Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV AUTORA

— Perdão? — Anahí perguntou, piscando os seus grandes cílios. Perplexa.

Dulce também estava da mesma forma, os seus olhos até estavam um pouco arregalados pela notícia de última hora. Os trigêmeos estavam com a Blanca no quintal.

— Eu acho que não entendi muito bem. — Dulce se manifestou depois do susto.

Emily deu um suspiro prolongado. Essa era realmente a reação que esperava de suas patroas. Se estivesse no lugar delas, estaria surtando. Uma parte de si estava triste por deixá-las, mas outra parte estava extremamente feliz porque iria ajudar o seu amor numa causa nobre. A experiência iria fazê-la crescer como ser humano e espiritualmente.

Quando a Maya revelou o seu sonho de ir para a África naquele tempo era apenas um sonho que em poucos dias se tornou realidade quando Maya foi convidada para ser responsável por registrar através da imagem, ou seja, fotografia da África para um documentário.

Maya convidou a Emily para fazer parte do seu sonho e a mesma não pensou duas vezes em aceitar.

— Eu vou para África com a Maya. Desculpem-me estar dizendo desta forma e nem ter dado tempo para um aviso prévio, mas a Maya me convidou de última hora e necessitam dela para amanhã... Então, nossa partida tem que ser imediata.

Anahí e Dulce respiraram fundo, jamais pensaram que a Emily iria deixá-las. Além de ser babá dos seus filhos, a considerava da família, estava com elas desde que Anahí estava grávida dos trigêmeos, dando assistência, ajudando e sendo uma amiga. Era triste tê-la que ver partir, mas em contrapartida, os olhos de Emily estavam brilhando. Elas reconheciam aquele brilho. Era o brilho do amor com a felicidade. O mesmo brilho que iluminavam os seus olhos.

Jamais que iriam impedir a felicidade da Emily.

— Estamos consternadas porque você vai partir... Nós a amamos, os trigêmeos também. — Dulce disse, e os olhos de Emily encheram de lágrimas.

— Eu também os amo, muito. São os meus meninos, mas...

— Mas você precisa viver a sua vida, sua história. — Anahí completou. — O que eu posso dizer? — Apertou as mãos uma contra a outra. — Desejo que você seja muito feliz, Em. Você merece e não se esquente. Você terá o nosso total apoio, não é amor? — Olhou para a Dulce.

— Com toda certeza. — Dulce sorriu. — Seja feliz com a sua garota e sua missão.

Emily nunca se sentiu agradecida. Abraçou as patroas entre lágrimas e sorrisos. Sua mala estava pronta, a fez assim que a Maya fez o convite. Anahí e Dulce fizeram questão de levar a Emily para o aeroporto junto com os trigêmeos. Maya estava no aguardo, o sorriso que abriu ao ver a Emily chegando foi capaz de iluminar o dia. O coração de Emily se derreteu de tanto amor...

A despedida foi um pouco difícil. Houve muito choro, principalmente da parte de Emily que não se aguentou quando abraçou e beijou cada um dos meninos. Sentiria tanta falta deles!

Mas não seria um fim. Seria apenas uma despedida, um dia, voltaria para Barcelona e veria os seus meninos de novo... Depois de abraçar a Anahí e Dulce, Emily segurou na mão de Maya e as duas partiram para sua nova jornada...

**

Um pouco mais distante dali... Existiam duas mulheres que estavam suadas e nuas sobre a cama, as respirações eram ofegantes, estavam se recuperando do orgasmo intenso que quase as levaram á loucura. Sempre era assim com Paola e Claudia, intenso e devastador.

Claudia embolou um pouco para o lado e pegou um cigarro de maconha juntamente com um isqueiro.

— Um baseado pra ser mais feliz? — Claudia perguntou com um sorriso de lado para a Paola. Estava descabelada com o rosto avermelhado, os fios enegrecidos dos cabelos prendiam em sua testa.

Aquela imagem era a perfeição para Paola que não cansava de admirá-la.

— Claro. Você está me devendo um baseado desde o casamento de Karine e Blake.

Claudia acendeu o baseado e deu um trago, tossido em seguida. A erva era da boa e muito forte, demorou uns segundos para bater a brisa e ela começou a rir, passou o cigarro para a Paola que repetiu o mesmo processo da amada, e logo, as duas estavam chapadonas, olhando para o teto, especificamente para a iluminaria redonda do quarto.

— Doido... Não sabia que hoje era dia de lua cheia, não. — Claudia falou do nada.

Paola riu, na realidade, teve uma crise de riso, sendo acompanhada por Claudia. O motivo estava indefinido, mas quanto mais se ria, mais engraçado se tornava. Só paravam de rir para fumar mais um pouco até que o baseado se acabou.

— Gosto de lua cheia. — Paola comentou aos risos, apontou para iluminaria. — Essa ainda tá um pouco pequena, mas não deixa de ser lua, né não?

— Não mesmo. — Claudia suspirou. — Gosto de acreditar que a lua é dos namorados, sabe? Já escutasse a estória da lua?

— Qual das? — Paola se virou para Claudia. — Existem tantas.

— Que a lua e a terra se apaixonaram e tiveram o sol. A terra com ciúme da lua com o sol, os separou, então, ficou assim, doido... A lua no céu, a terra no chão, o sol também no céu. — Claudia fez uma careta com a estória confusa. — Se for olhar direitinho, deu errado, né? Por que o sol também ficou no céu.

— Mas... — Paola ergueu o dedo indicativo, alimentando a estória e conspirando. — O sol não sai no mesmo momento que a lua. O sol é dia e tem que se pôr para a lua sair, então... Os dois se ver? — Fez uma cara confusa.

— Mas às vezes, a gente ver a lua, mesmo que apagadinha no céu. E aí?

— E aí, que eu acho que a terra é muito psicopata. Fez isso pra separar mãe e filho, ou seria pai e filho? Enquanto, a terra fica aqui, somente observando os dois. É bem perturbador.

— Será que a lua perdoou a terra?

— Sei não, bicho. — Paola deu de ombros. — Você perdoaria se alguém te separasse do seu filho?

— Jamais. Meu filho seria tudo para mim. — Claudia suspirou. — Será que a lua fica cheia de tanto amor?

— Não sei... — Paola escorregou a mão por baixo do lençol, então, olhou fixamente para a Claudia. — Mas ela vai ficar repleta de amor quando você caminhar para o alto para ser a minha esposa.

Claudia abriu á boca em surpresa. A brisa passou rapidamente quando viu a Paola mostrar um solitário. Não era um pedido lá do romântico, mas a questão é que se tratava de Paola Bracho, a mulher que antes de conhecer tinha o coração de pedra e não se importava com ninguém, era uma mera interesseira. Tinha que admitir que a Paola tinha mudado muito desde que estavam juntas... Ela tinha sossegado e demonstrava sempre que a amava do jeito dela.

— Você quer... Quer... — Claudia pela primeira vez estava sem palavras. Piscou as lágrimas de felicidade. Esperou por meses a proposta de Paola e estava acontecendo!

— Claudia Espinosa, você que se casar comigo? — Paola perguntou com a voz embargada.

— Claro que sim!

Claudia gritou e jogou-se em cima da Paola. Agarrando-a e beijando-a entre risos. Elas estavam felizes! Muito felizes. Algumas lágrimas rolaram, mas isso sempre acontecia quando a felicidade era tanta que transbordava nos olhos. Depois da euforia, Paola deslizou o solitário no anelar de Claudia que o olhou embasbacada. Era pequeno, mas lindo e reluzia na sua mão.

— Espera aí... — Claudia fez uma cara desconfiada. — Onde você guardou esse anel? Estava no seu...

Paola deu uma gargalhada escandalosa e não deixou que a Claudia terminasse. Beijou-a com euforia, e deitou o seu corpo em cima dela... Mais um round, agora como noivas... E futuramente, seria como esposas.

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Virou uma fanfic casamenteira. Hahaha.

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Luh_perronita: Sim. Esses últimos capítulos tem que ter um pouco de felicidade, não é? Elas estão bem encaminhadas. Mas cinco capítulos, e tudo se acaba. Não vai ter nenhum final triste, só felicidade. Eu amo a Secret, acho que foi a melhor fanfic que escrevi e eu gostei. Hahaha. Muito. Enfim. Depois verei lá. De toda via, vou dá um tempo com as fanfics. Oh, nem fala, a correria da vida está muito tensa. Aaaaaah, sim, está acabando. Amém! Hahaha.