Fanfics Brasil - Amnésia — Capítulo sessenta e sete. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Amnésia — Capítulo sessenta e sete.

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POV AUTORA


 


Depois de quase um mês e meio de espera a tão esperada notícia, veio. Claudia fazia a última transição bancária, enquanto, o jatinho pousava na Alemanha. Não teve tempo de falar com ninguém, ao não ser a Paola que acompanhava em um silêncio quase mortal.


 


Lydia tinha sido muito inteligente. Foi difícil para os mercenários a encontrarem. Mas, eles faziam tudo por dinheiro e tinha altas tecnologias e informações com todo o tipo de pessoa. Ninguém estava devidamente escondido deles. Por isso que o serviço era caro. Ela tinha ido para Nova York, mas tinha ficado apenas uns dias, quando viu que o seu nome e sua foto estavam sendo divulgadas, receou ficar por lá... Então, partiu Alemanha. Achando que lá, tinha mais chance de escapar. Mera ilusão.


 


Eles ainda não a tinha interceptado. Estavam a observando de longe. Como predadores que cercavam as suas presas sem que elas percebessem. Mandaram a localização do GPS para Claudia que depois que desembarcou, o motorista particular a levou até o local.


 


Lydia estava no subúrbio da Alemanha. Um lugar em que as coisas aconteciam e não eram questionadas. Perfeito para um crime. Era noite quando Claudia e Paola encontraram os mercenários numa ruela. Eles eram aterrorizantes com os seus corpos enormes e expressões maldosas.


 


— Então? — Claudia perguntou.


 


— Estamos a observando por uma semana. — Um dos mercenários falou. — Ela está trabalhando em um barzinho na cidade, para manter as aparências, e está residindo naquele prédio. — Apontou para um prédio de no máximo cinco andares com as paredes sem reboco. — Toda á noite, ela passa por essa ruela quando volta do trabalho. Geralmente é quase madrugada e não tem ninguém na rua.


 


— Esquisito desse jeito... Estranho seria se alguém se habilitasse a ficar aqui. — Claudia comentou, o lugar causava calafrios. — Você tem certeza que hoje ela foi trabalhar? E se ela partiu?


 


— Fique calma, senhora. Não somos amadores. — Ele disse. E Claudia teve certeza que não. Eles estavam com mochilas com diversas armas letais dentro delas. Andavam preparados. — Tem dois dos meus homens a observando no trabalho. — Olhou no relógio. — Em dez minutos, ela estará passando por aqui.


 


Claudia olhou para a Paola que estava encostada na parede com expressão neutra. Linda, mas parecia tão mortal na escuridão daquela ruela.


 


— Ótimo.


 


— A senhora vai precisar dos nossos serviços, ainda? — O mercenário perguntou.


 


— Sim. Nós iremos apenas ter uma conversinha breve com a Lydia. Depois, deixarei que vocês tomem conta dela. — Claudia disse. — Mas quero salientar uma coisa: Minha cunhada não quer que a matem. — Revirou os olhos. — Então, pode danificá-la. Aliás. Eu quero que a danifique até se tornar um nada. Mas não pode matá-la, entendeu?


 


O mercenário apenas balançou a cabeça em negativo. Ele e os outros homens que eram cinco ao todo, sumiram na escuridão da ruela. Mas Claudia e Paola sabiam que eles estavam ali, apesar de moverem silenciosamente.


 


Esperaram... Claudia sentia o gostinho da vingança em sua boca. Lembrava muito de chocolate. Queria olhar pela última vez a cara da mulher que trouxe tanto sofrimento para a sua família. Olhar e saber que seria a última vez que Lydia ousaria fazer qualquer coisa de mal. Depois de hoje, não seria nada. Paola estava mais tranquila, apesar de que, brincava com um punhal em sua mão. Alisava carinhosamente a lâmina afiada. Esperaria ansiosamente o momento em que pudesse usá-lo.


 


— Senhora. — O mercenário chamou. Era um aviso de que Lydia estava se aproximando.


 


Claudia e Paola se prepararam...


 


Lydia caminhava apressadamente pelas ruas desertas da Alemanha. Estava odiando o lugar, e sem contar que existia uma chance eminente de ser atacada por qualquer maníaco que cultuava o canibalismo. Estava aqui apenas para fugir dos policiais, mas depois que a poeira abaixasse e o seu nome fosse esquecido pela imprensa, iria para um país tropical, usufruir de uma boa vida, gastar o dinheiro e as barras de ouro que tinha roubado de Lafaiete.


 


Quando soube que Anahí tinha perdido os bebês foi doce em sua boca. Sentiu-se tão feliz. Parecia uma criança quando ganhava um presente de natal muito esperado e desejado dos pais. Sabia que Anahí e Dulce nunca iriam superar essa perda e sempre que se lembrasse dos gêmeos, seria a mesma coisa de lembrar-se da Lydia... Agora não, mas, um dia escreveria para Anahí e contaria que se ela tinha perdido os gêmeos foi graças a si.


 


Sorriu sadicamente com o pensamento. Olhou para trás porque jurou que tinha ouvido passos, mas não tinha ninguém atrás dela. Estava ficando paranoica. O ruim de ser procurar pela polícia era que ficava achando que estava sendo seguida á toda hora. Respirou fundo e olhou com desgosto para a ruela. Odiava essa ruela! Parecia que tinha energia negativa, mas felizmente, depois dela, estaria no apartamento que tinha alugado. Não era dos sonhos, mas era escondido.


 


Antes mesmo de entrar na ruela, algo muito pesado e forte atingiu a sua testa. Lydia gritou e o seu corpo foi jogado no chão. A dor foi tão forte que por um momento achou que perderia o sentido. Mas o que tinha sido isso? Levou a mão até a testa e estremeceu ao sentir o sangue quente em seus dedos. Não teve tempo de recuperar o fôlego. Dois objetos pontiagudos atravessaram os seus tornozelos, e trituraram os seus ossos.


 


Lydia gritou agoniada de tanta dor, e urinou-se. Era insuportável. Buscou ar pela boca, mas todo o seu fôlego tinha sumido, seu corpo tremeu violentamente de tanta dor... Seu corpo foi arrastado, os objetos ainda cravados em sua carne, lembrava muito um animal no abatedouro pronto para o abate.


 


— Quê? — Gritou desorientada, a dor lhe deixando sem forças. — Socorro!


 


Os mercenários estavam puxando a Lydia pelos tornozelos através de picaretas. Deixando um rastro de sangue no gelo. Foram menos de dois metros, mas para a Lydia que gritava por socorro, sabendo que ninguém iria escutar era uma eternidade. O gelo também queimava a sua pele. Claudia e Paola degustaram da cena. Mas ainda queriam mais... Eles pararam de puxar a Lydia e deixaram bem próxima de Claudia e Paola. Lentamente, eles removeram as picaretas dos calcanhares de Lydia que gritou ainda mais de dor e chorou, implorando para que parasse. Era muita dor!


 


— Por que choras, Lydia? — Claudia perguntou com sarcasmo.


 


Lydia engoliu todo o seu choro e olhou espantada para o lado. Não achava que iria depara-se novamente com a Claudia, percebeu também que a Paola estava ao lado de Claudia. Lydia preferia ver o satanás a ver a Espinosa novamente.


 


— Claudia? — Os lábios de Lydia baterem, de frio. Estava perdendo sangue pelos ferimentos nos calcanhares. — Por que... Por que está fazendo isso comigo? — Tentou se levantar, mas Claudia fez um sinal. Então, pisadas nos braços impediram que Lydia se locomovesse.


 


— Oh, como é inocente. — Claudia debochou. — Você realmente não sabe por que eu estou aqui? — Lydia estava em pânico, isso não era bom. Balançou a cabeça em negativo, fingindo-se de inocente. — Tem certeza que não sabe? — Claudia perguntou com a voz calma, mas o ódio queimava em sua pele. Fez sinal para um mercenário que estava afastado com uma marreta na mão. Ele se aproximou e a entregou. — Devo dizer que em termo de maldade, você foi muito longe. — Olhou para as unhas. — Eu achei que depois de todas as lições que eu lhe dei, você seria esperta o bastante para ficar longe da minha família. — Claudia se aproximou sob o olhar atento de Lydia que estava tremendo de medo. — Mas como o esperado... Você não foi nem um pouco esperta. O que achou? Que faria mal a minha família e ficaria ilesa?


 


— Claudia, por favor... — Lydia pediu ofegante. — Vamos conversar, não precisa usar de violência.


 


— Engraçado... Ouvir isso de você. “Não precisa usar de violência”. Quando você fez o que fez com Anahí. Ah, foi com essa mãozinha aqui que a empurrou? — Claudia perguntou e antes que Lydia respondesse, marretou com toda a sua força a mão de Lydia que berrou alto de pavor e dor. A mão ficou esmagada contra o gelo. Claudia andou para o outro lado. — Ou será que foi essa mãozinha aqui? — Repetiu o mesmo processo da marretada.


 


Lydia voltou a berrar, chamou por Deus. A dor era demais, não iria aguentar. Queria estar morta, mas não queria sentir essa dor. O ar sumiu, não conseguia  mais nada, ao não ser, a dor. Muita dor. Dor de rasgar a alma.


 


— P... Por... Fa... Vor... — Lydia pediu sem fôlego.


 


— Por favor? — Claudia riu. — Por favor, foi o que Anahí pediu quando estava agonizando e perdendo os bebês por sua causa. — Parou de rir, e ficou séria. — Hoje, é o primeiro dia do pagamento dos seus pecados. Você implorará para estar no inferno. — Disse olhando a Lydia nos olhos, e depois deu uma cuspida na cara dela.


 


Fez sinal para que os mercenários brincassem um pouco com a Lydia. Foram apenas cinco minutos de torturas e muito gritos. Eles não tinham piedade e fazia com que ela sentisse cada pedacinho de seu músculo sendo danificado. Lydia desmaiou algumas vezes quando recebeu pontapés em seu baixo ventre, mas era acordada com água na cara. Era pra sentir a dor acordada!


 


Rasgaram as roupas de Lydia, deixando-a exposta no frio congelante da Alemanha. Ninguém passava naquela ruela, e muito menos na rua. Se alguém ouvia os gritos de seus apartamentos, fingia que não. Ninguém queria se meter.


 


— Afastem-se. — Paola ordenou com o punhal na mão. — Vou presenteá-la com uma tatuagem. — Inclinou-se sobre o corpo de Lydia com o seu sorriso malvado.


 


Lydia não teve mais forças para se mover. Todo o seu corpo doía, estava toda ensanguentada. Então, sem nenhuma pressa, Paola começou a retalha-la na barriga. A única coisa que Lydia fazia era gritar, a lâmina do punhal era destruidora e Lydia tinha consciência de cada centímetro que rasgava a sua carne.


 


— Terminei. — Paola se afastou. Orgulhosa. Tinha escrito “assassina” na barriga de Lydia que sangrava e ainda gritava. Sem paciência para os gritos, Paola deixou que ela abrisse a boca novamente para pedir socorro, e quando o fez, rapidamente, Paola deslizou a lâmina pela língua de Lydia. — Pronto. Agora não escutaremos mais os seus gritos.


 


O pedaço de língua foi parar longe. Lydia engasgou em seu próprio sangue, tossiu, mas o fluxo era muito denso. Era obrigado a engoli-lo. E mais uma vez, ela se urinou de dor. Paola acendeu um cigarro, olhando com indiferença á outra. Então, virou-se para olhar a Claudia.


 


— Amor... Vamos? Estou ficando com frio.


 


— Só mais uma coisinha... — Claudia sorriu, e virou-se para o mercenário. O chefe. — Tem gasolina ou qualquer coisa inflamável em sua mochila?


 


— Sim, senhora. E se não tivesse, arranjaríamos. — Respondeu ele, no jeito marrento.


 


O homem era um tesão! Claudia tinha que admitir e se não tivesse tão apaixonada por Paola, provavelmente, o chamaria para um sexo selvagem em qualquer hotel. Mas, felizmente, estava muito apaixonada por sua mulher que, diga-se de passagem, era muito malvada. Quase teve um orgasmo quando viu a Paola em ação. Foi entregue á Claudia uma garrafinha de gasolina que ela despejou no corpo de Lydia, até mesmo no rosto. Lydia debateu-se contra o liquido que queimava em suas feridas, ainda estavam agonizando com o seu próprio sangue.


 


— Adeus, Lydia. Que você tenha uma vida miserável. — Claudia desejou. Então, olhou para a Paola em sinal.


 


— Uma ótima passagem para o inferno, queridinha. — Paola piscou para a Lydia e soltou o seu cigarro em cima dela.


 


O fogo rapidamente se alastrou pelo corpo de Lydia que se debatia, com gritos mudos de puro terror e dor. Os seus músculos estavam cozinhando! De todas as dores que tinha sentido essa noite, nenhuma se comparava em ser queimada viva. Implorou para que morresse e Deus a levasse...


 


Mas como dizem. Deus não quer quem é ruim ao seu lado.


 


— Não a deixe queimar até morrer. — Claudia ordenou. — Só o máximo para o corpo ficar com queimadura de terceiro grau. Ah... E der um jeito nos pés dela. Eu não quero que nunca mais ela ande... Façam um bom serviço, rapazes e depois, informem a polícia que esse dejeto está aqui. Tenham uma boa noite.


 


Os mercenários apenas movimentaram a cabeça. Claudia segurou a mão de Paola e elas saíram dali, o motorista a esperavam sem dizer nenhuma palavra. Não se preocuparam em olhar para trás. Assim que entraram no carro, Claudia mandou uma mensagem para Anahí e Dulce:


 


“Está feito. Engane-se quem pensa que a vingança é um prato que se come frio, pelo contrário, come-se fervendo”.


 


Essa brincadeira com a Lydia, deixou-as queimando de tanto tesão, então, sem se importar com o motorista. Agarraram-se em um beijo selvagem, típico de Paola Bracho e Claudia Espinosa...


 


**


 


The endgame Lydia.


O que acharam da ClaOla em ação?


Quero informar que como não postei ontem, pra compensar, vai ter post no sábado.


 


**


Maninha_sah: Anahí não podia ficar um ser inanimado para sempre não é? Á volta dela foi triunfante. Haha. Alison mereceu, agora vai pensar duas vezes antes de fazer mal á alguém. Não foi? Haha. Blake foi muito fofa mesmo e eu queria uma para mim. Deveria, né? Já que Dulce ama pão de queijo. Gostou do que Claola fez? Sim, dia 30... Onw! True Love vai fazer falta, mas tudo que é bom, acaba... Agora em diante, será apenas felicidade até o fim.


 


Luh_perronita: Já pensou num apelido desses? Derrete na boca. Hahaha. Foi uma dor fazer isso com a Queen A, mas ela não podia ficar imune ao que fez. Ficou sem Emily e ainda foi surrada. Hahaha. Infelizmente, não vai ter Emison, mas espero que na série tenha sim. De toda via, as duas estão conectadas porque Alison foi inseminada com o óvulo de Emily, eu mesma adoro. Hahaha. Mas voltando para fanfic, gosto também de Emaya, shippava até a Maya ficar problemática. Hahaha. Mas aqui, é só amorzinho. Vou pensar no caso, quem sabe? Se for, lanço logo Secret pra chocar geral. Hahaha. Sim... O assunto Lydia se encerra praticamente nesse capítulo, ainda tem um pouquinho amor, então, só felicidade.


 


Lika_: Lydia foi realmente muito pior, ein?



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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