Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV. DULCE

— Um ensaio sensual para casais? — Claudia gritou e eu fui obrigada a colocar a mão na boca dela para que calasse a maldita boca!

— Shhh. — Pedi com a cara de poucos amigos.

Esperava que ninguém tivesse escutado! Estávamos em meu apartamento que tinha se transformado em uma enorme bagunça. A mudança de Anahí estava espalhada pelos cômodos. Casaríamos depois de amanhã, então, iríamos para Fuerteventura.

Claudia como uma boa madrinha de casamento – e também irmã – garantiu que deixaria o apartamento impecável para que quando voltássemos tudo estivesse pronto. Mas no andar da carruagem, acho que aconteceria muito antes. Ela tinha me acordado com vários trabalhadores que buscava organizar tudo, inclusive guardar os presentes de casamento.

— Nada de shhh! — Claudia resmungou. — Você tem que me dá mais do que isso. Ensaio é?

— É. Ensaio! — Resmunguei mal humorada.

— Isso é maravilhoso. — Ela deu um sorrisinho malicioso. — Você está depilada? Bem preparada?

— Isso não é da sua conta! — Revirei os olhos. — Não sei por que fui contar isso á você, sempre transforma tudo em espetáculo.

— Querida. Isso já é um espetáculo que eu daria tudo para assistir! — Claudia riu, ignorando o meu humor. — Paola foi surpreendente! E eu acho que o papel de malvadinha era apenas meu.

— Queria era uma maneira de fugir disso. — Suspirei.

Estou nervosa. Muito nervosa. Nunca tinha feito um ensaio sensual, mas tinha uma pequena noção de como seria. Embaraçoso! Como eu iria controlar o meu próprio corpo diante de Anahí? Como esconder a minha excitação?

Foi errado ter aceitado o presente. Eu deveria ter dito não e que Paola pensasse o que quisesse, mas fui atrás de Anahí. Ela achava que seria divertido. Como ela poderia enxergar um pouco de diversão nisso? Nem com um pingo de otimismo eu conseguia mudar minha perspectiva sobre isso.

Seria um completo desastre!

De constrangedor, já bastava o chá de lingerie que não tinha sido um fiasco por um fio. O meu corpo ainda estava cheirando a lubrificante sabor morango. Eu tinha que me lembrar de nunca, mais nunca mesmo deixar uma festa qualquer nas mãos de minha irmã. Por pouco o chá não tinha se tornado indecente com todas aquelas strippers.

Mamãe tinha ficado horrorizada e desde então, ignora a Claudia. 

— Não seja boba. — Claudia balançou o copo com o seu drinque, as pedrinhas de gelo se debateram. — Porque fugiria de algo tão maravilhoso?

— Maravilhoso? Claudia coloque as ideias no lugar: Eu e Anahí não somos um casal. — Murmurei baixinho, inclinada na direção da minha irmã. — Já que não somos um casal, não compartilhamos de alguns tipos de intimidade. Como você acha que agiremos diante das câmeras?

— Como estão agindo desde que decidiram se casar: Como duas apaixonadas loucas pra se comerem. — Claudia não deu importância. Bebeu o seu drinque, fico imaginando como ela consegue ainda beber alguma coisa, depois de ter comido tanto no almoço — Tenho que lhe falar uma coisa. Vocês duas estão demais! Pelo amor de Deus. Eu vi muito bem no chá de lingerie a maneira que uma devorava a outra com o olhar, quase que gritei para procurarem uma cama. — Balançou a cabeça.

— Pare de dizer besteira! — Ordenei com a voz um pouco abafada, sentir as minhas bochechas ficarem quentes. E minha irmã sorriu maliciosa ao constatar isso. — Estávamos apenas fingindo para não levantar a suspeita.

— Aham! Claro! E o papai noel existe. — Claudia disse sarcástica. — Pensando bem, estou até começando a achar que os unicórnios habitam entre nós. Quem sabe eu estou vendo um agora e estamos trocando fluidos? — Fiz uma careta ao imaginar a cena. Ela deu uma rabissaca. — Para de ser cínica! Cansei de suas mentiras. — Dispensou-me com a mão. — Vai mentir para o diabo, para mim não. E saia da minha frente, vá embora para o seu ensaio.

— Está me expulsando da minha própria casa? — Perguntei incrédula.

— Estou! — Respondeu afoita. — Ande logo! — Foi até a porta e abriu, batendo o pé contra o assoalho.

Respirei fundo. Peguei a minha bolsa e fui para á porta. Se eu ficasse, iria me atrasar para o bendito ensaio. E não queria a Anahí irritada.

— Quero que saiba que estou indo por vontade própria e não porque você mandou. — Declarei ao olhar pra minha irmã.

Claudia me empurrou e eu quase bati a cara na parede, virei-me estupefata para ela que me lançou um sorriso altivo.

— Bom orgasmo, maninha. — Desejou malvada. — Lembre-se que bancos traseiros de carro é um ótimo motel. — Piscou e fechou á porta na minha cara.

Fiquei uns minutos olhando para a porta com cara de tacho. Depois de um suspiro resignado, fui para o elevador. Eu tinha que me controlar! Eu iria me controlar. Controlei-me na boate, não seria diferente desta vez. Se por ventura, o desejo se tornasse maior do que a razão imaginaria que Anahí era a Claudia. Seria uma ótima solução, porque não vi ninguém mais broxante que a minha irmã.

Entrei no elevador e olhei a minha expressão no espelho.

— Você vai conseguir! Não vai ser o fim do mundo como você imagina. — Falei pra mim mesma, com os olhos determinados. — Lembre-se que somos mais fortes do que imaginamos.

Com a confiança renovada, fui para o meu carro. Durante o percurso, recebi uma mensagem de Anahí avisando que já tinha chegado e que iria se arrumar enquanto eu não chegasse. Tudo bem. Repeti as mesmas palavras do elevador, e continuei intacta.

Cheguei ao Studio e fui recebida pela fotográfica, que por ventura, era a esposa de minha amiga. Fiquei feliz por ser ela, um rosto conhecido era melhor do que um desconhecido. Ela me explicou como o ensaio era realizado, totalmente privativo, tanto que apenas ela que ficava no momento. A sua equipe apenas organizava o cenário e os equipamentos, depois iria embora para dá privacidade aos clientes.

Isso me deixou menos tensa, mas eu ainda estava com o nervosismo corroendo meus órgãos internos. Não podia perder a minha confiança e muito menos a minha positividade.

— O ensaio é ótimo para a autoestima do casal. — Christine disse com um sorriso. Subimos no elevador para cobertura, fiquei surpresa ao ver onde seria o ensaio. Dava para ver boa parte da Barcelona daqui de cima. — Para vocês, pensei em ar livre. A iluminação daqui da cobertura é ótima e vocês são lindas. Apenas eu e minha câmera juntamente com a beleza de vocês, o ensaio sairá perfeito. Ah propósito, parabéns pelo casamento! Marília quase não acreditou quando recebemos o convite.

Eu rir.

— Obrigada. Uma hora eu tinha que me aquietar, não? — Falei, com os olhos perdidos no horizonte. Incrivelmente, eu não estava mais mal humorada, talvez, fosse à vista, mas o ensaio não parecia mais um bicho de sete cabeças. Provavelmente, aumentei um bocado o drama em minha cabeça.

— Com toda certeza. — Christine respondeu com bom humor. — E com todo respeito, a sua noiva é linda!

— Em falar em noiva, onde está ela? — Perguntei voltando o olhar para Christine.

— Estou aqui. — A voz de Anahí chamou nossa atenção.

Virei-me para olhá-la e sentir um calafrio em minha espinha, me fazendo ficar com os pelos todos ouriçados. Minha respiração falhou por um segundo. Não consegui controlar os meus olhos que deslizaram pelo corpo de Anahí... Ela estava extremamente sexy! Seus cabelos estavam molhados, sua maquiagem era bem natural, mas os seus grandes olhos estavam destacados. A única joia que usava era um colar de diamante negro. Eu conhecia aquele colar... Então, soube que tinha dedo de Claudia no meio! Aquela maldita fingiu que não sabia de nada. Esse colar fazia parte da nova coleção que seria lançada o ano que vem. Minha cabeça não entrou em muitos detalhes até porque fiquei admirada com o sutiã que Anahí usava... Meia taça sem alças com estampa de onça. Os seus seios ficaram bem decotados e arredondados com ele. Minhas mãos queimaram para tocá-los. Engoli á seco. Minha respiração já estava se tornando um caos! A barriguinha bem chapadinha estava á mostra. Ela usava um short jeans extremamente curto. Parecia mais uma calcinha, suas belas coxas torneadas brilhavam ao sol. Estava em cima de louboutins pretos.

— Como estou? — Anahí perguntou um pouco nervosa com o meu silêncio.

— Go... — Pigarrei. — Perfeita.

Ela abriu um sorriso travesso e eu franzi o cenho. Senti o suor escorrendo pela minha testa. Que sorriso é esse? Ou talvez, eu que estava vendo coisas! Os meus sentidos estão tão agitados estou delirando.

— Só falta você se aprontar, Dulce. — Christine apontou para uma porta. — Pode ir. Lá está à maquiadora e também a sua roupa. Não demore muito, por favor. Daqui á pouco vai entardecer e eu quero captura-lo.

 Fui para onde ela tinha me indicado. Antes mesmo que eu chegasse à porta, a mão de Anahí me segurou, senti a descarga elétrica que isso produziu. Olhei em seus olhos que estavam esverdeados, um brilho de malícia os acompanhavam. Ela se inclinou em minha direção, deixando os meus nervos em frangalhos! Principalmente por sentir o seu perfume.

— Volte logo para mim. — Murmurou em meu ouvido sensualmente, ao terminar de falar, deu uma leve lambida nas curvas de minha orelha, fazendo-me estremecer dos pés á cabeça.

Olhei para ela, surpresa. Mas ela apenas sorriu sacana, soltou a minha mão e desfilou lentamente, dando-me uma boa visão do short cravado em sua bun/da. O movimento me deixou hipnotizada, sentir um prazer de antecipação. Olhá-la daquela forma, mexia demais comigo. O meu corpo reagia e pensamentos indecentes se formaram em minha mente.

Não! Eu não estou imaginando coisas... A Anahí está se insinuando para mim. Corri para a porta e entrei, tinha um camarim improvisado. A maquiadora sorriu para mim e me cumprimentou. Falei vagamente para ela. Sentei na cadeira, atônita. Como eu podia imaginar que isso daria certo?

Deixei que ela me maquiasse. Nem vi o tempo passar, estava completamente envolvida pelo magnetismo sensual que Anahí me envolveu. A maquiadora terminou. Fez uma maquiagem simples, ressaltou os meus lábios. Pintados de vermelho-carmim. Depois borrifou água em meus cabelos até ficarem molhados. Entregou-me a roupa que eu vestiria, bem, roupa não era a palavra apropriada!

Fui ao banheiro e retirei a minha roupa e gemi ao ver o estado da minha calcinha. Oh meu Deus! Se eu sobrevivesse á esse ensaio, eu seria uma mulher de sorte...

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Bom final de semanas, meus amores! Hahaha.

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Kah. Quase que coloquei essa frase épica! Melhor frase de todas! Quem não ama a Paola, né non? Diva das divas! Deixa eu te falar... Estou ponderando a fanfic. Estou ME ponderando para não escrever putaria porque eu recordo que a fic é romântica, mas se dependesse do meu querer, muita sacanagem teria rolado! Hahaha.

Luh_perronita. Você vai ainda ver o clima quente acontecer! Hahaha. Grito! Geral enlouquecendo com Paola Bracho! Se Paolinha não fosse tão fissurada em homem e Claudia fosse lésbica, as duas dariam um excelente casal. Só no veneno. Mas... A fisionomia dos filhos muda de acordo com a vivência com os pais. Já vi tantos filhos adotivos que se tornaram a cara dos pais, que é até surpreendente.

Johnny. Quem diria três bebês! O casamento não vai demorar muito, e a lua-de-mel vai ser do agrado de todo mundo! Hahaha. E sobre a Lydia, ela ainda vai dá as caras porque mulher com orgulho ferido e despeitada vai longe na maldade. Nem me fala, menino! As coisas estão mudando mesmo, quem diria que um dia, uma fanfic minha a Dulce seria a minha preferidinha? Eu também não esperava essa minha atitude. Hahaha. Mas, fazer o que né. Devo tá pagando os meus pecados e acima de tudo, a minha língua. Owwwwwn, para! KKKKK. Para que eu fico toda acanhada. HAUAHA. E com vontade de fazer bico! Sim, estou menos tristinha. Tá tudo ficando direitinho.

Mariposa. Eu sei que sou amável de todas as maneiras e jeitos! Hahaha. Com todo esse amor rolando entre nós, já me perdoou pelo final de Secret? Já tá na hora, mana. Anahí já está cheia de más intenções, então, segura que vem mais por aí. E sim, Dulce é toda princesinha, ela está mais que certa, eu que não queria que minha primeira vez com a pessoa que eu amo fosse em um lugar, digamos que meio “escroto”. Você está perdoada, te disse, to ainda no meu momento rilex. HAHAHA. Eu te amo na mesma intensidade que Velasco ama a Anahí. :3

Valéria_Traumadinha. Eu acredito! Você deve ter ido com muita violência na tapinha, ein? Então, por hora, sim, mas não por muito tempo. Estão reconhecendo os sentimentos e lidando com eles. Não é de uma hora para a outra que as coisas acontecem. Estou seguindo as etapas até o grande momento. E o que você não está entendendo? Coloca uma compressa de gelo que o hematoma vai se dispersando. KKKKKK. SEGURA ESSA MARIMBA.

Kakimoto. KKKKKKKKKKKKK. Não fala “gerar”, fica parecendo moleque de rolê. E eu vi sua animação ontem no wpp, ficou toda toda!

Lika. Eu também queria ter, mas acho que não acontecerá. Na minha família não tem histórico de gêmeos. Uma chatice isso, mas... Tudo é possível! Paola assustou com palavras, vamos ver se vai fazer alguma coisa depois.