Fanfics Brasil - Capítulo dezesseis. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Capítulo dezesseis.

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POV. DULCE


 


Eu iria beijá-la! Foi por um triz. Todos os meus sentidos estavam agitados. Á vontade era tanta que chegava a machucar. Se eu não tivesse caído na real antes de fazer, estaria aos beijos com Anahí e isso não podia acontecer.


 


Respirei fundo e demoradamente buscando um pouco de controle. Todo o meu corpo tremia, parecia mais que uma gelatina tinha se apoderado de mim. Essa seria uma noite definitivamente difícil. Voltei-me para a porta do carro e ela estava saindo dele com ajuda do motorista. Sua expressão não era das melhores, mas quando os nossos olhos se encontraram, a pequena chateação pareceu não importar.


 


— Sua bolsa. — Anahí me entregou com um sorriso dócil. — Você saiu tão rápido que nem bala pegava.


 


— Desculpa por isso. — Disse sincera. Passei uma mão por detrás de suas costas e lhe acompanhei para dentro do restaurante. — Não foi a minha intenção.


 


— Eu só vou perdoá-la porque amo esse restaurante e estou morrendo de fome. — Anahí brincou.


 


— Ufa. Já estava preocupada, vai que o seu gênio de cão tivesse sido invocado. — Fiz uma careta.


 


— Banque a engraçadinha que você vai ver o que será invocado. — Anahí retrucou, mas o sorriso a traiu.


 


Entramos no restaurante. O maitre nos aguardava no hall com um enorme sorriso. Ele me conhecia, ás vezes, vinha a esse restaurante, o que era uma boa imagem para eles.


 


— Srta. Espinosa! É um prazer tê-la novamente no Beef. — Ele disse.


 


— Obrigada. Fiz uma reserva para duas pessoas. Espero que tenham reservado a melhor mesa para mim. — Disse simpática.


 


— Claro que sim. Venham comigo, por favor. — Ele pediu.


 


O seguimos para dentro do restaurante luxuoso. Sua decoração era clássica e altiva. Algumas mesas estavam espalhadas estrategicamente e com espaço suficiente para dá privacidade aos clientes que gostariam de conversar sem que as outras pessoas da mesa vizinha escutassem.


 


Formos direcionadas para a mesa de frente a uma imensa janela com vista para o calçadão de La Rambla. Várias pessoas caminhavam, alguns turistas, outros conterrâneos. O maitre puxou a cadeira para Anahí e depois para mim.


 


— Vão querer beber algo? — Ele perguntou educado.


 


Anahí me olhou.


 


— Champanhe. Hoje é uma noite de comemoração e nada melhor do que um bom champanhe para marcar o momento. — Falei com um meio sorriso. Olhei para o maitre. — Você sabe qual é favorito.


 


— Com licença. — O maitre fez uma pequena reverência e se retirou.


 


Ficamos em silêncio até o maitre retornar com o champanhe. Ele abriu o mesmo e nos serviu. Depois se retirou novamente. Deixando-nos a sós.


 


— Anahí. Eu quero entrar em um assunto meio delicado com você. — Comecei depois de tomar um gole de champanhe.


 


— Sim? — Anahí deu um gole no seu champanhe, mas ficou segurando a taça.


 


— Sobre o bebê. — Disse e ela apertou os lábios. — Não é nada contra, é só que, fiquei refletindo sobre... Eu acho crucial que a nossa família saiba do nosso casamento falso, mas em relação ao bebê, você vai querer revelar que é o pai é Adam ou, fingiremos que é nosso? — Os olhos de Anahí brilharam. Eram lágrimas. — Ei, não. — Segurei em sua mão. — Desculpa-me, eu não queria chateá-la.


 


Anahí apertou forte em minha mão.


 


— Você não me chateou, foi ao contrário, você me deixou emocionada. — Ela fungou. — Por aceitar o meu filho e adotá-lo como seu. Eu achei que você iria querer que eu informasse que estava grávida.


 


— Eu quero que você quer. Se você quiser contar, eu apoio. Se você não quiser contar, eu também apoio. Vamos nos casar. Você vai ter o bebê... A sensação que eu tenho quando eu penso que tem um pequeno feto crescendo em seu ventre é de puro amor. Por que é seu, e tudo que é seu, me faz amar e querer. — Falei emocionada, minhas palavras eram verdadeiras.  — Não chora. — Inclinei-me e limpei as lágrimas que caiam.


 


— Eu não consigo me controlar. — Anahí disse com a voz rouca, fungou forte. Riu e chorou ao mesmo tempo. — Eu amo tanto você, mais tanto que eu explicar em palavras. — Ela puxou a minha mão e beijou, seus olhos transbordavam amor. — Obrigada, você sempre me fez tão bem, sempre cuidou tão bem de mim, faz tanto por mim que eu nem sei como agradecer.


 


— Eu faço por amor. — A olhei carinhosamente. — Você já está fazendo uma grande coisa por mim, que é se casando comigo para me ajudar e ainda por cima deixar que eu assuma o seu bebê. É uma grande prova de amor. Eu te amo mais do que a mim mesma.


 


Continuamos nos olhando, deixando que o sentimento que temos dentro do peito transbordasse nos olhos. Era amor, o mais forte e puro. Somente o amor pelo próximo que conseguia esses efeitos. Só o amor que nos ensina a ser menos egoísta e compartilhar. De se abrir, de se doar... Só o amor. Como diz Legião Urbana: “É só o amor, é só o amor que conhece o que é verdade”.


 


— Sabe... Um dia escutei uma música brasileira. — Anahí começou e eu sorrir, músicas brasileiras era um hobby dela. Tanto que algumas, eu conhecia através dela. — O nome é “Você é linda” de Caetano Veloso. É uma descrição pra você. Por que você tudo aquilo que a música expressa; Você é linda e sabe viver, você me faz feliz. Eu sei que esses momentos melosos não faz parte do nosso cotidiano, mas... Você é maravilhosamente incrível. Você é o meu tudo. — Ela acariciou a minha mão.


 


Sorrir abobalhada, uma felicidade inexplicável bombardeando em meu coração. Só Anahí tinha o poder de me deixar dessa forma.


 


— Já que estamos nesse momento meloso... — Rimos. Tirei a minha mão dela para pegar a minha bolsa, abri a mesma e tirei a caixinha de veludo vermelha. — Quando eu adquirir essa pedra, a primeira e única coisa que veio em minha mente foi os seus olhos, então, eu soube que essa pedra era pra você. — Abri a caixinha, escutei o suspiro de encanto da Anahí. — Anahí Portilla, você quer se casar comigo?


 


O restaurante ficou em completo silêncio, então, soube que as pessoas estavam prestando atenção em nós.


 


— Com todo amor crescente em meu peito, a minha resposta é sim. — Anahí respondeu com as lágrimas voltando a transbordar nos olhos. Claro que aceito.


 


Levantei e ela também. Estava muito nervosa, percebi isso quando retirei o anel e coloquei em sua mão direita que estava estendida para mim. Uma sensação estranha e poderosa me acometeu quando o anel deslizou pelo seu anelar. Anahí que olhava o anel levantou os olhos e me encarou. Os olhos azuis tão brilhantes e belos como o diamante azul. Meu coração acelerou.


 


Nos abraçamos. Bem apertadinho. As pessoas bateram palmas pelo nosso momento. Rocei os lábios na bochecha de Anahí, sentia-a se arrepiar.


 


— Momento perfeito. — Anahí murmurou em meu ouvido, ainda abraçada em mim.


 


— Só precisa de uma coisa para se tornar completo. — Sussurrei de volta.


 


— O que? — Perguntou num suspiro.


 


Rocei o meu rosto no dela e o afastei. Mas não muito, o suficiente para os nossos olhos se encontrarem e nossas respirações se cruzarem. A emoção aflorada. O mundo parou. Todos sumiram, ficando apenas Anahí em minha frente. Tentei sorrir, mas não conseguir, estava presa em seus olhos. Anahí entreabriu os lábios, rocei os meus lábios nos dela que suspirou, sua mão apertou em minhas costas. Nossos lábios se encaixaram e fechamos os olhos. Lágrimas quentes deslizaram dos meus olhos e na medida em que beijava, ia se intensificando.


 


O beijo foi doce, muito doce. Nossas línguas se encontraram e se tocaram carinhosamente num ritmo lento, apesar do meu coração bater aceleradamente contra o meu peito, mantinha o ritmo devagar, aproveitando cada segundo que tinha os seus lábios contra os meus. Senti a mão de Anahí em meu rosto, acariciando suavemente e limpando minhas lágrimas. Reconhecemos a boca uma da outra. Beijar Anahí estava sendo melhor do que em meus sonhos. Era a perfeição na terra. Seus lábios eram macios e pareciam ser feitos para beijar os meus.


 


Sentia-me flutuar, era como se eu estivesse andando nas nuvens. Nunca tinha sentido esse sentimento tão único e quente em meu coração.


 


Nunca tinha beijado assim, nunca tinha sentido esse misto de sensações que me deixava entorpecida. Nunca um beijo me prendera tanto como este. Então, eu soube que eu nenhum um beijo seria igualado a este. Por que era mágico, único e surreal.


 


Beijá-la parecia tão certo. E era. A minha mente estava enevoada. Quanto mais a beijava, mais eu queria... O beijo foi aumentando o ritmo, nossas línguas foram se tornando mais exigente. Anahí suspirou contra a minha boca, sua língua ficando travessa, provocando-a, deixando-me mais envolvida. Ela passou os braços ao redor do meu pescoço e eu continuava a abraçando pela cintura. O beijo doce transformou-se em apaixonado. Esquecemos completamente onde estávamos até que o barulho de uma rolha estourando nos fez voltar a si.


 


Paramos o beijo com um selinho e nos afastamos com as respirações aceleradas. Abri os olhos e vir que o rosto de Anahí radiante, as bochechas estavam muito vermelhas. Estava linda. Mais ainda.


 


Sorrimos tímidas. Depois do torpor, a vergonha nos atingiu. Voltamos a nos sentar. Embaraçadas.


 


— Eu... — Abri a boca para falar, mas Anahí me interrompeu.


 


— Sei o que você vai falar, mas não torne tudo estranho. — Ela pediu com a voz rouca. — Temos que demonstrar que somos apaixonadas em público, suponho que os beijos se tornaram corriqueiros, isso não significa que a nossa amizade vai parar por isso. — Sorriu. — Continuaremos melhores amigas, como sempre. Nada mudou. — Garantiu.


 


Dei um sorriso amarelo. Nada mudou? Como posso garantir que nada mudou quando estou sentindo borboletas em meu estômago? Quando os meus lábios ainda pedem os dela? Quando minha vontade é de abraçá-la e não soltá-la nunca mais?


 


Eu não podia estragar nossa amizade, por tanto, apenas concordei.


 


— Sim. Mas se isso incomodar você, podemos ver outro modo. — Falei, mas na realidade estava torcendo para que ela não se incomodasse que achasse tranquilo.


 


— Não me incomoda. — Ela disse. Não pude controlar o meu sorriso. — Amigas também trocam uns beijinhos de vez ou outra. — Deu uma piscadinha.


 


Gargalhei para disfarçar o quanto essa piscadinha tinha mexido demais comigo, para não dizer excitada. O clima tenso se dispensou, e falamos de outras coisas. Aproveitei para pedi o jantar, estava faminta e Anahí também. Comemos a deliciosa comida do Beef. Uma carne suculenta, de fazer a alma tremer!


 


— Esse anel é maravilhoso. — Anahí disse depois de um tempo, estávamos na sobremesa. — Não consigo parar de admirá-lo.


 


— Não pare. É seu, para você olhar quando bem entender. — Terminei o meu pudim de tapioca com calda de laranja mimo. — Já que você aceitou se casar comigo, estamos oficializadas. Temos que falar com as nossas famílias e começar os preparativos. Só tenho quatro semanas e tudo tem que ser organizado bem rapidinho. Então, eu acho que você vai ter a Claudia no seu pé por um tempo. — Fiz uma careta.


 


Anahí riu.


 


— Adoro a Claudia. Vou até renomear ela como minha madrinha.


 


— Boa sorte com isso. — Fiz uma careta.


 


— Você também tem que ter uma madrinha. Não serei a única noiva na igreja.


 


Dei de ombros.


 


— Isso é tranquilo.


 


Anahí me olhou desconfiada, mas deixou passar. Eu não iria me casar com vestido de noiva, deixava isso para ela. Já tenho em meu pensamento como será a minha roupa. Quero um casamento grande, de rainha do jeito que Anahí merece. Dinheiro não é problema e o orçamento seria ilimitado. Nunca fui mesquinha.


 


— Terminei. — Disse ao colocar a colher na sua taça de sobremesa — Por que não vamos andar um pouco pela La Rambla?


 


— Acho uma excelente ideia... — Virei-me para chamar o garçom.


 


A noite estava agradável, a lua cheia, seria ótimo caminhar um pouco...


 


**


 



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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