isso não tenho dúvida.


 


Entrei no meu carro, despedindo-me temporariamente da minha casa. Liguei o carro, e a TV do carro também ligou, no jornal. Durante o percurso até o apartamento, deparei-me com algumas fotos de Lydia sendo exibidas no jornal. Ela ainda não tinha sido encontrada e estávamos ansiosas para que ela fosse presa. Quero que ela pague o que me fez. A sua maldade não foi esquecida por mim. Por ninguém.


 


Suspirei. Se eu tivesse grávida, estaria com sete meses e duas semanas. As lágrimas vieram e eu pisquei. Nunca vou esquecê-los, Samuel e Sophia... Nunca. Uma mãe nunca esquece os seus filhos.


 


Parei o carro na padaria da esquina. Peguei a minha bolsa e a chave do carro, estava fechando á porta quando escutei uma voz que me chamou. Gritei assustada e virei-me abruptamente.


 


— Desculpa madame, não queria assustá-la.


 


Levei a mão no peito, meu coração batia aceleradamente do susto. Era o mesmo mendigo que tinha me abordado um tempo atrás quando eu estava conversando com a Alison.


 


— O que quer? — Perguntei na defensiva.


 


— Dizer uma coisa muito importante a madame. — Ele se aproximou e eu me espremi contra a lataria do meu corpo, com medo de que fosse me atacar.


 


— Algum problema aqui, Sra. Espinosa? — O meu segurança perguntou e eu respirei aliviada.


 


— Não sei... — Olhei para o mendigo. — Temos um problema?


 


— Não. — Ele ergueu as mãos e consequentemente os braços. Quase desmaiei, preferia que ele não tivesse feito. — Só quero contar uma coisa.


 


— Vou falar um minutinho aqui com esse rapaz, José. — Informei para o meu segurança.


 


José olhou desconfiado para o mendigo que sorriu com os seus dentes amarelados. E deu um passo para trás. Esse era o limite. Ele não me deixaria á sós com o mendigo.


 


— Então?


 


— Alison, sabe quem é?


 


— Claro. Estava conversando com ela quando você surgiu à primeira vez. — Respondi o óbvio.


 


— Foi a sua esposa que foi presa por ter agredido á Alison, né?


 


— Sim. — Respondi desconfiada. — O que isso tem á ver?


 


— Tem a ver, madame, que a sua esposa não agrediu a Alison. Eu que bati nela em troca de cem dólares.


 


— O que? — Perguntei descrente.


 


— Isso que a madame tá escutando. Ela me encontrou numa ruela e perguntou se eu bateria nela por cem dólares. — Ele coçou a barba suja. — Claro que aceitei de primeira.


 


Minha cabeça girou quando me recordei de tudo que tinha passado por essa suposta agressão. Como o meu casamento foi por água abaixo. O sofrimento de Dulce e também o meu por estarmos separadas. Tudo...


 


— Por que você está me dizendo isso agora? Por que não foi na delegacia desmentir?


 


— Porque eu tinha recebido pelo trabalho e não tinha porque ter me metido em briguinha de gente rico. — Ele deu de ombros.


 


— E por que está me contando agora? — Perguntei com cenho franzido.


 


— Porque ela não me pediu segredo e segredo custa caro. — Ele sorriu e piscou. — Tenha uma boa vida, madame.


 


Será que esse homem está me dizendo á verdade? Então, me recordei no dia em que encontramos como a Alison ficou nervosa por ele estar perto. Não acredito! Não acredito que a Alison foi capaz de quase destruir o meu casamento por uma mentira. Lembrei-me das palavras de Emily pedindo para que eu ficasse atenta com Alison, até mesmo de Dulce que sempre me disse que a Alison não prestava e eu fui cabeça dura demais para acreditar em suas palavras.


 


Uma onda de ódio me fez estremecer. Abrir á porta do meu carro e entrei, fechei á porta com força e digitei em meu celular rapidamente, depois o soltei no banco e puxei o cinto de segurança. Iria resolver isso agora e com a fúria que estou dentro de mim... Nem sei que sou capaz quando ficar de frente á frente com a Alison!


 


Arranquei o meu carro e dirigir com um controle calculado até a área industrial. Tinha muitos prédios antigos e abandonados. Era um lugar perigoso que muitas pessoas evitavam ir. Olhei pelo retrovisor e vir que os seguranças estavam me seguindo.


 


Adentrei em uma das ruas, e parei o meu carro entre dois prédios e sair do carro. Sentei-me no capô e esperei... Quase dez minutos depois, outro carro para em direção contrária do meu e Alison sai com um sorriso. Não sei o que aconteceu com ela, mas estava muito feia e maltratada. Parecia que estava passando por dias de cão, mas isso não fez com que minha raiva diminuísse.


 


— Anahí que surpresa. — Alison disse. — Só não entendo porque quis me encontrar aqui.


 


— Por que é um encontro secreto. — Digo e salto do capô.


 


— Cheira a perigo. — Alison rir. — Sua esposa ciumenta sabe que está aqui? Comigo? Do jeito que ela é psicopata pode querer fazer alguma coisa comigo.


 


— Não abra a sua maldita boca para falar de Dulce. — Ordeno com a minha voz baixa, quase mortal. Os meus dedos brincam com a fivela do meu cinto, a abrindo. Aproximo-me mais dela. — Eu já sei de tudo, Alison.


 


Alison deu um passo para trás, aparentemente assustada.


 


— Tudo o que?


 


— Como você armou para cima de Dulce... Devo parabenizá-la por ser uma excelente atriz. Fez-me cair no seu papinho de donzela inocente, não apenas eu, mas como a justiça também. — Bati palmas, rapidamente.


 


— Foi a Emily que contou alguma coisa? Por que se foi, eu posso explicar...


 


— Emily não me disse nada. Mas o mendigo que você pagou para que lhe batesse, sim. — Minha voz foi aumentando, enquanto, a fuzilava com o olhar. — Cem dólares? — Gritei e ela sobressaltou. — Esse é o seu preço para destruir uma família?


 


Alison ficou muito pálida e sua respiração era rápida. Via que ela tentava inventar uma desculpa para o indesculpável. Eu estava com muito ódio dela, mas também estava de mim por ter sido tão cega e não ter acreditado em Dulce.


 


— Fiz uma pergunta! — Gritei novamente. — Cem dólares vale a vida de uma pessoa? A sua liberdade? O seu casamento? Você quase mandou a Dulce para a cadeia, sua psicopata de mer*da! Você fez com que eu me separasse de minha mulher num momento difícil ao me alimentar com suas mentiras e seu veneno. Você limitou a convivência dos meus filhos com a sua mãe, limitou a felicidade deles... E por cem dólares? Eu quero que você me responda sua cachorra!


 


Ela abriu á boca para responder, mas eu fui mais rápida em puxar a fivela do meu cinto da calça jeans e lançar contra o seu rosto. O barulho do couro do cinto contra a pele de Alison foi alto, o grito dela também que virou o rosto ao mesmo tempo em que sua mão tocava na área tingida. Agarrei-a pelos cabelos e ela gritou, chorando.


 


— Anahí! Não! — Alison implorou angustiada.


 


— Não? — Eu rir, meio descontrolada e a puxei pelos cabelos para que se afastasse do carro. — Você conhece o significado da palavra “não?”. Acho difícil, porque se soubesse, não teria feito o que fez com a Dulce... Mas aqui se faz aqui se paga e eu vou lhe bater para que você tenha o verdadeiro motivo para ir à delegacia e denunciar uma Espinosa, sua pu*ta!


 


O ódio borbulhava em meu sangue... O meu coração batia tão forte em fúria que parecia que se rasgaria do meu peito e sairia. Ignorando os pedidos de Alison para que a soltasse, ergui o meu cinto e comecei a lhe dá várias cintadas pelo corpo. Não olhava onde batia pouco me importava onde era... Só escutava o barulho das cintadas.


 


Cada cintada me recordava o que tinha passado com a Dulce durante três meses por conta dessa desgra*çada. Ela tentava se soltar, mas a minha mão se enrolava mais ainda em seus cabelos. A sua pele que era branca agora estava avermelhada e com as marcas das cintadas que deixava inchada e com gotículas de sangue.


 


Ela esperneava e me arranhava, mas o meu ódio era mais forte do que os seus esforços.


 


— Se a sua mãe não lhe deu educação, estou lhe dando agora, sua vagabu*nda! — Gritei mais alto que o seu choro.


 


Continuei batendo-a... Quanto mais eu fazia, parecia que nunca iria ficar satisfeita. Ela rastejava no chão, colocava as mãos para impedir, chorava muito e tentava se soltar, mas isso me impulsionava mais para batê-la... Minha vontade era de matá-la por sua covardia...


 


Tudo explodiu dentro de mim... A perda dos meus filhos, a revolta com a Lydia. Além de estar me vingando por ter mentido para mim e quase destruído a Dulce, eu estava descontando nela os outros sentimentos que mantivesse preso em meu peito.


 


Os meus movimentos tornou-se automáticos. Eu não sentia mais nada, apenas a batia quando braços fortes me agarram e me puxaram para trás. Esperneei e ordenei que me soltasse, uma mão fez força para que eu soltasse os cabelos de Alison, a pressão foi tanta que me vir obrigada á soltar e me afastaram dela... Enquanto, eu gritava que iria matá-la.


 


Alison deixou o corpo cair no chão e ficou em posição fetal, chorava muito... Outro segurança foi até ela e ajudou-a se levantar. Estava horrível, ensanguentada e com o corpo todo machucado. Ela não conseguia andar, foi com muito custo que o segurança a levou para o carro... Ela me olhou, seu rosto tão vermelho e com tanto hematoma que ficaria horrível no outro dia. Ela abaixou a cabeça e entrou em seu carro. O segurança entrou no banco de motorista e partiu...


 


— Desculpe-me, Sra. Espinosa. — José disse ao me soltar aos poucos. — Eu tinha que separá-la dela antes que a senhora a matasse.


 


Soltei o cinto com as mãos trêmulas e passei uma mão pelo meu rosto. Todo o meu corpo tremia e parecia que iria entrar em choque. Uma parte da minha fúria queria gritar para o José que ele não deveria ter se metido, mas a parte da minha consciência sabia que era o certo... Não sou assassina. Apenas meneei a cabeça e entrei no meu carro.


 


Olhei o meu semblante pelo retrovisor. Os meus olhos estavam mais claros, os meus cabelos descabelados e minhas bochechas muito vermelhas. Os meus pulsos estavam arranhados. Assoprei várias vezes, meu coração batia tão forte que fiquei com medo de ter alguma coisa ruim. Peguei uma garrafinha de água e dei vários goles, aos poucos, fui me acalmando. Guardei a garrafinha. Arrumei os meus cabelos, limpei as lágrimas que escorriam furtivamente e respirei fundo. Liguei o meu carro, tinha que me desculpar com a pessoa mais atingida com isso tudo...


 


**


 


 


Vai ter casamento Blaine, sim. Fim de jogo para Alison. Agora só falta á nossa querida Lydia.


 


Informo que dia 30, a fanfic termina. Ou seja, só temos mais uma semaninha de True Love.


 


Quero pedir á cada uma de vocês que leem a minha fanfic que orem/rezem pelas famílias da tragédia em Manchester onde vidas e sonhos foram destruídos por terroristas que não conhecem a palavra amor, compaixão e muito menos de respeito. O mundo está corrompido, não existe mais amor ao próximo e muito menos respeito á vida do seu semelhante. O mundo está de luto.


 


**


 


Luh_Perronita: Não. Posto não. Já pensei em postar lá, mas não vejo muito o tema portiñón sendo abordado e não sei se seria bem recebido. Para você ver que um dia sem fanfic é igual á série, se perde muita coisa! Haha. Ah, eu chorei escrevendo também, acho morto de bebê e criança algo muito pesado. Estilo Secret? Haha. Olha que o meu lado mal de Secret queria ser exaltado quando eu estava escrevendo a vingança de Lydia, mas me recordei que essa é fanfic de romance e eu tinha que dá uma maneirada. Haha. E não vai ter morte dela, Anahí e Dulce não queriam, snif... Ah, mas coisas boas vão vir! Hahaha. Porque coitada...


 


Kakimoto: Um ponto pra vida de Dulce. Hahaha. Tá achando que vodca é água...


 



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk




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