Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV. ANAHÍ

— Você está tão linda. — Mamãe disse com um sorriso emocionado nos lábios. — Parece uma princesa dos contos de fada.

— Tenho que concordar com Tisha. Você está belíssima. — Blanca reforçou com os olhos marejados.

Olhei-me no espelho. O meu coração se aquecia e minha alma explodia em uma emoção que deixava os meus olhos marejados. Daqui uns minutos estarei entregando a minha alma que andará de mãos dadas com a de Dulce.

Nossas estradas se tornaram apenas uma. Onde iremos percorrer e sermos muito felizes.

— Oh não! Nada de choro. — Claudia avisou carrancuda. — Não queremos que a maquiadora tenha um ataque fulminante ao ver esses olhinhos borrados.

— Foi maquiagem á prova de água. — Defendi-me. Mas funguei e balancei as mãos na frente dos meus olhos.

— As coroas para fora. — Claudia expulsou a sua mãe e a minha que protestaram bastante, mas foram empurradas do mesmo jeito. Ela fechou a porta e se virou pra mim. — Comprei uma coisinha pra você. — Disse maliciosa, pegou uma caixinha em cima da penteadeira e me deu.

— O que você aprontou? — Olhei-a desconfiada, mas peguei a caixinha e abri. Era uma cinta liga branca. — Mas o que...

— Tradição. O noivo sempre morde a liga e tira. No caso noiva, mas tenho certeza que Dulce vai adorar deslizar os lábios pela sua coxa. — Piscou maldosa, me fazendo corar.

— Eu não vou usar isso. — Fechei a caixinha.

— Vai sim ou eu faço um escândalo. E querida, você sabe que sou ótima em dá barracos. — Ameaçou seríssima.

Quem é que não conhecia o potencial de Claudia Espinosa? Era bom não contrariá-la, sempre foi uma louca.

— Tudo bem, eu uso.

— Ótimo! — Gritou com um sorriso vencedor. O seu celular começou a tocar, olhou para tela e revirou os olhos. — Oliver não pode ficar um minuto sem ser debaixo das minhas asas. Um minuto. — Pediu e saiu da sala.

Coloquei a caixinha de volta a penteadeira e observei o vestido de seda com calda de sereia. Lindo e leve. De alças grossas e com um singelo decote em V. O meu véu era curto, o meu cabelo estava preso em um coque trançado, decorada com uma tiara de diamantes com designer de rosas.

— Em pensar que eu deveria está aí nesse momento. Mas não, você usurpou o meu lugar. — Lydia falou alto e raiva. Virei-me para ela surpresa, não tinha a visto entrar. Ela me olhava com desprezo, segurava uma taça de vinho tinto.

— Retire-se, Lydia. Você não foi convidada para o casamento, não tem o direito de está aqui. — Falei dura. Minha antipatia por essa mulher aumentando consideravelmente.

— E você tinha direito de está aqui? Casando com a Dulce? — Perguntou meio fora de si.

— Todos os direitos do mundo. Dulce é minha noiva, e a partir de hoje, será a minha mulher, iremos compartilhar uma vida e viver o nosso amor. Não é você com seu humor azedo e sua infelicidade que vai destruir isso. — Respondi sem me abalar nem um pouco. Convicta das minhas palavras.

— Tem certeza que não? — Lydia deu um sorriso malvado e antes mesmo que eu pudesse prever o seu ato, jogou o vinho tinto em meu vestido.

Gritei chocada e dei um passo para trás. Mas o desastre já tinha acontecido. Todo o meu vestido estava manchando de vinho tinto.

— Sua desgra/çada! — Gritei furiosa. — Você estragou o meu vestido.

— Voltei e... Oh meu Deus! — Claudia exclamou horrorizada com a mão na boca.  —

— Sem vestido, sem casamento. — Lydia ria. — E você ainda dizendo que eu não iria destruir. Boba!

Todo o meu sangue mexicano explodiu. Não que fosse muito difícil para ele se esquentar, mas Lydia tinha mexido com a mulher errado. Não gastei o meu paladar com ofensas, apenas agi. E quando falo agi, foi um murro bem certeiro que dei em seu nariz. Ambas gememos. Balancei a mão, nunca imaginei que um murro poderia doer tanto.

— Sua louca você quebrou meu nariz! — Lydia disse, tinha soltado a taça no chão que se quebrou. O seu nariz sangrava e ela o segurava numa tentativa inútil de parar a dor e o sangramento. O seu vestido também se melou bastante com o sangue.

— Isso é para você aprender que não se mexe com Anahí Portilla de Espinosa! — Disse com orgulho e altivez. Ignorei a dor nas juntas dos meus dedos.

— Ah sua... — Lydia avançou pra cima de mim e eu já esperava em posição, mas foi Claudia que nos surpreendeu ao pegar nos cabelos de Lydia e arrastá-la para fora da sala.

Lydia esperneava, tentava se soltar, mas Claudia era mais forte. Abriu a porta e jogou ela no corredor que bateu violentamente na parede e caiu sentada.

— Ouse se aproximar ou continuar aqui como uma vespa que quebro todos os seus dentes com o meu anel de diamantes 24k. Ouviu bem? Seguranças! — Gritou e eles apareceram — Tire ela daqui e pela saída dos empregados. Não quero que as fotos do casamento fiquem manchadas com esse lixo! — Fechou a porta com o estrondo. Virou-se pra mim, sua expressão enfezada mudou completamente para preocupada.

— E agora? — Perguntei aflita. Não posso me casar assim. Estava ficando histérica.

— Calma. — Claudia levantou uma mão, pensativa. — Preciso pensar e encontrar uma solução. O pior que foi vinho. — Tocou em meu vestido. — Essa mer/da é um trabalho pra limpar.

— Não vai ter casamento. — Chorei com as mãos no rosto e me sentei no banco em prantos. — Eu não vou me casar.

— Claro que vai ter. — Claudia disse decidida. — Eu só preciso pensar. — Andou de um lado para o outro.

Eu não acreditava que aquela desgra/çada tinha destruído o meu casamento! Também não conseguia parar de chorar, angustiada pelo meu futuro incerto. Tudo tinha sido feito com tanto carinho e amor, era muito doloroso saber que uma mulher daquela índole arruinou tudo.

— Anahí, por que você não para de chorar? — Claudia perguntou irritada. — Estou preste a quebrar sua cara com esse xororo. Juro por Deus se você borrar a maquiagem e esse penteado maravilhoso, eu vou surtar. — Ameaçou, mas eu continue chorando. — Engula o choro! — Gritou.

Assustei-me com o seu grito. E o meu choro foi engolido até olhar a situação do meu vestido, voltei a chorar, mas silenciosamente pelo olhar mortífero de Claudia. Ela não era a rainha da paciência.

 — Já sei! — Pegou o seu celular e discou o número. Esperou. — Lucian? Sou eu, Claudia Espinosa. Preciso de você agora e traga todos os vestidos de noiva que tiver disponíveis. — Pausa. — Sim. Agora! Pra ontem. Estamos na Ellegance Hotel. — Desligou afobada. — Não se preocupe. Vai dá tudo certo. Mas antes, eu tenho que chamar novamente a maquiadora. O seu rosto está parecendo que foi chupado por um limão. Fique aqui! — Ordenou, apontando para mim.

— Para onde eu vou desse jeito? — Perguntei com incrédula.

Ela deu de ombros e saiu, deixando-me sozinha. Olhei o meu reflexo no espelho novamente. Ao contrário de minutos atrás, eu estava tão radiante, agora não parecia á mesma mulher. Não com essa tristeza em meus olhos e o rosto banhado em lágrimas.

Passei a mão na mancha do meu vestido, sentindo o meu coração se despedaçar. Se o Lucian não tivesse um modelo que fosse digno para que eu me cassasse com a Dulce? Eu não queria entrar naquele salão e humilhá-la por um vestido simples.

— Filha o que aconteceu?— Mamãe perguntou ao entrar. — Claudia está parecendo que foi possuída pelo satanás, está gritando com todo mundo e bebeu três doses de uísque... O que aconteceu com o seu vestido? — Ela perguntou assim que viu o estado. Seu queixo caiu.

— Um acidente. Vinho. Nele. — As palavras saíram desconexas porque o meu pranto voltou. — Meu casamento está arruinado!

— Oh não, não minha princesa. Não chore. — Mamãe me abraçou e beijou o alto da minha cabeça. — O seu casamento está apenas começando, tivemos esse contratempo, mas dará tudo certo!

— Como? — Perguntei angustiada. — Claudia ligou para o Lucian, o estilista que fez o meu vestido. Ele vem para cá, mas se eu não encontrar mamãe? O vestido ideal para me casar com a Dulce? — Olhei para ela com os olhos marejados. — Eu não posso envergonhá-la com um vestido qualquer.

— Querida... — Mamãe me olhou doce. Ela sempre fazia isso quando queria me acalmar. Então, deu um beijinho na pontinha do meu nariz. — Você acha mesmo que a Dulce vai se importar com o que você estiver vestindo? Pelo amor de Deus, meu anjo. Pelo o que eu constatei nesses dois dias, é que ela te ama incondicionalmente. Um amor tão lindo que sinto vontade de pintá-lo em um quadro e pendurá-lo na minha parede. Á forma que ela te olha, que te venera, que faz de tudo por ti é a prova do amor mais lindo que já presenteei em toda minha existência. — Senti o meu coração derrete-se com as palavras de mamãe. Ela é pintora, sempre retrata o amor no ar... Romântica por natureza. Suas palavras me deixaram mais calmas, porque eu sei que ela tem razão. — Por tanto, você pode se casar até com um saco de batata que a Dulce vai achá-la esplendorosa.

— Você tem razão, mamãe. — Murmurei com um balançar de cabeça.

— Eu sei que sim. — Mamãe sorriu suave. — Então, pra que se preocupar? Sabe que eu acredito na forma do universo? — Olhou enigmática. — Quando uma coisa dá errada, mas todo o universo conspira á favor, tudo se torna muito melhor. Então, eu tenha a confiança e também a certeza de que isso aconteceu foi para mostrá-la que tem outra opção muito melhor. O seu casamento vai ser lindo e inesquecível. Você crer nisso?

Mamãe sempre foi muito otimista. Olhei em seus olhos azuis que eram tão parecidos com o meu. Eu era muita parecia com ela, com pequenas diferenças. Sim, eu acreditava. Eu sempre acreditei nela e tudo sempre deu muito certo.

— Oh mamãe; — A abracei pela cintura. — Sinto tanto a sua falta.

— Eu sei meu pequeno doce. Eu também sinto muito a sua falta. — Respondeu, me embalando em seus braços.

— Pronto! — Claudia entrou como um furacão no quarto, sendo seguida pela maquiadora e também o Lucian que parecia mais afobado que nunca. Outras pessoas o acompanhavam com inúmeros vestidos ensacados. — Vamos encontrar um vestido ideal.

— Esses são da minha nova coleção que apresentarei no ano que vem. — Lucian disse depois que suas assistentes os penduraram e abriu o zíper de cada um.

O silêncio imperou na sala. A única reação que esbocei foram os meus olhos arregalados...

**

Ah, Lydia... Será que seu mal feito vai dá certo?

Só uma coisinha, eu errei no post de ontem. Graças a Júlia que me dei conta.

Não é “ontem”, é “hoje”. Já corrigir.

E o que vocês acham de fazermos um grupo no whatsapp?

Quem quiser, deixa o número ou, me chama em particular por mensagem e deixa.

**

Johnny. Oi meu pedacinho de pão doce!  Tudo bem, se é por uma justíssima causa, pode sumir! Eu deixo. Hahaha. Espero que encontre logo e que seja um presente inesquecível. E sobre o casamento acho que o seu pessimismo meio que está em alta. Mas será que isso será o suficiente para estragar totalmente o casamento?

Julia. Foi um erro e obrigada por me avisar. Corrigir! Ontem eu não estava muito bem, e também não revisei o post. Os irmãos de Anahí são uma comédia, mas o Paco se supera. Paola é Paola. Nem mesmo com a presença do marido, esfria o fogo no ra/bo! Hahaha.

Valéria_Traumadinha. KKKKKKKKKKKKK. Mulher, vai se benzer. Tomar um banho de sal grosso, fazer promessa santa por que você está passando por uma fase muito paia. Pela graça de Cristo! Por que medo da Paola? Ela é até inofensiva – na fanfic. Viciadinha em beijo, você! Hahaha. Mas vai ter sim. Futuramente.

Natty_bell. Eu parando sempre nas melhores partes! Hahaha. Mas continuei...

Mariposa. Como estamos melosas! Aqui somos um doce, no whatsapp capaz de matar uma a outra. AHUAAHUA. Gosto assim! Viu que a Lydia fez com a sua queridinha? PS: Amorzinho com veneno. Hahaha.

Dynnah. Sumida sim, nunca mais apareceu no whatsapp. Nem deu as caras. Nem nada! Mas estou contente em saber que você está aqui e continua me acompanhando. Obrigada meu anjo. :3

Lika. Não é? *-*

Kah. Eu não sou malvada! KKKKK. Mas também só deixar o amor reinar não é muito o meu forte. Lydia e Adam são essenciais ainda para fanfic, e ainda serão por um tempo. Mas juro que estou sendo tão boazinha nessa fanfic que só Deus pela causa! Hahaha.