Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

Por Dulce...

Aqui estávamos novamente, tentando resolver as questões com os japoneses. Depois de muitas desculpas, e conversas extensas, parecíamos que estávamos à ponto de fechar negócios. O que era extremamente satisfatório. Significaria que os lucros aumentariam consideravelmente, chifrões brilharam em nossos olhos. A E.D estava há um ponto de se tornar trilionária, e eu não tinha o que reclamar. O dinheiro renderia até para a geração dos meus tataranetos, ou mais. Um ponto que eu podia descansar em paz, sabendo que a minha família estaria acobertada por longos anos.

Faltava apenas algumas assinaturas para que o contrato fosse fechado quando a Neide me interrompe com um leve toque no antebraço. Afasto os meus olhos relutantes de Claudia que está assinando as tantas folhas de contrato, e foco-me na minha secretária.

— É a Anahí...

— Diga-lhe que ligue mais tarde, estou ocupada. — Ordeno, e voltou a olhar para a minha irmã que transfere os documentos para a Blake que não hesita em começar a assinar.

Da última vez que Anahí atrapalhou o meu trabalho foi parar pedir ordens sobre a compra de um jatinho que ela iria comprar de todo o jeito. Ou seja, por amenidades, não vou me estressar com a minha esposa, não de novo.

— Ela insiste que é importante, disse que quer conversar com a senhora por via vídeo e que a Claudia e Blake devem estar presentes, que é do interesse de todas.

Franzo o cenho com a resposta de Neide, o que seria de tão interessante para que envolvesse a minha irmã e minha melhor amiga? Blake termina de assinar e passa os documentos para mim, todos olharam em minha direção, eu iria começar a assinar quando a minha secretária insiste novamente para que eu atendesse já que aparentemente, a Anahí estava energética do outro lado da linha.

Empurro os documentos, e me levanto, sob olhares curiosos de todos.

— Senhores, poderiam nos dar um minuto? Infelizmente, tenho uma chamada familiar que preciso atender, mas prometo que será rápido. — Pedi encarecidamente.

Os japoneses se entreolharam, e o chefe murmurou algo para o tradutor que me pediu para não demorar, pois, eles prezavam a pontualidade dos momentos. Faço um sinal para Claudia e Blake que ficam curiosas para saber o porquê de precisar das presenças dela.

— Passe a ligação para a antessala. — Aviso para a Neide.

Eu, Blake e Claudia formos para a antessala com a Neide a tiracolo. Ao entrarmos na pequena sala, Neide preocupou-se em ligar o refletor para que a ligação de vídeo refletisse na parede, ajustou a câmera em nós e retirou-se apressadamente.

— O que está acontecendo? — Claudia questionou.

— Não sei, Anahí me ligou e exigiu para conversamos por vídeo, ah, e pediu a presença de vocês. — Gesticulo, olhando para a parede branca que refletia a luz, a ligação estava carregando.

— Por que ela precisaria de nós? — Blake estava confusa.

— Será que ela matou alguém e precisa de nós para enterrar o corpo ou criarmos um álibi? — Claudia devaneou com os olhos brilhantes.

Tanto eu como Blake olhando para a minha irmã com descrença. Ás vezes, eu acho que Claudia é sociopatia e a qualquer momento, iríamos descobrir vários restos mortais debaixo de sua cama, porque definitivamente não era normal tal loucura.

— Aí estão vocês! — A voz de Anahí berrou, nos assustando, um barulho de música alta sobressaltava a sua voz.

Viramos os rostos para a imagem refletida na parede, e tivemos reações distintas. Blake parecia chocada ao ver a Karine em meio de tantas pessoas, Karine parecia um tanto desconfiada, mas não saia de lado da minha esposa... Já a Claudia parecia que estava à ponto de ter um AVC ao ver a Paola exibida em um biquíni minúsculo e com uma taça de bebida na mão, e eu... Todo o meu sangue borbulhou em questões de segundo, sentindo uma onda de fúria percorrer em cada célula existente em mim, Anahí estava literalmente bêbada, com um biquíni tentador, e dançando sensualmente no ritmo da música, enquanto, algumas pessoas passavam por ela e soltava alguns xavecos, aliás, para as três, mas eu só conseguia visualizar a minha esposa.

— Anahí, que porra é essa? — Perguntei furiosa.

— Uma festa! — Anahí gritou, erguendo os braços, sendo seguida pelas as duas “Maria-vai-com-as-outras” e também desconhecidos.

— Eu sei que é uma festa, porra! — Esbravejei. — Mas que caralho você está fazendo aí?

— Ui, que boquinha mais suja, bebê. — Anahí riu. — Eu também te amo. — Ela aproximou a câmera que focou em seu decote pecaminoso do biquíni e mandou um beijo. — Estamos em Ibiza!

— I o quê? — Blake murmurou, perplexa.

— Ibiza! — Paola gritou, tomando o celular de Anahí, olhando fixamente para a tela. — Claudinha, lembra-se quando você quis transar com outras pessoas por eu não ser o suficiente para você? Não é que ao chegar aqui, minha ideia mudou completamente? Acho que eu vou embarcar nessa sua onda aí, porque eu nem sei se você está vendo, mas tem muita gente gostosa aqui, ô... — Ela girou a câmera, focando as pessoas.

Era um pool party, ou seja... Festa na piscina apenas com pessoas com roupa de banho, pessoas lindas, com corpos perfeitos, e alguns estavam direcionando os olhares para as nossas esposas! Eu tremia tanto ao pensar alguma delas se aproximando de Anahí, mas o murro na mesa que balançou pela violência foi de Claudia, minha irmã estava com o rosto assassino.

A cidade da pegação.

— Paola, se você tocar alguém ou alguém tocar o fio do seu cabelo, eu juro por Deus que arranco a sua mão e do indivíduo! — Claudia rangeu os dentes.

— Desculpa, meu amor, mas eu não estou escutando. — Paola riu, divertida. — Muito barulho, sabe...

— Paola! — Claudia gritou enfurecida.

Anahí voltou a tomar o celular, focando nela e na Karine.

— Karine, o que você está fazendo? — Blake perguntou confusa, com um vinco na testa.

— Me divertindo. — Karine respondeu, dando de ombros.

— Coloque diversão nisso... — Anahí gargalhou, espalhafatosa.

— Volte para casa agora, Anahí! Eu não estou brincando! — Ordenei saber, olhando com fúria para a câmera.

Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta.

— Se eu não voltar, você vai fazer o que mesmo? — Ela voltou a olhar para câmera com expressão debochada. — Não é como você fosse pegar o primeiro avião e viesse me buscar.

— Eu sei que é isso que você quer, mas escute bem, mocinha, você não vai ter o prazer de me ver correndo atrás de você! — Avisei com os olhos irritados. — Não vou cair na sua infantilidade!

Ela não se abalou com o que eu disse. Uma mulher muita bonita se aproximou dela, e murmurou algo no ouvido dela, primeiro, a Anahí arregalou os olhos, depois olhou para a mulher com um sorriso belíssimo que me deixou a ponto de morrer de ciúmes, depois, olhou para o celular cinicamente.

— Como ver, meu amor, eu tenho uma festa para curtir... Beijinhos!

— Anahí! — Gritei, mas ela encerrou a chamada.

Um copo despedaçou na parede que antes exibia as nossas esposas, e percebo que fui eu que o joguei lá por puro ódio. Anotem: Anahí vai me matar com essa onda de rebeldia. Claudia parecia letárgica em seu próprio ódio, passo a mão nos cabelos tentando respirar e pensar com coerência, mas eu só conseguia visualizar a Anahí com aquele maldito biquíni e aquela mulher murmurando em seu ouvido.

— Meu Deus. — Blake murmurou ainda espantada pelo comportamento da esposa.

— Paola definitivamente tem que parar de colocar ideias errôneas na cabeça de Anahí. — Falei, olhando para a minha irmã. — Você deveria tentar pôr um pingo de juízo na sua mulher!

— E quem disse que a ideia partiu da Paola? — Claudia retrucou, me olhando furiosa.

— Quem poderia ter essa ideia? A única com um quê a menos de coerência na vida é a Paola, e está arrastando a Anahí para a lama de inconsequência.

— E arrastando a Karine também, minha esposa não é disso... Agora está ali, Ibiza. — Blake se lamentou. — Preciso de um analgésico.

— É fácil colocar a culpa em Paola porque ela sempre assumiu o que faz, e não tem vergonha disso, ao contrário de Anahí que dar o bote e esconde as unhas. Não concordo que tenha dedo da minha esposa nisso aí, pelo o que me lembro você que estava choramingou pelos cotovelos, Anahí quem comprou um jatinho para viajar com os amigos, e ainda fez uma ameaça hoje cedo. — Claudia retrucou. — Eu estou puta da vida com a Paola, então, não me faça ficar puta com você também!

Arrependi-me por ter desabafado com a Claudia mais cedo sobre as atitudes de Anahí, será que tinha partido dela mesmo uma ideia dessa?

— O que faremos? — Blake mordiscou o lábio inferior, parecia perdida. Não sabia lidar com as rebeldias da esposa.

— Ir pra Ibiza, é claro. — Revirei os olhos, já indo pra saída. — Vou assinar os documentos e corremos para o heliporto, vou pedir para o piloto ficar atento.

— Mas você disse a Anahí que não iria ceder as infantilidades dela. — Blake questionou com o cenho franzido.

— Até parece que vou deixar a minha esposa sozinha na cidade da pegação. Não é que eu não confio nela, mas essa viagem será mais interessante se eu estivesse ao lado dela. — Expliquei com a mão na maçaneta.

— Faço das minhas palavras a de Dulce. — Claudia reforçou.

— Gente, não podemos viajar assim, e as crianças?

— Mamãe fica. — Eu e Claudia respondemos por igual.

— Mas são oito crianças! — Blake protestou. — Blanca já é uma idosa.

— Ai, para de ser politicamente correta, a sua mulher se rebelou e tem um motivo: Ela quer ver uma ação quente vindo de você. Mamãe ficará feliz em ter as crianças, e vamos chamar as babás de confiança, não é como se mamãe ficará sozinha com elas. — Claudia retrucou.

— E se Blanca tiver algum lugar pra sair? — Blake insistiu. — Eu não quero ser inconveniente.

— A única programação que mamãe tem é tomar os remédios no horário certo, e a enfermeira cuida perfeitamente bem disso. — Claudia quase gritou impaciente. — É o seguinte, você vai com a gente ou vai ficar de doce? Porque eu e Dulce vamos, você ir ou não, não muda a porra da nossa decisão aqui.

Blake fez uma careta para a minha irmã. Ela era fina e elegante demais para usar um linguajar esdrúxulo, eu achava inspirador o jeito calmo quase pacífico da loira que ela carregava na vida, combinava tanto com a Karine... Mas, eu tenho quase certeza que a Blake tinha uma fera dentro dela, só estava adormecida.

— Tudo bem. — Ela disse por fim.

— Graças a Deus! — Claudia ironizou ao erguer as mãos para o alto.

— É o seguinte: Eu vou assinar os papéis, me livrar dos japoneses e ir em casa, tenho que buscar algo. Se vocês quiserem ir para fazer as malas, seja rápidas, em uma hora estaremos embarcando para Ibiza. — Avisei. — Os motoristas se encarregam em levar as crianças para casa da mamãe.

— Eu me sinto uma péssima mãe ir sem me despedir dos meninos. — Blake confessou.

— Eu nem sinto. — Claudia riu. — Eu me sinto é aliviada por me livrar das pestinhas um pouco, isso não significa que eu não amo as minhas filhas, mas ter um pouco de férias delas é meio que a cereja do bolo.

Blake fez uma careta para a Claudia, eu apenas rir, porque entendia muito bem o que minha irmã queria dizer, eu amo os meus filhos, mas ás vezes, é bom ter um minuto sem ter eles no encalce.

Como planejado, assinei os documentos, declinei o almoço em comemoração que os japoneses ofereceram, e corri para casa. Preparei uma mala pequena com mais roupas de banho, se precisasse de mais alguma coisa, compraria por lá, antes de sair, peguei a pequena maleta com os acessórios íntimos que tanto eu e Anahí gostávamos, apesar de toda essa raiva latente por ela, não podia deixar de considerar essa viagem relâmpago como mais uma nova lua-de-mel regada de muito sexo, já que agora eu estava finalmente livre e tinha uma poção de tempo que não transava com a minha esposa.

Encontrei Claudia e Blake no aeroporto particular, e embarcamos na “Narrí” para Ibiza, confesso que me incomodei por ter estranhas no jatinho que era íntimo demais para mim e Anahí, tanto que o batizei com o seu apelido, mas era necessário. Agora compreendo a necessidade dela de comprar um novo jatinho para viajar com os amigos.

Mas é claro que eu não iria concordar com ela, já estava perdendo razão demais com a Anahí. Felizmente, minha aerofobia tinha sido curada com terapias, e hoje, era capaz de voar com qualquer piloto e qualquer avião, desde que fossem seguros.

Durante a viagem, rastreei o cartão de crédito e soube onde a Anahí estava hospedada, em uma hora, chegamos à Ibiza, algumas pessoas nos olhavam, estávamos elegantes demais e acredito que charmosas, já que recebemos algumas cantadas. Descobrir no balcão que Anahí tinha ficado com uma das suítes presidenciais, já que as outras duas, a Karine e Paola tinham reservados. Ou seja, elas sabiam que víamos, tanto que não ficaram juntas.

Ah, isso aguçou mais a minha vontade, quando eu colasse as mãos de Anahí...

 Postando de três capítulos, eu to muito boazinha mesmo!

 Kiki: Não se preocupe, minha linda. Nos próximos capítulos o que terá é sexo, á ponto de você enjoar! Hahaha. E não apenas sexo portinon. Claola e Anahí? Quem sabe... Quem sabe!

 Akamora: Minha deusa do ébano, olha aqui os capítulos para você ter a sua curiosidade aguçada! Hahaha. E não roube o meu notebook não, pelo amor de Deus, tem muitas coisas comprometedoras além das fanfics! Hahaha. As trepadinhas vem... E vem com pressão! Quiero-te! Obs: Será que essa amora é docinha? Hahaha.