Fanfics Brasil - Capítulo vinte e sete. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Capítulo vinte e sete.

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POV. ANAHÍ


 


Dulce engasgou-se. Foi preciso umas tapinhas em suas costas para que ela se acalmasse. O seu rosto ficou vermelho, não sei se foi pelo engasgo ou pela vergonha. Bom, eu também estava muito corada á ponto de sentir o calor se alastrando até o meu pescoço. Sei que estou um camarão.


 


Não era um presente ruim. O problema é que... Foi bem intenso o que aconteceu entre nós na pista de dança. O clima estava voltando para a nossa sexualidade. Eu sentir o desejo aflorando dentro de mim e ganhando proporção. Eu desejei, muito, que as pessoas sumissem e que eu estivesse sozinha com a Dulce para saciar tudo que eu estava sentindo.


 


Senti a excitação de Dulce. E senti-la tinha me deixado com mais vontade. Eu não pensei quando estávamos na pista de dança, apenas sentir, porque se eu pensasse, ficaria travada. Os pós e os contras iriam se fixar em minha mente, como ficaram depois que Dulce se afastou de mim para ir ao bar.


 


Uma guerra tinha se iniciado. O de querer e o de não querer. Eu tinha medo de que a minha amizade com a Dulce se quebrasse. E se não resistisse a isso que estava nos acontecendo? Eu a amo demais e sinto uma dor descomunal tanto fisicamente como psicologicamente ao imaginar a minha vida sem a sua presença.


 


Eu não sobreviveria. Quero preservar a nossa amizade, mas também quero um pouco á mais... Todas as minhas emoções estão à flor da pele. Passei ás últimas semanas sendo racional, não me levou á nada. Eu quero seguir o meu coração, e ele estava gritando pela Dulce.


 


Mas por alguma razão, ela se prendia. Deveria ter os mesmo medos e dilemas que eu?


 


Na minha percepção, um ensaio sensual seria mais do que poderíamos resistir. A tensão sexual estava pedindo espaço, querendo nos ganhar. Tenho certeza que com esse ensaio, era a mesma coisa de colocar fogo no estopim de uma bomba e esperar explodir.


 


— Isso é uma loucura, Paola. — Dulce exclamou um pouco aflita. — De onde tirou essa ideia absurda?


 


Paola fez uma cara de tédio.


 


— Não é uma ideia absurda. É um presente fantástico! Eu fiz com Carlos Daniel e tenho que dizer que apimentou por demais a nossa relação, bem... Mais ainda! — Riu. — Será como ter pimenta malagueta em suas peles.


 


Arrepiei-me ao imaginar isso...


 


— Mas... — Dulce abriu a boca, mas foi interrompida.


 


— Eu não quero saber de “mas”. É um presente irrecusável. Levarei para o lado pessoal se vocês não aceitarem. — Paola retrucou séria. — Sério? Qual é o problema de vocês? — Olhou diretamente para mim.


 


— Bem. — Limpei a garganta. — É um presente interessantíssimo. — Deitei a minha cabeça no ombro de Dulce. — E vamos usá-lo muito bem, não é meu bem? — Não sei o que me deu, mas sentir a curiosidade de saber como era.


 


— Vamos? — Sentir a força do seu olhar em mim.


 


— Claro que vão! — Paola não me deixou responder. Lançou um olhar sacana para nós. — É quase uma preliminar. Depois que terminarem o ensaio, não  vão pensar em outra coisa ao não ser finalizar o que começaram. A cama de vocês irá ferver!


 


A conversa estava ficando um pouco constrangedora. Desviei o meu olhar para outro foco porque não estava mais aguentando ficar avermelhada! Dulce estava tensa. Sentia o seu corpo enrijecido ao meu lado.


 


— Eu ainda tenho dúvida sobre. — Dulce falou.


 


— Para Dulce! Por que está agindo como uma virgem? — Paola perguntou irritada. — Qualquer casal amaria receber esse presente. Essa objeção toda me faz achar que não são um casal ou ao menos, não fazem sexo. Qual é das duas opções?


 


Prendi a minha respiração ao escutá-la. Paola é muito astuta, muito inteligente, não dava para brincar com a mente dessa mulher. Disfarçadamente, cutuquei a Dulce que reagiu.


 


— Quanta besteira, Paola! Nenhuma das duas opções. — Dulce soou bem tranquila, mas eu sabia que não estava. — Só estou preocupada com a nossa imagem, as fotos não podem ser distribuídas.


 


— E claro que não vai ser. — Paola voltou a sorrir. — É singelo total. Um contrato é assinado antes de fazê-lo. Não se preocupe, é tudo muito profissional.


 


— Ficamos mais tranquilas assim. — Eu disse e olhei para a Dulce. — Não é amor?


 


— Sim.


 


— Ah! Isso que dizer que aceitam? — Paola perguntou com uma alegria contagiante.


 


— Aceitamos. — Dulce riu um pouco forçada.


 


Paola gritou e nos abraçou, afirmando que não iríamos nos arrepender. De toda via, o ensaio estava marcando para a semana que vem, seria antes do casório. Dulce me lançou um olhar claro que teríamos que conversar sobre esse assunto, apenas concordei silenciosamente com a cabeça.


 


Voltamos para a nossa mesa. Lucas me puxou para dançar, junto da mesa mesmo. Marisa e muito menos a Dulce se importaram, porque sabiam que não tinha maldade. Éramos amigos. Enquanto dançava, olhava em volta. Paola estava no colo do marido, o beijando como se não houvesse amanhã. Cindy estava de cochicho com o Edu. Automaticamente, os meus olhos procuraram por Dulce que estava em pé na grade conversando com Marisa.


 


Sorrir ao observar a sua expressão e os seus gestos enquanto falava. Olhá-la era muito bom e incansável. Eu podia fazer isso à noite toda. Lucas me rondou em seus braços, e eu rir, me segurei mais forte nele. Em um desses giros, então, eu a vi. Na pista de dança, olhando para a Dulce como se fosse um gavião.


 


O ciúme pipocou dentro de mim porque vi o momento em que Dulce olhou para a pista e fez um sinal com a mão. Afastei-me do Lucas abruptamente que não entendeu nada e avancei em direção de minha noiva.


 


— O que ela está fazendo aqui? — Perguntei com a voz irritada.


 


Dulce e Marisa viraram para mim, surpresas.


 


— O que? — Dulce perguntou confusa.


 


Apontei para a Lydia.


 


— O que ela está fazendo aqui? Você marcou com ela, Dulce? — Perguntei cada vez mais irritada.


 


Dulce olhou para direção que eu apontava e ficou pálida ao olhar para Lydia. Isso me deixou com mais pulga atrás da orelha.


 


— Eu vou falar com o Lucas. — Marisa informou e saiu de fininho.


 


— Então? — Perguntei novamente, louca de ciúme só de imaginar que em algum momento as duas tivessem se encontrando.


 


— Claro que não. — Ela respondeu e me puxou pelas mãos. Tentei resistir, mas ela foi firme e eu fui em direção á ela. — Como pode pensar em uma coisa desta?


 


— Porque você tem um caso com ela! E acho muita coincidência que ela esteja no mesmo ambiente que nós. — Quase gritei, enciumada. Olhei nos olhos de Dulce. — Você tem certeza que não marcou?


 


— Absoluta — Dulce segurou em meu rosto. — Acredite em mim. Eu não chamei a Lydia para cá, foi uma triste coincidência. Como acha que eu marcaria algo com ela na sua presença? — Franziu o cenho.


 


— Eu... Eu... — Os meus lábios tremeram, funguei quando os meus olhos começaram a queimar, eram as lágrimas. Oh hormônios. A verdade é que o ciúme me deixou com a sensação de perda. — Não sei, Candy. Ela estava te olhando de uma forma tão intensa e vi que você gesticulou para ela. — Segurei na blusa dela. — Por favor, não me deixe para ficar com ela.


 


Dulce negou com a cabeça, olhando-me ternamente.


 


— Gesticulei para que ela não ousasse se aproximar. Fiz o sinal para que ela se mantenha bem longe de mim. — Acariciou o meu rosto. — Eu nunca deixaria você por ela, nem por ninguém. Você é o meu tudo, Anahí. E ninguém pode competir com isso. E outra, eu não estou ficando mais com a Lydia. Não fico desde o dia em que lhe pedi em casamento.


 


O sorriso brotou em meus lábios, sentindo uma felicidade muito boa em meu peito. A olhei com amor.


 


— Verdade?


 


— Sim. — Me deu um selinho. — Lydia é caso passado de minha vida, não precisa se preocupar com ela. É página virada. Hoje, o que me importa é a mãe dos meus filhos. A minha noiva... — Me deu outro selinho. — Só você.


 


Apertei fortemente a Dulce que me abraçou. Deitei minha cabeça em seu ombro e aproveitei o calor dos seus braços. Fechei os meus olhos, o meu coração batendo rápido. Ela beijou várias vezes a minha cabeça e me ninou. Depois de um tempo, abrir os meus olhos e vi a Lydia me encarando. Mesmo longe, o seu rosto estava transtornado, senti um arrepio desagradável com a força do seu ódio.


 


Afastei-me de Dulce.


 


— Podemos ir embora? Estou cansada.


 


— Sim. Vamos nos despedir dos outros...


 


Formos de mãos dadas. Depois de muitos beijos e abraços, formos embora. Como estava bêbada, Dulce não quis dirigir, e também não me deixou dirigir, entregou a chave para um dos seus seguranças.


 


— Você acha mesmo que esse ensaio vai ser uma boa ideia? — Dulce me perguntou depois de um tempo, estávamos no banco detrás.


 


— Eu acho que vai se divertido. — Soei positiva. — Sem contar que, se negássemos, era bem capaz de Paola nos desmascarar. Não precisamos desse drama em véspera do casamento. — Olhei para ela.


 


— É você tem razão, mas isso não impede de ser um pouco constrangedor.


 


Segurei em sua mão e sorrir.


 


— Somos melhores amigas. Já nos virmos nuas. — Isso tinha sido há muito tempo, mas ainda contava. — Vamos apenas relaxar e curtir o momento, sei que futuramente isso será motivo para rirmos.


 


Dulce beijou a minha mão.


 


— Tenho certeza que sim. — Sorriu. — Quando você começará a sua mudança?


 


— Depois de amanhã. Pode ser?


 


Ela concordou. Os olhos de Dulce estavam meio apertadinhos de sono. A puxei para mim e ela deitou a cabeça em meu peito. Fiquei acariciando a sua cabeça intercalando com cafuné, não demorou muito para escutá-la ressonar. Sorrir com isso e beijei o alto de sua cabeça.


 


Ficou derrubada mesmo. Quando chegou ao meu prédio, a chamei. Ela abriu os olhos e murmurou uma boa noite bem preguiçosa. Ofereci para que dormisse em meu apartamento, mas ela se negou. Beijei a testa dela e sair do carro. O mesmo só partiu quando eu estava dentro do prédio, fui para o meu apartamento e assim que abrir a porta fui recebida pela Lila que miava.


 


Peguei-a no braço e fui para o quarto com ela. Desde que chegara que a mesma dormia comigo na cama. Tornou-se um hábito. Coloquei-a em cima da cama e retirei as minhas botas. Depois me deitei e aconcheguei Lila em minha barriga.


 


— Você vai ganhar três irmãozinhos. — Disse para ela, fazendo carícias em seu corpo. Ela ronronava. — Três! — Sorrir feliz.


 


Três benções do céu para alegrar a minha vida. Não só a minha, como a de Dulce. Eu era muito sortuda!


 


**


 



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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