Fanfics Brasil - Para siempre - Capítulo treze. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Para siempre - Capítulo treze.

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Por Anahí...


 


Um pandemônio se formou na sala de reunião com as xerox das bundas. Os japoneses se sentiram ofendidos, deixaram isso em bom alto tom com a sua língua estranha que o tradutor que – a esse ponto – estava quase tendo um ataque cardíaco tentava traduzir sem muito sucesso. Eram muitas vozes, para apenas um pobre homem.


Claudia e Paola gargalhavam, apesar de receber olhares recriminadores de Blake que estava mais pálida que o normal, e tentava reverter a situação juntamente com a Dulce que estava avermelhada, e gesticulava rapidamente enquanto falava ou arriscava o seu japonês, o que era péssimo, acho que em algum momento, ela disse alguma frase errada ou xingou sem querer, já que os japoneses arregalaram os olhos e as bocas se abriram em descrença, até mesmo o tradutor perdeu o fôlego.


Eu, assistia tudo com os braços cruzados e o semblante sério. Por mim, a Dulce estaria no hospital para tratar daquele maldito furúnculo que resolvera abitar na intimidade dela. Já estava em pé, e lançava olhares para fora da sala, vendo três cabeças cobertas de cabelos aloirados. Os meus filhos ainda riam das suas traquinagens. Eles tinham a ilusão de que se salvaria dessa. Coitados. Mas, essa era uma questão que eu não iria me meter, deixaria a Dulce cuidar...


Depois de quase uma hora de muita gritaria, confusão, vozes exaltadas, lágrimas da parte de Neide que pedia desculpa umas trocentas vezes, uma Karine tentando apaziguar a situação mesmo sem saber como, e nenhum senso em comum, os japoneses foram embora batendo a porta de vidro com uma forma excessiva, felizmente, o vidro era reforçado ou teria se espatifado em milhares de pedaços.


– Vocês me fizeram perder bilhões de dólares! – Dulce gritou para os meninos que estavam à sua frente, um do lado do outro. Lily e Pietro estavam encolhidos, menos a Nina que entortava a boca em sinal de tédio. – Quase fizeram a pobre da Neide perder o emprego por brincadeira de vocês... Cristo! Eu quase ofendi uma nação por suas irresponsabilidades. – Gesticulou, ficando mais vermelha, enquanto, andava com os seus passos estranhos de um lado para o outro. – Vocês tem que entender que esse é o meu ambiente de trabalho, não podem achar o que bem entender e... – Buscou o ar, abriu a boca, mas fechou de novo, e encarou os três. – Olhem para mim! – Ordenou.


Os três a encararam, um pouco relutantes, mas fizeram isso. Eles e Dulce ficaram se olhando por um longo tempo. Enquanto, eu, Paola, Karine, Claudia e Blake assistiam a cena.


– Eu estou profundamente decepcionada com vocês. – Dulce sentenciou.


Os semblantes dos meninos decaíram consideravelmente, Nina até tentou fingir indiferença, mas o brilho das lágrimas estavam presentes em seus olhos. Eles nunca suportaram ou lidaram muito bem quando usávamos a palavra “decepção” para com eles.


– Desculpa mãe... A gente achou que seria apenas divertido. – Pierre murmurou, já que as outras duas não disseram nenhuma palavra.


Dulce deu-lhe as costas.


– Não quero ouvir nada, não nesse momento. Vocês vão embora para a casa com a mãe de vocês, e eu tentarei arrumar essa bagunça que vocês fizeram. – Minha mulher disse, arrumando as papeladas na pasta em cima da mesa, sua expressão mais do que chateada.


Conheço muito bem a Dulce para saber que ela daria um gelo nos meninos até que eles se arrependessem de fato do que fizeram. Outro ponto: Eles nunca suportaram o nosso silêncio.


– Eu não vou para casa agora. – Falei quando o meu nome foi tocado. – Eu e você temos que ir ao hospital, Dulce. – Recebi um olhar quase choroso dela, mas ignorei. – Vocês vão para a casa de sua avó. Quando estivermos indo para casa, ligaremos para o motorista trazer vocês. – Disse olhando para os meninos.


– Por que vocês vão para o hospital? – Lily quis saber, preocupada.


– Porque a Dulce está com um caroço enorme na b... – Claudia começou a contar aos risos, mas parou ao receber olhares fulminantes de Dulce, e de mim.


– Caroço? – Nina questionou. – Como assim, caroço?


– Não é nada demais, apenas uma bobeira. – Caminhei até os três, e fui os levando para fora da sala. – Ligarei para Blanca e informarei que vocês vão para lá. – Apertei o botão do elevador.


– Vamos apenas com o motorista? – Lily coçou a sobrancelha.


– Sim. Esperem no saguão que o motorista buscará vocês para o carro, e oh, não tentem nenhuma gracinha, não se esqueçam que os seguranças estarão de olho em vocês, como também as recepcionistas. – Avisei, já os empurrando para dentro do elevador. – Amo vocês. – Disse assim que a porta se fechou.


Retirei o meu celular do bolso. Foi preciso de três ligações: Uma para o motorista avisando do destino dos meninos. Outra para os seguranças – ainda mantínhamos os nossos seguranças, e sempre vamos manter, mesmo que fiquem apaisanam. E para a minha sogra, contando do ocorrido.


Blanca ficara chateada pela travessura dos meninos. Ela amava os netos, e fazia de tudo por eles, mas na hora do sermão não titubeava em fazê-lo. Por isso, eu sabia que os meninos receberiam uma bela bronca. Quem sabe assim eles ouviam um pouco?


Voltei para a sala de reunião.


– Então, é verdade? Você está com uma bola de boliche na sua vagina? – Paola perguntou com um sorriso escancarado sem esconder a diversão.


– Acredito que não seja da sua conta, Paola. – Dulce retrucou, mau humorada e constrangida.


– É verdade, amor! – Claudia fuxicou rindo. – Parece mais uma cabeça de um pênis deformada, não sei como ela está fechando as pernas ou andando, aquilo ali – apontou para o meio das pernas de Dulce – deve tá consumindo uns 90% da capacidade da xoxota dela.


– Credo! – Karine fez uma careta, depois balançou a cabeça como se tivesse imaginado a cena e quisesse esquecer. – Não use essa palavra, Claudia. É horrível.


Claudia revirou os olhos, e colocou a língua para fora em sinal de vômito para o jeitinho politicamente correto de Karine.


– Eu queria muito ver! – Paola gritou e bateu palmas, animada. – Mostra pra mim, Dulce? – Pediu com os olhos brilhando parecendo uma menina que acabara de ganhar uma boneca.


Nessa altura do campeonato, até o colo de Dulce estava vermelho. Ela suava, e tremia, provavelmente de raiva e vergonha.


– Eu não vou mostrar nada! – Ela berrou. – Minha vagina não é um ponto turístico para vocês olharem!


– Até porque não dá pra ver muita coisa com a mata atlântica que existe nela. – Claudia caçoou.


Dulce puxou o ar com força pela boca em busca de paciência, enquanto, Paola e Claudia riam da situação, Blake olhava sensibilizada e Karine parecia pensativa. E eu? Bem, me irritei. Era da minha segunda fonte de prazer que estavam falando, aliás, estavam falando da minha mulher que mesmo não merecendo muita atenção minha, ainda era minha mulher.


– Há! Muito engraçado, Claudia! Como se você não tivesse nenhum pelo pubiano. – Cortei com a voz séria. – Lembro-me muito bem uma vez que formos para a praia, e a senhorita esqueceu de se depilar e usou um biquíni cavado. – Encarei Claudia com deboche. – Saiu até na People, lembra? “Multimilionária Claudia Espinosa esqueceu-se da depilação e exibi os seus pelos na praia”.


Claudia parou de rir rapidinho, criando uma carranca. Já a Blake, Paola, Karine e até mesmo Dulce não se aguentou e riu da cara da minha cunhada que me fuzilou com os olhos.


– Não tem graça! Eu nem sabia que iriamos para praia, vocês que me sequestraram. – Claudia retrucou.


– A questão não é essa, a questão aqui, bebê. É que você não tem um pingo de moral de falar da sua irmã. – Pisquei para ela.


Claudia cruzou os braços de baixo dos seios, bufando a cada segundo. Paola se compadecendo da esposa, abraçou-a de lado e deu um beijo demorado na bochecha da mais velha.


– Não fique com essa cara, amor. Você depilada ou não, continua muito gostosa.


– Não sei porque esse drama todo com pelos. – Karine se pronunciou. – Todo mundo tem pelos, é a proteção natural do corpo. Lavando direitinho, acabou-se. Ponto!


– Concordo com a minha bombom. – Blake batucou na mesa. – Lavou tá nova. Assunto encerrado.


– Encerrado mesmo. – Falei, olhando diretamente para a Dulce. – Eu vou até a presidência buscar a sua bolsa, e vamos para o hospital.


– Anahí, porque precisamos ir para o hospital? – Dulce choramingou. – Não é necessário, isso vai sair gradativamente.


– Você não vai ficar com isso sem nenhum tratamento, Dulce! – Retruquei com o cenho fechado.


Dulce abriu a boca para me responder, mas a voz de Karine soou mais alta:


– Olha só, não sei se vocês se lembram, mas eu ainda sou formada em enfermagem. E como vocês também sabem, presto assistência para os funcionários aqui na empresa, tanto como enfermeira tanto como fisioterapeuta. Eu posso muito bem dar uma olhadinha, se vocês confiam em mim para tal.


– Claro que confiamos! – Dulce quase gritou de felicidade, e lançou um olhar para mim. – Né, Anahí?


Olhei para a Dulce, depois para a Karine. Quando conheci a Karine, estava internada no hospital com amnésia e ela sempre fora uma excelente enfermeira. Á realidade, busco alguma coisa que Karine não seja boa.


– Claro que sim. – Respondo de imediato. – Acho uma solução muito viável.


– Ótimo. Então, vamos para a minha sala, Dulce. – Karine chamou, depois de dar um selinho na Blake, foi em direção a saída. – Só a Dulce, e a Anahí. – Avisou. – Paola e Claudia, vocês não estão sendo convidadas.


Escutamos uma reclamação das duas, mas a ignoramos. Formos para o elevador, a Blake veio junto, ela pegaria o outro elevador. Entramos em nossos elevadores, quando olhamos de relance, virmos a Claudia e Paola se agarrando na sala de reunião.


– Elas sabem que as paredes são de vidro, não é? – Karine murmurou, meio constrangida depois que Claudia jogou a Paola em cima da mesa.


– Claro que sabe. – Dulce entortou a boca.


– É por isso que elas gostam disso... – Murmuro quando a porta se fechou, deixando a imagem das minhas cunhadas se agarrando.


Ah, inveja...



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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