Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.
Por Dulce...
Espero pela resposta de Anahí, olhando fixamente para o celular, diversas vezes, porém, não obtenho nenhuma resposta. Pressinto que a minha esposa ficou furiosa e sinto-me mal... Sei que ela tinha planejado um dia inteiro para nós, mas infelizmente, com a crise econômica, era crucial ficar de olho na economia e não descartar nenhuma reunião de negócio, principalmente as complexas... Tenho uma família para alimentar.
Criei os meus filhos no luxo, apesar de eles não serem materialistas. Mas o pensamento de alguma coisa faltar para eles, deixava-me apreensiva. Também gosto de mimar muito a Anahí, com presentes, e todas as coisas desnecessárias que se tornam necessárias quando se ganham... Gosto de viajar com a minha família. De dá-los tudo o que me pedem, e não poderia fazer isso se ficasse uns milhões de dólares mais pobre.
Aceitei a champanhe da comissária de bordo, com os olhos ainda fixos no celular. Nas poltronas individuas em minha frente, estava Claudia e Blake. Elas não pareciam felizes em viajar, mas não dava para fugir do ócio do oficio. Por mim, estaria curtindo o momento com a minha esposa...
Navego na galeria do meu celular... Inúmeras fotos da minha família me faz sorrir ternamente. Os trigêmeos estavam grandes, adolescentes, Pierre seguia crescendo... Enquanto avançava na galeria, as fotos dos meus afilhados também apareciam... Florence e Ryan...
Florence era a cópia idêntica de Karine. O rosto marcado pela suavidade, os seus cabelos cheios, repletos de cachos finos que dava um volume perfeito para o seu pequeno rosto de sorriso terno, sua pele lembrando muito o jambo, a fruta. Enquanto, o Ryan era idêntico a Blake... Loiro, dos olhos azuis. Tinha um sorriso tímido, mas os olhos tão vividos que nos prendiam... Apesar de ser os meus afilhados, e de Anahí, os consideramos como sobrinhos. Porque para nós, Karine e Blake eram como irmãs. E sinto-me extremamente realizada por tê-las como integrantes de nossa família. Elas e os seus maravilhosos filhos.
– Pelo amor de Deus. Podemos mudar a música? – Claudia pergunta quase intoxicada. – Não aguento essa música depressiva, não somos argentinas, merda!
Levanto a cabeça do celular para olhar a minha irmã. A aeronave era preenchida por “No Llores por mim, Argentina” de Andrea Bocelli. Gosto da música, é algo que me toca profundamente. Não sei explica, existem músicas que simplesmente lhe emociona á ponto dos olhos lacrimejarem.
– Qual é o problema da música? Retrata bem a importância de Eva Perón.
Blake apenas erguer os olhos do seu notebook por uns segundos, mas desiste de nós. Como vice-presidente, ela se mantém atenta a tudo, caso precise me substituir.
– Quanto sentimentos por uma prostituta. – Claudia debocha.
– Claudia, por que você não vai se foder e ler um pouco sobre “Evita”? – Proponho com falso bom humor.
– Por que prefiro escutar Justin Timberlake. – Ela balança o seu Iphone em minha direção. – Mas sério, se quer escutar música, mude pra algo mais animado. Essa música quase depressiva está me fazendo rasgar os pulsos.
– O que não seria de todo o mal. – Sorrio maldosamente.
Claudia me lança um olhar abominador. Movida pela reclamação de minha irmã, mudo a música em meu celular. Ansiando por ter algo para beber mais forte do que champanhe. Porém, não podia beber algo mais forte, se o fizesse, chegaria para a reunião de negócios embriagada.
– Sabe, estava pensando... O que você acha de uma festinha no final de semana? Toda a família reunida? Isso inclui você também, Blake. Poderia largar um momento esse notebook? – Perguntei com agastamento.
Blake ergue os olhos novamente, mas desta vez, fecha o notebook.
– Certo. Acho que seria bom. Apesar dos nossos filhos viverem juntos no colégio, acho que eles vão curtir muito. Eu topo. O que eu levo?
– Qualquer coisa que acompanhe churrasco. Vou colocar aquela churrasqueira para funcionar e mostrar a vocês como é um churrasco de verdade. – Digo orgulhosa.
– Até parece que você sabe fazer alguma coisa além de virar a carne na grelha. Sabemos que quem é a rainha da cozinha é a Anahí. – Claudia me provoca.
– Está errada. Redondamente, minha irmã. Eu sei fazer um bom churrasco, ao contrário de você que precisa de uma cozinheira e empregada para lhe salvar. – Retruco pra raiva de Claudia. – Então, estamos combinadas?
– Por mim, está ótimo. – Blake sorrir.
– Eu não sei. Tenho que pensar no que minha cozinheira vai fazer. – Claudia diz contra a vontade. – Mas de toda via, está marcado, qualquer coisa, levo farinha temperada mesmo, vende nos mercados. – Deu de ombros.
Blake soltou uma gargalhada pela falta de tato da minha irmã... E eu desisto completamente de dizer algo. Claudia sempre será Claudia. Os anos mudam, mas ela continua a mesma. Tanto ela, como a psicopata de minha cunhada.
Chegamos a Madri mais rápido que o previsto e ainda não tinha mensagem de Anahí. Suponho que ela está de birra por não ter conseguido me levar ao encontro. Sinto-me mais culpada ainda, a carência da minha esposa, é a mesma que sinto. Á cada dia sinto a necessidade de estar com Anahí, porém, a vida era um pouco complicada, mas isso não diminuía a intensidade dos sentimentos.
Eu a amo, mais do que a mim mesma. Como anos atrás. Nada mudou, apenas se intensificou. E eu sei que somos o famoso “para sempre”. Passamos por muitas dificuldades, presepadas do destino, mas se tivesse que escolher... Eu escolheria tudo novamente, porque é a minha família que me move, é a Anahí que me dá vida. Ela é o meu tudo... Simplesmente isso.
A reunião transcorreu de maneira estressante, mas, no final das contas, os pontos críticos foram resolvidos. Menos um peso em minhas costas. Infelizmente, a reunião durou o dia todo, e a internet, por incrível que pareça estava péssima. Para completar a situação, o nosso jatinho tinha apresentado um problema técnico que precisava ser revisado antes de decolar...
O que nos sobrou era esperar no bar do aeroporto.
Aproveito para beber, mas a saudade massacrante estava dentro do meu peito. Não sei ficar mais de umas horas longe da minha família. Peço uma dose de conhaque por não ter mais nada o que fazer. Para completar, o restaurante em que estamos, começa a cantar “Linda demais”. Essa música sempre me deixa refletiva e com ansiedade de chegar em casa e encontrar a minha esposa de braços abertos.
Os meus olhos voltam a lacrimejar. Céus. Como eu amo a Anahí e os meus filhos... Por hora, o meu sentimento por Anahí está predominando, como eu a quero em meus braços, como eu quero beijá-la nos lábios e sentir a sua maciez... Quando o amor é grande demais, transborda nos olhos... Já disse muito isso.
Linda, só você me fascina... Te desejo muito além do prazer... Vista meu futuro em teu corpo e me ama como eu amo você...
Suspiro apaixonadamente. Eu amo a Anahí mais do que sua beleza externa me presenteia. Eu a amo pelo o que é e o que me faz. Não me canso de amá-la e de me declarar constantemente, porque como diz a música... Pois quem ama tudo pode vencer. E nós vencemos cada obstáculos, estamos juntas, unidas, com uma família maravilhosa e feliz.
– Sra. Dulce. O que faz aqui, sozinha? – A pessoa surge em minha frente com um sorriso tímido, e os olhos fixos em mim.
Olho bem para Adele... Tinha me esquecido completamente dela.
– Apenas tomando um drinque. – Balanço o meu copo, fazendo os gelos baterem contra o vidro. – Passando o tempo.
– Ah... – Adele sorriu, exibindo as suas covinhas. – Será que posso me servir de uma dose ou serei demitida por justa causa? – Ela perguntou charmosa.
Percebo o leve interesse da assistente de Blake. Rapidamente, coloco uma mão em cima da outra, exibindo a minha aliança, apesar de que todos sabem que sou casada. Não queria ser ríspida com essa garota que deveria ter no mínimo vinte e dois anos. Uma criança comparada a mim, porém, apesar de ser nova e bela... Ela não me acendia em nada.
Adele exibia uma sensualidade natural, sem muito esforço. Sua pele alva em contraste com os seus olhos extremamente verdes poderia ser exótico para muitas pessoas. Seus lábios extremamente avermelhados por conta do batom vermelho. Os seus cabelos castanho-claros quase loiros eram cheiros e displicentes em cachos grossos. O seu corpo era magro, porém, repletos de curvas, quase um afrodisíaco para quem era solteiro. O que não era o meu caso.
– Sinta-se à vontade, de todo o caso, a sua patroa é a Blake e não eu. – Dou de ombros.
Ela sorriu, revelando os seus dentes brancos.
– Mas você é a dona da Corporation e não ela... – Adele diz, quase sapeca.
Volto a dá de ombros.
– Apesar de ser uma das donas da Corporation, não me intrometo nos empregados dos meus funcionários. Se Blake achar necessário lhe dispensar fará, e isso não me atingirá, de nenhuma forma. – Falo sincera.
Adele joga os cabelos para trás, estufando os seus seios grandes... A blusa branca parecia que a qualquer momento iria estourar, o segundo botão fechado afastava-se da casa, enquanto, o primeiro estava apertando, revelando o seu decote generoso que mesmo com um blazer não escondia os seus atributos. Olho por milésimos segundos antes de desviar o olhar do colo exposto. Apenas reflexo.
– Uau. Adoro sinceridade, mas a sua se torna impactante. – Adele riu. – Mas vou tentar a sorte e pedi um drinque, o dia cansativo de hoje exigi uma recompensa.
Meneio, sem me importar de fato. Bebemos algumas doses. Cada uma envolta de seu próprio mundo. Eu, preocupada com Anahí e as crianças, mandando mensagem constantemente mesmo com o atraso da internet e Adele focada em um ponto especifico da parede branca do aeroporto, parecendo pensativa...
... Até que a mesma se levantou de repente e o seu corpo veio em minha direção, a única coisa que fiz foi segurá-la por reflexo, o meu corpo foi para trás, e se não fosse a bancada, eu também tinha caído. Sinto a respiração quente de Adele no meu pescoço, ela segurou em minhas mãos por uns segundos até que sinto o movimento brusco de suas mãos escorregando pelas minhas e pairando em minhas pernas.
– Adele! – Exclamo alto para que ela possa me ouvir, e diminua a pressão do seu corpo no meu. Já que estou praticamente esmagada na bancada.
Minha voz alta fazem com que Claudia e Blake me olhem com curiosidade, e ao verem a cena, minha irmã balança a cabeça em negativo, me recriminando, e Blake franze o cenho, confusa.
Seguro os ombros de Adele, e consigo a empurrá-la, mas ainda a segurando para não cair, já que ela parece bem aérea.
– Adele? –Volto a chamar preocupada.
Ela me olha, pisca os olhos várias vezes, confusa.
– De-desculpe, bebi sem comer nada, acho que minha pressão caiu... – Adele murmurou, sentando-se novamente no banco.
– Vou providenciar alguma coisa para você comer...
Viro-me para o balcão e peço um petisco, mas que seja o suficiente para alimentá-la adequadamente. Depois disto, peço mais um drinque e me retiro para sentar ao lado da minha irmã que continuava me olhando recriminadora.
– Pare de me olhar assim, até parece que fiz alguma coisa errada.
– Errada eu não sei, mas se Anahí tivesse visto essa cena, aí aí...
Estremeço com essa possibilidade, e descarto da minha cabeça rapidamente. Ainda bem que Anahí não estava aqui, ou seria uma briga completamente desnecessária...
Autor(a): ThamyPortinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 615
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tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29
Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!
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flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50
Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)
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andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51
Olá!! Essa história tem uma primeira parte?
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vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24
Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!
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raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46
Amei a história de início ao fim.
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raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10
Sério o mulher fraca morreu rápido..
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raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38
Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso
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maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02
Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais
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maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16
A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho
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maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39
"Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk