Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV DULCE

Dois anos depois...

Meu Deus. Meu coração bateu descompassadamente, enquanto, os meus olhos se mantinham presos no aparelho. Pisquei diversas vezes, como se não tivesse acreditado no que eu estava enxergando...

— Dulce? — Anahí bateu na porta do banheiro.

Apressei-me para esconder o aparelho dentro da descarga. Olhei-me no espelho antes mesmo de abrir á porta... Eu tinha cortado o meu cabelo recentemente e feito luzes. Tinha enjoado um pouco dos meus cabelos longos. Mas estavam lindos, na altura dos meus ombros. Dava-me um ar mais jovial. Hoje, ele estava especialmente ondulado.

— Oi meu amor? — Abrir á porta do banheiro com um sorriso amarelo.

Anahí usava um conjunto de renda: Um cropped preto de mangas longas, um top protegia os seus seios da nudez, e uma saia longa também preta com abertura lateralizada, por baixo tinha um pequeno forro que ia à altura da coxa. Olhava-me um pouco desconfiada. Ela estava linda, como sempre... Não usava mais nenhuma coloração nos cabelos e estavam em sua cor natural: Castanho-claros. Acho incrível como a minha esposa sempre mantinha a mesma expressão... Aquela carinha de sapeca, principalmente quando sorria.

Estávamos mais apaixonadas do que nunca. Iríamos completar quatro anos de casamento daqui uns meses, mas vivíamos como se fosse o primeiro dia, com muito amor e companheirismo. Os nossos dias eram regados de tanta cumplicidade que o coração parecia que sempre ia transbordar de felicidade...

Nesses dois anos, algumas coisas mudaram... Os trigêmeos cresceram. Estavam com três anos de idade, e estavam bem travessos á ponto de quase nos deixar de cabelo branco, mas eram crianças adoráveis e amáveis. Os xodós da família. Inteligentes demais, e diria que até mesmo avançados para crianças de três anos. Já iam para escolinha, tinham que gastar energia e aprimorar aquela inteligência.

Enquanto, eles estavam na escolinha. Anahí trabalhava na Corporation. Devo dizer que estava impressionada com o desempenho dela, e não era por ser a minha esposa, mas a Anahí era simplesmente brilhante e nos ajudava muito em questões ambientais, os seus projetos eram louváveis.

Claudia continuava no setor de produção. Até mesmo a Paola Bracho estava trabalhando conosco! Era a garota propaganda de nossa joalheira. Coisa que não era muito difícil para a minha cunhada, dando-se conta que a mesma adorava se exibir... Ás vezes acontecia um drama entre ela e minha irmã por conta de ciúme, apesar de que Paola mostrou claramente que estava mudada e a vida promiscua que tinha antes era inexistente. Desconfio que na realidade, elas que gostavam de brigar mesmo para que pudesse se reconciliar de maneira bem intensa, como por muitas vezes, as flagrei na sala de Claudia, digamos, que elas eram bem sonoras...

Blake continua na vice-presidência fazendo um excelente trabalho. Outra que vivia exalando felicidade, o seu casamento estava perfeito e ela fazia questão de dizer isso em bom tom. Karine tinha expandido a sua clínica de fisioterapia, era uma das fisioterapeutas mais procuradas da Espanha, encaixar uma horinha com ela era realmente difícil.

A prosperidade sempre vinha para aqueles que não tinham medo de erguer as mangas e suar a camisa.

Recentemente, tivemos notícia de Emily... Estava muito bem e feliz. Tinha se casado numa cerimônia africana e a Maya estava grávida de gêmeos! Era muito bom saber que depois do que passou com Alison, a Emily teve essa oportunidade para se reerguer e ser feliz.

Em falar em Alison... Ninguém nunca mais ouviu falar e era bom assim. Não fazia falta em nenhum aspecto de nossas vidas.

— O que você estava aprontando? — Anahí perguntou pescoceando dentro do banheiro.

— Nada. — Fiz uma careta. — Estava apenas retocando o meu batom.

— Tem certeza disso? — Ela apertou os olhos, em dúvida. — Você está com aquela carinha de que estava aprontando.

— Não estava aprontando nada, meu amor... — Dei um selinho em Anahí e passei por ela. — Temos que nos apressar se não vamos nos atrasar.

Anahí virou-se para mim, ainda desconfiada. Mas antes que pudesse me questionar, a porta do quarto foi aberta e os nossos filhos entraram nele, correndo. Estavam tão bonitinhos... Lily foi diretamente para a cama e se escorou nela. Ela usava um vestidinho balão sem manga branco com estampa em formatos de abacaxis e sapatilhas. Os cabelos castanhos estavam presos em um coque gracioso. Estava cautelosa, olhando para os irmãos.

— Mãezinha! — Nina gritou, indo rapidamente na minha direção. Sabia que quando ela vinha á mim era pra pedir alguma coisa que certamente a Anahí iria proibir. Nina usava um vestido de manga longa com estampa de patinhas de gato, usava uma bota de cano curto de cadarço e um chapéu cinza. Seus cabelos caiam em cachos até os quadris.

Virei-me para Nina, e escutei a Anahí soltar uma risadinha. Revirei os olhos para a minha esposa que ajeitava a gola da jaqueta do Pietro... Ele usava uma camisa branca por com dos dizeres: “All My Gent”. Uma jaqueta de couro preta por cima, uma calça jeans... A camisa branca estava por dentro do cós da calça que era sustentada por um cinto vermelho que combinava com os sapatos fechados também vermelhos. O cabelo estava para trás com gel. Parecia mais um bad boy versão mirim.

Incrível como á cada dia que se passava, se parecia ainda mais com Anahí.

— O que, minha linda? — Perguntei para Nina, voltando a encarar os seus olhos azuis.

— Podemos comer brigadeiro? — Nina perguntou. Ela era a porta-voz dos irmãos.

Dei uma rápida olhada para Anahí que fez um movimento quase imperceptível com a cabeça. Eu era cumplice dos meus filhos, se não fosse a Anahí para ficar em nossos pés... Eu comeria as besteiras juntamente com eles.

— Não, meu amor.

Nina fechou a cara e cruzou os braços, então, olhou para Anahí.

— Posso mamãe?

— Você escutou a Dulce, não vai comer nenhum doce porque daqui á pouco iremos jantar. — Anahí disse.

— Mas a janta vai demorar. — Nina fez um bico.

— É. Vovó disse que as titias vão se casar primeiro pra depois a gente ir jantar. — Lily se pronunciou pela primeira vez.

— Bom, vai demorar um pouquinho, mas nada que não podemos esperar. — Eu disse.

— Mas se a gente comer um só? — Pietro pediu.

— Nem meio. — Anahí deu um beijo no alto da cabeça do Pietro. — Vocês sempre exageram demais no doce e depois não querem comer mais nada. Depois do jantar, se comerem tudo... Ouçam o que eu estou dizendo... — Olhou de um por um. — Se comerem tudo. Eu deixo que coma brigadeiro.

— Que saco! — Nina emburrou. — A gente nunca pode fazer nada!

— Claro que podem. — Anahí disse com bom humor e sorriu para ela. — Vocês podem brincar no parquinho até a hora da cerimônia.

— Podemos? — Pietro perguntou com os olhos brilhando.

— Claro que sim. — Anahí respondeu. — Só tomem cuidado para não se melarem.

— Oba! — Lily gritou. — Vamos brincar.

Pietro e Lily saíram correndo, e Nina ficou por uns segundos nos olhando como se tivesse nos criticando por ter “barganhado” com os seus irmãos, depois apertou os olhos, então, saiu do quarto.

— É muito estranho quando ela faz isso. — Anahí disse rindo.

— Sim. Sinto que estou sendo julgada pelos olhos de Deus. — Comentei com exagero e Anahí riu. Retirei o meu roupão e peguei o vestido, então, o coloquei e me virei para frente do espelho. — Amor, me ajuda aqui? — Pedi mostrando o zíper.

Anahí calçou os seus saltos e veio em minha direção. Ficou por trás de mim e levantou o zíper, aproveitou para cheirar o meu pescoço, deixando-me arrepiada, depois repousou o queixo no meu ombro e me olhou pelo espelho.

— Você está linda, Candy... — Acariciou os meus braços e deu um beijinho em meu pescoço. — Já disse que a amo, hoje?

Segurei em seus braços e puxei-os para mim, assim ficamos abraçadas. Joguei um pouco a minha cabeça para trás e rocei a minha bochecha na bochecha macia dela, depois virei o meu rosto e dei um beijinho no cantinho de sua boca.

— Já... Mas não me canso de escutar... — Disse com a voz manhosa.

— Eu te amo. Ás vezes, as palavras são incapazes para demonstrar esse sentimento. — Ela disse, me olhando nos olhos pelo espelho.

— Quando as palavras faltam, existe apenas uma maneira de expressar...

— Como...? — Anahí perguntou a voz suave.

— Assim...

Beijei-a. Os lábios de Anahí receberam os meus com suavidade. Meus lábios se encaixaram aos delas, entreabrimos os nossos lábios e a minha língua escorregou para dentro de sua boca, explorando-a lentamente, enquanto, ouvia os suspiros de Anahí... Sua língua encontrou com a minha e provocou no mesmo ritmo. Nunca iria me cansar de beijá-la... Sempre tinha esse gostinho tão bom, e deixava á vontade de quero mais. O beijo se encerrou com um selinho, afastamos os nossos rostos e sorrimos uma para outra.

— Eu te amo... — Disse. — Minha vontade era de ficar trancada com você nesse quarto de hotel, mas não podemos chegar mais atrasada que as noivas.

— Exato... Vamos?

— Vou apenas calçar as rasteirinhas...

Eu estava com um vestido longo de estampa colorida. Ele estava um pouco apertado no busto e também nos quadris, mas também... Fazia um bom tempo que o tinha no closet e nunca tinha usado, mas como era o casamento de Claudia seria na praia, resolvi o tirar do cabide. Dei uma rápida olhada no meu visual, então, de mãos dadas... Eu e Anahí saímos para o casamento de minha ilustre irmã...

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