Fanfics Brasil - Para siempre - Último Capítulo. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Para siempre - Último Capítulo.

1352 visualizações Denunciar


— Poderíamos fazer isso, sabe? — Karine murmurou para a Blake, elas estavam sentadas nas espreguiçadeiras ao redor da enorme piscina. Observavam as suas netas brincarem na água. Apesar de saberem nadar, elas não deixariam que as crianças ficassem na parte adulta.


Blake olhou para a Karine e sorriu suavemente, apesar de estarem idosas, a negra mantinha o corpo em perfeita forma, à realidade a genética de Karine era muito boa, tanto que ninguém lhe daria a idade que tinha, quem olhasse para a negra, acharia que ela tinha cinquenta anos... Nem mesmo uma preguinha tinha no rosto bonito. Ao contrário de Blake que tinha diversas marcas de expressões e de idade, mas ela negava-se a fazer qualquer tipo de procedimento plástico.


— O quê?


— Viajar, feito a Paola. Arrumar as malas e se aventurar. Lembra-se que Anahí e Dulce fizeram isso quando Pierre foi para a universidade?


— Lembro. — Blake fez uma caretinha com a lembrança porque a presidência da E.D tinha ficado em suas mãos e ela nunca tinha se estressado tanto em sua vida. — Você acha que os meninos aceitaram isso bem? Que dizer, Flor não faria grande caso, mas o Ryan acabou de ser pai e ele surta em cada vez que o João chora.


Ryan era pai solteiro, depois de um casamento de dez anos que não dera certo, o rapaz decidiu que era hora de ter o seu primeiro filho, já que sempre teve ganas de ser pai e já tinha trinta e seis anos, por isso, que recolheu ao método de barriga de aluguel. O pequeno João tinha um mês e meio e era o xodó das avós. Ryan estava muito feliz com o seu filho, sentia-se realizado pessoalmente e profissionalmente, já que era um empresário de sucesso. Apesar de ter uma babá para o seu filho, sempre que o menino chorava ou tinha algo anormal, ele ligava desesperado para as mães que tinha que ir socorrê-lo.


— Pensando por esse lado, talvez, quando o João estiver maior, tipo... Um ano? — Karine franziu o cenho. — Acho que daqui para lá, ele consegue pegar o jeito, não é?


— Eu espero que sim. Eu amo o meu neto, mas sinto vontade de esmurrar o Ryan sempre que ele liga por bobagens. — Blake revirou os olhos.


Karine riu, e virou-se um pouco para beijar os lábios suavemente de sua mulher. Sentiu o gosto de manteiga de cacau e o cheiro de protetor solar da pele da loira que estava coberta de protetor, mesmo estando protegida debaixo de um grande guarda-sol.


Uns anos atrás, Blake tivera câncer de pele, felizmente, fora benigno, mas desde então, os cuidados se duplicaram. Elas sorriam uma para a outra, e agradeceram mentalmente por estarem juntas e por terem os seus filhos e netos. Quem diria que uma ficada depois de uma balada em que Karine tinha sido traída, renderia em um belo casamento e uma linda família?


Realmente a vida era uma caixinha de surpresa...


(...)


Agatha olhava com agastamento para a sua filha. Era para ser um dia em família com todas as atividades e brincadeiras para entreter e promover a interação com todos, mas a Eduarda estava com a cara no celular e fones de ouvidos, ignorando qualquer ser ao seu redor.


Ela não se lembrava de ter sido assim na sua adolescência. A menina tinha treze anos e as únicas coisas que lhe interessava era tudo que abrangia K-pop. Uma grande perda de tempo, segundo Agatha, ela estava a ponto de puxar o celular das mãos da filha quando sentiu os braços do seu marido em sua cintura.


— Não faça isso. — Pierre pediu, soltou um beijo no pescoço da esposa que se arrepiou.


— Ela está me estressando, Pierre! Por que ela não pode fazer como os primos que estão aproveitando o dia de sol? — Agatha reclamou ainda lançando olhares fulminantes para a filha que estava nem aí para ela. — Temos que estabelecer limites, ela está viciada!


— Deixa a menina, amor... Ela está aproveitando do jeito dela. Quando eu tinha a idade de Eduarda também não era muito sociável.


— A diferença é que você era um nerd, bem, ainda continua não é? — Agatha provocou, dando uma leve cotovelada no marido.


— Um nerd que você era e ainda é doidinha. — Pierre beijou a bochecha dela.


— É né, fazer o quê... A gente não escolhe por quem vai se apaixonar. — Agatha retrucou. — Ai! O que isso? — Ela perguntou, soltando-se do marido para o olhar bem. — Você deu uma tapa em minha bunda? Foi isso mesmo que eu senti?


Não foi uma tapa dolorida, nem com o intuito de ser malvada, foi uma provocação, porque o Pierre estava com uma enorme vontade de arrastar a Agatha para um dos quartos disponíveis do casarão. Ele sempre teve muito desejo por sua mulher, principalmente, quando a mesma usava poucas roupas. Aquele biquíni era demais para a sua sanidade.


— Foi, quer receber mais? — Pierre perguntou malicioso, a protuberância ficando amostra em sua bermuda.


Eles se entreolharam, praticamente se devorando com o olhar. A vida sexual dos dois eram corridas, já que Agatha passava metade da sua vida dentro do hospital, trabalhando, o Pierre não ficava atrás, formou-se em engenharia de software e tinha a sua própria empresa, o que não lhe deixava com muito tempo, por tanto, quando eles tinham um tempo livre, o primeiro e único pensamento era o sexo, como agora.


— Quero! — Agatha agarrou a mão do marido. — Vem.


Eles saíram apressados para dentro do casarão que nem perceberam que chamaram atenção de alguns. Dulce e Anahí se entreolharam e fizeram uma caretinha ao dar-se conta o que o seu filho iria fazer, apesar do Pierre já ter 38 anos, e uma filha de 13, não gostavam de ter a percepção dessas coisas.


— Parem com isso. — Paola retrucou, ela estava junto das duas, bebendo um copo de conhaque que Soraya quase enfartou ao ver, mas ao se dar conta que não dava para ir contra a mãe, deixou para lá. — Parece até que não trepam mais.


— Isso você não vai saber. — Dulce piscou, soltando um beijo estalado na Anahí que riu.


— Podem esfregar na minha cara a vontade, sabe o que isso? — Mostrou a mão e balançou os dedos. — São dedos, ainda são capaz de me satisfazer.


Dulce e Anahí fizeram caretas, mas depois explodiram em gargalhadas, acompanhada de Paola. Logo, Blake e Karine juntaram a elas, já que Soraya e Florence foram brincar com as filhas na piscina e não precisavam dos olhos das mães.


— Do que vocês estão rindo? — Karine perguntou sorrindo.


Então, Paola contou. A risada foi generalizada. Elas sentiram muita falta da Paola, para completar o grupo, só se Claudia estivesse presente...


(...)


Os trigêmeos olhavam para as mulheres reunidas que riam como se não existisse o amanhã. Era bom vê-las assim, bem e felizes, apesar da ausência de Claudia, parecia que elas tinha encontrado novamente os seus eixos.


— Elas parecem bem. — Nina falou para os irmãos, segurando um copo de suco verde, mesmo em comemorações em família, ela tinha a preocupação de não ingerir nada alcoólico ou calórico, estava em uma dieta rígida, já que iria interpretar um papel muito importante em todos os seus anos de carreira, pressentia que aquele papel lhe levaria direto ao Oscar. Por tanto, não se importava em perder vinte quilos à mais, não ficaria bonita, mas era uma atriz versátil, e estava fazendo tudo com acompanhamento médico. Depois que encerrasse as gravações, voltaria com o seu peso ideal.


— Elas estão, e você? Está cada vez mais magra. — Lily questionou com o cenho franzido, a Nina estava muito magra, dava a sensação de que era raquítica, os ossos estavam ressaltados e os olhos fundos, aspecto doentio.


— É maninha, sua aparência está um pouco assustadora. — Pietro franziu o cenho.


— Eu estou saudável. — Nina respondeu. — Se duvidar, pode perguntar aos seus companheiros. Já que são eles que estão me auxiliando. — Deu de ombros. — É apenas temporário, quando eu subir no palco para receber o meu Oscar, estarei belíssima novamente.


Eles deram de ombros, sabia muito bem que Nina era uma atriz que se reinventava em cada papel, ela não se preocupar em ter que mudar algo em si para representar algum papel, por isso, que vários diretores eram loucos para tê-la, porém, ela era bastante seletiva, anos de carreira de sucesso lhe permitia isso.


Nina tinha casado com um cineasta, o Felipe, ironicamente, o mesmo que estava presente na festa surpresa em seu apartamento há mais de vinte anos atrás. Eles tinham dois filhos, Eva de 18 anos, e Enrico de 16 anos. Já Lily era casada com uma endocrinologista, a Emma há 15 anos, e elas tinham a Estrela de 12 anos e o Pedro de 10 anos. E o Pietro era casado com o personal trainer, Bruno, estavam juntos há 18 anos e tinham quatro filhos, sendo três adotados e um biológico. Os adotados eram: Renan de 17 anos, Milena de 15 anos, Enzo de 13 anos. A biológica era a Amy de 4 anos. Eles distribuíam amor para os seus filhos por igual, não existia diferencialmente.


Pietro era secretário de economia do País, um cargo importante e que ele tinha muito orgulhoso.


Todos se derem muito bem e cresceram na vida. Tinham famílias grandes, e eram felizes. Eles sentiam-se satisfeitos por terem voltados para a Espanha, nada poderia igualar o sentimento profundo de estar no seio da família.


Eles tinham comprado um terreno e feito um condomínio de luxo apenas para eles morarem, então, eram vizinhos e sempre estavam na casa um do outro, quando alguns não estavam viajando a trabalho. Geralmente, quem mais viajava era Nina, Lily, Florence e Agatha. Os primos se davam bem, eram uma família unida, ás vezes, tinham algumas briguinhas, até porque se não houvesse nenhum barraco não poderia ser considerado família. Mas não demoravam muito para fazerem as pazes.


Amavam-se quase com loucura.


— Já que Pierre e Agatha terminaram os amasso, vamos almoçar! — Soraya gritou ao sair da piscina segurando a Márcia no colo, a menina ria nos braços da mãe.


— Soraya! — Agatha gritou, escandalizada.


Todos riram, alguns zoaram, aumentando o constrangimento de Agatha e Pierre, mas logo foram esquecidos quando viram a mesa farta e recheada de vários tipos de comida.


Ryan depois de checar o João pela milésima vez, juntou-se a família que conversava vários assuntos ao mesmo tempo, enquanto, se serviam. As babás ficaram responsáveis por ajudarem os menores. O barulho típico de festa de família no ar, sobressaia até mesmo a música de fundo.


— Gente... Gente... — Paola começou, mas o barulho estava demais. — Calem a boca, caralho, eu estou tentando falar aqui! — Gritou. — Cadê o respeito aos mais velhos? — Perguntou com uma cara emburrada.


Todos se calaram e olharam para a senhora que continuava com a sua áurea debochada, e os cabelos devidamente bem cuidados, assim como o corpo.


— Vai, Paola, fala! Já estamos calados. — Anahí resmungou.


— É o seguinte, vocês sabem que eu não sou muito dada a melosidade e nem quero choro no meu pé de ouvido. — Paola começou. — Deixem para chorar quando eu morrer e também se alguém vier em dar flores quando se despedirem de mim, eu vou socar a cara!


Lily e Emma se entreolharam, iriam cancelar rapidamente o buquê de rosas.


— Tão amável, Paola. Eu fico até emocionada. — Karine implicou.


— Enfim. — Paola ignorou a Karine com um balançar de cabelos. — O que eu quero dizer é que mesmo indo embora, o meu coração vai estar aqui, com cada um de vocês. — Todos sorriram, e fizeram um “ohhhhhh”, o que fez a Paola se arrepender de tentar ser fofa e revirar os olhos. — E que não aprontem muito na minha ausência e se tiver alguma novidade, contem agora, porque se eu receber um telefone com uma fofoca antiga, eu mato vocês. Era só isso. — E sentou-se.


— Nós também te amamos, tia. — Nina gritou.


Paola revirou os olhos para a Nina, mas o seu sorriso a traiu, várias “eu te amo” foram ditos para a mais velha que fingia não se importar, mas não cabia-se de si em felicidade.


O falatório voltou com força total.


— Eu estou grávida. — Uma voz soou afobada.


O silêncio caiu novamente entra a mesa, as mais chocadas com a notícia era Dulce, Anahí, Nina e Felipe.


— O que, Eva? — Nina perguntou ofegante. — Repete que eu acho que não ouvi direito.


Eva, filha de Nina, de olhos castanhos e cabelos aloirados, ficou pálida com a expressão de seus pais e suas avós que pareciam que iam cair dura para trás.


— Eu estou grávida e não sei quem é o pai. — Eva apressou em dizer, sentindo todos os olhares em si. — Fui na festa da fraternidade uns dois meses atrás, bebi demais e bom... Aconteceu... Eu estou de um mês e algumas semanas... — Abriu um sorriso cínico que quem não soubesse que ela era filha de Nina, estranharia — Agora, vamos comer. — E pegou o seu talher.


Eva voltou a comer como se nada tivesse acontecido. Os seus primos estavam surpresos, os seus tios não sabiam o que pensar, e suas avós iam se recuperando gradativamente.


Felipe estava sem ação, não esperava que a sua filha, a sua bebê estivesse carregando outro bebê. Era demais para ele.


Até que um grito rompeu o silêncio.


— Eva Albuquerque Portilla-Espinosa, você... — Nina que tinha se levantado, desmaiou dramaticamente, caindo no colo do Felipe que a garrou.


E foi aquele deus-nos-acuda, Eva foi para cima da mãe que ainda estava desmaiada nos braços do Felipe que dava tapinhas para despertá-la. Anahí e Dulce não ficaram preocupadas porque sabia que a Nina gostava desses pequenos espetáculos. Paola ria da palhaçada, e os restos tentavam ajudar de um jeito ou de outro.


Sem paciência para o drama que estava rendendo demais, a Soraya pegou um copo de água e jogou no rosto de Nina que despertou assustada e começou a chorar, levando a Eva a chorar também, alguém providenciou um copo de água com açúcar para as duas que agora estavam abraçadas ao choro, com a Nina dizendo que iria dar total apoio.


Depois do drama, veio a comemoração de mais uma vida que estava para chegar e crescer ainda mais a família.


E assim, o dia terminou bem, entre risos, surpresas e muito amor...



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): ThamyPortinon

Este autor(a) escreve mais 7 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

(18 anos depois) – Então, é isso. – Dulce murmurou apenas para a sua esposa ouvir. Sua respiração entrecortante tornava a sua voz mais fraca, mesmo com a ajuda da cânula, respirar era algo que deixava os seus pulmões tão cansados, doloridos. Mas apesar deste pequeno contratempo e outros da idade, ela sentia-se extr ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais