Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.
POV. ANAHÍ
O meu coração estava despertado e completamente conquistado.
Eu estou sentindo um misto de emoções: Felicidade. Amor. Admiração. Encanto. E apenas uma pessoa podia me causar isso. Dulce Espinosa com o seu jeitinho tão único e particular de ser. Minha. Minha Dulce com toda posse do meu ser.
Também estou abobalhada. Ela conseguia realizar todos os meus sonhos. Era minha pequena e doce fada. Expressar com palavras o que ela estava fazendo nesses últimos dias era inexplicável. Em vinte quatro horas, eu tinha me tornado a mulher mais feliz do mundo, tanto que a situação do Adam não me incomodava mais. Porque a Dulce estava instalada em meus pensamentos, em meu coração e em minha pele...
Uma chama estava crescendo dentro de mim e em cada dia, ganhava mais proporção, mais força, e eu sabia que chegaria um momento que isso seria incontrolável. Era o mais puro e doce amor. O amor escrito em contos de fada, relatado em filmes e em músicas.
O amor que me emocionava, fazia a minha alma transbordar numa sensação tão forte que me fazia estremecer. Nunca me sentir tão vivida, tão abonada e tão abençoada como hoje.
A minha melhor amiga é o meu amor. Minha mente estava um pouco confusa, mas eu reconhecia esse sentimento profundo que cravava o meu coração e se mantinha presente, se alimentando da presença de Dulce.
E enquanto, eu a beijo, sinto inúmeras borboletas voando em meu estômago, um friozinho em minha barriga tão gostoso e confortante que aumenta a minha vontade de provar mais os seus lábios. Tenho certeza que até a minha perna estava dobrada para trás, como no filme “O diário de uma princesa”.
Não sei aonde isso iria nos levar, mas eu iria até o fim do mundo se isso implicasse tê-la ao meu lado.
Suspirei entre o beijo, e deixei que ela brincasse com a minha língua, depois de uma leve roçada, encerrei com um selinho. Por mim, a beijava para sempre, mas os meus pulmões estavam implorando por ar, fui obrigada a me afastar. Abrir os meus olhos lentamente e o meu coração deu uma martelada ao ver as bochechas da Dulce úmidas.
— O que aconteceu? Eu fiz alguma coisa errada? — Perguntei com preocupação. Limpei as suas lágrimas carinhosamente.
Dulce balançou a cabeça em negativo.
— Não. Claro que não. Você nunca faz nada de errado. — Ela me olhava gravemente, os seus olhos estavam em uma tonalidade mais avermelhada.
— Então, por que choras? — Perguntei com carinho, ainda acariciando as suas bochechas.
— Porque estou me sentindo completa e eu nunca sentir isso antes, me emocionou. — Disse sincera.
A forma que ela me olhava fazia a minha pele formigar. Fiquei corada, foi impossível. Mantive o contato visual, olhos... O espelho da alma. Eles diziam tantas coisas, demonstrava tanto carinho, tanto amor, tanta entrega...
Um miado manhoso cortou o nosso contato visual. Olhei para o lado e o meu sorriso abriu largamente. Olhar para a minha pequena bolinha de pelo enchia ainda mais o meu coração de amor. Afastei-me de Dulce e fui até ela. Sentei-me no sofá e a peguei no colo, iniciei uma série de carinho em sua cabecinha. Ela fechava os olhinhos com preguiça e levantava mais a cabecinha, querendo mais.
— Já sabe como vai chamá-la? — Dulce perguntou, sentou-se no braço do sofá, olhando com um sorriso para nós.
— Lila. — Respondi com carinho, dei um cheirinho no focinho dela. — O que acha?
— Um nome bonito e simples. E do jeito que ela está ronronando, acho que gostou.
Foi amor á primeira vista quando vi a Lila saindo da caixa. Tão lindinha e tão carinhosinha, como o ser humano pode desprezar uma coisinha tão perfeita desta só por ter uma deficiência? Um absurdo! Eu daria todo amor, carinho do mundo á ela. Não iria faltar nada á ela.
— Me dê ela. — Dulce se levantou e estendeu os braços para pegar a Lila. — Vou colocar ração e água para ela. Enquanto, você termina a janta, pode ser? Estou morrendo de fome.
Depois de um beijinho na Lila, a entreguei para Dulce que a segurou com cuidado. Levantei-me e fui terminar o jantar. Lavei as minhas mãos na pia. Já tinha agilizado os tacos, a carne, e só faltava fazer o guacamole. Coloquei as mãos na massa... Em menos de meia-hora, a mesa estava servida – com ajuda de Dulce. E comíamos. Ela acompanhada a janta com vinho branco, eu fiquei apenas na água. Não queria me encher de álcool, dando-se conta do meu estado.
— Isso está maravilhoso! — Dulce falou depois de uma mordida. O rosto demostrando todo o prazer em degustar o taco. — Em pensar que em quatro semanas, você estará em meu apartamento e poderá cozinhar para mim... Oh, não vou te deixar em paz!
A menção de morar com a Dulce, me fez corar. Não sei por que, sei que a nossa convivência seria perfeita. Mas era aquela vontade de querer um pouco mais, aquele clima nascente que estava nos envolvendo que me deu a nítida sensação de que cozinhar não seria a única coisa que eu faria...
— Lembrando que você também sabe cozinhar. — Retruquei com um meio sorriso. — Se abusar de mim, vou abusar de você também!
— Com prazer. — Ela me olhou de um jeito travesso que fez as minhas bochechas queimarem violentamente. Dei um gole de água para acalmar o meu fogo interior. — Por que está tão vermelhinha? — Perguntou achando graça.
— Pimenta! Acho que coloquei pimenta demais. — Fiz uma caretinha, tentando disfarçar. — Você não acha?
— Não. — Dulce deu de ombros. — Estou achando na medida certa. Está perfeito, do jeito que eu gosto.
Dei um sorriso de lado, e o silêncio imperou. Um silêncio reconfortante. Terminamos de jantar com tranquilidade, depois a Dulce me ajudou com a louça, mesmo eu dizendo que não era necessário. Ela ignorou e me ajudou de todo o jeito. Quando a cozinha estava impecável, formos para a sala.
Sentamos no tapete felpudo. Ela trouxe a garrafa de vinho e a taça para terminar de beber. Aos nos ver sentada, Lila que estava pertinho, deu pequenos pulinhos até nós, botou as patinhas dianteiras em meu colo e me olhou com os olhinhos mais pidões do mundo. Mais uma vez o meu coração se derreteu de amor e a coloquei no colo, mimando-a.
Aproveitamos para fazer a lista de convidados. Felizmente, o número não foi tanto que a Claudia tinha estimado, ao todo, foram trezentos e cinquenta convidados.
— Conte-me sobre o seu dia. — Dulce pediu assim que terminamos, também fazendo carinho na Lila, em certos momentos nossas mãos se tocavam e isso fazia com que nos olhássemos com intensidade. — Claudia foi muito terrorista?
Eu rir. E contei sobre tudo o que tinha acontecido, também manifestei o meu contragosto por não pode pagar nada. Dulce retrucou dizendo que não era necessário o meu dinheiro quando ela podia suprir todos os gastos. Tentei argumentar, mas fui ignorada com sucesso. Então, desistir. Continuei a falar. Ela ria dos exageros da irmã.
Imitei a Claudia, o que causou um ataque de riso na Dulce. Eu também ria, o clima estava bem suave até que o assunto veio em cheio.
— E o Adam? O que ele queria com você? — Ela perguntou de repente séria.
Suspirei.
— Cobrar o que não o pertence mais. — Disse revirando os olhos. — E também fazer acusações, insinuou que eu tinha o caso com você quando estava com ele. Até parece.
— Um babaca. — Dulce disse com irritabilidade. — Cheguei na hora em que você o acertou com um chute. Antes disso, aconteceu alguma coisa? Você estava muito alterada.
Mordi o meu lábio inferior. Iria dizer que o Adam puxou-me pelos cabelos, mas vi um brilho furioso nos olhos dela que me fez repensar. Não queria transtorná-la mais e sabia que Dulce faria de tudo para me causar bem estar.
— Não. Ele só me puxou mesmo, você sabe como sou esquentada. — Respondi a poupando de mais estresse. — O resto você sabe o que aconteceu.
Dulce passou o braço pelo o meu ombro e me puxou para perto de si, aninhei-me na lateral do seu corpo, mas com cuidado para não acordar a Lila que dormia tranquilamente em meu colo. Deitei a cabeça no ombro dela, e recebi um beijo em minha cabeça.
— Ainda bem que cheguei antes de ele fazer qualquer coisa com você. Não sei o que seria capaz se ele tivesse a machucado. — Dulce disse, sua voz saiu dolorosa.
Busquei a sua mão e entrelacei os dedos com carinho.
— Já passou. Duvido muito que o Adam volte me incomodar novamente. — Amenizei. — Entrando em outro assunto, eu quero ir a uma obstetra, mas a questão é: Como vou fugir do furacão Claudia?
Ela voltou a beijar minha cabeça e acariciou o meu braço.
— É, Claudia pode ser um problema. Mas nada que não possa ser resolvido. Daremos um jeito e iremos para a obstetra, tem que ser a melhor do País, claro.
Levantei a cabeça e olhei para ela.
— Você vai comigo?
— Claro que sim. Eu quero saber como o meu filhinho está. — Dulce disse graciosa.
O meu coração descompassou e fui invadida por uma onda de ternura. Os meus olhos lacrimejaram pela emoção que sentir ao escutá-la chamando de “filhinho”. Levei minha mão até o rosto dela, e acariciei, sentindo-me comovida.
— Oh Dulce... Você não imagina o que está causando em mim. Uma felicidade tão grande que sinto vontade de ir para varanda e gritar que sou a mulher mais sortuda do mundo por ter ao meu lado um anjo que caiu do céu diretamente para minha vida.
Dulce sorriu lindamente. Segurou em meu queixo, aos poucos, aproximou o rosto do meu, íamos nos beijar. Nossas respirações se cruzaram, os nossos olhos se declarando quando o alerta do Skype cortou o clima.
— É a minha família. — Disse assim que peguei o meu tablete em cima do centro.
— Já contou á eles que iremos nos casar?
— Não. Vamos contar juntas? — Perguntei com um sorrisinho de lado.
— Vamos!
Atendi a ligação. Os meus pais estavam juntos, como em todas as ligações. Fizeram uma festa ao ver que Dulce estava ao meu lado. Conversamos um pouco, mostrei a nova integrante da família. Os meus pais adoraram a Lila, foi engraçado o jeitinho que Lila deu uma patada na tela, curiosa por ver duas pessoas do outro lado. Isso rendeu uma boa gargalhada. Coloquei a Lila de volta em meu colo, com uma troca de olhar com a Dulce, anunciei que iríamos nos casar.
Os meus pais surtaram. Os meus irmãos em passe de mágica surgiram. Foi um pandemônio, todos falaram ao mesmo tempo, demonstrando surpresa e também felicidade. O complicado foi convencê-los de que era um casamento de mentirinha, pela cara de incrédulo de cada um, era bem nítido de que não acreditaram muito. Ignoraram a palavra “mentirinha”, fizeram várias perguntas.
Eles estariam aqui no dia do casamento, é claro. Dulce garantiu que mandaria o jatinho particular ir buscá-lo um dia antes do casório, já que o meu pai e os meus irmãos trabalhavam e não podiam ficar por muito tempo. Mas o fato de revê-los depois de três anos, deixava-me muito feliz.
A conversa se prolongou bastante quando desligaram já era quase onze horas e Dulce tinha que ir embora. Amanhã, Claudia garantiu que de sete horas, estaria em meu apartamento. Até tentei convencê-la a dormir em meu apartamento, mas a mesma negou.
E com um beijo na minha testa, foi embora. Eu peguei a Lila e fui para o quarto, deixei-a em cima da cama que se aconchegou em meu travesseiro e rumei para o banheiro tomar um banho e dormir. Dias longos viriam.
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Autor(a): ThamyPortinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 615
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tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29
Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!
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flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50
Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)
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andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51
Olá!! Essa história tem uma primeira parte?
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vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24
Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!
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raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46
Amei a história de início ao fim.
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raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10
Sério o mulher fraca morreu rápido..
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raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38
Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso
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maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02
Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais
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maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16
A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho
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maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39
"Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk