Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV. DULCE

O álcool estava instalado em meus sentidos. Eu sentia as alterações em meu corpo, e ainda por cima, escutando essa música com a Anahí na minha frente requebrando deliciosamente, me deixou muito louca!

Anahí tinha um jeito sedutor de dançar. Observei os seus quadris se quebrando sinuosos, a saia rodada tornava todo o movimento mais sexy. O pior era os olhares que ela me lançava, era pura provocação. Eu me sentia muito mais atraída quando ela me olhava desse jeito, mexia demais comigo e fazia uma bagunça entre as minhas pernas.

Estou completamente excitada. A batida parecia que iria explodir em meus ouvidos, deixando-me mais entorpecida ainda. Não resistir e puxei a Anahí para os meus braços. Ela deu uma risadinha, fez menção que iria me beijar quando aproximei a minha boca da dela. Ela afastou com um sorriso malicioso. Tentou se afastar, mas eu a prendi mais em meu corpo.

Ela passou os braços ao redor do meu pescoço e dançou comigo, prendi as mãos em suas costas, num contato gostoso. Nossos olhos se encontraram. Os olhos azuis estavam mais claros e brilhantes, o calor estava se tornando insuportável. Desci meu olhar para os seus lábios que estavam entreabertos, avancei o rosto, mas Anahí levantou a cabeça, o meu beijo bateu em seu queixo.

Estava me provocando e se divertindo com isso. Enquanto eu estava perdendo o meu controle! Todo o meu corpo estava ouriçado, estava ciente de cada pedacinho do corpo de Anahí, o seu cheiro também me instigava.

Anahí virou-se, pegando-me de surpresa. Minhas mãos prenderam em sua cintura. Ela encostou todo o corpo no meu, e requebrou no refrão da música, desceu um pouco o corpo. Eu a acompanhei também na descida sem parar de mexer os meus quadris. Sua bu/nda esfregava-se pecaminosamente em meu sexo, aumentando ainda mais o meu tesão.

Minha boca atacou o seu ombro, dei uma pequena mordida. Sentia-a estremecer em meus braços. Ela levou a mão para trás e segurou a minha cabeça, acariciando a minha nuca com as pontas dos dedos. Fiquei arrepiada, esfreguei os meus lábios até o seu pescoço que estava livre dos cabelos. Primeiro afundei o nariz, depois rocei os lábios e por último dei um beijo molhado. Assistir com prazer a pele de Anahí se enrijecer.

— O seu cheiro me deixa louca! — Murmurei em sua orelha e depois o lambi. Ela se encolheu um pouco, mais deu uma risadinha, sem parar de esfregar em mim.

A música terminou, e uma nova se iniciou: Calvin Harris & Disciples – How Deep Is Your Love. Ela parou de requebrar, e ficou só se esfregando, num roçado muito gostoso num ritmo sensual da música. Subir as minhas mãos pela sua cintura livre de roupa, sentir a sua pele quente e também um pouco molhada de suor, acariciei a sua cintura, deslizei a mão para sua barriga e a prensei mais em mim. Não deixei de acompanhar as esfregadas, nossos corpos estavam muito colados.

Sentia a minha calcinha ficando cada vez mais molhada, estava quase no ápice. Voltei a beijar o pescoço de Anahí, ela puxou um pouco o meu cabelo, mas não me afastou nenhum momento dela. Minha respiração estava pesada, os jogos de luzes refletindo em nossos corpos tornava tudo mais surreal.

Os corpos agitados e pulsantes ao nosso redor, não me importava. Eu estava apenas interessada em Anahí, e o que ela causava em mim. E era muito bom!

Ela jogou a cabeça para trás, sua bochecha roçou na minha suavemente. Eu sabia o que ela queria, seus lábios tatearam pelo meu queixo até encontrar os meus lábios. Roçamos lentamente, nos provocando até que se encaixaram e nos beijamos com sofreguidão. Totalmente diferente de todos os nossos beijos, esse tinha uma conotação sexual, certo desespero.

Coloquei a mão em seu rosto, enquanto, os nossos lábios se entreabriam e as nossas línguas se encontraram ansiosas, se provocaram numa dança sensual acompanhando a sensualidade em que os nossos corpos se moviam. Anahí bagunçou os meus cabelos, encheu a mão com os fios e segurou firmemente, mantendo a minha cabeça parada, enquanto, sua língua enroscava com a minha e a puxava para a sua boca, dando uma chupadinha que fez todo o meu corpo tremer.

Estou pegando fogo! Incendiando por dentro e por fora. E pelo modo que o seu corpo estava quentíssimo, sabia que ela estava do mesmo jeito. Ela soltou a minha língua e eu explorei toda a sua boca sem pudores, Anahí gemeu contra a minha boca e aprofundou mais o beijo, como se isso fosse impossível.

Meu pensamento era: Arrastá-la para o banheiro e saciar á vontade enlouquecida do meu corpo, mas, então, me lembrei... Ela não era uma qualquer que eu pegava na balada. Era a Anahí. Minha Anahí. E mesmo se a nossa amizade pulasse para o nível sexual. Eu nunca iria ter a nossa primeira vez em um banheiro de balada.

Tentei ser coerente, mesmo com o meu sangue cheio de álcool. Diminui o ritmo do beijo até parar com um selinho. Abrir os olhos, e vi... Anahí estava com os lábios entreabertos e os olhos fechados, sua expressão era de satisfação. Ver o seu rosto assim, me fazia imaginar tê-lo um orgasmo, senti uma fisgada entre as minhas pernas que me fez ofegar mais. Eu precisava me afastar de Anahí antes que fizesse alguma coisa.

Ela abriu os olhos e os azuis estavam dilatados. Isso fez o meu corpo tremer. Eu tinha que me afastar antes que perdesse totalmente o controle.

— Vou tomar um drinque. — Disse em seu ouvido. — Você vai ficar aqui ou vai comigo?

— Você vai demorar? — Ela perguntou em meu ouvido, a sua respiração acariciando a minha orelha. Aumentando mais a minha vontade. Tudo nela me fazia querer mais do que eu podia ter.

Balancei a cabeça em negativo.

— Então, vou ficar aqui. Não demore. — Ela pediu e se enlaçou no meio dos nossos amigos que dançavam.

Com um olhar, fui em busca de um drinque. Tive um pouco de dificuldade de chegar até o bar. Coloquei as minhas mãos no balcão e chamei atenção do barman. Pedi vodca com água tônica. Em um minuto, ele me serviu. Virei praticamente à bebida, tentando esfriar o fogo que se alastrava em mim. Terminei o drinque em dois goles, quando estava pronta para voltar pra Anahí, um corpo se espremeu no meu. Eu que já estava excitada, não fiquei imune aquele corpo. Quando levantei os olhos, era a Lydia.

Oh inferno.

— Perdida, Dulce? — Lydia perguntou em meu ouvido, enquanto encaixava o corpo no meu.

Oh satanás, não vem me atentar não!

— Nem um pouco, Lydia. Inclusive já estou voltando para o meu grupo. — Cortei, tentei me desvencilhar, mas ela segurou nas bordas do balcão, deixando-me presa entre seus braços e em seu corpo. — Lydia. — A olhei em advertência.

— O que? — Ela deu um sorriso malicioso e roçou-se em mim, sua coxa pressionando bem em meu sexo. Isso me fez resfolegar. — Não gosta disso? — Para completar a situação, a música que se iniciou foi: Sim ou Não – Anitta Feat Maluma. Claro que ela se aproveitou disso. Remexeu-se em mim, apesar do meu corpo traiçoeiro responder. — Vai ser sim ou não? — Mordeu meu queixo.

— Não! — Afastei-a de mim. Minha garganta estava seca novamente. Respirei fundo. — Já fui bem clara sobre tudo. Eu não a quero mais! Estou com a Anahí e não quero nenhum problema, você já está se tornando muito inconveniente! — Assim não dava para aguentar! Sou de carne e osso. Mesmo não querendo a Lydia, o meu corpo estava clamando por libertação. Minha consciência não estava nada feliz com meu corpo.

— Mas eu sinto tanta saudade. Eu preciso de você. — Pegou a minha mão e colocou entre suas pernas. — Sinta como eu estou quente pra você.

— Não Lydia! — Gritei irritada, puxei minha mão. — Se você continuar dessa forma pedirei para retirá-la do recinto. Não posso se a dona disso aqui, mas tenho certeza que o dono não me negará um favor! — Disse ríspida. Lydia empalideceu. — Agora se me dê licença. 

Desvencilhei-me, mas como era uma tentação, Lydia não me deixou ir. Puxou-me pelo braço e quase me beijou se não fosse uma mão que entrasse entre os nossos rostos e indo de encontro fortemente contra os lábios de Lydia que ficou surpresa e se afastou.

— Atrapalho? — Paola perguntou com um sorrisinho irônico. Olhou de Lydia para mim.

— Não. Eu já estava voltando para a pista. — Respondi para ela.

Então, ela olhou para a Lydia. Mediu-a dos pés a cabeça e a descartou com desprezo. O rosto de Lydia ficou lívido. Provavelmente, achou que eu estava com Paola. Não que fosse dá conta dela.

— Deixa-me te falar uma coisa, queridinha. Se eu vê-la invadindo território alheio, não hesitarei de passar o carro em cima do seu lindo rostinho. — Acariciou suavemente o rosto de Lydia que desviou, irritada.

— Quem é você? — Lydia perguntou com ultrajante.

— Por hora, sou o seu maior sonho. — Paola gracejou com um sorriso, mas ficou seríssima, fuzilando a Lydia com os olhos. — Mas posso me transformar em seu maior pesadelo se não sair da minha frente. — Aumentou a voz á ponto de ficar ameaçadora. — Agora! —Lydia engoliu á seco, mas foi esperta o suficiente para sumir entra a multidão. Paola me olhou questionadora. — Bem... Você sabe que eu adoro ter os meus brinquedinhos espalhado pela Espanha. Mas como madrinha do seu casamento, não vou permitir que engane a Anahí, eu gosto dela.

Todos sabiam menos o Carlos Daniel que Paola tinha vários amantes. Apesar de ter os seus casos extraconjugais, amava o seu marido. Eu não entendia essa forma de amor, mas... Quem sou eu para julgar? Eu a tinha convidado para ser a madrinha do meu casamento, não era o modelo ideal, mas eu gostava por demais dela, de sua alegria e espontaneidade.  E Anahí também tinha afeto por ela.

— Eu não estou enganando a Anahí. Aquela é a minha secretária que fui burra o suficiente para ter um casinho sem importância. Ela está um pouco inconformada com isso.

— E por que você não a despensa? — Paola me olhou incrédula. — Anahí sabe do seu casinho com ela?

— Porque infelizmente, ela é muito boa profissional. E sim, a Anahí sabe, eu não escondo nada dela.

Paola riu. Inclinou-se para o bar e pediu um champanhe. Aproveitei e pedi novamente vodca com água tônica. Escorei-me no balcão.

— Anahí é uma boba. Se eu soubesse que o meu marido teve um caso com a secretária mesmo sem importância, a colocaria para correr em dois tempos. — Deu um gole do seu champanhe. — Não sou mulher de dividir e nem de deixar barato. — Deu um sorrisinho malvado.

Eu sorrir. Dei um gole na minha bebida quando sentir novamente braços ao redor do meu corpo, no primeiro momento fiquei tensa, achando que era a Lydia, mas sentir o perfume único de Anahí.

— Você demorou. — Reclamou com um biquinho.

Beijei a testa de Anahí e a abracei.

— Eu que a prendi aqui. — Paola disse. — Estava preste a revelar o meu presente de casamento para vocês.

— E o que será? — Anahí perguntou curiosa.

Paola deu um sorriso malicioso e eu soube que viria bomba por aí.

— Um ensaio sensual para casal! — Ela gritou animadinha.

**

Eu disse que ia apostar só na sexta, mas surpreendentemente a manutenção da internet não durou o dia todo como eu imaginava.

O clima esquentou entre as duas, ein?

Ah... Lydia enchendo o saco.

Eu tinha que colocar a Paola Bracho na fanfic!

Adoro essa mulher. Hahaha.

E esse ensaio sensual?

Será que vai render?

Ah, e Dulce sendo linda, como sempre!

**

Luh_perronita. Levanta do chão porque daqui á pouco tem mais. Ter os olhos de Dulce é meio complicado. Já que os olhos de Anahí são azuis e do Adam verdes. Hahaha. Mas eu nem estou sendo malvada, oxe!

Kah. Aqui é feito seriado, perdeu um episódio, perdeu tudo. Hahaha. Todo mundo quer a Dulce, mas também, essa mulher é um sonho, ein? Nossa! Trigêmeos, o Adam foi bem potente! Sim, será uma família linda, pra ninguém colocar defeito! *-* Agora sobre o hot... Por hora, vai ser aquele lance: Só calcinha molhada mesmo. Hahaha.

Mariposa. Mas foi inspirada nessa música mesmo. Quem nunca fez isso né? Eu comprei o perfume da minha ex, borrifava no travesseiro pra dormir sentindo o cheiro dela. Porra! Eu era muito trouxa! Ainda bem que essa fase já passou. HAUAHAUA. Teve mais que beijo, teve até declaraçãozinha. Oh, imagina. Adoro sua fic, só falta postar mais, curica. Postei sua dose diária, agora poste a minha, sua insolente. Hahaha.

Kakimoto. Já passou o choque?

Lika. Acho que até eu desmaiaria! Hahaha.

Valéria_Traumadinha. KKKKKKKKKKKKKKKKKKK. MORTA! Já saiu a marca? Mulher assim você vai acabar se machucando! Teve beijo, já se recuperou?

Siempreportinon. Ufa, estou seguindo no caminho certo então. Ora, eu tenho cara de que decepciono? HAUAHAU. Não responda! Postei hoje, então, não precisa mais ficar na ansiedade e vamos esquecer essa historinha de três capítulos, pelo amor de Deus. HAUAHAUA.

Julia Klaus. Não aguentou a pressão! Hahaha. A única coisa que eu penso na questão de gêmeos, trigêmeos e etc, é... E na hora de parir? E se for parto natural? Deus me proteja! Hahaha. Acho que daqui pra final de fic, ficaremos bem diabéticas. Dulce vai ser uma mãe bem babona, pelo jeito!