Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

Por Anahí...

Paro o meu carro no estacionamento do colégio com o semblante fechado. O excelente humor que sentia foi pra o espaço por dois motivos: O primeiro por estar aqui, no colégio quando deveria estar em um motel de cinco estrelas transando como se não houvesse o amanhã. E o segundo por ter recebido uma mensagem de Dulce que desmarcou o nosso encontro para viajar pra Madri, á negócios, disse ela.

Senti-me aborrecida, porque eu tinha uma breve ilusão de que o encontro no colégio seria rápido a ponto de transar uma ou duas vezes. Sexo povoava a minha mente com insistência, o meu corpo estava reagindo com a falta. Quinze dias sem sexo era a mesma coisa de quinze anos para mim. O tesão por minha mulher aumentava loucamente a cada dia... Dulce estava apetitosa e madura, impossível não imaginar por um bom tempo retirar as suas roupas e sucumbir os meus desejos primitivos.

Desligo o som do carro que reproduzia em alto volume Swish Swish de Katy Perry, e olhei-me no retrovisor, acariciando com exagero as minhas sobrancelhas. Talvez, eu devesse puxar alguns pelos... O questionamento sobre elas voltando...

Quis muito uma dose de tequila antes de descer do carro, mas como pegaria mal me apresentar no colégio dos meus filhos com bafo de álcool e também não era mais uma adolescente, limitei-me apenas em sair do carro e andar com passos apertados por conta da minha saia grafite, minha calcinha minúscula que pressionava cada vez o a minha bunda, e os meus sapatos altos de bico fino...

Usar uma calcinha tão pequeno e desconfortável para nada. Lastimei-me, sentindo a renda cravar entre os meus grandes lábios, a careta quase surgiu ao passar pelo porteiro que me cumprimentou cordialmente. Ele estava acostumado com a minha presença durante a semana, os trigêmeos sempre aprontavam as suas sem se importar com as consequências.

Caminhei até a sala da diretora com um humor azedo. Até os azulejos francês que cobria as paredes do colégio me fazia pensar em sexo. Talvez, uma ninfomaníaca entendesse e fosse o meu espírito animal. Ao chegar na recepção para o escritório da diretora, deparo-me com Paola que olhava as unhas com interesse quase sádico, e Karine com expressão sofrida...

– Por favor, diga-me que os nossos filhos não agiram em conjunto...

Paola levantou a cabeça e me deu um dos seus sorrisos opressor, enquanto, a Karine fazia um bico de desgosto. Oh céus. Parecia pior do que eu esperava, sinto-me mais tensa. Em pensar que eu teria uma tarde maravilhosa, agora receberei sermões de uma diretora narcisista.

– Nem sei por que estou aqui, Soraya é um anjo. – Paola respondeu, revirando os olhos e balançando um pouco dos seus cabelos perfeitos que continuavam cortados estilo Chanel. – E Ágatha é tão pacifica como o oceano.

Olho bem para a Paola em descrença, até a Karine que parecia consumida, a olhou como se não acreditasse no que ela dizia... Soraya era o capeta em formato de criança, uma garotinha de sete anos que estava automaticamente na fila do exorcismo. Arteira, manipuladora e perigosa, essa era a Soraya, tinha puxado exatamente as mães na sociopatia... Enquanto, a Ágatha era mais controlada que a irmã, porém, honrava os genes quando necessário.

– Aposto mil dólares que todo esse mal entendido tem dedo de Soraya. – Provoco com um sorriso de lado.

Paola me olhou com os olhos apertados.

– Aposto dez mil que os causadores de qualquer dano que tenha acontecido, são os seus trigêmeos. Aqueles lobos em forma de cordeiro.

Arqueei a sobrancelha esquerda.

– Os meus filhos não são capazes de qualquer atrocidade. Deus no céu, e os meus filhos na terra. Apostado!

Paola riu, mostrando os dentes, como um tubarão pronto para atacar. Os trigêmeos não eram tão santos assim, mas comparados as filhas de Paola e Claudia eram santos, quase um segundo Jesus... Automaticamente, olhamos para a Karine que apenas observava o nosso pequeno embate.

– O quê? Florence e Ryan jamais fariam qualquer coisa para perturbar o decoro e a ordem. Eu e Blake os criamos em perfeita paz, comunhão e honestidade. – Deu de ombros.

– Não vai participar da aposta? – Questiono com os braços cruzados, ignorando o seu discurso.

Karine ficou em silêncio por uns segundos, mas com a insistência dos nossos olhares, ergueu as mãos, vencida.

– Aposto vinte mil que os meus filhos não tem nada a ver com essa confusão e que os seus filhos são más influências até mesmo para Deus.

– Blasfêmia! – Reajo, revirando os olhos.

– E Deus existe? – Paola provocou com um sorriso malvado.

– No seu coração, aparentemente que não. – Karine respondeu, carrancuda. – Deus não é a questão. A questão aqui é que os meus filhos são inocentes e os de vocês, culpados. Estão me devendo sessenta mil.

– O quê? – Paola questionou seriamente.

– Por que sessenta mil?

– Ué. Apostei vinte mil. As duas terão que desembolsar vinte mil cada, triplicando a aposta, são três nesse jogo.

– Você está sendo esperta e isso é roubo. Tem andado muito com a Paola ou Claudia? – Pergunto ultrajada.

– É o quê? – Paola se levantou, indignada.

Estou pronta para responder, quando a secretária da diretora pede para que entramos... As três. Assim que entramos na sala, os nossos filhos estão em fileira indiana, cabisbaixos, molhados e melados de comida. Eles não nos olham, se mantem olhando para os pés. Os únicos que na realidade estavam se remoendo de tanto remoço eram Florence e Ryan que pareciam que a qualquer momento iriam desmaiar.

A diretora apesar de também estar molhada como os meninos, mantinha a sua postura rígida e com o semblante pesado, indicou cadeiras as nossas frentes para nos sentarmos. Assim que fizemos, ela abre a boca:

– Imagino que as senhoras estão presentes aqui cientes de que os seus filhos são sérios candidatos ao vandalismo. – Apontou para os meninos, com a voz cortantes. – Todos aqui, sem nenhuma exceção praticaram um ato hediondo e merecem um castigo severo para semear o bom exemplo.

Tanto eu, Paola e Karine nos entreolhamos... Nenhuma tinha ganhado a aposta. Todos eram encapetados, farinha do mesmo saco, e que Deus nos ajudassem...

Voltei, galerinha do bem ou do mal... Hahaha.

Postei novamente as fotos das famílias. (Tá muito ruim de ver pelo celular, então, sorry por isso).

Então... Estou animada para começar mais uma fase com vocês. Como eu disse anteriormente, essa temporada será mais tranquila... Aproveitando isso, me contem o que acharam desses dois capítulos, será que vem muita confusão por aí? Ah, e também quero pedi para as leitoras que nunca se pronunciaram, apareçam! Eu não mordo, juro por Deus. – dedos cruzados. Hahaha.

Então é assim, bombons, TL ESTÁ DE VOLTA OFICALMENTE.

Uma adendo: para que não sabe, eu fiz uma mini fic, já tá toda postada, tão uma lida, a estória é interessante. Um cheiro procês!

https: //fanfics.com.br/fanfic/57810/meet-me-mini-fic-anahi-e-dulce-ayd-portinon