Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.
POV ANAHÍ
O corredor estava silencioso. Era um corredor aberto, e o vento circulava entre ele. Dele dava para ver um imenso jardim bem cuidado com bancos de madeira para que os acompanhantes até mesmo os pacientes que tivessem um pingo de condições de se locomover se sentasse para receber um pouco de sol e respirar o ar puro.
Dulce negava-se a me acompanhar e estava me esperando no estacionamento do hospital. Eu não a julgo. Nem eu sei realmente o que estou fazendo aqui.
O corredor tinha várias portas azuis que indicavam as enfermeiras. Uma porta em si estava um policial. Como se fosse necessário, tenho certeza que a Lydia não iria conseguir fugir, mesmo se quisesse.
— Sra. Espinosa. — O oficial me cumprimentou.
Acenei com a cabeça e ele se afastou para que eu entrasse na enfermeira. Tinha alguns leitos distribuídos com alguns moribundos. Aquela ala provavelmente era dos pacientes em estado mal. Deveriam estar em uma UTI, mas como se tratava de um hospital público não tinha vaga e o paliativo deles teria que ser feitos ali.
Caminhei até o último leito até que a vir... Estava lastimável. Parecendo uma múmia toda coberta com faixas. Usava uma sonda nasoenteral para se alimentar, estava respirando através de aparelho por uma traqueostomia. Duas bolsas estavam lateralizadas na cama, uma de urina, já que ela estava com sonda vesical de demora e uma bolsa de fezes, tinham feito uma colostomia nela também... Alguns aparelhos estavam ligados em seu corpo. O monitoramento cardíaco, uma bomba de infusão para controle dos medicamentos.
Lydia estava destruída. Sua boca estava aberta e dava para ver que ali, faltava um grande pedaço da língua. Cortaram a língua dela. Suas mãos, assim como os seus pés não existiam mais. As pancadas em sua cabeça resultaram em perda da massa encefálica. Ela nunca mais seria capaz de nada. Passaria o resto de sua vida vegetando em cima de uma cama.
Um pé de alface teria mais função do que ela.
Aproximei-me do leito. Olhando-a com misericórdia. Ela estava acordada, as únicas coisas que moviam em seu corpo eram os olhos. Ficaria para sempre assim, sendo cuidada pelas mãos dos outros. Ela me olhou e algumas lágrimas caíram dos seus olhos.
— Você me fez muito mal, Lydia. — Disse baixinho. — Você me fez perder um dos meus bens mais preciosos que eram os meus gêmeos e essa cicatriz sempre vai permanecer em meu coração. — As lágrimas brilharam os meus olhos, lembrar dos meus gêmeos era algo que ainda causava dor. — Mas eu perdoo você. Não faço isso por ti, mas por mim. Tem uma frase que diz: “Perdoe os outros, não porque eles merecem perdão... Mas porque você merece paz”. E eu quero que a paz reine em meu coração. Eu espero que você se arrependa um dia de tudo de ruim que você fez, não apenas a mim, mas como as outras pessoas. Mas se você não se arrepender... O assunto será entre você e Deus. Que Ele consiga dá um pouco de conforto á sua alma.
Limpei as lágrimas dos meus olhos. Lydia estava chorando copiosamente. Após uma última olhada, dei-lhe as costas e sair da enfermeira. Dando as costas ao passado e todo o mal.
Hoje, a Lydia seria parte do meu passado e seria completamente esquecida.
Entro no carro, e olho para a Dulce que estava aparentemente tensa no assento. Ela me olhou e eu sorrir suavemente.
— Então? — Dulce quis saber.
— Então que vamos nos mudar para a nossa nova casa e começar uma nova história regada de felicidade e de amor. — Respondi com convicção.
Dulce sorriu, e se inclinou para me beijar suavemente. Então, ligou o carro e formos para o nosso apartamento. A nossa mudança seria hoje, e tinha muita coisa para fazer.
Os trigêmeos ficaram com a Blanca em sua casa, Emily estava com ela para ajudá-la. Uma mudança com crianças poderia ser muito trabalhosa. Amanhã iriamos buscar os nossos filhos.
Tínhamos contratado uma transportadora, mas queríamos estar lá para fiscalizar tudo. A mudança rendeu o dia todo. Mas foi feita com muita animação. Quase não acreditei quando por fim, nos jogamos no sofá com uma caixinha de cerveja e uma caixa de pizza na nossa frente no centrinho da sala.
— Eu amo esse cheiro, de casa nova. — Disse ao inspirar com força. — É muito bom.
— Concordo com você. — Dulce riu e abriu uma garrafinha de cerveja, deu um gole. — É muito bom se mudar, mas devo dizer que estou quebrada.
Eu rir, porque estava da mesma forma que ela. Peguei um pedaço de pizza e abocanhei. Estava deliciosa. Pizza de marguerita era o céu para mim. Peguei uma garrafa de cerveja e dei um gole.
— Sinto boas vibrações dessa casa.
— Eu também. — Dulce beliscou um pedaço de pizza e se virou para mim. — Narrí... Eu acho que devemos estipular um tempo para o meu tratamento. — Olhei para ela com o cenho franzido. — Não me olhe assim, eu não estou desanimada. — Ela fez questão de dizer. — Só estive pensando, faz umas semanas que iniciei o tratamento, mas como Dra. Linda disse que raramente eu ficaria grávida na primeira tentativa, eu fiquei pensando... Sem negativismo. — Ela sorriu, e eu também. — Se por ventura, eu não engravidar, poderíamos estipular um tempo, se não der certo, irmos para a segunda opção: Adoção. O que você me diz?
Fiquei pensativa. Mas eu entendia a linha de raciocínio de Dulce. Não era questão de negativismo mesmo, era de realismo. Ela ficar grávida era questão de sorte, estávamos confiantes de que isso um dia iria acontecer, mas deveríamos manter os pés no chão. Muitos casais passam anos em tratamento e não conseguem absolutamente nada e quando dão por si, estão velhos demais para uma adoção. Não queria que isso acontecesse conosco.
— Concordo com você, amor... Quanto tempo você acha que é necessário?
Foi à vez de Dulce pensar... Depois de um gole de cerveja. Ela me olhou profundamente.
— Três anos.
— Três anos. — Concordei.
Batemos as nossas garrafinhas de cerveja em um brinde e sorrimos. Depois de comermos e ter bebido cerveja demais, Dulce me pegou nos braços... Rir e me agarrei nela, tombando, abriu a porta da cozinha e rumou para o quintal. Eu não estava pesada. O meu corpo rapidamente tinha voltado á antiga forma. Mas isso não me impedia de ficar com um pouquinho de medo de cair... E caímos, dentro da piscina, agarradas... Nossos corpos foram para margem e entre risos, Dulce me imprensou contra a borda.
— Vamos começar a batizar á casa... — Ela disse maliciosa.
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Autor(a): ThamyPortinon
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POV AUTORA “Em, sei que você me pediu para que não a procurasse mais, mas... Estou indo embora da Espanha. Para sempre e só você é capaz de me fazer mudar de ideia. Estarei lhe esperando até o último momento, eternamente sua, Alison”. Alison anexou à foto da passagem no e-mail. Iria e ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 615
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tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29
Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!
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flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50
Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)
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andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51
Olá!! Essa história tem uma primeira parte?
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vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24
Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!
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raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46
Amei a história de início ao fim.
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raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10
Sério o mulher fraca morreu rápido..
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raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38
Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso
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maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02
Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais
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maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16
A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho
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maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39
"Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk