Fanfics Brasil - Para siempre - Capítulo vinte e dois. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Para siempre - Capítulo vinte e dois.

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Por Autora...


 


Paola tinha ido buscar a mulher na Corporation. Soubera do incidente mais cedo com Soraya e estava profundamente chateada com a filha, mesmo achando a ideia da menina diabolicamente perfeita, sabia que tinha que impor limites para a Soraya, que já era enlouquecida por vida, fazia parte da natureza dela, a menina parecia que tinha nascido com a malícia explicita em seu sangue. Era algo que sempre explodia, não podia ser controlado, mas medido. Sabia que a decisão de Claudia da Soraya ir para um acampamento evangelístico era a mesma coisa que a morte para a filha, mas não podia contrariar a decisão de Claudia, a Soraya tinha ido longe demais e precisava ser castigada, mas algo lhe dizia que essa decisão traria certos problemas.


Elas estavam descendo o elevador, e Claudia aparentava estresse, não dizia em palavras, mas a forma que os olhos estavam impacientes, juntamente com algumas balançadas do pé, indicava isso. Paola conhecia muito bem a Claudia para saber que apenas três coisas iriam melhorar o seu humor: Diversão, bebidas e sexo.


Por isso, a mais nova se aproximou com intenção impura e agarrou a mulher pela cintura, depositando um beijo molhada na nuca exposta, fazendo a Claudia se arrepiar e encostar automaticamente o seu corpo no da Paola.


– Hum... O que você acha ao invés de irmos para casa... Vamos para alguma boate? Quem sabe, uma boate de strip-tease? – Paola perguntou maliciosa, mordiscou a orelha da outra. – Receber uma dança de colo bem lentamente?


Fazia parte das fantasias delas, sempre colocar pessoas ou situações que envolvessem outras pessoas. Era um simples fetiche, já que quando estavam nos lugares, não ficavam com mais ninguém, era tudo entre elas, o ciúme, a posse não permitia tamanha liberdade, apesar de se acharem um casal liberal, na teoria o contexto sempre era mais desapegado do que na prática. Isso era óbvio.


Claudia virou-se, ficando de frente para a Paola, os olhos castanhos estavam brilhando em excitação. Mais cedo, quando trabalhava, a mais velha tinha conversado com uma de suas funcionárias que era casada, mas usufruía de outros métodos para deixar o casamento mais quente, a ideia era boa, e fez Claudia pensar bastante, agora diante da esposa, pensava que seria uma excelente momento para propor.


– Soube de um lugar que nos cairiam muito bem... – Claudia murmurou, tirando a franja dos olhos de Paola, com um sorriso pervertido.


Paola interessou-se de imediato, puxando a mulher mais para si, as mãos cravadas na cintura da mais velha. Olhou nos olhos castanhos e sentiu-se quente pela malicia que existia ali.


– E o que seria?


– Uma casa de Swing! – Claudia quase gritou de tanta empolgação. – Soube de uma que só frequenta os melhores, e o melhor de tudo, é bem sigilosa, ninguém saberá que formos... Lá só entra por indicação, mas isso não é problema, Sarah pode muito bem colocar os nossos nomes na lista...


O aperto na cintura de Claudia se frouxou, e Paola se afastou com o semblante fechado, toda atmosfera sexual se transformou em raiva da parte da mais nova.


– O que foi? – Claudia questionou com a mudança repentina da esposa.


– Casa de Swing? Você está de brincadeira comigo? – Paola quase gritou, mas ponderou a voz, os ciúmes queimando dentro dela. Tudo era mais interessante quando era apenas teoria, prática não. – Não estou sendo mais mulher o suficiente para você? Não estou mais correspondendo as suas expectativas na cama à um ponto de precisar ter outro corpo no seu que não seja o meu?


Claudia cerrou os olhos para o surto da Paola, não esperava por aquilo.


– Claro que você corresponde as minhas expectativas! Que surto é esse? Sempre cogitamos a hipótese de fazer essas coisas e você se mostrou bem interessada, agora quando temos a oportunidade você pira? Não estou entendendo! – Claudia retrucou, sentindo as ondas de seu mau humor retornar para o seu corpo.


Paola lhe lançou um olhar matador.


– Era apenas teoria, fetiche imaginário para deixar tudo mais quente na hora H, não achei que estava levando tão à sério a esse ponto! – Paola soltou um sorriso sem humor. – Também não sabia que você estava desejando outras pessoas desse modo!


– Você deseja a Anahí e eu não digo nada com relação a isso. – Claudia jogou na cara, ríspida. – Sempre sentiu à vontade incubada de ficar com Anahí, e não me ver surtando quando você a coloca em meio as nossas fantasias!


– Porque são fantasias! – Paola gritou, esmurrando a lataria do elevador causando um barulho oco. – E outra coisa, você também deseja a Anahí, por isso que aceita, mas imagina se eu coloque à Karine ou Blake na nossa brincadeira? Você ficaria feliz?


Claudia corou por dois motivos: Por ser verdade que secretamente desejava a Anahí, e por raiva ao imaginar outra pessoa ao não ser a Anahí tocando a Paola. Sim, ela compartilharia a Paola com a Anahí. E ironicamente, a Paola também compartilharia a Claudia com a Anahí. Elas não souberam quando desenvolveram esse tesão pela Anahí, só estava ali latente. Antes, Claudia se sentia culpada, porque querendo ou não, era a mulher de sua irmã, mas... Porra! Anahí era quente pra caralho, e depois do que ela fez com Adele, parecia que tinha ficado mais quente nas fantasias de ambas.


– Isso não vem ao caso. – Claudia retrucou, os olhos voltando para as portas do elevador.


– Claro que não, não é? Até porque não lhe convém! – Paola soltou em cólera.


As portas do elevador se abriu.


– Sabe de uma coisa, Paola? Eu sempre deixei bem claro o meu sentimento e o meu querer por você, se quer continuar bancando a louca, o problema é seu. Só dei uma sugestão por achar que estava na mesma vibe que eu, já que vir que não, pronto, assunto encerrado! Não vamos para nada, vamos para casa e pronto! – Claudia soltou, e saiu do elevador.


Paola foi ao seu encalce, observando o rebolado de Claudia enquanto andava, sentindo raiva ao mesmo tempo tesão por aquela mulher que ia na sua frente, argh! Como uma pessoa poderia proporcionar tantos sentimentos contraditórios ao mesmo tempo nela? Mesmo depois de tantos anos?


– Esse assunto não está encerrado, Dona Claudia, me espere, não corra não, temos que conversar e muito ainda... – Paola avisou.


Claudia revirou os olhos, sabendo quando Paola começava com suas inseguranças, era extremamente cansativo. Raramente a mais nova ficava insegura perante algo, mas quando ficava... Ainda mais agregado com ciúmes, era quase insuportável. Ela parou de frente ao carro de Paola no estacionamento e virou-se para a esposa com raiva.


Aquilo demoraria a terminar...


(...)


Karine saiu do outro elevador conversando com a técnica de enfermagem, Ashley. A loirinha tinha iniciado recentemente no mundo da enfermagem, mas sentia-se completamente apaixonada pela área, e também estava incrivelmente feliz por ter sido contratada na Corporation, sentiu-a grata, geralmente, as empresas, repartições públicas e particulares não davam chance aos jovens por não terem experiência na carteira, mas me respondam... Como eles terão experiência se ninguém lhe dão a oportunidade de se empregar? Infelizmente, isso abrangia todas as áreas. Felizmente, a E.D contratava os funcionários com experiência ou não, davam a oportunidade de crescer... E para Ashley era um prazer mensurado ter a Karine como a sua chefe, que além de linda, era extremamente atenciosa. Uma inspiração!


Ashley pretendia continuar na enfermagem, estava até fazendo o curso superior, mas tinha que confessar que ver a Karine dando-se tão bem e fazendo magnificamente o seu trabalho tanto na enfermagem como na fisioterapia, crescia a vontade de além de enfermagem, de ter a fisioterapia em seu currículo. Karine era realmente uma fonte de inspiração, e a loirinha queria muito mergulhar naquelas águas. A negra era a sua ídola, mas a Ashley tinha medo de dizer aquilo e soar estranho... Apesar que o brilho dos seus olhos azuis mostrava claramente que o que sentia por sua chefe ia à mais do que uma simples admiração.


– Você acha que eu tenho chance? – Ashley perguntou acanhada, estavam caminhando no estacionamento.


– Claro que sim, Ash! Você é muito inteligente, não existe limitações para quem estuda e se empenha. Chegarás muito longe e se eu puder ajudá-la em qualquer coisa, sinta-se à vontade para falar comigo, não fique tímida. – Karine sorriu, alheia ao ares apaixonado da mais nova.


Elas estavam falando sobre um concurso público que Ashley queria fazer, mas estava receosa sobre a sua capacidade, depois de conversar com a Karine, e a mais velha exaltar tanto as suas qualidades, a mais nova estava considerando fazê-lo... Cristo! Karine era realmente muito apaixonante. Ashley poderia ficar o dia todo apenas olhando para os olhos cor de âmbar, e o sorriso com dentes branquíssimos hipnotizadores, e até mesmo a leve covinha que tinha na bochecha. Simplesmente apaixonante.


– Obrigada, senhora Lively-Stone. As suas palavras me encorajaram o bastante, sinto-me apta para tentar.


– Oh, pode me chamar de Karine, somos colegas de trabalho, não vejo problema algum.


A mais nova sorriu feliz, e num ato que pegou a Karine em extrema surpresa, puxou-lhe para um abraço. A negra não entendeu o alvoroço da mais nova, mas achou que era apenas coisa de jovens. Aceitou o abraço, e de quebra, recebeu um beijo na bochecha. Ashley se afastou com os outros brilhando e seu sorriso fácil.


– Tenha uma boa noite, Karine.


– Boa noite, Ashley. – Karine respondeu cordialmente.


Karine achou divertido a espontaneidade da loirinha, de certo modo, ela achava que Ashley lembrava muito à Blake mais nova, poderia ser coisa de sua cabeça, mas a semelhança era bem vívida em sua mente. O que Karine não sabia era que Ashley tinha feito tudo de propósito, não tinha sido um abraço e um beijo espontâneo, foi para causar intriga entre Karine e Blake, já que Blake esperava a Karine dentro do seu carro, e observava a cena de longe. A mais nova foi para o carro saltitante, talvez, se Karine e Blake não estivesse mais tão bem assim, poderia ter alguma chance...


Blake apertou com mais força o volante com as mandíbulas trincadas. Era uma mulher bastante segura de si, e do seu amor pela a Karine, elas sempre tiveram cumplicidade e harmonia demais, não existiam segredos entre elas, e muito menos joguinhos. Amavam-se e faziam de tudo para que a união e estabilidade se mantivesse presente no relacionamento, por isso, que era raro alguma briga ou a sensação massacrante de ciúmes. Não imaginava ter um relacionamento como o de Claudia e Paola que era regado de ciúme, posse, e caos. Nem de Anahí e Dulce que apesarem de se amarem incondicionalmente, serem lindas juntas e terem uma família suprema, tinham aquele quê de pimenta malagueta que ás vezes ardia e era quase tóxico... Não! Ela e Karine eram tão delas que qualquer pessoa duvidaria que não fosse, mas aí... Vem uma mocinha jovem com o corpo repleto de hormônios trazendo um quê de desiquilibro na paz que cultivavam. Blake não sabia lidar com aquilo.


Karine caminhou até o carro, dando um sorriso para a Blake que não retribuiu, fazendo com que estranhasse, a sua mulher sempre era tão derretida com os seus sorrisos. Adentrou no carro, pelo para-brisa, dava para ver a Claudia e Paola ao longe, parecia que estavam discutindo por algo, a forma que elas gesticulavam e pareciam furiosas.


– Essas duas... – Karine murmurou. – Oi amor. – Inclinou-se um pouco para beijar os lábios da Blake, mas o beijo foi na bochecha, já que a loira não fez questão de se virar para encostar os lábios. Karine voltou para o seu banco e puxou o cinto com o cenho franzido. – Certo. Alguma coisa está bem errada aqui, quer compartilhar?


– Não há nada para ser compartilhada além de sua simpatia extrema pela sua funcionária.


– Quê? – Karine franziu o cenho.


– Estou falando da sonsa da Ashley Benson que está crescendo as asas pra o seu lado e você está a deixando pousar! – Blake murmurou, ela não seria capaz de gritar ou achava que não.


Karine riu, não fez por mal, mas que ideia mais absurda.


– Ashley é apenas uma colega de trabalho, por que está procurando vespa em pote de mal?


– Porque eu vejo a maldade disfarçada naqueles olhos tão “inocentemente” azuis! – Blake virou o rosto para encarar a esposa. – E eu vejo o quanto eles te querem, ela te quer, e você está dando espaço para isso!


Karine se irritou, não era do seu feitio ser assim, mas aquela acusação de Blake não lhe caiu bem, poucos momentos que tinha lidado com o ciúme de sua mulher, era tão raro que se tornava surpreso para si.


– A Ashley tem idade de ser minha irmã mais nova, e ela não é sonsa, pare de pré-julgar as pessoas com base em suas desconfianças e seus ciúmes, elas vão além dos seus pensamentos.


Blake riu sem nenhum pingo de humor, sentindo o coração se preencher com o sentimento tão ruim que era tão estranho para si. Ela não era dada aquilo, mas não tinha como se controlar.


– O seu erro é esse Karine, você parece que vive numa bolha rosa em que ninguém é ruim, ninguém tem maus intenções, você se leva demais por um rostinho bonito e falsas boas intenções. – Blake retrucou, olhando firmemente para a sua mulher. – Só lhe digo uma coisa: Nem todas as pessoas são assim, e sim, essa Ashley que poderia ser a sua irmã mais nova, pode sim trazer problemas para o nosso casamento se você continuar dando ênfase aos devaneios dela!


Karine bufou, não conseguia enxergar a maldade que Blake conseguia ver. Achava que era exagero e ficou indignada pela suposição da loira.


– Você está querendo mesmo me dar um ultimato? Você sabe que o nosso relacionamento não funciona assim, nunca me intrometi em tuas amizades, então, não se intrometa na minha. Ashley não é um problema para nós, você está alimentando um bicho sem volta em tua mente, sempre formos abertas, Blake, e não quero me limitar pôr a viver por você porque você cismou com uma pessoa. Se eu ver que a Ashley está com más intenções, é óbvio que irei me afastar, mas não vou fazê-lo só porque você desconfia. Eu preciso de base, de evidências, não vou permitir que o nosso relacionamento que antes tão claro se torne uma água barrenta. Não quero que se torne abusiva, assim como eu não quero me tornar com você. Vamos sentar, vamos conversar. Como fizemos desde sempre, sem imposições!


Blake não gostou do que ouviu, ás vezes, sentia vontade de gritar até que Karine entendesse o seu ponto de vista, mas respirou fundo, não era abusiva, não deixava que os ciúmes fosse mais alto que a razão. Mas pressentia! Por que Karine não podia pressentir também? A loira respirou fundo, e ligou o carro, dando partida dali, ainda buzinou para Claudia e Paola que pareciam mais presas em sua discussão.


Aquela foi uma das noites que Claudia e Paola dormiam emburradas. E a primeira noite que mesmo depois de um extenso diálogo, Blake não aceitou a justificativa de Karine e foi dormir emburrada da mulher... Essa noite parecia até maldita...


 




Mamãe voltou! Ou não... Hahaha. Saudade de vocês, meninas.



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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