Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV. ANAHÍ

Meu Deus! Sempre soube que organizar casamento era complicado e exaustivo. Mas, não sabia que tanto. Estou impressionada com tantos detalhes, Claudia estava enlouquecendo á todos. Surpreendi-me quando vi uma garota muito bonita nos aguardando no carro, era a assistente que minha cunhada tinha contratado para ajudar com os preparativos.

Tudo estava cronometrado e agendando.

Claudia estava animada. Tudo que ela falava a assistente cujo nome era Mayara sempre anotava com destreza. Enquanto, a minha cunhada falava das inúmeras coisas que tínhamos que fazer, o meu único pensando foi que a Dulce também iria participar disto tudo. Foi pensando nisso que mandei uma mensagem a intimando está presente amanhã.

Fui obrigada pela Claudia a me afastar do trabalho. Achei que o meu chefe iria surtar quando eu avisasse que teria que me ausentar. Porém, para minha surpresa, ele foi bastante receptivo comigo e disse que me daria as férias que eu tinha protelado para tirar por tantos anos e desejou muitas felicidades pelo casamento. Provavelmente, ele tinha lido a revista de fofoca. Ser uma Espinosa era realmente algo grandioso.

— Esse trânsito está infernal. — Claudia retrucou ao olhar para janela. — Mas tudo bem. O Lucian fechou o ateliê para que fôssemos atendidas com total privacidade.

Olhei para Claudia com o queixo caído. O ateliê de Lucian Navarro era um dos mais procurados da Espanha. O homem estava no auge depois que desenhou um vestido para Shakira. Todos o queriam. E o fato de ele fechar o seu ateliê para nos atender, me deixava impressionada.

— Isso vai nos atrasar um pouco para reunião no Ellegance Hotel. — Claudia continuou falando. — Mas não tem importância, eles praticamente babaram ao saber que organizará o casamento. Abriram uma vaga na agenda. — Riu. — Acredita que só tinha vaga para Outubro de 2018?

— Acredito sim. — Respondi assombrada.

Ellegance Hotel era destinado apenas para casamento altamente luxuoso da classe altíssima. Era uma guerra encontrar uma data disponível, soube de noivas que tiveram que esperar mais de anos para realizar o seu casamento nele. Bem. Esse problema não teríamos, já que aparentemente as Espinosa podiam tudo. Ellegance era responsável por tudo do casamento: Desde a organização até o buffet. O cliente dizia o que queria e eles transformavam tudo em sonho.

— Vocês já fizeram a lista de convidados? — Claudia me olhou.

— Ainda não. Irei me encontrar com a Dulce essa noite e resolveremos isso.

— Sejam rápidas. — Claudia ordenou. — Temos que dá uma estima de convidados para a Ellegance. Mas acredito que será na base de quinhentos convidados.

— O que? — Gritei espantada.

Claudia me olhou com um sorriso debochado, até mesmo Mayara parecia achar graça.

— Acorda Alice, quinhentas pessoas ainda são poucas! — Deu de ombros. — Será só para os íntimos.

Quinhentas pessoas consideradas íntimas não quero imaginar se não fosse. Afundei-me no banco com a cabeça meio tonta. Nesse ritmo, não teria tempo de ir á uma obstetra, tenho certeza que a Claudia ficaria no meu pé de verdade, como a Dulce disse ontem. Tinha que dá um jeito de fugir sem ser encontrada.

— Já escolheram os padrinhos?

— Na realidade. Eu estava pensando em você e o Oliver ser os meus. — Olhei para ela.

Claudia gritou de felicidade, assustando a mim e a Mayara. Depois me abraçou e me encheu de beijos, dizendo o quanto eu não iria me arrepender. Tenho certeza que não. Ou esperava que não. Depois que conseguir me soltar da minha cunhada histérica, ajeitei a minha blusa que tinha ficado torta.

— Vou organizar o melhor casamento. Já estava compromissada com isso, agora... Vai ser um sonho! — Claudia disse eufórica. — Deixei-me ver a agenda. — Pediu para Mayara que a entregou. Folheou e apontou. — Aqui. Marque essa data, será o chá da lingerie. Que será em minha casa. — Devolveu a agenda para Mayara. — Ah, coloque também que além dos convites de casamento, teremos que fazer o de lingeries.

Mayara anotou tudo.

— Claudia. Você não acha que isso é muito? — Perguntei meio preocupada com os gastos. — Não tenho condições financeiras para isso.

— Do que está falando? — Claudia me olhou com o semblante fechado. — Você não vai gastar nada nesse casamento. Tudo ficará por conta da E.D.

— Eu não acho certo. — Retruquei. — Quero ajudar em algo.

— O que eu não acho certo é você ficar de gracejo nessa altura do campeonato. Deixe que o dinheiro seja jorrado por quem tem. — Disse dura. — Que ajudar em alguma coisa? Fique a noiva mais linda do mundo, coisa que não será muito difícil para você. — Deu umas tapinhas leves em minha mão. — Dulce faz questão de bancar tudo. Ela ficaria irritada, não apenas ela, mas como eu e mamãe se você não for de acordo.

Mastiguei o meu lábio inferior. Não era o certo, mas se eu fosse organizar um casamento com o dinheiro que tinha, não seria digna de Dulce. Eu tinha uma boa soma em minha poupança, mas tenho certeza que não daria nem para bancar o Ellegance Hotel. Não tive outra escolha ao não ser aceitar.

— Tudo bem. — Respondi com um suspiro.

Claudia sorriu e deu o assunto como encerrado. Iniciou-se outro. Chegamos ao ateliê do Lucian, o etilista fez a maior festa ao nos ver. Os seus olhos quase brilhavam a cifras de dinheiro que iria ganhar. Uns minutos depois, Blanca chegou. Deu-me um abraço e beijou a minha bochecha.

— Estou tão feliz que isso esteja acontecendo. — Puxou-me para sentar no confortável sofá. — Mesmo sabendo das condições do casamento, o meu coração se enche de alegria. Já falou para a sua família?

— Ainda não. Vou fazer isso hoje á noite.

— Eles vão ficar radiantes, assim como eu. — Blanca sorriu sincera.

Segurei em sua mão e beijei. Claudia que falava com o Lucian, encerrou o assunto e se sentou. Mayara ficou um pouco afastada, mas atenta á tudo. Champanhe foi servido para nós, mas eu evitei beber, só fingir que dei um gole.

— Então. — Lucian sentou-se numa poltrona e cruzou as pernas. — Já pensaram como querem o vestido?

Abrir a boca para falar, mas a Claudia se adiantou:

— Luxuoso. Que exalte a beleza de Anahí, muita renda e também diamantes. Não quero saber de cristais, pelo amor de Deus!  Uma calda enorme...  — Continuou, mas foi interrompida.

— Querida. — Blanca tocou no ombro da filha. — O casamento é de Anahí. Acredito que ela deve escolher o seu próprio vestido. — Olhou-me suavemente. — O que você prefere minha querida?

— Bem. — Comecei. — Quero um vestido simples, sem muito luxo. Quero que ele seja belíssimo em sua simplicidade. Eu estava pensando em seda e... — Continuei falando com toda atenção do Lucian.

Em certo momento. Ele pediu para que nos acompanhássemos. O ateliê era repleto de vestidos lindíssimos. Adentramos mais até o seu escritório, sentamos nas poltronas e o Lucian em sua mesa que tinha papéis e vários lápis de todas as cores. Pediu para que eu repetisse a minha ideia e foi desenhando compenetrado.

Claudia tentava mudar algumas coisas, mas era repelida por Blanca. No final, Lucian mostrou o esboço do vestido. Os meus olhos brilharam.

— É esse! — Gritei excitada. — Esse é o meu vestido.

— Muito simples. Mas se é assim que você quer. — Claudia disse.

— Eu amei. — Blanca sorriu.

— Ótimo. Ficará gracioso em você. — Lucian comentou. — Em uma semana poderá vir experimentá-lo, sei que o prazo é corrido, como a Claudia fez questão de me informar diversas vezes.

Claudia parecia satisfeita com a eficiência.

Depois disso, despedimos do Lucian e formos almoçar, já que era quase uma hora da tarde, passamos a manhã toda no ateliê.

Depois do almoço, formos para o Ellegance Hotel. O lugar era majestoso, parecia mais um castelo. O luxo era impressionante. Foram bastante educados conosco, e escutaram todas as exigências. Desta vez, deixei que Blanca e Claudia cuidassem de tudo. Fiquei impressionada demais e senti-me leiga para me intrometer na grandiosidade dos detalhes.

Mais champanhe foi servido. Desta vez, não hesitei em bebê-lo.

— Lembrando que eu quero perfeição! — Claudia informou autoritária. Olhou para Mayara que tirou um papel da pasta e deu a ela. — O orçamento será esse. — Entregou para a organizadora.

Vi os olhos da organizadora se arregalarem por um rápido momento, mas disfarçou.

— Perfeito. Tudo será do jeito que as senhoras querem.

— Não pensava menos. — Claudia retrucou.

Mais detalhes foram discutidos. Estávamos na primavera, então, o salão de festa seria transformado em um enorme jardim. Muitas flores de todas as cores, claro que com harmonia. Eu tinha amado o tema!

— A única exigência que eu tenho é que tenha rosas colombianas. — Eu disse me intrometendo.

O meu pedido foi acatado sem pestanejar. A reunião durou um pouco mais, quando se encerrou era quase seis da tarde. Formos embora. O carro parou de frente ao meu prédio.

— A lista de casamento tem que ser dada amanhã, Anahí. — Claudia informou. — Amanhã iremos escolher os convites e também as lembrancinhas. E cla1ro, iremos ao Tool fazer a lista de presentes.

— Pode deixar. — Dei um beijo nas três: Claudia, Blanca e também na Mayara. — Amanhã a Dulce nos acompanhará nessa aventura. — Avisei e sai do carro.

Estou exausta. Acenei para o carro que se afastou, virei-me para entrar no meu prédio quando uma mão segurou firmemente em meu braço, me machucando. Assustei-me pela abordagem. Olhei para a pessoa que me segurava.

— Então que dizer que você arranjou apenas uma desculpa para terminar comigo e cair nos braços daquela lésbica? — Adam perguntou furioso, apertando ainda mais a mão em minha carne.

— Solte-me! — Gritei, puxando o meu braço, mas ele agarrou mais. — Você está me machucando!

— Vou machucar mais se não responder a minha pergunta! — Ele gritou também, os seus olhos estavam vermelhos, parecia louco. Soube que estava sob efeito de drogas. — Admita que estava se envolvendo com aquela va/dia pelas minhas costas!

O olhei incrédula.

— Eu não vou admitir nada a você! — Exclamei com furiosa. — Não devo nenhuma satisfação da minha vida. Não me confunda contigo, o infiel da história foi você e não eu. — Conseguir me desvencilhar. — Deixe-me em paz!

Dei uma pequena corridinha para a entrada de prédio quando fui puxada pelos cabelos para trás, tombei e quase cair, mas felizmente conseguir me equilibrar. A violência do ato me deixou mais furiosa ainda.

— Você só vai sair daqui depois que disser o que eu quero ouvir! — Adam soltou o meu cabelo depois de mais um puxão e ficou de frente para mim.

O meu couro cabelo ficou dolorido.

— Como ousa me tocar? — Gritei ultrajada. Passei a mão em minha cabeça. — Com que direito tem de vir até o meu apartamento me fazer cobranças? Procure o seu lugar, Adam! Eu não estou mais com você. — Apontei o dedo. — Se me tocar novamente, não respondo por mim.

Ia me virar novamente, mas ele me interceptou com um toque no meu ombro, foi o suficiente para eu acertá-lo com um chute entre as pernas. Adam arregalou os olhos de dor e se curvou um pouco, o rosto avermelhado.

— Ah sua... — Esbravejou ao recuperar o fôlego e levantou a mão para me bater, mas outra mão o impediu.

— Um conselho: Se eu fosse você engoliria essa palavra que está preste a pronunciar, abaixaria esse braço e sairia da minha frente antes que as coisas fiquem piores para você. — Era a Dulce, sua voz estava possessa de ódio. Vi quando as suas unhas grandes cravaram no braço do Adam, afundando-as, o sangue escorria livremente.

O rosto do Adam ficou mais lívido ainda. Olhou para a Dulce descrente, tentou puxar o seu braço, mas só fez com que as unhas dela aprofundassem mais em sua carne. Ele resfolegou.

— E quem vai me impedir? Você? — Adam a olhou com desprezo.

— Oh, faria isso com enorme vontade. Mas, não sujo as minhas mãos com lixo. — Dulce disse com desprezo. E apontou com a cabeça para o lado. Tinha um carro preto parado com quatro homens com ternos e expressões sérias. Eles eram grandes e musculosos. Imagine bem intimidadora. — Mas eu tenho certeza que os meus seguranças não se importariam em concluir o serviço.

Adam olhou para os homens que devolveu o olhar ameaçador. O rosto dele ficou pálido e toda a sua coragem foi embora. Ele puxou o braço e Dulce o soltou, mas as marcas das unhas ficaram.

— Foi o que pensei. — Dulce provocou quando o viu dá uns passos pra trás.

— Isso não vai ficar assim! — Adam gritou e saiu correndo.

Dulce se virou para mim.

— Você está bem?

— Sim. — Respondi.

Então, ela veio até mim e me abraçou. Deu um beijo em minha cabeça com carinho e eu me sentir tão protegida que mais nehhuma pessoa do planeta poderia me proporcionar isso, além de Dulce.

— Vem. Vamos entrar... — Dulce disse me rebocando para a entrada do prédio. — Ah, esqueci uma coisa! Vai subindo que eu já subo atrás.

Ela voltou correndo para o seu carro, abriu a porta e inclinou-se para tirar algo. Fiz o que ela me pediu, entrei em meu prédio e em poucos minutos, estava no meu apartamento. Então, a minha ficha caiu.

Se Dulce não tivesse aparecido, o Adam ia me bater! Um frio me percorreu juntamente com o choque, o meu sangue estava tão quente na hora que o medo passou bem longe de mim. Era o que esse babaca que eu iria me casar? É esse babaca que seria o pai do meu filho?

Fui até o pequeno altar que tinha no canto da minha sala com a minha santinha. Benzi-me e agradeci a Nossa Senhora de Guadalupe por ter me livrado de um homem sem carácter, dependesse de mim, não veria mais nem a sombra dele! E também agradeci por ter me permitido conhecer a Dulce á dez anos atrás e ela permanece em minha vida por todos esses anos.

Mais calma, fui para a cozinha. Eu tinha prometido um jantar para Dulce e iria fazer o seu prato favorito: Taco de chilli com carne...

**

Os sentimentos de Dulce sendo revelados, só falta assumi-los.

Adam covarde. Ainda bem que a Dulce apareceu, o colocou no lugar.

Pelo jeito o casamento será bem grandioso mesmo...

**

Johnny. Foi à felicidade. Quando fico feliz com a repercussão da fanfic, posto nos finais de semanas ou até mesmo capítulos extras. Claudia está sendo favorita de geral! Hahaha. Mas ela é um amor mesmo, uma mulher de peso! Não precisa ficar receoso, não tenho nenhuma maldade para com as meninas. E é sério. Acalma esse coração! Acho que os próximos capítulos vão proporcionar mais um sorriso á você. O amorzinho vai continuar.

Natty_bell. Aaaaah, mas em minha defesa, digo que Secret foi uma fanfic á parte. Era drama, suspense e até mesmo um pouco de terror. Então, tinha que acontecer àquelas coisas. Essa é apenas romance, então, amorzinho vai continuar por um tempinho. Adam e Lydia ainda vão se transformar em casalzinho da pesada! Hahaha.

Mariposa. Bom, se vai pra frente ou não, não posso garantir nada á você. Um momento algumas coisas terão que se rebelar, mas por hora, vai continuar tudo com muito amorzinho para a sua felicidade. O meu passado me condenou, me rabiscou e fez tudo! Hahaha. Mas eu vou limpá-lo. Essa fanfic será a confirmação de que não sou uma leitora sádica. PS: Ah, para que eu vou te morder. :3