Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

Por Anahí...

Depois de deixar os meninos no colégio, marquei com Paola e Karine para tomar café. Claro que eu já tinha feito o meu desjejum, mas queria a presença das duas, eu tinha planos na cabeça que tinha que ser realizados, mas seria bem interessante na presença delas.

Entrei em um coffee music, era um ambiente agradável que tocava músicas latinas animadas e tinha uma variedade de cafés, a decoração era em preto e branco, dando-lhe um atmosfera quase misteriosa. A música La Mordidita tocava freneticamente, dando-me uma reação quase sexual, antecipadamente. Ai caralho! Rick Martín sabia como me deixar com tesão, e eu queria descontar tudo o que suas palavras ditas na música na pele de minha mulher, não me limitaria apenas uma mordida, mas quero muito levar a Dulce ao limite...

Pedi um expresso avelã, enquanto, esperava as minhas convidadas que não demoraram a chegar. Paola estava lindíssima com um vestido justo em seu corpo, ressaltando as suas curvas, e com saltos altíssimos. Já a Karine estava sensual em um conjunto social sofisticado, suspirei ao vê-las, as mulheres que rondeiam a minha vida são realmente belíssimas.

– Espero que esse lugar sirva café com álcool. – Paola avisou antes de sentar.

– Não acha que está muito cedo para beber? – Karine questionou com uma careta ao se sentar.

– Não acha que ninguém pediu a sua opinião? – Paola retrucou mal humorada.

Karine revirou os olhos, claro que não estava chateada, nem eu, já estávamos acostumada com os humores de Paola.

– Estou prezando por sua saúde. – Karine falou daquele jeitinho tão peculiar dela. Aquele jeitinho, sabe? Que fazia a gente levar em consideração e se sentir mal por ter sido grossa com ela.

Paola mordeu o canto da bochecha, sei disso porque sua camada afundou, deixando um pequeno vácuo naquela área.

– Obrigada pela preocupação, bombom. Mas eu sou bem crescida, não leve isso como uma ofensa. – Paola murmurou, então, olhou pra mim. – Olá Anahí, o que nos traz aqui?

Karine olhou pra mim rapidamente e sorriu, era o seu cumprimentou, mas voltou rapidamente a olhar para o cardápio, eu a entendia, eram muitas opções.

– Façam os seus pedidos primeiros, temos um punhado de tempo antes de eu contar a minha ideia.

Elas me olharam um pouco desconfiadas, até eu desconfiaria de mim. Eu estava numa missão de tirar a Dulce do sério, não que ontem tivesse sido parte dos meus planos. Ter saído com a Mariana tinha sido um erro, desde que coloquei o comprimido em minha boca, mesmo estando em um lugar repleto de pessoas, ainda assim me sentir vazia porque a Dulce não estava comigo. Eu e Dulce nos tornamos apenas uma, individualidade não existia entre nós, mesmo eu pregando que sim. Ela era a metade de mim. Talvez, seja por isso que eu esteja fazendo isso... Esse plano doido que veio em minha cabeça, eu queria a minha outra metade tão conectada e ensandecida por mim, tanto quanto sou por ela.

No final das contas, Karine pediu um café mocha branco, e a Paola um brandy mocha de caramelo. Elas já tinham feito o desjejum também, e estavam satisfeitas apenas com o liquido.

– Então? – Karine que questionou.

– Eu estive a pensar... – Comecei.

– Lá vem merda. – Paola retrucou, bebendo o seu café com vinho.

Olhei bem para a Paola, os nossos olhares se cruzando.

– Oh, meu bem, você acha que as palavras proferidas sairão de sua boca? – Perguntei com escárnio.

Paola soltou uma gargalhada e balançou rapidamente os cabelos, fazendo-os chicotear em seu rosto, interessante... Já a Karine também riu com a simples provocação.

– Então, como eu estava dizendo, estive pensando, e... Eu comprei um jatinho ontem, que é simplesmente maravilhoso e não vejo a hora de inaugurá-lo. Ele comporta um bom número de pessoas, mas como eu quero me vingar positivamente de Dulce, e tenho um jatinho espetacular disponível, pensei, por que não? Vocês querem ir para Ibiza comigo?

Karine parou a sua bebida na metade do caminho me olhando confusa, enquanto, a Paola parecia em êxtase.

– Pera aí, você está dizendo que quer ir pra cidade da pegação só pra matar a Dulce do coração? – Paola que perguntou.

– Bem, é isso. Brigamos, e ela fez alguma insinuações que agora levei à sério...

– Meu Deus! – Paola vibrou. – Já disse que sou a sua fã? Você é tipo uma santa pecadora pra mim, e nossa, eu estou aos seus pés! Eu também quero matar a Claudia do coração, então, eu aceito. Quando vamos? Que horas?

Sorrir satisfeita pra animação da Paola.

– Isso é muito infantil. – Karine proferiu. – Por que tantas provocações? Não é mais simples resolver tudo pacificamente sem aguçar a fúria do outro?

– Tinha que ser a universal. – Paola retrucou, revirando os olhos.

– Eu não preciso me prender a uma religião para ter coerência em minha vida! – Karine se defendeu.

– É o seguinte, Kah... – Falei antes que Paola rebatesse. – Realmente é infantil, até concordo. Mas a vida é tão ampla, e podemos aproveitar tanto, porque nos limitamos apenas a paz quando o caos pode ser tão interessante quanto?

– Não tenho nenhum sinônimo positivo para o caos. – Karine suspirou.

– O que ela quer dizer que algumas reações intensas são necessárias para a nossa vida, ao menos uma vez na vida, que seria no seu caso. – Paola falou, dando de ombros. – É bom instiga a sua parceira, conhecer um lado nunca explorado, você não precisa viver do jogo, mas sair da rotina para mergulhar em algo desconhecido pode ser interessante, é quase um aprendizado. Não é como se os nossos relacionamentos fosse se desintegrar por uma loucura aqui ou acolá. Descontrole também faz parte do amor.

Sorrir para Paola que me deu uma piscada em retribuição.

– Anahí falou “se vingar” de Dulce, e eu acho isso tudo muita louco. Eu e Blake não agimos assim, mesmo estando brigadas. – Karine suspirou amuada. – É tão difícil estar brigada com o seu amor, imagina fazer algo que vai lhe atingir...

– Você e Blake brigaram? – Perguntei curiosa.

Karine contou, consequentemente a Paola também, no final das contas, as três estavam indignadas porque eu também contei o que tinha passado com a Dulce.

– Mais um motivo para eu querer fazer isso, eu tenho boas vibrações de que tudo terminará maravilhosamente bem. – Comentei, olhando para as duas.

Paola já estava conquistada para o plano, só faltava a Karine.

– Como tem tanta certeza disso? – Karine questionou.

– Porque eu sou completamente apaixonada por Dulce, assim como ela é por mim. – Suspirei ao falar. – E a frase já diz: “Só que arde de paixão pode incendiar o mundo”. Eu quero incendiar Ibiza com a Dulce, eu conheço a minha mulher, e ela chegará pronta pra me queimar.

– Faço das palavras de Anahí, as minhas. Claudia é fogo puro e eu estou bem interessante sobre. Só falta você, Karine. Sai um pouquinho dessa bolha papal e se arrisca, a vida é feita de riscos, a Blake não a deixará por se mostrar audaciosa, isso só vai deixar a loirinha mais instigada, vai por mim...

Karine parecia considerar o convite.

– Vamos, Kah! Será interessante. – Incentivei.

– E os meninos? – Karine questionou.

– Podemos deixar com Blanca, ela adora aquelas pestes. – Paola respondeu.

– São oitos crianças para uma senhora com mais de oitenta anos, não acha demais? – Karine perguntou com o cenho franzido.

– Ela tem os empregados, não é como se ela fosse ficar sozinha com eles, e como eu disse: Ela ama aquelas pestes, nem eu sei como, mas né... – Paola deu de ombros.

Eu e Karine olhamos para ela indignadas, mas ela não se importou.

– Dulce, Blake e Claudia que lidem com os meninos. Nossa travessura não consiste em pensar nas consequências, vamos só fazer e pronto! – Eu falei alto. – Estão comigo?

– Sim! – Elas responderam de imediato.

Sorrir satisfeita! Era assim que eu gostava. Depois do rápido café, formos para o jatinho. Elas questionaram por irmos imediatamente, e eu disse que sim, se ficássemos mais um minutos, era capaz de Karine ou Paola mudar de ideia. E isso não fazia parte dos meus planos. Um piloto estava disponível, iriamos comprar roupas lá... Somos ricas, podemos fazer o que bem entendesse! Karine e Paola ficaram superfetas com o jatinho, eu sabia que elas iriam gostar, é simplesmente maravilhoso.

Formos para Ibiza à base de champanhe e muitas risadas, a Karine ainda estava um tanto reticente, mas aos poucos, foi se soltando. Chegamos em quarenta minutos, ficamos estarrecidas pelo sol quente, a praia tão convidativa, e as quantidades dos turistas.

Nos registramos no melhor hotel da região que ficaram animados em nos receber, mesmo sem ter feito nenhuma reserva, o sobrenome Espinosa soava forte demais para os ouvidos deles. Depois de acomodadas, formos as compras: Algumas roupas e biquínis, claro, acompanhada de várias doses de álcool. Gastamos sem pena, até mesmo a Karine estava conscientemente empolgada.

Porra, era Ibiza! Não tem como não se apaixonar por esse lugar quente!

Entre as nossas compras, descobrimos uma festa na beira da praia. Vestimos os melhores biquínis que compramos, e estávamos lá, no meio de tanta gente diferenciada, e felizes. Recebemos paqueras de variadas pessoas, eu mesmo estava abismada com as cantadas que recebia, pela cara delas, também. Mas ninguém era o suficientemente interessante para nós, até porque queríamos as nossas pareias.

Mas ainda não era hora...

Bebemos, comemos e curtimos o sol de Ibiza, a energia boa nos tornando mais energéticas. Tiramos muitas fotos, curtimos a companhia um da outra, evitamos o contato dos estranhos já que acionamos os nossos seguranças que estavam sempre lá atentos aos nossos passos.

Já queimadas tanto de sol, como de álcool, que eu decidi fazer a chamada de vídeo para as nossas mulheres...