Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV. ANAHÍ

Estou excitadíssima á um ponto que não consigo dominar os meus sentidos. Tinha que agradecer a Paola pelo presente. Antes, eu tinha ficado receosa com o ensaio, mas a ideia de compartilhar um momento bastante íntimo com a Dulce fazia a minha pele se arrepiar.

Pode ser que parte disso tudo seja os hormônios desenfreados. Mas, eu estava deliciosamente ansiosa para que o ensaio começasse... O meu pensamento era seduzir á Dulce, eu quero muito que ela se sinta tão envolvida como eu. Todo o meu corpo estava formigando. Os meus sentidos estavam elevados, como se eu tivesse feito o uso de alguma droga alucinógena.

Joguei um pouco de conversa com Christine, mas os meus olhos sempre procuravam á porta. Demorou um pouco até que ela se abrisse e a Dulce saísse. Um gemido baixinho escapou da minha garganta ao vê-la daquele jeito, todo o meu corpo parecia entrar em combustão. Devorei-a com o olhar sem conseguir me controlar! Eu queria muito tocá-la, sentir a sua pele quente em minhas mãos.

— Já vi que esse ensaio será muito divertido. — Christine deu uma risadinha animada.

Eu nem me importei para o que ela dizia. Os meus olhos, os meus sentidos estavam voltados para Dulce... Ela usava uma camisolinha curta preta de tule rendado. Os seios grandes preenchiam com louvor e o decote estava tentadoramente adorável. A camisola era aberta no meio, revelando a calcinha de tira fina também preta. A calcinha era tão pequena que se tornava quase indecente. Ela também estava com saltos pretos. Sensual, muito sensual.

Encaramo-nos. Os nossos olhos estavam repletos de desejo, de ansiedade, de querer e a cima de tudo, também de amor.

— Vamos começar? — Christine nos acordou. Dulce se aproximou um pouco tímida, minha pele se enrijeceu de tê-la tão próxima de mim. — A primeira foto será no parapeito. — Apontou. — Quem é que fica por cima? — Perguntou com um meio sorriso.

Eu e Dulce ficamos vermelhas com a pergunta. Hesitamos em responder, Christine nos olhou com interesse, esperando a resposta.

— Eu. — Respondi ao ver que Dulce parecia travada de tão tensa. — Vou adorar ficar por cima. — Lancei um olhar quente para Dulce, a escutei suspirar. Bom. Muito bom.

— Ótimo... Então, vamos começar a diversão! — Christine incentivou. Formos para o parapeito. — Dulce ficará sentada no chão com os braços apoiados no parapeito... Anahí se debruçará sobre ela, e a segurará pelo rosto. Eu quero sentir a química de vocês. Ah. Anahí tire o short.

Dulce deitou-se e ficou na posição que Christine pediu. Á todo tempo me olhava, seus olhos me cobiçavam, minha feminilidade ficou mais aflorada, explodindo dentro de mim. Abri o botão e o zíper do short, o deslizei lentamente, movendo os meus quadris, chamando ainda mais a atenção dela, os seus olhos estavam mais claros, num avermelhado exótico e atraente. Deixei que o short caísse em meus pés e o chutei para o lado.

Estou com a calcinha da mesma estampa do sutiã. Era pequeno e fio-dental. Dulce mordeu o lábio inferior, isso fez com que minha garganta ficasse seca. Debrucei-me sobre ela, deixando a minha bu/nda bem empinada, coloquei a mão em sua bochecha. Nossos olhos se encontraram. Aproximei o meu rosto do dela, nossas respirações se cruzaram, acariciando nossas bocas. A tensão sexual aumentou ainda mais. Ao longe, escutava o clique da câmera, mas isso não me importava mais.

Quero que a Dulce me toque... Que se esqueça que estamos em um ensaio sensual. Deslizei os meus dedos pelo seu rosto, sentindo o quão estava quente, passei com o polegar em seus lábios. Ela os entreabriu e antes que eu me desse conta, mordiscou á ponta do polegar e o sugou com um pouco de pressão. Gemi, sentindo aquela sugada se refletir em meu sexo. Os meus mamilos endureceram na renda macia do sutiã, de repente, queria as mãos dela em meus seios.

Nossos olhos não se largavam, a luxúria se tornou presente. Lambi os meus lábios por de repente estarem secos. Ela soltou o meu dedo e focou o olhar em minha boca. Deslizei meu polegar deixando uma pequena trilha de sua própria saliva pelo pescoço. Debrucei-me mais nela, á ponto de nossos seios se tocarem, desejei que fosse sem roupa. Toquei com os lábios umedecidos em sua bochecha, a respiração de Dulce se acelerou, deslizei até a sua orelha, passei a ponta da língua nas dobrinhas, sentindo o quão isso mexia com ela. O seu corpo vibrava embaixo do meu, e isso me deixava mais instigada. Desci com a língua e dei uma pequena chupadinha na pontinha da sua orelha. Ela gemeu e me agarrou, obrigando-me a sentar em seu colo.

Desta vez foi a minha vez de gemer ao sentir o encaixo perfeito dos nossos sexos. Mesmo com as calcinhas, dava para sentir como estava quente e receptiva. Assim como eu. Não sei o que está me acontecendo, nunca desejei nenhuma mulher, mas estava desejando loucamente á Dulce. Bom. Não era apenas desejo, era muito mais. Ela estava despertando muitas coisas em mim, além da vontade carnal.

Suas mãos possessivas agarram a minha bu/nda e apertaram, grudei ainda mais o meu corpo no dela. Estava tão desejosa, o seu cheiro me deixava mais envolvida, desci a boca para o seu pescoço e chupei a pele alva. Ela estremeceu, subiu suas mãos pelas minhas costas e em um piscar de olhos, abriu os colchetes do meu sutiã, o mesmo deslizou um pouco, mas continuou em meus seios, já que eu estava apoiando sobre ela.

Acariciei os seus braços e parei com as mãos em seus ombros. Minha boca deslizou um pouco mais até o seu colo, dei pequenas mordidinhas, sentindo a saliência dos seios pelo decote vir parar entre os meus dentes. Ela gemeu longo e esfregou em mim, isso lançou-me ao paraíso, já que a fricção dos nossos sexos aumentaram poderosamente.

Meu sexo se contraiu e molhou-se mais. Dulce levou a mão em meus cabelos, encheu-se deles e o puxou para trás. Revirei os olhos de prazer e gemi manhosa, quando voltei a olhá-la... Os seus olhos estavam dilatados, sua expressão era de puro prazer. Sorrir de lado, meio pervertida e movi os meus quadris, rebolando sinuosamente contra o seu sexo. Ela fez uma caretinha de prazer, mordiscou o meu queixo e quando ia alcançar os meus lábios...

— Uau! — Christine falou mais alto. — Adoro os casais que tem química, física e a cima de tudo, combustível! — Cortou o nosso clima. Suspirei e virei à cabeça, olhando para a fotógrafa, tinha me esquecido de sua existência. Dulce também se deu conta dela, já que seu corpo que estava tão relaxado e receptivo se tornou tenso. Dei um suspiro frustrado. — Nesse ângulo já capturei várias fotos. Vamos mudar... O pôr do sol está preste a acontecer. Já que Dulce abriu o seu sutiã, você ficará sem. As duas em pé.

Fiquei de pé, segurei na frente do sutiã para que não caísse. Todo o meu corpo doeu por me afastar de Dulce. Ela também ficou em pé e me olhou com interesse. Os seus olhos estavam uma loucura! Desejavam-me tanto...

— Agora o seguinte: Vocês irão ficar abraçadas. — Christine coordenou. Com a câmera na mão. — A mão de Dulce vai ficar no final de sua lombar. Enquanto, a mão de Anahí vai ficar por cima da sua calcinha, Dulce.

— O que? — Dulce perguntou embasbacada. — Eu não acho isso uma boa ideia.

— Por que não? — Christine franziu o cenho. — Ficará linda a foto. Não precisa ficar acanhada, Dulce. Isso aqui é apenas uma simulação do que vocês fazem entre quatro paredes. Tente relaxar, tudo bem?

— É Dulce. Relaxa... — Falei me aproximando, nem eu mesma reconheci a minha voz de tão rouca que estava. Também pudera, estou queimando por dentro e por fora. Encostei o meu corpo no seu e ela me agarrou prontamente, me olhando intensamente. Tirei a mão do meu sutiã que caiu em nossos pés. Os olhos de Dulce foram para os meus seios... Vi claramente o quanto incendiaram. Os meus biquinhos endurecidos pressionaram a sua pele, como era bom senti-la em meus mamilos. Só que eu queria sem aquela camisola.

— Incrivelmente perfeita. — Dulce sussurrou apenas para eu escutar. Sua mão possessiva se firmou na final da minha lombar e me puxou mais para ela.

Sorrir, envaidecida. Coloquei a mão em sua barriga, deslizei lentamente até chegar em cima de sua calcinha, o tecido estava molhado. Dulce me olhou gravemente. Devolvi o olhar. Mas não movi os meus dedos.

— Assim está ótimo! — Christine gritou animada. — Girls! Estou ficando fã de vocês...

Não ficamos muito tempo nos encarando, os nossos narizes se encontraram e os nossos lábios quase se encontraram. Isso animou ainda mais a Christine que estava amando a nossa espontaneidade. Parou pra mostrar a foto batida, fiquei encantada ao ver que no fundo da imagem, entre os nossos lábios, o sol adormecia. Ainda aproveitando o pôr do sol, ela sugeriu que ficássemos nuas e ficássemos abraçadas.

Dulce começou a discordar quando a segurei pelo queixo, prendendo a sua atenção em meu olhar.

— Candy... Aproveita. — Falei baixinho. — Estou curtindo muito esse momento com você. Por que não curte como eu?

— Você não acha que tudo isso é demais? — Ela perguntou, me olhando fixamente. Mantendo o mesmo tom que eu.

— Não. Não acho. Mas se você está incomodada por estar fazendo isso comigo, podemos parar. — Disse em tom magoado. Ao pensar que não estava agradando a Dulce fazia o meu peito doer consideravelmente, abaixei o olhar.

Ela levantou o meu rosto.

— Claro que não me incomoda, Narrí. Está aqui com você está sendo muito bom, mas eu me preocupo que de alguma maneira, eu passe do limite e lhe ofenda.

Acariciei o seu rosto e sorrir docemente.

— Você nunca vai me ofender. Solte-se e mergulhe como eu estou fazendo. Deixe que esse momento seja marcado em nossa história e seja lembrado com muito prazer.

— Tudo bem. — Ela sorriu. — Vamos fazer...

Chamamos a Christine que tinha nos dado espaço. Avisamos que iríamos fazer e ela deu novamente as coordenadas. Dulce se livrou da camisola, ainda hesitou um segundo para retirar a calcinha, mas o fez... Parei de respirar ao ver a magnitude do seu corpo nu sobre o entardecer. Vê-la nua em minha frente despertou uma emoção do fundo do meu coração, parecia uma obra de arte... Todo o seu corpo era a junção da perfeição. Fazia tempo que não a via nua, e muitas coisas se modificaram, ou talvez, o meu olhar sobre ela estava diferenciado.

O meu coração disparou, e eu sentir as borboletas em meu estômago subindo. Ela me olhou com o seu jeitinho tão distinto e sorriu suavemente. Sorrir de volta. Retirei a minha calcinha sobre o seu olhar, não me importei que me olhasse... Os seus olhos me faziam se sentir amada e desejada, me fazia se sentir mulher! Aproximamos, os nossos corpos se unindo, seios contra seios, barriga contra barriga, ventre contra ventre, pernas contra pernas. Passei os braços ao redor do seu corpo, ela segurou nas laterais de minhas nádegas, sem cortar o contato visual.

Tê-la assim colada a mim, do jeito que veio ao mundo, fazia-me caminhar nas nuvens. Era excitante, mas ao mesmo tempo celestial. Então, o espontâneo sorriso brotou dos nossos lábios...

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