Fanfics Brasil - Para siempre - Capítulo trinta e cinco. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Para siempre - Capítulo trinta e cinco.

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POV AUTORA


 


Adele andava de um lado para o outro no banheiro da empresa, dando pequenas pancadas em sua própria cabeça. Perdida. Ela estava perdida. E sentia-se fracassada. A Lydia apesar de ser uma bosta, não tinha falhado em trazer sofrimento para Dulce e Anahí. Ela tinha pretensão em ser melhor que Lydia, mas até agora, não passava de uma impostora.


Nem ao menos tinha conseguido colocar a Nina contra a Anahí.


— Burra! — Esmurrou a cabeça com as duas mãos, o seu rosto antes vermelho, ficando mais ainda. — Não consegue fazer uma tarefa simples, sua burra!


Também essa união das Espinosa era uma merda! Achou que ocasionaria uma grande repercussão ou talvez, um drama com os filhos de Anahí e Dulce por conta do pai com a Nina orquestrando a rebeldia, porém, não houve nada. Era irritante como o diálogo sempre predominava naquela família. Tudo era resolvido com conversa.


Merda! Mais murros em sua cabeça.


Olhou-se no espelho, percebendo algumas cicatrizes pequenas em sua pele. Quando era menor, tanto ela, como Adam, aprendiam as coisas na base da paulada. Não existia diálogo, tanto que em sua cabeça era inconcebível criar um filho sem algumas palmatórias. Diálogo parecia algo tão frouxo... E nem sempre palavras resolviam as questões – segundo a voz de sua mente deturpada.


— Pense, Adele, pense. — Dizia a si mesmo, voltando a dar pancadas em sua cabeça, a dor parecia ausente em seu estado de fúria.


Sua cabeça parecia que iria explodir, as radiações de dores lançavam por toda sua anatomia cerebral, parecia mais uma enxaqueca, os seus olhos foram se transformando em duas bolas vermelhas que sobressaiam os verdes. Quem a olhasse agora, exatamente como se encontrava com os olhos arregalados com as escleras vermelhas e uma grossa veia saltitante na testa. Acharia que estava tendo um AVC! Mas era só o ódio estremecendo as suas estruturas.


Adele bateu os dedos na testa.


— Você pesquisou tudo minuciosamente antes de iniciar isso, deve existir algo que possa atacar.


Então, uma informação clareou a sua mente. Na época, achou que era algo bem irrelevante, mas agora, parecia perfeito. Então, seria isso. Pierre era a chave para a porta da sua vingança, iria derrubá-las ao atingi-lo.


Sorriu doentiamente para o espelho, depois, retirou-se em busca da realização do seu plano...


(...)


Apesar dos conflitos internos do colégio com a mudança do corpo docente. Os alunos não sofreram nenhuma mudança drástica. Depois das palestras, as aulas se iniciaram com alguns professores novatos que rapidamente se tornaram preferidos pelas suas metodologias de ensino, carisma e compreensão. Eles eram dinâmicos e proporcionavam bem-estar para os alunos, que sentia-se aliviados sem a rigidez quase militar dos antigos professores.


Os pais que não foram a favor das mudanças propostas pela nova diretoria foram convidados a retirar os seus filhos do colégio. Eles não queriam igualdade, achavam-se que estavam no topo da pirâmide juntamente com os seus filhos e eles não deveriam se misturar com pessoas que não seguissem as suas ideologias, ou não correspondia a sua cor, etnia, religião, etc... Não fariam falta. Você pode não se de acordo com as diferenças, mas é sua obrigação respeitar.


O respeito é a base de tudo, infelizmente, as pessoas esquecem esse detalhe e querem impor a sua vontade à cima de qualquer coisa.


Rapidamente a notícia de que as Espinosa eram as donas do colégio correu entre os funcionários, e consequentemente os alunos. Os herdeiros sentiram-se nas nuvens por achar que teria alguma regalia por suas mães serem as donas, mas rapidamente caiu do cavalo... O tratamento seria igualitário. Não teriam regalias, e muito menos vista grossa, se não andassem na linha, sofreriam as consequências como os outros.


Enfim, o dia transcorreu naturalmente, e as crianças estavam esperando os seus motoristas no jardim do colégio. Já que o porteiro só liberava a saída quando o responsável viesse a portaria, e não importava se eram pré-adolescente ou adolescente. Ele nunca deixava ficar na calçada, com medo de um possível sequestro. As vidas daquelas crianças era de extrema importância.


Aproveitando o ensejo, Florence foi se aproximando de Soraya que estava com o fone de ouvido e caçando uma música do seu agrado no iPod, ironicamente, não estava com vontade de ouvir nenhum rock pesado ou punk. Queria algo melancólico para combinar com o seu estado de espírito.


Ela tinha uma playlist de músicas românticas – e que ninguém soubesse disso – mas gostava de ouvir quando pensava em Florence. Eram músicas antigas, mas que fazia o seu pequeno coração bombear mais sangue na medida que escutava e sua memória lapidava a imagem de Florence com o seu sorriso doce e seus cabelos de cachinhos definidos e louváveis. Suspirou. Depois revirou os olhos, não era pra suspirar pensando em Florence! Ela tinha magoado o seu coração ao passar as férias com o Tyrone. O semblante de Soraya decaiu um pouco ao imaginar os dois andando de mãos dadas na roda-gigante e compartilhando o algodão doce.


Não era mais a favorita. Os seus olhos lacrimejaram.


— Aya? — Uma voz baixinha lhe chamou, mas ela não escutou, então, sentiu uma cutucada em seu braço.


Soraya virou o rosto com um carranca que suavizou rapidamente ao ver a luz da sua existência na sua frente, o sorriso tão peculiar escapou dos seus lábios, mas rapidamente morreu ao se lembrar que estava magoada.


— Oi. — Respondeu tristemente, baixando o olhar e também os fones de ouvido. Doía, ela não entendia, mas doía em seu pequeno coração.


— Você está com raiva de mim? — Florence perguntou com a carinha triste, olhando fixamente para a loirinha a sua frente.


O coração de Florence estava quebrado e sabia que apenas a Soraya podia colá-lo, porque causar dor na loirinha, também lhe causava dor.


— Não. — Soraya suspirou. — Só tô triste, você preferiu ele ao invés de mim...


— Não. — Flor apressou-se em dizer e tomou as mãos de Soraya entre as suas, a olhando com agonia. — Não escolhi ele, ele é apenas meu amiguinho, eu tenho o mesmo carinho por ele que tenho com o Ryan, eu gosto dele como irmão. Se você tivesse aqui, era você que iria comigo para Disney, eu juro.


Desta vez, o sorriso floresceu nos lábios de Soraya e ela não fez questão de escondê-lo. Com os olhos brilhando, perguntou:


— E como você gosta de mim?


Florence arregalou os olhos e as suas bochechas ficaram coloridas em um rubor. O sorriso de Soraya alargou-se mais, apesar que também as suas bochechas atingiram a coloração rósea. Elas se olharam cumplices, então, Flor inclinou-se e depositou um beijo castro na bochecha de Soraya. Essa era a resposta o suficiente para as duas.


Elas estavam de bem novamente.


Ah, como era fácil ter a inocência e o coração puro das crianças, em que tudo se resolvia tão simplesmente sem o rancor e ódio para poluir as emoções...


(...)


Poucos funcionários estavam na Corporation. Já tinha passado da hora de largar, mas existiam aqueles que estavam com serviço acumulado e estavam fazendo horas extras. Tinha outros que perderam a noção do tempo apenas por estar transando loucamente na sala da criação, como Claudia e Paola estavam fazendo. Ou estava no elevador dando um show digno de um filme pornô como Dulce e Anahí, enquanto, estava com a língua dentro da esposa, Dulce tinha feito uma nota mental que deveria ir até o setor de segurança apagar a filmagem. E tinha a Blake e Karine... Blake ainda estava no seu escritório de vice-presidência terminando de revisar um contrato importante já que Dulce fugiu pra transar com a esposa.


E Karine estava em seu andar, explicando a Ashley um assunto de trabalho. Na realidade, era uma dúvida sobre oxigenoterapia, já que a mais nova tinha um seminário para apresentar, e sentia-se um pouco insegura.


A mais nova assistia a explicação de Karine com imenso prazer. Ela gostava da forma articulada e como os lábios carnudos da negra se movia ao pronunciar uma palavra, era tentador, e a vontade de beijá-la era quase enlouquecedora! Tudo na mais velha era um convite explicito para momentos quentes. Uma respirada, uma suspirada, era um gatilho para sua libido que entrava em combustão só de estar perto de Karine.


Karine estava debruçada sobre a mesa, apontando com o dedo para alguns pontos para o cuidado de um paciente em nebulização. Estava tão compenetrada que não percebeu quando Ashley juntou mais os corpos e uma mão pousou em sua lombar. O rosto da loira estava quase deitado em seu ombro e a respiração lançava uma pressão de ar para o seu pescoço. Quando deu conta da proximidade da mais nova em si, sobressaltou, surpresa e também assustada. Os rostos estavam tão próximos que qualquer movimento em falso poderia ocasionar um beijo.


— Ashley? — Karine chamou desconfortável, já que tinha dado um passo para trás, mas a mais nova deu outro para cima.


Ashley não ouviu, estava tão concentrada nos lábios carnudos que continuou a dar passos até ter o corpo de Karine prenso a mesa, com medo de que ela fugisse pelas laterais, segurou a mesa com as duas mãos, mantendo uma barreira com os braços nas laterais da negra. Uniu os corpos, os rostos ficaram centímetros de distância, a respiração da mais velha era acelerada, e os olhos ainda mantinha a surpresa do ato.


— O que você está fazendo? — Karine questionou diante do silêncio da mais nova.


— Você sabe como é o inferno? — Ashley perguntou, pressionando os seus quadris ao de Karine, o cheiro da mais velha acentuado em seu nariz. — É vê-la tão perto e ao mesmo tempo tão longe de mim... É inspirar.... — Inspirou fortemente, deixando que o cheiro embriagasse os seus sentidos. — Sentir o seu cheiro, é sentir o calor do seu corpo tão próximo ao meu, e admirar os seus lábios tão carnudos, cálidos e chamativos por um beijo e simplesmente não pode beijá-la ou senti-la. Isso sim é o inferno! — A loira jogou os seus olhos em cima dos de Karine.


Karine estava estupefata! E também sentia-se lisonjeada, não seria cínica em não confessar a si mesmo que a investida de Ashley tinha proporcionado uma refeição para o seu ego, porém, não queria que passasse disso, era casada e muito bem casada. Amava a Blake, amava a sua família e jamais perderia todo amor que tinha por um caso, mesmo a garota sendo extremamente atraente.


— Acho melhor você se afastar, Ashley, não estar agindo com a razão. — Karine pediu, tentou empurrar a mais nova pelos ombros, mas ela aumentou a pressão dos corpos ao voltar-se com tudo, encaixando mais os quadris. Inferno! — Eu sou casada, amo a minha mulher e jamais farei qualquer coisa que possa machucar a Blake, nem por você nem por ninguém. Então, mantenha o decoro profissional e afaste-se.


Ashley soltou um gemido e algo incompreensível, estava fervente da paixão. Em sua cabeça, faltava apenas um pouquinho para ter Karine, ela não estava consciente o suficiente para saber que estava levando um fora.


— Eu posso dar o que Blake nunca te deu... — Murmurou, afundando o seu nariz no pescoço de Karine, cheirando aquela pele suave. — Posso te levar a qualquer dimensão em um orgasmo... Por favor, Kah... Entregue-se a mim. — Lambeu a clavícula exposta da mais velha.


Karine estremeceu. Não por vontade própria, apenas o seu corpo reagindo. Lembrou-se dos ciúmes de Blake uns dias atrás, e sentiu-se péssima por não ter dado crédito a sua mulher. Agora estava em uma saia justa. Empurrou o seu tronco contra Ashley, mas só fez unir os corpos, a loira soltou um gemido.


— Eu tenho tudo com a Blake. Respeite-me! Sou uma mulher casada, e acima de tudo, a sua chefe, se não se afastar, terei que ser drástica. — Ameaçou bruscamente.


Para o seu desagrado, os olhos apaixonados de Ashley brilharam mais, como se achasse a situação engraçado ou mais instigante.


— Quero muito ver você sendo drástica. — A mão de Ashley lhe agarrou por trás do pescoço e aproximou mais o rosto. — Diga-me, Karine... O que fará se eu te beijar agora?


Karine abriu e fechou a boca para responder, porém, uma voz soou mais alta e furiosa no recinto:


— Ela não sei, mas se os seus lábios tocarem alguma parte do corpo da minha esposa ou se você não a largar agora, saiba que a sua próxima parada será no pronto-socorro. — Blake ameaçou com sua voz intimidante e furiosa.


Ashley pulou para trás, assustada com a interrupção, toda paixão que incendiava as suas veias sendo transformada pelo frio da vergonha e exasperação. Ela não imaginava que seria pega em flagrante pela mulher de sua patroa. Inferno! Era a vice-presidente, depois de Dulce, aquela mulher tinha a voz mais ativa na Corporation. Tinha até mais poder que Claudia Espinosa. Isso era uma merda.


— Sra. Lively-Stone... Eu... Eu... — Ashley gaguejou, mas a voz firme e forte de Blake soou no recinto, aterrorizante para a loira, e excitante para negra.


— Eu não quero saber de suas desculpas, felizmente tenho dois olhos e ouvidos apurados que deus me deu, e sei muito bem o que estava tentando fazer, Srta. Benson. — A voz e o rosto de Blake era puro gelo, ela se aproximava lentamente, como se fosse um bicho preste a dar um bote. Ela fervia, o seu rosto estava vermelho, os seus olhos tão quentes a ponto de fuzilar. — Você sabe que o seu ato está qualificado como assedio, não é? Diga-me apenas um motivo para eu não denunciá-la. — Parou de frente para Ashley, o nariz empinado, os olhos fixos em confronto.


— Eu... Eu... — Ashley engoliu a seco porque não tinha o que dizer. Estava aterrorizada, suava em pensar que o seu futuro estava perdido por uma atração em uma mulher casada. Tinha sido estimulada por suas amigas a fazê-lo, já que algumas tinham as suas aventuras e achou que Karine era do tipo que se aventurava fora do casamento. Enganou-se profundamente. — Perdão, eu deixei me levar pelos meus devaneios, a verdade é que tenho grande paixão pela Karine e no auge da minha loucura achei que era reciproco, eu não queria... — Mordeu o lábio inferior, achando melhor se calar. — Perdão.


Blake resfolegou, porque em tantos anos de casamento, nunca tinha ouvido alguém dizer abertamente que queria a sua esposa. Sentiu medo. Muito medo em perder a Karine... Lembrou-se quando o romance se iniciou por um acaso, na época, Karine envolvia-se com a Emily que tinha um sentimento pela Sasha. A imagem do passado tão vivido em sua mente, ela levando a Karine para o seu apartamento depois de uma noite conturbada em uma balada, e elas fazendo amor... Sim, amor, porque sexo nunca entrou em sua lista de encontros românticos com Karine. Nasceram uma para a outra. Estava escrito nas estrelas e no livro do destino.


Por isso que doía tanto que alguém tentasse roubar a sua Karine de si. Ela era capaz de cometer uma loucura! Cerrou os punhos fortemente nas laterais do corpo, antes que acertasse um na cara da mulher a sua frente.


— Amanhã você vai ir diretamente no RH que terá a sua carta de demissão, e considere sortuda por ter uma carta de recomendação no seu aguardo. — Disse pesadamente. — Mas eu juro a ti, com toda força do meu ser, Srta. Benson, se você ser aproximar da minha mulher por um segundo sequer, toda minha cordialidade vai pra o inferno juntamente com a sua alma. Agora suma da minha frente!


Ashley buscou a sua bolsa e correu do recinto, nem quis esperar o elevador, só queria dar o fora dali, o clima estava pesado e sabia que se Blake não tinha desmoronado em cima de si era porque tinha um quê de coerência, diferente de Claudia e Paola, e também Dulce e Anahí. Haviam boatos de que Anahí quase matou Adele sufocada por uma onda de ciúmes. Comparada as loucas, até que Blake foi bastante humana.


Blake fechou os olhos, elevou a cabeça e respirou fundo, tentando minar o queimor dos ciúmes em seu sangue. Ela sentia a força de sua corrente sanguínea pelos seus vasos, causando um desconforto. Suas jugulares latejavam firmemente, marcando o seu pescoço, não era uma mulher dada aos ciúmes, comparada a Claola e Portinon, considerava até normal... Mas porra, existia limites.


Karine ainda estava encostada na mesa, olhava o corpo de sua mulher tremer em cada respiração, sabia que Blake estava em seu limite, isso devia fazê-la temer, mas deixava-lhe com mais tesão. Sabia que a loira jamais faria nada para machuca-la ou magoá-la.


— Amor... — Karine deu um passo à frente e tocou no braço de Blake.


A reação foi rápida, Blake moveu-se como um vulcão liberando suas lavas que corrompia por onde passava. Quando deu por si, Karine estava presa na mesa, com o corpo de Blake quase fundindo ao seu. As pernas da negra estavam abertas e a sua bunda acomodada na mesa, uma mão de Blake estava nos cabelos volumosos e hidratados, segurados em um punho puxando para trás, e a boca da loira movendo-se contra os lábios carnudos.


Era o descontrole que ensandeceu a Blake e empapou a boceta de Karine.


— Agora eu vou lhe mostrar todos os motivos que você escolheu a mim, diante de todas as opções. — Blake murmurou, com a mão vagando pela coxa de Karine, até a virilha.


E Karine gemeu... Ela sabia que seria um delicioso sexo e imemorável em cima da mesa de trabalho...


 




 


POV ANAHÍ


Depois de um sexo quente no elevador da Corporation, voltamos para casa. Apesar de ter recebido incríveis orgasmos com a língua de Dulce por quase uma hora no elevador, ela ainda estava quente e queria o que eu tinha prometido: Sexo anal. Eu sei que ela é ligada nisso, e eu também... Porque não existia uma mulher que conseguia me foder com tamanha precisão e prazer como a minha Dulce... Cada encontro do nosso corpo era como se fosse o único e último, a intensidade sempre existia entre nós. Algo que jamais iria mudar.


Depois que terminamos os nossos amassos no elevador, o liberamos, e Dulce disse que tinha que ir para a sala de vigilância pegar a filmagem que apenas ela tinha a senha e o Tobias. Sim, ele sempre seria o nosso homem de segurança, tanto pessoal como profissional. Porém, quando destravamos o elevador, ao invés de parar no andar desejado, parou no andar do setor de Claudia que estava com Paola, ambas descabeladas, suadas e cheirando a sexo. Elas se prontificaram em fazer isso por nós. Vendo uma oportunidade de chegar em casa mais cedo para ter um sexo quente, minha mulher passou a senha para a sua irmã, e formos para casa.


Ao chegar, não corremos para o quarto, como desejamos. Ainda tinha o Pietro para lidar, e a Nina para cuidar. Primeiro cuidamos de Nina, depois formos para o Pietro. Eu amava o meu filho, mas não tinha como passar a mão na cabeça dele. A bronca foi prolongada, não criamos um cafajeste, muito menos um machista, ele tinha que saber e entender que o fato de ter dinheiro não o transformava dono de tudo, e das meninas. Ele tinha que entender o respeito, tinha que desenvolver o seu caráter. Pietro tinha como exemplo quatro mulheres dentro de casa. Ele tinha que respeitar a integridade de uma mulher. Tinha que respeitá-la a cima de tudo. Ele próprio tinha que ter integridade, e saber que garotas não são brinquedos, e que sentimentos não são um jogo.


Depois do sermão, e um castigo. Ele prometeu que nunca mais iria fazer isso, e que da mesma forma que não queria que alguém enganasse a Nina e Lily, também não queria ser o enganador. Pediu perdão, mas Dulce disse que o perdão apenas a nós não valia, que ele tinha que pedi para todas as garotas que enganou, e ele jurou que faria. Depois do diálogo, ele se colocou no lugar das meninas.


Era uma pena que precisasse de um sermão de nós para ele cair na real. Mas, o menos ruim, era que ele tinha aprendido uma lição, e eu espero do fundo da minha alma que ele tenha se arrependido realmente, porque o desgosto de um filho sendo um canalha eu não quero ter.


Bom, depois de darmos a atenção devida para os nossos filhos. Eu tomei um banho, e esperei a Dulce na cama, já que ela demorou um pouco mais por estar ensinando o dever do Pierre. Então, me banhei primeiro, e quando ela entrou no quarto apenas sorriu de lado, e foi no banheiro também se banhar, quando saiu, estava apenas com um roupão, e eu? Com uma lingerie minúscula e transparente... O sorriso sacana presente em meus lábios.


Dulce se aproximou da cama com os olhos queimando, segurou os meus calcanhares e me puxou até ela, deixei as minhas pernas suspensas e meu ventre tocando no seu, enquanto, ela se inclinava e capturava os meus lábios em um beijo arrebatador.


Eu poderia beijar a Dulce todos os segundos dos meus dias, mas mesmo assim era capaz de transformar o meu cérebro em gelatina. Agarrei em seus ombros, e prendi as minhas pernas em sua cintura, puxando-a mais para mim. O beijo era faminto, movi um pouco a minha cabeça para o lado e afundei a minha língua em sua boca que foi bem recebida, brincamos com as nossas línguas, nos acariciamos e nos aquecemos, também nos esfregamos, o corpo de Dulce cada vez mais no meu, até que a batida da porta insistente nos fez separar.


— Oh, droga! — Dulce reclamou com uma das mãos em meu seio.


— É melhor você ir logo... — Suspirei longamente, sentindo todo o meu corpo em chamas.


Dulce se levantou, e eu me organizei na cama. Ela ajeitou o roupão e abriu a porta, enquanto, eu me sentava e puxava o lençol, ficando totalmente coberta, vai que os meninos decidissem invadir o nosso quarto? Eles não iriam querer ver uma de suas mães quase desnuda. Eu sempre achei isso tão... Tão traumatizante. Os filhos tem consciência de que existe sexo, mas isso não significa que eles queiram saber quando os seus pais/mães transam.


— Mãe! Chegou um bolo para nós, de tia Claudia! — Lily falou entusiasmada com Lila no colo, a gata queria muito sair dos seus braços, mas ela a mantinha cativa.


Dulce me olhou por um momento, e eu franzi o cenho. Claudia mandar um bolo para nós? Era estranho, mas também não seria uma coisa de outro mundo.


— Que milagre, mas também estranho. — Dulce respondeu vagamente com o topor da paixão. — É de quê?


— Baunilha. — Nina respondeu com um sorrisão. — Vocês querem um pedaço? — Perguntou, pescoceando na minha direção.


— Mais tarde, meu anjo. — Eu respondi carinhosamente.


— Eu também vou deixar pra mais tarde. — Dulce sorriu.


— Então, quer dizer que podemos comer? — Lily perguntou com expectativa.


— Depende, já jantaram? Vocês e seus irmãos?


— Sim! — Quem respondeu foi Nina com os braços pra cima.


— Okay, então. Apenas um pedaço, nada de exagero, depois mandaremos um áudio pra sua tia Claudia pra agradecer. — Dulce pronunciou.


As duas riram animadas e saíram. Então, minha mulher fechou a porta e sorriu maliciosamente pra mim. Ela se aproximou ao abrir o roupão, revelando o seu corpo nu que me lançava ao inferno. Todo o seu corpo era o indicio do paraíso e também o inferno, minha respiração se tornou desregular ao observar o seios endurecidos, e o ventre liso. Minha boca salivou, aumentou mais com o seu olhar fatal sobre mim. Rapidamente me livrei do lençol que me cobria. Ela parou uns centímetros de distância, apenas me devorando com o olhar...


Dulce tinha o poder fodido de me fazer se sentir tocada apenas com um olhar... Todo o meu corpo aquecia e estremecia com a força do seu olhar que me devorava sem medidas. Eu me remexia ansiosa e impaciente em cima da cama, querendo que todas as promessas dos seus olhos se cumprisse na cama, e eu sabia que iria acontecer. Ela sempre cumpria as suas promessas.


Quando deu um passo a minha frente, a porta voltou a bater. Ambas franzimos o cenho, ela deu um passo atrás e recolheu o seu roupão e eu voltei a me cobrir. Os meninos não eram tão chamativos assim. Alguma coisa estava errada.


Ela abriu a porta e o rosto do Pietro desesperado surgiu em nossa vista.


— Mãe! Mamãe! Por favor, rápido, Pierre tá morrendo. — O grito de Pietro foi alto e triturador.


O meu coração falhou uma batida quando Dulce abriu a porta e saiu correndo, sem me importar com o meu estado e com o frio correndo a espinha, afastei o lençol e corri atrás de minha mulher com as lágrimas escorrendo pelos meus olhos. O pranto aumentou quando deparei-me com o meu filho semimorto na sala com os lábios ainda melados de cobertura do bolo, mas com uma tonalidade azulada e seu corpo todo pipocado, enquanto, o seu corpo ia ficando acinzentado. Ele estava praticamente sem vida.


— Pegue a injeção antialérgica dele e ligue pra o pronto-socorro, ele tá tendo um choque anafilático! — Dulce gritou, porém, os seus olhos não me focavam, ela mantinha continuadamente as compreensões no peito do meu filho. — Anahí!  — Ela voltou a gritar.


Engoli a seco, sentindo-me num mundo em que apenas o pesadelo me contagiava, vendo o meu filho azulado como a morte, me remeteu aos gêmeos em meus braços, mortos, sem nenhuma expectativa, frios, tão frios... levei a mão à boca com o choro estrangulado em minha garganta, as lágrimas caindo em abundância... Meus bebês, tão pequenos e tão frios, sem nenhum sinal de vida, sem um futuro.


Solucei alto com as lágrimas caindo em abundância em meu rosto.


— Anahí! — Dulce voltou a gritar, eu podia ver os meus filhos chorando no canto da sala, assustados. — A injeção e emergência! — Ela repetiu histericamente, sem parar com as compressões, até que em um minuto, parou, abriu a boca do Pierre, elevou um pouco a cabeça para trás e assoprou três vezes na boca do nosso filho, até voltar a compressão. Os seus olhos estavam treslouco e chorosos. — Anahí, por favor, não me abandone, preciso de você agora!


Com lágrimas rolando nos olhos, e desorientada, rumei pelos corredores de nossa casa, tombando pelas paredes sufocantes da mesma, até encontrar o quarto dos meninos, rumei até o criado-mudo do Pierre, em oração... Deus meu, por favor, mais um dos meus filhos não...




Estamos na reta final... Obrigada pelos comentários, suas lindas!



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Autor(a): ThamyPortinon

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POV AUTORA — Eu não acredito que essa filha da puta vai aprontar mais uma. — Paola trincou os dentes ao olhar as câmeras de segurança da Corporation. Ela via e escutava claramente a Adele fazendo um pedido de um bolo para a residência de Anahí e Dulce com o nome de Claudia. Claudia trincou as mandíbulas, não estava ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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