Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.
POV DULCE
Já andei em muitos meios de transportes no decorrer da minha vida, mas nunca imaginei que um dia estaria num camburão da polícia. Era no mínimo constrangedor ficar como uma latinha espremida e para completar o nível de envergonha, a sirene estava ligada.
Torcia para que a imprensa não tivesse sido avisada. Essa vergonha não precisava ser registrada por ninguém.
Anahí estava espremida ao meu lado, parecia muito mais calma que eu, diria até que tranquila. Sua cabeça repousava em meu ombro e ela olhava para o nada. Em nossa frente, estava a tal da Alison e a amiguinha, cujo nome era Mona Vanderwaal.
Eu queria muito esmurrar a Alison. Esmurrá-la por ter dado em cima de Anahí. Esmurrá-la por ter me afrontado. Esmurrá-la por estar num camburão. O pior era que ela sempre me olhava com aquela altivez que me irritava um pouco mais.
Sempre que os seus olhos batiam em Anahí, um ronronado estranho escapava da minha garganta como se eu estivesse me bestificando. Era o ciúme. Forte, intenso e devorador. Tinha sido muito difícil para mim vê-la abordado a Anahí e ter o autocontrole para não fazer nenhuma bobeira, mas... A ousadia de ter mandado o drinque tinha sido a gota de água para explodir. Eu já não estava querendo me segurar mesmo...
Eu teria dado uma bela surra na Alison, se não fosse um gemido de Anahí que tinha me despertado a atenção e me distraído na briga.
— Você está bem? — Murmurei no ouvido da minha mulher que ergueu os olhos para mim. — Que dizer, diante da situação... Vir que se machucou no restaurante durante a briga.
— Eu estou bem. — Anahí respondeu com um suspiro. — Tirando esse calor infernal e acho que minha perna está ficando dormente. — Ela dobrou os joelhos.
De fato, o calor estava horrível e a posição desfavorável. Bati na proteção da viatura que nos deixavam separadas dos bancos aparentemente confortáveis onde estava os policias. Um olhou para trás com cara de poucos amigos.
— Minha mulher está grávida e não está muito confortável aqui atrás, você poderia deixá-la ir na frente o resto do percurso? — Perguntei á ele.
O policial me olhou com desdém.
— Não. Não posso deixá-la, agora cale a boca. — Respondeu com ignorância.
Isso me deixou mais irritada.
— Ela está grávida! — Praticamente gritei.
— Pensaria nisso antes de fazer o restaurante um ringue de galinha. — Retrucou e voltou a olhar para frente.
Fiquei ultrajada, ninguém iria ofender a Anahí dessa forma. Esmurrei a tela de proteção, todos os policiais na viatura me olharam com o mesmo olhar de advertência, mas não me intimidei.
— Por que vo... — Comecei, mas Anahí colocou a mão em minha boca, sufocando as minhas palavras. Olhei para ela em busca de resposta.
Os olhos de Anahí também estavam em advertência e ver os azuis brilhando daquela forma me deixou com medo. Devo admitir.
— Já estamos detidas pela bagunça no restaurante, que incluir também desacato a autoridade? — Anahí me perguntou baixinho.
Suspirei, balançado a cabeça em negativo. Então, Anahí tirou a mão da minha boca, dei uma rápida olhada para os policiais que pareciam satisfeitos com o meu silêncio.
— Então, que dizer que a barraqueira é dominada pela mulher? — Alison perguntou com deboche.
Tanto eu como Anahí fuzilamos a Alison que deu uma risadinha divertida.
— Respeito à opinião da Anahí, isso é totalmente diferente de ser dominada. — Respondi.
Alison deu um sorriso de lado, bastante presunçoso. Minha vontade de batê-la aumentou consideravelmente, mas ao sentir os dedos de Anahí passeando pelo dorso da minha mão, vi que não valia a pena me desgastar por conta dessa garota. Entrelacei os meus dedos com o dela e sorrimos uma para outra. A pequena demonstração de cumplicidade deixou a Alison irritada que não disfarçou o seu descontentamento.
A viatura passou por cima de um quebra-molas, isso nos fez saltitar e uma reclamação geral aconteceu quando os nossos corpos voltaram a pousar. O policial bateu com o casse/tete na proteção nos assustando, nos calamos com isso.
Mas o silêncio não durou muito tempo.
— Eu não acredito que estou aqui. — Mona passou as mãos nos cabelos. — Sabia que sair com você era uma péssima ideia!
Alison olhou para a Mona com ironia.
— E por que saiu? Que eu me lembre ninguém lhe chamou, você que se ofereceu. — Deu um sorrisinho.
— Não queria passar á noite sozinha no hotel, mas pensando bem... Eu deveria ter feito isso. Esqueci que sair com você era sinônimo de encrenca.
— Você está nessa por que quer Mona. Ninguém pediu para se intrometer na briga, queria me provar que era confiável ou que possivelmente seria minha amiga? — Alison a olhou com desprezo. — Pobre coitadinha. Nunca será aceita em meu mundo.
— Grande mundo o seu. — Mona retrucou. — O mundo de “meus pais me protege”. Por que não é assim que acontece? Você faz as suas besteiras e os seus pais vem ao seu socorro, ao contrário de você, não tenho mamãe e nem papai riquinhos para jogar areia em cima da minha lama. No fundo, não passa de uma patricinha mimada.
Eu e Anahí nos entreolhamos. Confesso que estava sendo muito divertido ver à pequena discussão das duas, parecia mais uma novela mexicana, só faltava que as duas se beijassem para completar o ato.
O rosto de Alison se tornou avermelhado e o olhar mortal.
— Ao menos, eu tenho esse mundo. Tenho os meus pais, tenho os meus amigos, tenho dinheiro, sou adorada e idolatrada. — Jogou o cabelo aloirado para o lado. — Fica aí desprezando que eu tenho, mas no fundo, morre de inveja porque eu represento tudo o que você e todas queriam ser. — Terminou egocêntrica.
Dessa vez foi o rosto de Mona que ficou avermelhado. As duas se encararam com fúria, tinha me enganado redondamente, elas não eram amiguinhas, acho que nem coleguinhas. Pareciam mais inimigas.
Eu rir, atraindo atenção das três para mim. Anahí me olhou com curiosidade, mas eu via o pequeno sorriso em seus lábios como se tivesse também se divertindo com a briguinha de criança. Mona e Alison já me olharam questionadoras.
— O que? — As duas perguntaram iguais.
— Nada. Só estava pensando aqui... Quanta futilidade! — Respondi com bom humor, principalmente por irritá-las mais. A viatura parou. — Ainda bem que chegamos, estava á ponto de me estrangular com o meu sutiã com essa briguinha de quarta série.
Anahí riu, Alison e Mona me fitaram incrédulas. O policial abriu á porta e Anahí colocou os pés para fora da viatura e pulou para fora, segui os passos de minha mulher. Logo atrás, vinha as duas.
Assim que entramos na delegacia, o dono do restaurante já estava presente. Formos para sala do delegado e esperamos o mesmo que demorou cerca de vinte minutos para aparecer. Tinha cara de ser bonzinho, mas assim que viu Alison o seu rosto se transformou de bom para mal.
— O que você aprontou dessa vez, Alison? — Perguntou com irritação.
Pela primeira vez na noite, vi a Alison titubear. Olhamos com curiosidade do delegado para a garota.
— Tio, eu posso explicar...
No final das contas, não houve nenhum drama na delegacia. Além de Mona se rebelar contra Alison. Ela não quis prestar nenhuma queixa contra a Anahí por conta da garrafada. Não formos autuadas, eu, entrei de acordo com o dono do restaurante e lhe dei um cheque gordo para cobrir os gastos. Mas o mesmo deixou bem claro que não éramos bem vinda ao seu estabelecimento.
Estávamos liberadas. Formos para casa de táxi, depois incumbiria o meu motorista de ir buscar o meu carro no estacionamento do restaurante. Toda a situação parecia que tinha aumentado mais o nosso apetite sexual que nem esperamos entrar em casa direito para tirarmos a roupa e fazermos amor no tapete da sala.
— Pensando pelo lado positivo até que foi engraçado. — Anahí disse, aninhada em meus braços, soltava pequenos beijos em meu colo.
Eu rir, passei os dedos pelos fios sedosos dela.
— Sim, foi. Mais uma aventura para a nossa coleção. Nunca vou me esquecer de você parecendo uma macaquinha pendurada nas costas da Alison.
Anahí soltou uma gargalhada.
— Eu tinha que defender a minha esposa. — Ergueu a cabeça e me deu um selinho. — Alison não lutou direito, não gostei da desvantagem que lhe causou, principalmente com a Mona.
— É... São bem traiçoeiras. Mas eu não quero saber de você se meten/do no meio de nenhuma briga, ouviu bem? — Disse séria. — Hoje foi bobeira, mas poderia ter sido algo sério e você poderia ter se machucado, nunca me perdoaria se você ou os nossos filhos se machucassem por minha conta.
— Foi impulso, amor. Não podia deixá-las se aproveitaram de você. Mas eu e eles estamos muito bem. — Anahí me tranquilizou e me deu um beijo quente em cima do meu mamilo esquerdo.
Suspirei com o prazer que isso me causou. Pousei a minha mão na sua nuca e fiquei acariciando com as pontas dos dedos, vi o quanto ela se arrepiou, com a outra mão, acariciei o pé de sua barriga... Estava endurecida e acho que tinha crescido um pouquinho, mas bem pouquinho mesmo.
— Tudo bem. Vamos esquecer isso. Alison DiLaurentis e Mona Vanderwaal são páginas viradas em nossas vidas. — Sentenciei.
Anahí concordou com a cabeça. O meu celular apitou, o busquei e vi que era um e-mail. O abrir era um relatório diário da empresa, li rapidinho, aparentemente tudo estava em ordens.
— Só tem uma página que ainda não foi virada em nossas vidas. — Anahí sentou-se e me encarou. — Lydia Camargo.
Encarei-a. Fazia uns dias que eu esperava que ela abordasse esse assunto, mas como não o tinha feito, achei que passaria batido.
— Eu sei o que ela fez com você no dia do casamento...
— E você ainda pretende continuar com ela? — Anahí perguntou ao me interromper. — Além de quase ter destruído o nosso casamento, me desagrada muito à presença dela por saber que vocês tiveram um caso. Não sou uma mulher insegura e confio plenamente em você, mas uma mulher que invade o casamento alheio, joga vinho no vestido da noiva, já mostra o quanto é perigosa. Não acho prudente que continue á trabalhar para ti, quem sabe o que essa louca pode aprontar?
— Concordo com você, amor. Mas tenho que lhe dizer o que disse a Claudia: Preciso de Lydia, passei muitos anos trabalhando comigo, sabe lidar com os meus contatos, faz o serviço com perfeição e na altura do campeonato em que eu precisava me afastar da empresa, não poderia ficar sem nenhuma secretária. — Respondi com cautela, principalmente ao ver Anahí entortando a boca. — Mas incumbir a Claudia de me arranjar uma nova secretária, enquanto a Lydia conclui o aviso prévio.
— Menos mal. Não tenho a pretensão de me me/ter em seus negócios até porque eu não entendo nada sobre e sei que faz tudo perfeitamente, mas a minha única exigência é: Lydia completamente longe de nossas vidas seja profissional ou pessoal. — Anahí disse séria. — Estamos de acordo?
Olhar para Anahí autoritária desse jeito e ainda por cima nua, era demais para resistir, soltei o meu celular no chão, segurei em seus braços e a puxei pra cima de mim. Ela veio rindo, e deitou-se, encaixando os nossos corpos.
— O que você não me pede com esse jeitinho que eu não faço? — Perguntei com a voz afobada depois de um beijo quente.
— Hum... Vem outra ordem para você: Faça-me a sua mulher.
Virei os nossos corpos, deixando a Anahí por baixo. Beijei o seu corpo e não demorou muito para eu chegar à sua intimidade.
— Com muito prazer... — Murmurei e desci a cabeça, beijando com fome o seu sexo.
Á ultima coisa que os meus olhos viram foram à cabeça de Anahí sendo jogada para trás, afundei o meu rosto entre as suas pernas, saboreando-me com o seu gosto tão peculiar. Seria mais uma noite deliciosamente longa...
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Autor(a): ThamyPortinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 615
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tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29
Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!
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flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50
Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)
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andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51
Olá!! Essa história tem uma primeira parte?
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vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24
Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!
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raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46
Amei a história de início ao fim.
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raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10
Sério o mulher fraca morreu rápido..
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raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38
Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso
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maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02
Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais
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maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16
A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho
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maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39
"Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk