Fanfics Brasil - Para siempre - Capítulo cinco. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Para siempre - Capítulo cinco.

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Por Anahí...


– É inconcebível que isto aconteça. Em vinte anos à frente desta instituição nunca passei tamanho desgosto como hoje. – A diretora lastimou-se, colocando as garrafinhas vazias dos ovos em cima da mesa, felizmente, tampadas. – As aulas do primeiro andar serão suspensas até que o odor se disperse completamente. As senhoras imaginam como é atrasar o cronograma pedagógico por uma brincadeira de mau gosto dos seus filhos? – Perguntou olhando para nós. Uma por uma.


Olho para os meus filhos que se encolhem mais. Eu vou matá-los! Eles ficaram de castigo até completar a maioridade.


– Não olhe para mim. – Paola falou despreocupadamente. – Quem fez isso foi os trigêmeos. – Apontou com a cabeça. – Aponte o dedo para Anahí e não para mim. Minhas filhas são inocentes nisso.


Olho para a Paola com incredulidade. Ela apenas dá de ombros e sorrir, um dos seus sorrisos cínicos.


– Senhora Paola, as suas filhas não são tão santinhas assim. Elas podem estar livres da acusação dos ovos, mas... Soraya arrancou um punhado de cabelos da coleguinha e Agatha bateu no rosto de outra coleguinha. – A diretora disse com a voz cortante. – Nossa instituição abomina qualquer tipo de violência, sendo verbal ou física.


Paola estala a língua como se isso não fosse grande coisa. Deu uma rápida olhada para as meninas, e depois olhou para a diretora.


– Se fizeram isso algum motivo teve por trás, minhas filhas não são malvadas deliberadamente. Eu acho que antes de puni-las deveríamos escutá-las.


– Mesmo que tenha acontecido alguma coisa ou não, Sra. Paola, violência nunca é a solução. Não somos animais! – A diretora parecia que iria ter um ataque de tão vermelha que estava. – Eu não posso simplesmente fazer vista grossa e deixar isso passar. Eles precisam de uma lição de moral e eu estou disposta a aplicá-la já que parece que em casa não devem ter consciência de justiça.


Tanto eu, como a Paola cruzamos os braços com aquela insinuação da diretora. Ela não se abala com os nossos olhares fulminantes. Karine afundou-se mais na poltrona, envergonhada.


– Creio que está bastante equivocada, Srta. Smith. Tanto aqui na escola, como em casa, os meus filhos recebem excelentes educação, acho prepotência sua dizer o contrário. Não os generalize por um deslize. São adolescente e crianças fazem esse tipo de coisa, ás vezes.


– A questão, Sra. Anahí é que os seus filhos fazem isso o tempo todo. Isso inclui as suas filhas também, Sra. Paola. – Ela rebate.


– São crianças e tem os espíritos livres. Não posso prender os meus passarinhos na gaiola só porque você não quer vê-los voar. – Paola responde, balançando os seus cabelos simetricamente cortados e mais escuros.


Srta. Smith nos olham com tanto agastamento que até arrisco dizer que ela estava desejando que sumíssemos para frente de sua vida.


– Mas os meus filhos são de boa, né? – Viramos para olhar Karine que tentava tirar o dela e dos seus filhos da reta. – Quer dizer, eles não são de aprontar...


– Florence e Ryan são crianças adoráveis quando não estão na companhia dos outros capetinhas. – Karine nos lança um sorriso de “Está vendo? Os meus filhos são angelicais”. Reviro os olhos, e escuto a Paola bufar. – O que não muda o fato de que eles estavam presentes na confusão. Por tanto, o castigo será para os oito. Por igual. E não importa que um fez mais que o outros, eles precisam arcar com o peso de suas atitudes.


– Certo. – Digo impaciente. – Qual será o castigo, finalmente?


Srta. Smith se levantou para dá o veredicto como se tivesse em um fórum. Os segundos são preenchidos por um silêncio incômodo, enquanto, ela parece amar o suspense, até que solta:


– Como estamos no fim do semestre. Eu decidi com apoio da comissão do colégio que... Todos irão para a final de todas as matérias.


– O quê? – Gritamos, eu, Paola, Karine e as crianças.


– Você não pode fazer isso! – Paola esbraveja ficando em pé.


– Isso é um absurdo! – Karine acusa com a cara fechada.


– Pelo amor de Deus. Você quer que os nossos filhos reprovem e repitam o ano? – Pergunto extremamente irritada.


Os meninos também falam, só que não dá para entender porque o barulho é demais. Todos falando ao mesmo tempo, gesticulando e quase chorando. Em meio ao todo falatório, ainda escutei a voz de Soraya soar:


– Eu vou cortar sua língua e dá para o meu urubu comer, sua cretina!


Olho abismada para a Paola que simplesmente sorrir encantada para o que a filha diz. Urubu? Que história é essa de urubu?


– Chega! – Srta. Smith grita, fazendo todo mundo se calar. – Eu posso, e eu irei fazer. Ou é isso ou é expulsão do colégio, o que escolhem?


Esses meninos querem me matar do coração antes mesmo de eu chegar aos quarenta anos. Como pode que quatro bebês adoráveis tenham se tornando esses monstrinhos? Certo que o que acontecera hoje foi um fator isolado, e que Pierre não teve nada a ver com o lance dos ovos, mas no final das contas, os quatros participaram da guerra de comida na cantina.


Eles não podiam um dia bancar as crianças normais? Ao menos uma vez no dia? Ou quem sabe na semana? Precisam sempre fazer alguma traquinagem? Depois que eles saíssem de férias de Julho, íamos para o México, passar umas semanas com a minha família, mas depois deste castigo, a viagem com certeza será cancelada.


Não merecem nenhum tipo de divertimento. As férias deles, se tiver férias, será dentro de casa sem nenhuma programação. E aí de Dulce se tentar burlar as minhas ordens. Eles acham que eu estou brincando? Que eu vou dá tapinhas e parabenizá-los pelo feito de hoje? Ou achar graça? Estão muito enganados!


Olho para Pierre pela visão periférica, ele está todo encolhido ao meu lado. Bom, sinal de que estar com remoço. Pelo retrovisor, olho para os três... A mentora de toda bagunça, Nina está teclando alegremente no celular, como se nada tivesse acontecido, Pietro está ouvindo música com o seu headphone e Lily jogava candy crush saga pelo seu tablet. Ah, no meu tempo quando mamãe me colocava de castigo, eu não tinha direito de nem assistir televisão! Claro que na minha época não tinha a tecnologia que tem hoje.


No pulo, a lateral do meu corpo atravessa o espaço do banco do acompanhante e do motorista, e arranco sem nenhuma cerimônia o celular, headphone e o tablet dos meninos, que se assustam, em seguida reclamam.


– Calados! Os seus aparelhos eletrônicos estão confiscados até a segunda ordem. – Aviso, enfurnando os aparelhos dentro de minha bolsa. – Os seus celulares também, Srta. Lilly, e Sr. Pierre e Pietro.


– Não é justo! – Nina bufa. – Estamos no século 15 pra ficarmos sem eletrônicos, agora?


– Muito engraçadinha você, mas no século 15 não existia eletrônicos. Se tivesse estudado história, provavelmente saberia disso. – Lanço um sorriso ácido para ela.


Nina fecha a cara e infla as bochechas, ficando vermelha.


– Mamãe, por favor, não posso ficar sem meu celular nem o tablet. Estou quase chegando na fase 200 de candy crush. – Lily fez um biquinho, me entregou o celular.


– Deveria ter pensado na fase do candy crush quando seguia os seus irmãos para fazer o que não deve. – Retruco mal humorada. Estalo os dedos para Pierre e Pietro. – Vamos, os celulares!


– Que saco! – Pietro entrega contra a vontade.


– Desculpa mamãe, eu não deveria ter começado a guerra de comida. – Pierre diz triste. – Prometo nunca mais fazer isso.


– Muito sábio de sua parte, mas eu ainda quero o celular.


Pierre me entrega com uma caretinha. Depois de guardar tudo dentro da bolsa, jogo-a embaixo de mim, no banco do motorista. Coloco o cinto e ligo o carro, lançando olhares enfezados para os quatros.


– Tenho certeza que Ágatha e Soraya nem vão receber reclamações das tias. – Nina resmunga baixinho. – Só a gente que recebe.


– Fica calada, Nina. – Pietro resmunga. – Por causa de você que estamos nessa.


– Ah, como se você não tivesse adorado a ideia, né sonso? – Nina retruca.


– Devíamos ter estudado ou ter feito a prova e ido para recuperação. Ao menos, seria apenas a prova de matemática que estudaríamos, e não todas as matérias. – Lily suspirou.


– Por sua causa até eu dancei. – Pierre reclama. – Muito obrigado Nina!


– Se você não tivesse começado a estúpida guerra de comida, ninguém tinha rodado. – Nina dá de ombros. – Gênio.


– Você ia rodar de todo jeito, idiota. A diretora achou as garrafas dos ovos na sua bolsa, muito inteligente, gênia. – Pierre debocha.


Pietro e Lily rir de Nina que fica mais irritada.


– Cala boca, imbecil.


– Parou?! – Grito, fazendo os quatros pararem. – Não quero saber de nenhum xingamento entre os meus filhos! Se estão nessa situação é porque provocaram, não adianta chorar o leite derramado e muito menos buscar um culpado, quando os quatros são culpados.


– Dá próxima vez não vou errar por bobeiras. – Escuto Nina falar.


– Não vai ter a próxima vez, dona Nina. Acho melhor os quatros se comportarem. – Paro no sinal vermelho e me viro para eles, com ar de suspense. – Sabe o que acontece quando as crianças são muito más?


– Não. O quê? – Pierre pergunta preocupado.


– Pennywise vem buscá-los. – Solto com a voz baixinha quase assustadora.


Os quatros empalidecem. Sinto o medo povoando dentro deles e mordo o meu lábio inferior para não rir. Os levei para assistir It a coisa, o ano passado. Eles insistiram muito para ir, depois, ficaram uma semana sem dormir por medo do filme. É errado assustar os filhos com isso, eu sei, e me coloca no racking de pior mãe... Mas, cara! A cara deles são impagáveis, parecem que vão explodir de medo a qualquer momento.


– Isso é mentira. Pennywise é apenas ficção. – Nina fala com a testa franzida.


– Ah, é mesmo? – Falo com ar misterioso. – Vocês souberam das crianças que sumiram na estação do metrô e nunca mais foram encontrados?


O terror ia surgindo cada vez mais nos rostos deles. Claro que não existia nenhuma criança sumida na estação do metrô, ao menos, eu não sabia nenhuma, mas a questão é que eles também não sabiam.


– N-não... – Pierre que respondeu. Os trigêmeos apenas balançaram a cabeça em negativo.


– Eles desobedecerem os pais para ir comprar doces. Só que a doceria ficava em outro bairro. Eles vinham desobedecendo os pais á muito tempo, só que eles achavam que nada iam acontecer com eles. Até... Que aconteceu. Testemunham disseram que viram um palhaço com dentes afiados arrastando as crianças que gritavam... – Arregalo os meus olhos, eles arregalaram os deles também pro reflexo. – Gritaram até sumir, deixando um rastro de sangue...


Pierre estremece, Lily engole á seco, Pietro ofega e Nina continua pálida. O carro atrás buzina, fazendo-os sobressaltar. Vejo o medo no olhar de cada um. Satisfeita comigo mesma por ter aterrorizado um pouco, viro-me para frente e dou partida no carro com um sorriso de lado.


Ah, que Deus abençoe essas mentes inocentes que acreditam em qualquer besteira...



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Autor(a): ThamyPortinon

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Por autora... Karine olhava carinhosamente para os seus filhos. Ryan estava agarrada com o seu patinho de pelúcia e a olhava com os olhinhos tristes, enquanto, Florence mantinha as mãos unidas, esfregando-as constantemente em sinal de nervosismo. Eles estavam chateados com o acontecimento, Florence bem mais que o Ryan. – Desculpa mamãe, eu n&atil ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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