Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.
Por Dulce...
Abri a porta de casa, estranhando o silêncio. Sou recebida por Lila que esfrega-se em minhas pernas, querendo atenção. Seguro a gatinha – que já é uma senhora – nos braços que mia em resposta e fecho a porta. Sei que todos estão em casa, o carro de Anahí está estacionado na garagem e o capô está quente.
– Olá? – Chamo, mas não tenho resposta.
Coloco as minhas chaves na cestinha em cima da mesinha do hall e avanço para dentro de casa. Solto a minha bolsa no chão, mas volto para pegar, lembrando-me o quanto Anahí detesta isso, e assim que me viro na sala, solto um grito ao ver os quatros sentados comportadamente nos sofás.
– Caramba! Vocês quase me mataram do coração. – Levo a mão no peito e solto a Lila que mia para descer dos meus braços. – O que estão fazendo aí, parados? Onde está a mãe de vocês?
Escuto um barulho na cozinha, indicando que Anahí estava lá. Deixo a minha bolsa em cima do sofá, com a certeza que levaria para o quarto logo.
– Estávamos esperando a senhora chegar para jantar. – Nina suspira. – Mamãe disse para ficarmos aqui e não nos mexermos.
– E vocês obedeceram? – Pergunto com desconfiança, geralmente, eles faziam o contrário do que pedíamos.
– Sim. – Pierre respondeu baixinho. – Não queremos que ele venha nos pegar. – Olhou de um lado para o outro, assustado.
– Ele quem? – Pergunto receosa.
– Pennywise. – Lily que murmura em resposta.
Abro a boca para falar, mas fecho, sem entender absolutamente nada.
– Pennywise? – Pergunto confusa. – Do que estão falando, afinal?
– Pennywise do it a coisa, ele... Ele busca os filhos que são desobedientes. – Nina dobra as pernas em cima do sofá, preocupada. – Eu que não vou pagar para ver.
– Nem eu. – Pietro diz.
Então, entendo tudo.
– Anahí! – Grito por ela e vou até a cozinha. Ela está tranquilamente cortando uma cenoura em rodelas. Sinto o impacto de sua beleza assim que a vejo... Linda, os seus cabelos estavam mais brilhantes que o normal, e a roupa apertada a deixava mais deliciosa do que nunca, porém, o seu olhar era aterrorizador. – Você... – Pigarro, olhando para a enorme faca em sua mão. – Você amedrontou os nossos filhos com uma estória de palhaço? Ficou maluca?
Anahí parou de cortar a cenoura, soltou a faca em cima da tábua e me encarou com os olhos apertados. Apesar de sentir o friozinho na barriga por sempre ter os seus olhos em mim, a forma que ela me olhou e como me olhou, demonstrou que estava furiosa e que eu devia ter cuidado.
– Sim. Estou louca com esses... – Abriu e fechou a boca várias vezes, arrependendo-se do que ia falar. Até que fechou os olhos e respirou fundo. Quando os abriu, parecia mais calma. – Os meninos aprontaram no colégio novamente. Coisa grande! Um pouquinho de medo não vai fazer mal a eles. Quem sabe eles ficam uns dias ou meses sem aprontar nada? Por que digo a você, Dulce, estou a ponto de mandá-los para um internato!
Suspiro fundo ao escutar por cima o que os meninos tinham aprontado. Que fase terrível. Eles eram mais tranquilos quando menores. Agora eram grandes bolas de hormônios de puberdade á pronto de explodir.
– O que eles fizeram desta vez?
E Anahí me contou sobre tudo. Deixando-me profundamente irritada com o comportamento descontrolado deles. Fecho os meus olhos por um segundo, sentindo um latejar em minha cabeça. Não é fácil passar o dia no trabalho e quando chegar, ter reclamações dos seus filhos. Não deixava de ser brilhante... Nem eu quando estudava tive essa ideia, mas o fato de ser engraçado não anula o erro.
– Pode ir conversando com eles. Eu, lavo as minhas mãos. – Anahí retrucou depois que terminou o relatório. – Já apliquei o castigo, agora é a sua vez de usar o discurso moral.
Abro os meus olhos, e encaro a minha esposa... Hum, perco-me um pouco no brilho dos cabelos de Anahí que estão sensuais naquele corte, os meus olhos deslizam pelo o seu corpo, mirando os contornos dos seios que ficam maravilhosos com aquela blusa, a saia grafite coladinha que dava para ver o desenho da calcinha, principalmente quando ela deu as costas para mexer na panela com alguma coisa no fogão, o modo que a sua bunda estava empinada mostrava que aquela peça além de pequena, era fio-dental. Oh, Jesus! Sinto um calafrio subindo entre as minhas pernas, povoando o meu estômago e parando em minha garganta.
Engulo a seco ao perceber que estou tremendo de desejo. Quinze dias sem fazer amor era uma prova de fogo. Principalmente com Anahí usando essas roupas que a deixa simplesmente deliciosa. O cheiro do seu perfume mesclado com o do seu suor me atingia, deixando-me quase sedenta.
Anahí vira-se novamente, ficando quase de frente para mim, quando os nossos olhos se cruzam. Ela ler os meus olhos...
– Nada disso. – Ela diz com um sorriso de lado, quase pervertido. – Você não vai ter a sobremesa se não resolver a questão dos meninos.
– Por favor, amor... – Peço quase gemendo, me aproximando lentamente. – Uma rapidinha, na dispensa mesmo. Bem rapidinho...
Vejo o brilho da luxúria faiscar nos olhos azulados. Ela morde o lábio inferior, lembrando muito bem anos atrás quando ela tinha esse tique nervoso, depois do acidente, tinha perdido. Ela estava considerando, sei que sim, o clima mudou completamente de tenso para sexual.
– Se eu entrar com você na dispensa, sairemos apenas amanhã... E eu não estou usando uma calcinha sexy para só ter uns minutos de prazer. – Ela provoca com a voz sacana, mexe levemente os quadris.
Acompanho o movimento dos seus quadris com bastante interesse, já estava próxima o suficiente para as minhas mãos fixarem na bancada. Devorando-a com o olhar.
– Sexy, o quanto? – Pergunto com a voz rouca, meu sexo dando-se sinal de vida em pequenas latejadas.
– Do tipo pequena, transparente e bem socadinha... – Anahí me encara e lambe os lábios. – Daquele jeitinho que se eu ficar empinadinha só vai ver a tirinha...
Gemo baixinho, e agoniada. O meu instinto grita para arrastá-la para a dispensa e fodê-la com toda força do meu ser até que o seu gozo seja derramado em meus dedos, em minha boca... Argh! Quero-a mais do que tudo nessa vida. O suor brota em minha testa de um nervoso pré-sexual, até minha respiração fica pesada, e pelo jeito da respiração de Anahí, ela está tão tentada quanto eu.
– A mão da siririca até treme... – Brinco rouca, movimentando os meus dedos.
Anahí solta uma gargalhada, o que me faz rir também. Ela olha para as minhas mãos com bastante interesse, mas por alguma razão, todo atmosfera divertida e sexual que nos envolve é dispensada e a sua expressão se torna cautelosa.
– Onde está a sua aliança, Dulce? – Anahí questiona com a voz ponderada.
– O quê? – Pergunto, e olho para a minha mão esquerda, sentindo todo o meu sangue esfriar quando percebo que a minha aliança não está no seu devido lugar. Meus olhos arregalam consideravelmente, enquanto, minha mente faz uma retrospectiva, mas minha memória não se lembra deu ter tirado a aliança. Eu não tiro a aliança por nada. – Eu não sei...
– Você está dizendo que não sabe onde está a aliança do nosso casamento quando era para ela estar repousada em seu dedo? – Anahí pergunta com uma risada sem humor.
Olho para ela, confusa.
– Justamente isso... Ei, não me olhe assim. Eu não sei que aconteceu, eu estava com ela no aeroporto... Você sabe que eu não tiro ela pra absolutamente nada.
– Dulce! Uma aliança não some de um dedo do nada. Ela não tem vida, e muito menos pernas! – Anahí explica em tom irritado. – Se ela não estar mais em seu dedo, é porque você tirou, agora só basta saber o porquê. Em que intuito você fez isso.
Passo a mão em meus cabelos e solto um suspiro cansado. Claro que Anahí não vai acreditar que a aliança sumiu da minha mão. Mas foi exatamente que isso aconteceu.
– Escuta, amor... Eu realmente não sei o que aconteceu. Você tem que acreditar em mim, ela deve ter caído da minha mão, acho que estava folgada e...
– Você está dizendo que perdeu a nossa aliança? – Anahí ponderou a voz novamente, mas eu sentia a fúria em seus olhos.
– Eu... Eu não sei. – Respondo baixinho.
Anahí me encara por longos segundos.
– Eu acho inadmissível, e muita irresponsabilidade que você tenha perdido algo tão importante como a nossa aliança. Uma aliança que foi abençoada e que é a comprovação do nosso comprometido. Sim, é simbólica, eu sei. Mas para mim tem um valor sentimental muito grande, se pra você não tem o mesmo aí é problema seu. – Anahí solta com a voz ainda furiosa, mas vejo a mágoa em seus olhos.
Sinto-me muito mal, mesmo que não tivesse culpa ou tenho por minha displicência. Mas não faz sentido... Como uma aliança que estava no meu dedo sumiu dessa forma?
– Não fale assim, você sabe que a aliança tem o mesmo significado sentimental para ambas. – Falo baixinho, um tanto resignada e culpada. – Eu não sei como aconteceu, mas eu devo ter tirado e deixado em algum lugar, minha cabeça estava tão cheia de coisa que pode ter sido um ato involuntário. Você sabe que nem em nossos momentos difíceis eu tirava a aliança para nada...
– Eu me lembro muito bem de um momento em que você tirou a aliança. – Anahí soltou, os seus olhos fixos em mim, a acusação presente neles.
Minha mente foi sugada por um passado em que o nosso casamento estava em crise, e tinha pessoas conspirando negativamente sobre ele. Senti uma ponta de dor no peito por Anahí ainda trazer isso à tona, algo que decidimos enterrar.
– Era um contexto diferente, Anahí. E você também não estava usando a sua. Porque trazer isso agora?
Anahí fechou os olhos e balançou a cabeça em negativa, como se tivesse exorcizando aquelas negativas lembranças de sua mente.
– Amor... – Chamei baixinho, me aproximando dela, tentei tocá-la, mas ela deu um passo para trás. – Sinto muito, eu não quis perdê-la...
Ela abriu os olhos e me olhou profundamente.
– Eu que sinto muito. Sinto muito de você se não achar a nossa aliança, Dulce.
– Anahí... Annie... Amor... – Chamei, em vão.
Anahí saiu da cozinha em passos firmes, deixando-me sozinha com os meus pensamentos e o mal-estar por estar brigada com ela. Faltava apenas isso para completar o meu maravilhoso dia! Eu tenho que encontrar essa aliança. É questão de vida ou morte. Conheço muito bem a minha esposa para saber que ela é capaz de causar o terror se eu não achar a aliança. Meio que me sinto desnuda sem a aliança em meu anelar esquerdo. Sem a aliança era como se faltasse uma parte de mim. Droga! Inferno! Por que isso tinha que acontecer justamente agora? Como se os meus problemas fossem poucos! Amaldiçoando todos os deuses, fui para a sala, conversar com os meus filhos. Do jeito que o meu sangue estar quente, eles não iriam se safar de uma bela bronca!
Perdoem-me a demora para postar. A autora está sofrendo de desânimo profundo. Obrigada pelos comentários, meninas!
Autor(a): ThamyPortinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 615
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tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29
Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!
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flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50
Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)
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andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51
Olá!! Essa história tem uma primeira parte?
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vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24
Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!
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raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46
Amei a história de início ao fim.
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raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10
Sério o mulher fraca morreu rápido..
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raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38
Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso
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maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02
Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais
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maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16
A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho
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maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39
"Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk