Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV AUTORA

Dia de ação de graças. Um dia em que as famílias se reúnem para agradecer á Deus às benções recebidas durante o ano. E acreditem, as três famílias tinham muito que agradecer. O almoço estava sendo realizado na casa de Anahí e Dulce, por ser uma das maiores e por elas terem prazer em receber suas amigas e familiares.

Cada uma ali tinha muito que agradecer. Eram mulheres virtuosas e abençoadas. Completas e felizes com a dádiva da vida e do amor. Mulheres prósperas.

Á mesa grande estava localizada no quintal. Bem decorada e muito farta, lembrava muito uma ceia de natal. Esse em dia em especial, deixava cada uma ali com as emoções mais afloradas. Estavam felizes por festejar essa data importante junto das pessoas que amavam. Era uma nova tradição que estava nascendo, sabiam que esse seria o primeiro de muitos dias de ação de graças que passariam juntas.

Ó último prato foi colocado na mesa: O peru.

— O almoço está servindo... — Anahí gritou para que todos viessem á mesa.

E eles vieram. As crianças correndo, como sempre, animadas com a Blanca atrás gritando para que não corressem. Paola vinha conversando alguma coisa com a Blake, enquanto, Karine e Claudia estavam aos seus lados, e por último, Dulce.

Anahí não pode deixar de sorrir ao ver a sua mulher que estava à coisa mais linda do mundo, grávida. Dulce estava com oito meses de gravidez e sua barriga era grande e pontuda. Ela não tinha engordado quase nada, mas o seu nariz tinha inchado consideravelmente, como as pernas. Suas bochechas tinham adquirido um avermelhado que se mantinha insistente que mesmo com maquiagem, Dulce não conseguia escondê-lo, então, tinha desistido e deixado assim mesmo. Dulce não estava tendo nenhum contratempo anormal da gravidez. O que era muito bom, geralmente, uma gravidez gerada por uma mulher com síndrome de Turner tinha alguns contratempos desagradáveis, mas ela estava fazendo parte dos 40% em que tinha uma gravidez tranquila. Era um menino e seria batizado de Pierre. Ela sorriu para Anahí e suspirou... Anahí estava sendo um anjo e muito paciente, principalmente quando Dulce enchia-se de manha e dengo. Em nenhum momento, Anahí era impaciente ou não fazia o que a Dulce queria, pelo contrário, fazia de tudo para encher a mulher de muito carinho. Ao se aproximar de Anahí, recebeu um selinho e depois a Anahí se abaixou para beijar a barriga de Dulce.

Os trigêmeos sentiram-se animados para ganhar um novo irmãozinho e estavam ansiosos para pegá-lo no colo. Todas as noites, ficavam conversando coma barriga de Dulce e contavam ao irmãozinho às brincadeiras que iriam brincar e também os brinquedos. Um ato bem genuíno que deixavam as mães muito orgulhosas.

Anahí sentou na cabeceira da mesa. Dulce sentou-se ao seu lado, Nina sentou ao lado de Dulce. Pietro sentou-se ao lado de Nina. Lily sentou-se ao lado de Blanca.

Dulce não era a única grávida. A cegonha tinha visitado mais duas famílias... Claudia e Karine também estavam grávidas. A diferença de meses era pouca. Karine estava com sete meses, e Claudia com seis. De Karine seria uma menina, Claudia ainda não sabia por que o seu bebê não queria abrir as perninhas na hora da ultrassonografia.

As mamães estavam felizes.

Blake quase não se aguentava de alegria. Já tinha se mudado de apartamento para uma casa porque tinha me mente de que criança deveria ser criado em um ambiente que pudesse correr e brincar e num apartamento ficaria muito limitada. Era uma mãe coruja e atenciosa, ás vezes, sufocava a Karine com excesso de cuidado, mas Karine sempre relevava porque sabia como a Florence era uma bebê muito esperada. A primeira filhinha que seria muito amada pelas mamães. O casal tinha planejado em ter apenas dois filhos. O primeiro seria gerado por Karine, e o segundo gerado por Blake. Elas estavam felizes, apaixonadas e realizadas. O que poderia querer mais da vida?

Paola estava num misto de encanto e cautela. Quando se casou com a Claudia, sabia que a sua esposa nutria o desejo de ser mãe e que queria começar rapidamente por não ser muito novinha e também porque Claudia não queria ser uma “grávida geriátrica”, até o nome dava-lhe horror. Então, iniciaram o tratamento. Concordou sem pestanejar. Quando Claudia descobriu que estava grávida e contou para a Paola, a mesma quase surtou, foram sentimentos contraditórios: Alegria, medo, fascinação, terror. Mas depois, tudo foi passando e restando apenas o encanto e a cautela... Ficava encantada ao ver a barriguinha de Claudia se desenvolvendo, os raros momentos em que o bebê se movia, e ficava cautelosa com os enjoos, os inchaços e a mudança enlouquecida de humor de Claudia. Ás vezes se perguntava se seria uma boa mãe, mas então, flagrava-se falando com a barriga e cantando para o bebê, sob o olhar afetuoso de Claudia... Quem diria que Paola Espinosa – o Bracho tinha sido perdido depois do casório – se transformaria dessa forma? O amor realmente mudava as pessoas. Elas continuavam morando no apartamento sem pretensão de se mudar. Talvez, futuramente, se pretendessem ter mais filhos que cogitaria a hipótese de se mudar. Enfim... Elas estavam felizes e plenas.

Outra pessoa que estava muito feliz era a Blanca. Não estava se aguentando de felicidade por saber que receberia mais dois netinhos. Com certeza, era a avó mais bobona do mundo. Se ela sentia-se nas nuvens com os trigêmeos... Imagina com mais dois? Imaginava futuramente como a casa ficaria cheia com os seus cinco netos, e torcia intimamente que Claudia não parasse a produção... Já que Dulce tinha deixado bem claro que depois de Pierre, não pretendia ter mais nenhum filho. Anahí e Dulce estavam realizadas com quatro filhos. A sua alegria era as suas filhas e os seus netos... Sabia que o Fernando estaria muito feliz se tivesse vivo!

Os pais e irmãos de Anahí também estavam muito contentes com a chegada de mais um bebê na família. Estavam programando vir para a Barcelona no natal, já que aparentemente, Anahí e Dulce ficariam impossibilitadas de viajar com recém-nascido e mais os trigêmeos. Seria um natal especial e com a casa mais cheia ainda... Como elas gostavam.

Estavam falando de uma vez, então, reproduzia aquele barulho de vozes que ninguém compreendia nada. Antes de se servirem, Anahí levantou-se com uma taça de vinho branco na mão e com uma colher, bateu suavemente na taça, reproduzindo um som melodioso que chamou atenção de todos.

— Um minuto, por favor. — Anahí pediu e todos se calaram, inclusive as crianças. Ela olhou para o rosto de cada um e um sorriso brotou em seus lábios. — Quero fazer um pequeno agradecimento antes de nos fartamos com essas gostosuras. — Houve risos, mas logo se encerraram. — Hoje é um dia de agradecer. Agradecer á Deus por tantas vitórias recebidas e alcançadas. Por nos concebermos á dádiva da vida... — Olhou pra Claudia, Karine e por último, a Dulce. — Por nos presentear com o seu milagre e sua misericórdia. Quero agradecer pela vida de cada uma de vocês... Dos meus filhos que os amo tanto, pela minha mulher que é a razão dos meus dias, por minha sogrinha, minha cunhada e minhas amigas que eu considero da minha família. E os bebês que estão para chegar e agraciar ainda mais os nossos dias. — Anahí sorriu, mas a sua vontade era de chorar, principalmente por ter recebido tanto olhares carinhosos. — Então, hoje eu quero dizer: Obrigada, meu Senhor, por tudo. E encerrar dizendo: Tudo posso Naquele que me fortalece. Amém.

— Amém. — Responderam em coral.

— Podemos comer agora. — Anahí anunciou rindo, e se sentou. Mas a sua mão procurou a de Dulce e segurou firmemente, enquanto, se olhavam. — Eu te amo. — Murmurou para a Dulce.

— Eu te amo. — Dulce murmurou de volta.

Ficaram uns segundos se encarando até que foram sugadas pela a alegria da mesa. Todos tinham voltado a falar ao mesmo tempo, e riam com as besteiras que eram ditas, enquanto, se serviam. Dulce e Anahí ficaram olhando para a sua família com um sorriso no rosto e a sensação de plenitude no coração. Estavam realizadas. Lembraram-se dos gêmeos que poderiam fazer parte desse momento, mas recordaram-se que estavam em um lugar muito melhor: Ao lado de Deus, e sabiam que eles estariam as olhando. Não tinham porque se lastimar, nem porque sofrer... A saudade permaneceria no coração, sim. Mas, o amor curava tudo, e tinha curado a ferida que tinham em seus corações. Eram felizes.  Muito felizes...

“Vencer na vida é transformar sofrimento em aprendizagem e nunca desistir por maiores que sejam as quedas”.

FIM.

Meus amores...

Eu quero agradecer muito por terem me acompanhado até o fim e ter me dado mais um voto de confiança. Sem vocês, não teria fanfic e muito menos inspirações para escrever. Desculpe-me por qualquer coisa...

Por hora, True Love será a minha última fanfic. Estava escrevendo uma, mas parei... Por tanto, não sei se retornarei. Mas se retornar, será o mesmo esquema: Anunciarei aqui.

Sentirei saudades!

Obrigada por cada comentário, crítica, elogio e opinião. Eu as adoro! Com carinho, de sua autora Thamy.