Fanfics Brasil - Capítulo trinta e oito. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Capítulo trinta e oito.

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POV.DULCE


 


Senhora Espinosa. O que você me diz em fugirmos da festa? — Perguntei assim que abracei a Anahí por trás, os meus lábios tocaram na parte macia e sensível de sua orelha, fazendo-a estremecer diante do meu toque.


 


Já tínhamos feito de tudo...  Inclusive a clássica jogada de buquê. Eu não sabia que tinha tanta mulher desesperada em busca de um casamento, foi uma algazarra, mas foi divertido. A festa já rolava á quase três horas, sabia que iria render muito mais porque enquanto tivesse bebida e comida, nada seria encerrado. Porém, para mim, já tinha sido tempo o suficiente, quero está sozinha com a minha esposa.


 


Pensar em “esposa” fazia todo o meu corpo se arrepiar. Finalmente, Anahí era apenas minha e eu não podia deixar de me sentir extremamente feliz e abençoada por isto.


 


— Hum... Fugir? — Anahí perguntou com a voz animada. Virou o rosto para mim e sorriu, suas bochechas estavam coradas. Ela tinha bebido algumas taças de champanhe. Tínhamos consultado a Linda em relação ao álcool, e a médica liberou, bem socialmente. Nada que pudesse afetar os fetos. — Eu acho uma excelente ideia. — Deu um beijo castro em meus lábios. — Mas, como vamos driblar os nossos familiares? Principalmente a Claudia. Ela tem planos para nós.


 


— Bom. — Beijei o ombro nu dela bem em cima do sinal. Eu amava os sinais e as sardinhas de Anahí. Aliás, eu amo tudo que faz parte dela. — Isso é fácil. Você sai do salão com a desculpa de ir ao banheiro e eu uso a desculpa de fazer uma ligação... Bem, eu terei mesmo que fazer uma ligação para o motorista ficar em posição. — Rimos. — Te encontro no saguão e corremos.


 


Anahí se virou de frente para mim, os seus braços ao redor do meu pescoço e voltou a beijar os meus lábios. Abracei-a pela cintura. Ela deu vários selinhos.


 


— Sério? — Questionou ao se afastar. — Corremos?


 


— Somos fugitivas, lembra? — Perguntei com um meio sorriso. Mordisquei o queixo dela.


 


— Certo. Vamos fazer isso. — Ela piscou e se afastou de mim.


 


Fiquei a observando ir... O vestido dançando em seu corpo. Ela andava com elegância e muito charme, era impossível de não olhá-la. Anahí ainda foi abordada por Tisha, mas não se prolongou e saiu do salão. Agora era a minha vez, lembrei que infelizmente, o meu celular estava com a Claudia, torci fervorosamente para que Claudia não desse uma de Claudia e entregasse o meu celular sem muitas delongas.


 


— Você viu a Paola? — Carlos Daniel perguntou atrás de mim. Virei-me para olhá-lo. — Não a encontro em lugar nenhum! Já estou á um bom tempo atrás dela.


 


Paola sumida? Só significava uma coisa: Estava aprontando! Não precisei raciocinar muito para adivinhar que provavelmente seria com Paco Portilla já que os dois estavam se encarando abertamente durante o casamento.


 


— Não sei Carlos Daniel. Deve está resolvendo alguma questão da festa. Você sabe como madrinha de casamento sempre fica muito atarefada em supervisionar tudo.


 


— Pode ser. Obrigado de toda a forma vou voltar a procurá-la. — Ele disse. — Aliás, excelente casamento. Parabéns.


 


Agradeci com um sorriso e ele foi em direção contrária. É um homem muito bonito e charmoso, se eu não fosse lésbica até que cederia aos seus encantos. Mas... Graças a Deus que sou, e tenho a mulher mais linda do universo me esperando no saguão.


 


Procurei a Claudia pelo salão que era extenso demais para o meu gosto. Desvencilhei de mamãe que queria puxar assunto sobre sei lá o que e continuei a minha busca até achá-la próximo a janela em cochichos com a Paola que ria gostosamente. As duas estavam com drinques nas mãos e estranhamente parecia bastante intimas.


 


— Oh meu Deus! Não diga que vocês se pegaram? — Perguntei com uma careta atraindo a atenção das duas.


 


Paola e Claudia me olharam de maneira estranha, como se eu fosse louca ou tivesse com o rosto melado. Mas logo, cada uma adquiriu a sua própria expressão de descaso.


 


— Por que não? — Claudia me perguntou com o queixo erguido.


 


— Seria o fim do mundo. A profecia. Satanás largaria o emprego para vocês substituírem. — Gesticulei com os olhos arregalados.


 


Paola riu divertida.


 


— Adoro o senso de humor de vocês. Mas todo mundo sabe que eu sou louca por homens. Mas se por ventura, eu mudar de time... — Acariciou o rosto de Claudia e lançou um olhar sedutor. — Você será a minha primeira opção. Nossas maldades se combinam.


 


— Faço de suas palavras, as minhas. — Claudia retribuiu o olhar.


 


Franzi o cenho com o pensamento meio confuso. A última parte da frase parecia mais um código. Claro que sei que Paola e Claudia não são flores que se cheirem, mas...


 


— Eu vou atrás do meu marido. Ele deve está se descabelando em me procurar. Com licença. — Paola disse e antes de sair, deu um selinho em Claudia.


 


Minha cara de espanto foi gritante porque Paola deu uma gargalhada e se afastou. Deixando-me apenas eu e Claudia. Minha irmã também ria e balançava a cabeça em negativo.


 


— Preciso do meu celular. — Pedi sem rodeios.


 


— E por quê? — Claudia parou de rir e me olhou.


 


— Porque ele é meu? — Respondi com ironia.


 


Claudia revirou os olhos, passou a mão em seu cabelo e eu vi um arranhão em seu colo, o decote revela bastante à listra avermelhada, era recente. Minha imaginação optou por achar que a própria Claudia tinha se arranhado do que por ventura ter sido a Paola. Eu gosto muito do Oliver para cogitar a hipótese que minha irmã está o traindo.


 


— Isso eu sei, mas como madrinha de casamento e organizadora da festa, sou a responsável. Estou com o seu e com o de Anahí. A responsabilidade para contigo era da Paola, mas sabemos como ela é banda a voou.


 


— Bom. Eu agradeço muito por ter cuidado de toda a festa e do resto. Mas eu preciso realmente fazer essa ligação e ficaria muito feliz que me passasse o celular antes de sairmos às tapas. — Falei com um sorrisinho.


 


— Da mesma forma de quando éramos crianças. — Claudia disse com nostalgia. Apesar de sermos muito unidas, sempre saíamos ás tapas quando menores. — Tudo bem. Não vou fazer muito caso porque é seu casamento e também porque tenho uma coisinha para te contar. — O seu tom se transformou em cauteloso, ela abriu a bolsa e estavam lá os celulares. Os meus olhos bateram tanto no meu como o de Anahí.


 


— O que?


 


— Demitir a Lydia. — Disse ao voltar me olhar. Quase gritei com ela, mas prevendo a minha reação, ela foi mais rápida. — A demitir porque ela jogou vinho tinto no vestido de noiva escolhido por Anahí. Quase estragou o seu casamento. Esse vestido que Anahí se casou foi escolhido de última hora. E bem, ficou muito melhor do que o escolhido por ela, mas isso não anula o fato de que a Lydia entrou aqui e quase arruinou com tudo. E outra coisa, ainda ligou para o piloto Marlon e desmarcou a viagem para Fuerteventura, sorte que ele ligou para saber da realidade e eu atendi ao celular. Não aturei as presepadas de Lydia e a demitir antes que ela fizesse outra coisa. — Parou e puxou fortemente a respiração.


 


Fiquei calada por uns segundos, apenas absolvendo as informações. Senti raiva de Lydia e queria esganá-la, mas, como uma mulher de negócios aprendi a pensar friamente diante dos fatos desagradáveis.


 


— Readmita. — Disse simples.


 


— O que? — Claudia perguntou incrédula.


 


— Readmita. Infelizmente, Lydia é minha secretária de confiança, bem, não tanta assim, pelo jeito. Mas ela sabe da minha rotina, da minha agenda, dos meus compromissos, dos telefonemass importantes, e na minha ausência resolve tudo com perfeição. Claro que não penso em mantê-la como a minha secretária, mas, ela tem que cumprir o aviso prévio, é o mesmo período em que ela vai treinar uma nova pessoa para o cargo.


 


— Você ouviu o que eu disse? — Claudia gritou irritada. — Ela quase destruiu o seu casamento.


 


— Sim. Estou ouvindo, como não posso ouvir com você gritando desta maneira no meu pé de ouvido? — Retruquei. — Acredite em mim, Lydia não irá sair impune. Porém, infelizmente eu ainda preciso dela para manter tudo sobre controle na minha ausência. Eu não posso deixar de ir para minha lua-de-mel pra ficar no escritório em buscas de novas secretárias e ensiná-las da forma que gosto. É questão de coerência, Claudia.


 


— Po/rra! Essa mulher é uma pedra em meu sapato. Eu vou readmiti-la, como também vou selecionar uma secretária nova para você. Vou ordenar que Lydia ensine tudo para a secretária novata. — Disse contra vontade. — Eu posso fazer isso, é só tirar o pensamento de estrangulá-la.


 


— Obrigada Claudia. — Respirei aliviada.


 


— De nada, maninha. O que eu não faço para que você possa transar não é? — Claudia deu um sorriso de lado, me deixando vermelha.


 


A organizadora da festa nos abordou. Era alguma coisa sobre o bolo. Claudia me entregou sua bolsa para retirar o meu celular. Peguei o celular de Anahí e também o meu. Aproveitei o momento de distração e devolvi a bolsa fechada para Claudia que nem se deu o trabalho de olhar. Afastei-me e disquei o número do meu motorista, mandando-o vir para frente do Ellegance Hotel com a limusine e fui de encontro da Anahí.


 


Minha esposa me esperava no saguão com a carinha impaciente. Dava para saber que ela batia o pé, pela maneira que o seu corpo balançava, um biquinho de contragosto também fazia parte da cena. Assim que me viu sorriu, abracei-a e a beijei com amor. Ela retribuiu. Ficamos uns minutos se beijando até que separamos os nossos lábios. Dermos as mãos. Vi pelo portão aberto, a limusine parar em frente.


 


— Dulce... — Era a Claudia que surgia, estava um pouco metros de distância de nós. Eu e Anahí a olhamos. Ela fez uma carranca. — Não ouse fazer isso!


 


Olhei para Anahí.


 


— Pronta?


 


Anahí sorriu.


 


— Para você sempre!


 


Sorrir para Anahí e corremos juntas. Claudia gritava para que não fizéssemos isso. Mas descemos as escadas rapidamente, os nossos risos eram altos. A adrenalina pulsava em meu sangue com a nossa pequena aventura. O motorista esperava com a porta da limusine aberta para nós. Os fotógrafos registravam a nossa pequena fuga.


 


Anahí entrou na limusine e eu entrei em seguida. O motorista fechou a porta e rapidamente foi para o seu lugar. Da janela dava para ver a Claudia enfezada com as mãos na cintura, na agitação, alguns convidados surgiram, incluindo a nossa família.


 


Abri a janela. Anahí ficou em cima de mim e acenou alegremente. Eu também acenei, enquanto, a limusine ia ganhando espaço entre os fotógrafos e velocidade. Depois de se despedir, Anahí deitou o corpo em cima do meu, ficando de ladinho, os seus olhos azuis cintilavam em alegria. Estavam iluminados. Sorrir de volta, sentindo o meu coração descompassar. Era real.


 


Os nossos rostos foram se aproximando e o beijo de puro amor aconteceu...


 


Fuerteventura. Um paraíso que de hoje em diante, durante sete dias, seria apenas meu e de Anahí. Minha residência é numa área reservada. Por tanto, nesses metros que era da minha posse, nada entrava e nada saia sem a minha autorização.


 


O carro estacionou em frente à casa luxuosa de três andares. Ela é toda em branco. As escadas de pedras davam as boas vindas. Saímos do carro. Anahí sempre adorou essa ilha. Ela subiu praticamente correndo as escadas e parou no alto, olhando ao redor com um sorriso.


 


A viagem do avião foi muito tranquila. Ela trocou de roupa no banheiro, o vestido de noiva foi substituído por um vestido branco curto de tricô. Agora no alto, dava para ver os fios da cinta-liga também branca que prendia sensualmente nas meias de seda na altura de suas coxas.


 


Cada vez que o vento soprava mais revelava e isso me fez engolir seco. Eu tinha dito dificuldade ao vê-la nesse vestido que além de aconchegar as suas curvas com perfeição, os seus seios ficavam decotados á um ponto de que os meus olhos não queriam olhar para nenhuma direção ao não ser para eles.


 


Subir as escadas. O caseiro veio nos recepcionar, depois de trocar algumas palavras. Ele foi ajudar o motorista com as malas e em seguida, levou-as para o nosso quarto.


 


Lila tinha ficado em Barcelona, mamãe choramingou demais para ficar com a gatinha e mesmo não se agradando muito e morrendo de ciúmes, Anahí permitiu que ela ficasse com a mamãe. Lila poderia se estressar com a viagem, e não teríamos tempo para cuidar dela. Numa próxima, ela estaria conosco.


 


Anahí estava na beira do cais, olhando fixamente para o mar. A lua estava cheia e refletia de maneira mágica em seu rosto. A brisa fazia com que alguns fios se desprendessem do coque e agraciassem mais o seu belo rosto. A abracei por trás e cheirei o seu pescoço. Ela suspirou alto e descansou os braços em cima dos meus e encostou a cabeça em meu ombro, ficamos bem juntinhas.


 


Senti-me em paz.


 


— O que está pensando? — Perguntei baixinho com os meus lábios colados em sua testa.


 


— Em como a vida é surpreendente e como eu me sinto tão plena em está aqui nesse momento ao seu lado... — Anahí começou, sua voz era baixinha. Ela também estava em paz. — Olhando para esse mar tão imenso, profundo e único, me faz perceber que o meu amor por ti é imensamente igual. — Suas palavras foram causando um efeito dentro de mim, o meu coração foi ganhando força, enquanto, a emoção ia me ganhando. Ela se virou, mas se manteve bem abraçadinha á mim, os seus olhos encontraram com os meus, brilhavam também emocionados. As lágrimas nas bordas. — Eu sempre procurei aquilo que estava na minha frente. Procurei a felicidade, procurei a plenitude... Quis muito a cumplicidade, o companheirismo, a entrega, a paixão que lia tantos nos livros: Que arrebata as almas e as tornam unidas para toda eternidade. Desejei muito a doçura do amor, a reciprocidade, desejei muito o “para sempre”. Procurei em tantos lugares, em tantas pessoas, procurei tanto que não me dei conta. — Ela acariciou o meu rosto, uma lágrima solitária escorreu pela sua face. — Eu estive procurando você por toda a minha vida, e agora que finalmente dei-me conta, não posso deixar de expressar esse sentimento que existe dentro do meu peito, que envolve não apenas o meu coração, mas como também a minha alma... Por que é você, só você, Dulce Espinosa, a dona do meu coração. O amor da minha vida... Eu te amo com todas as minhas forças. Sou completamente, literalmente, loucamente apaixonada por você.


 


É você. Só você que na vida vai comigo agora. Nós dois na floresta e no salão, nada mais, deita no meu peito e me devora...


 


Segurei o rosto de Anahí com as duas mãos, os meus polegares sendo tocados pelas as suas doces lágrimas. Sorrir, mas ao fazer isso, as minhas lágrimas também caíram, são inúmeros sentimentos. O meu coração está explodindo de alegria por saber que o amor que tenho dentro do meu peito é reciproco. Ela me ama da mesma forma que eu a amo!


 


— Eu te amo tanto, Anahí. Mais tanto que sou capaz de mover o mundo por você. Eu sempre te amei, camuflei por muito tempo esse sentimento tão lindo e puro que existe dentro de mim por medo, por não entender muito bem o que significava a palavra “amor”, nunca o tinha sentido antes de conhecê-la. Também nunca tinha me apaixonado, o meu coração sempre dizia, sempre tentava me explicar, mas o meu consciente era tão leigo que não me fez perceber que no dia em que os nossos olhos se encontraram pela primeira vez, o meu coração ficou entregue á menina dos olhos mais lindos que eu já tinha visto um dia. A minha menina dos olhos azuis. — Sorrimos. Ela me olhava daquele jeitinho que me fazia sentir borboletas no estômago. — Passei muitos anos me enganando, acreditando que o sentimento que tinha por ti era apenas amizade, quando na realidade, era o mais puro, mais único e doce amor. O amor que é tão descrito por poetas. O amor de almas gêmeas, por que sim... Eu sei que você é minha alma gêmea porque todo o meu coração me diz isso. Eu não sei viver sem ter você... Você é o meu tudo, Anahí. Eu respiro o ar que é você. O motivo do meu sorriso é você. A razão da minha existência é ti. — Suspirei, meu coração a qualquer momento iria sair pela boca. — Estou sentindo inúmeros sentimentos ao mesmo tempo e todos gritam o teu nome. És minha dona... Dona do meu coração. Dona da minha vida. Dona da minha alma. Sou irrevogavelmente apaixonada por você, Anahí Portilla de Espinosa.


 


É você, só você que invadiu o centro do espelho, nós dois na biblioteca e no saguão, ninguém mais, deita no meu leito e se demora... Na vida só resta seguir, um risco, um passo, um gesto rio afora.


 


— Eu estou sonhando. — Anahí sussurrou, sorriu entre ás lágrimas. Abriu os braços e jogou o corpo para trás, segurei firmemente em suas costas. Ela mirava o céu e parecia encantada. — É um sonho perfeito.


 


Trouxe-a de volta á mim. Ela voltou e segurou em meus ombros, encarando-me tão apaixonadamente que o meu coração perdeu o compasso.


 


— Não é um sonho. É a verdade. Eu amo. Amo tanto! O céu, o mar, a imensidão é testemunha de como é grande o meu amor por você. — Falei sorrindo, seus cabelos baterem suavemente em meu rosto.


 


— Repete! Eu quero escutar novamente que me ama, o meu coração está batendo tão forte que acho que vai rasgar e parar em suas mãos. — Anahí disse sorrindo, a felicidade explicita em seu lindo rosto.


 


— Eu te amo. — Dei um selinho nela. — Eu te amo. — Outro selinho. — Eu te amo. — Mais um selinho. — Eu te amo! — Gritei deixando que minha voz se mesclasse com o som das ondas se quebrando.


 


Anahí sorriu, na realidade, ela riu... Um riso de pura felicidade, então, me enlaçou pelo pescoço e me beijou apaixonadamente. Todo o meu corpo estremeceu com o toque dos seus lábios e também da sua língua que quebrou as barreiras e adentrou em minha boca com audácia. Um jeitinho que nunca tínhamos nos beijando... Nem mesmo no ensaio sensual o beijo tinha sido dessa forma, tão arrebatador. Minha língua correspondia a dela, numa brincadeira sensual e lenta.


 


O beijo tinha sabor de amor, de paixão e também luxúria... Anahí pressionou mais o seu corpo no meu, deslizei as minhas mãos pelas laterais do seu corpo curvilíneo até chegar a seus quadris, então, a puxei mais para mim, não permitindo nenhum espaço entre nós. Mesmo com a brisa do mar, os nossos corpos estavam tão quentes... Nossas respirações eram ofegantes... Uma sede foi se apoderando de mim, eu queria mais... O ritmo do beijo foi se tornando selvagem, nossas línguas duelavam em uma briga que as duas sairiam ganhados, minhas mãos voltaram a ganhar vida e acariciavam o corpo de Anahí... A sentia entregue, estremecida e amolecida em meus braços. Ela chupou a minha língua, depois a soltou e mordiscou o meu lábio inferior, o meu sexo fisgou fortemente, fazendo-me gemer com os lábios entreabertos e os olhos cerrados.


 


Ela retirou os braços do meu pescoço e acariciou os meus braços. Sentir o calor de sua boca na minha pele, na altura da minha jugular. Ofeguei ao senti-los subindo até a minha orelha...


 


— Eu te amo. Vamos para o quarto... — Anahí pediu com a voz desejosa.


 


Abrir os meus olhos e encontrei os seus olhos dilatados. Ela também estava com os lábios entreabertos e respirava pela boca. Olhar pra sua boca me deu novamente vontade de beijá-la. Eu quero beijá-la não apenas na boca, mas como em todas as partes do seu corpo.


 


A tensão sexual estava gritando, á ponto de fazer todo o meu corpo ficar tenso.


 


— Tem certeza disso? — Perguntei a olhando nos olhos. Senti-me nervosa, como se fosse a minha primeira vez.


 


— Certeza? — Ela me olhou intensamente. — Sim. Eu tenho certeza. Quero ser sua mulher, quero ser sua amante. Quero fazer amor com você, como também quero transar e ter/par. Eu quero ser sua dos pés á cabeça. Minha alma e meu coração já te pertence, toma o meu corpo para ti e me faz ser toda tua.


 


Puxei-a para mais um beijo, quando o ar nos faltou, formos para o quarto de mãos dadas...


 


**



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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