Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.
POV DULCE
Uma das melhores coisas da vida era a sensação de ver a sua mãe se recuperando depois de uma rebordosa. Ela ficara dois dias internada, e graças a Deus, já tinha retornado para casa. O seu coração estava bom na medida do possível, os medicamentos controlaram a pressão arterial e também o colesterol. Requeria cuidado, estava sendo acompanhada por uma nutricionista funcional que tinha uma dieta bem rígida. E pelo cardiologista.
Mamãe odiou a dieta, mas era para o bem dela. Estávamos enganchados para lhe proporcionar bem estar e também lhe cuidar. Ela reclamava pelo excesso de cuidado, mas não cedíamos.
Ela tinha nos dado um susto muito grande. Nunca mais que quero vê-la deitada naquele leito conectada com aparelhos. Foi uma imagem que me perturbou muito, sempre achei que mamãe fosse uma espécie de imortal. Acho que temos essa concepção sobre as nossas mães, de que elas são sempre fortes e que nunca vão nos deixar. Serão eternas. Ter passado por isso, me mostrou o quão era frágil e precisava de todo amor e carinho do mundo.
— Eu as amo. — Mamãe disse com o olhar em cada uma de nós. Sua expressão estava bem melhor do que os outros dias, acho que a mudança do ambiente que tinha renovado as suas forças. Aliás, ninguém gostava e tinha ânimo dentro de um hospital. Suas bochechas estavam mais coradas e os seus olhos tinham adquirido novamente o brilho. — Mas juro que ter que vê-las novamente antes do Natal, irei enlouquecer!
Tanto eu como Claudia franzimos o cenho, indignadas. Escutei a risada rouca da minha mulher no cômodo próximo, ah, traidora...
— Mamãe eu achei que gostava de nos ver. — Claudia disse em tom magoado.
— Sabe Kaka, eu tinha a mesma ilusão. — Disse amuada.
Mamãe sorriu, deixando que as pequenas rugas surgissem no canto dos seus olhos.
— E eu gosto, vocês são as minhas filhas e tê-las junto de mim é gratificante. Mas... Tudo em exagero cansa. Vocês estão me deixando louca, os empregados estão loucos! Invadiram a minha rotina sem pedi licença e eu gosto muito da minha rotina de ter o silêncio da casa onde posso ouvir os meus próprios pensamentos. — Mamãe desabafou e ainda sorriu.
— Mas estávamos cuidando de você! — Falei ao cruzar os braços.
— Eu sei que sim. Mas olhem em volta... Tenho os empregados e eles estão cientes á cada passo meu. Eu quero seguir com a minha vida, terei bastante responsabilidade, bem... Mais ainda desde então, mas eu preciso me sentir útil, quero fazer as minhas coisas de antes, cuidar do meu jardim. E vocês não deixam, estão me tratando como se eu fosse uma criancinha de dois anos, só me faltam dá comida na boca! — Mamãe fez careta. — Sou muito grata por ter cuidado de mim, eu sei que nunca iriam me abandonar. Agora, vão se ocupar com a vida de vocês... O Natal é depois de amanhã, sei que tem afazeres. — Olhou pra minha irmã. — Claudia, vá as compras, sabemos que você é consumista por demais, as lojas Gucci, Prada, Louis Vuitton devem estranharem a sua ausência. — Eu rir, e Claudia fez um bico. Mamãe me olhou. — E você, Dulce... Está recém-casada, eu sei que estraguei a lua-de-mel de vocês...
A interrompi.
— De forma alguma mamãe! Não interrompeu nada.
Mas, mamãe ignorou.
— Vá aproveitar a sua esposa, tadinha da Anahí que também está aqui quase vinte e quatro horas por dia. Vão fazer tudo aquilo que um casal recém-casados fazem.
— Traduzindo: Sexo. Muito sexo. — Claudia anunciou.
Eu e mamãe reviramos os olhos, mas a minha irmã fez apenas rir.
— Obrigada minha filha. — Mamãe se dirigia para Claudia. — Como sempre bem indiscreta. — Lancei um sorriso de lado para Claudia que jogou uma almofada em mim. Ia lançar de volta quando mamãe bateu palmas, nos assustando. — Já que estamos conversadas, podem ir. Até a véspera de Natal.
Senti-me meio órfã em ter que se despedir da mamãe, passei um bom tempo com ela abraçada, sentindo o seu perfume de algodão. Claudia também se despediu, chamei a Anahí que fez o mesmo, deu um beijo e um abraço apertado na mamãe. Depois saímos... O tempo estava bom, e ventava.
— Acha que ela ficará bem? — Perguntei preocupada para as duas.
— Tenho certeza que sim. — Claudia me respondeu. — Está novinha em folha, até nos expulsou de casa!
— Ela ficará bem. Os empregados e Maria estão de olho nela, qualquer anormalidade seremos avisadas. — Anahí acariciou o meu braço e sorriu. — Confie.
— Tudo bem, eu confio. — Respondi com um sorriso.
Claudia revirou os olhos.
— É assim, não é? Eu falo e ninguém confia, mas a esposa fala e vira lei. — Reclamou com a cara feia.
Eu e Anahí rimos.
— Desculpa por isso, mas a Anahí soa muito mais convincente que você.
— Você é uma abusada, Dulce! Lembre-se que eu sou a sua irmã mais velha, deveria no mínimo ser grata por eu nunca ter contado que você foi achada no lixo. — Claudia retrucou.
Anahí gargalhou e eu fiz uma careta.
— Você me aterrorizava com isso, todos os santos dias, sua cínica! — Respondi emburrada. — Mamãe e papai tinham que repetir várias vezes que era mentira e ainda repassava o vídeo do meu nascimento.
Foi a vez de Claudia gargalhada.
— Oh coitada da minha bebê. — Anahí me deu um beijinho nos lábios. — Que coisa feia, Claudia. Poderia ter traumatizado a minha bonequinha. — Fiquei avermelhada com o dengo de Anahí que fez o sorriso sarcástico da minha irmã surgir. — Eu vou buscar o meu casaco. Deixei lá dentro, já volto... — Disse e deu meia volta pra casa.
— Bebê e bonequinha, não é? — Claudia provocou.
— Enfim. — Desconversei. Fiz uma careta involuntária com o sol em meu rosto. — Como estão as coisas na empresa? Desliguei-me completamente de lá. — Toda diversão fugiu do rosto da minha irmã, sua posição ficou ereta. — Algum problema lá?
— Não é exatamente um problema. — Claudia usou um tom despreocupado. — Estive observando o trabalho de Lydia e achei excepcional. — Olhei para ela desconfiada. — Ao longo desses dias, se passaram cinco secretárias e nenhuma mostrou ser tão capaz quanto a Lydia. Eu que adoro a perfeição, acho inteligente você reconsiderar a ideia de demiti-la.
— Você bebeu? — Perguntei com descrença. — Você odeia a Lydia e deixou bem claro que era a favor de sua demissão. Por que isso agora?
— Pela excelência do trabalho. Deixando o ódio e o orgulho um pouco de lado, Dulce... Sempre preservamos a perfeição na ED Corporation, porque decair o serviço por não sabermos separar o profissional com o pessoal? — Comentou me olhando. — Lydia está anos trabalhando com você e nunca fez nada errado, ao menos na empresa. Só impor respeito que acho que não será muito difícil e tudo seguirá na paz.
— Concordo em parte com você. Lydia sempre foi uma excelente profissional e mesmo com a falta de caráter, no ambiente profissional não tenho o que reclamar. — Gesticulei. — Mas a questão também é que Anahí não a quer trabalhando para mim, e eu não ficaria em maus lençóis com a minha mulher por causa de uma secretária.
— Eu não me importo. — A voz de Anahí se fez presente. Ela tinha voltado e estava com o casaco dobrado no braço. — Concordo com a Claudia, você sempre disse que Lydia era uma boa funcionária e talvez, perdê-la seja péssimo para o equilíbrio da presidência, principalmente por a Claudia afirmar que não encontrou uma secretária que faça jus a Lydia. Não vale a pena correr o risco.
Fiquei surpresa com o discurso de Anahí.
— Mas ela fez o que fez com você... — Comecei, mas Anahí ergueu uma mão, me interrompendo.
— Eu sei amor e fico muito irritada quando me lembro disso... Mas passou. Como Claudia disse, temos que separar o profissional com o pessoal. Deixe bem claro para ela que o relacionamento de vocês será apenas profissional e tudo resolvido. Eu não irei me impor se ela ficar lá, claro, se andar na linha. — Anahí falou calmamente.
— Anahí é uma sábia mulher. — Claudia comentou.
Anahí lançou um meio sorriso pra minha irmã e depois me olhou. Busquei algo em seus olhos, mas estavam claros sem nenhum sentimento contraditório.
— Tudo bem. Vou manter a Lydia na empresa, estava quase me descabelando ao pensar se alguma secretária iria saber lidar comigo. — Disse e puxei a Anahí para abraçar de lado.
Claudia abriu um sorriso, não sei... Parecia aliviada? Enquanto, Anahí só balançou a cabeça. No mínimo estranho, mas deixei para lá. Despedimo-nos de minha irmã e formos para o carro. Uma hora depois, estávamos em nosso apartamento. Minha diarista tinha levado ás coisas de Anahí para o meu quarto. Dormíamos juntas, como era pra ser.
Lila veio nos receber, Anahí sorriu e pegou a gatinha nos braços. Dando vários beijinhos na cabecinha da mesma que ronronava e esfregava-se toda.
— Estou quase com ciúmes. — Brinquei enquanto olhava as correspondências em cima da mesinha.
— Não pode ficar com ciúmes, principalmente desse neném. Não é meu amor? — Perguntou, deixando a gatinha em pé no seu colo que miou em manha. Ela a abraçou e acariciou o corpo da Lila. — Alguma coisa importante?
— Não. Convites para festas, propagandas de lojas e contas. — Respondi, colocando tudo em cima da mesinha, aproximei-me de minha esposa quando vi duas caixas grandes no chão. — O que isso?
— Isso... — Anahí soltou a Lila em cima do sofá que se arrastou para uma almofada. Ela se levantou com um pulo, sua expressão era de uma criança que tinha acabado de ganhar o doce. Abraçou-me e deu um longo selinho. — É a nossa árvore de Natal e os enfeites. Vamos montá-la! — Quase gritou feliz.
Olhei para o rostinho com os olhos brilhantes de Anahí e controlei a minha vontade de fazer uma careta. Eu nunca tinha colocado uma árvore ou quaisquer enfeites de Natal em meu apartamento... Bom, se fosse pensar bem. Eu também nunca tinha tido um bichinho de estimação e muito menos uma esposa... E as duas estavam aqui, olhando fixamente para mim.
— Tudo bem, vamos lá! — Disse com pesar.
Anahí voltou a gritar, deu vários beijinhos em meu rosto, me fazendo rir. Então, me puxou para junto da casa, e o trabalho começou...
A sala ficou uma bagunça! Os enfeites estavam espalhados, a árvore não queria se manter em pé. Eu estava suando para tentar fixá-la, era enorme, muito maior que eu e também surpreendentemente pesada. Anahí estava entretida em soltar as luzes que estavam num emaranhado só. Lila brincava com uma fita.
Empurrei a árvore com uma mão e me afastei um pouco para analisar a situação. Cocei a minha sobrancelha um pouco confusa.
— Anahí. Por que a árvore de Natal não está ficando em pé?
Anahí ergueu a cabeça das luzes e encarou a árvore de cima á baixo, depois me olhou com um sorriso debochado.
— Talvez, porque está faltando um pé. — Apontou para o chão, o outro pé estava longe de mim. Ela o pegou para mim e entregou. — Lerda. — Deu um beijo em meu pescoço e voltou pra seus afazeres.
— Eu também te amo, amor. — Ironizei com um sorriso sem dente.
Anahí piscou e mandou um beijinho. Voltei o meu trabalho com a árvore, depois de encaixar o pé, ficou toda bonitinha. Agora vinha a decoração... Anahí me ajudou nessa parte. Bolas em tubos, anjinhos, fitas, lacinhos, também alguns papais noel pequenos, luzes...
— Eu acho que nunca iremos terminar. — Limpei o suor da minha testa, olhando para metade da árvore que ainda precisava ser decorada.
Anahí riu.
— Claro que vamos... — O interfone tocou. — Eu atendo. — Ela praticamente correu para atender, o que me deixou curiosa. — Oi? Ah... Que ótimo... Pode subir, irei liberar a passagem. — Desligou o interfone e liberou a entrada, ficou na porta ansiosa.
— O que é, Anahí?
— Espere e verá... É incrível! — Disse com excitação, suas bochechas bem vermelhinhas de tamanha felicidade.
Não pude deixar de admirá-la desse jeitinho, parecia uma menininha. Minha menininha. Suspirei apaixonada e peguei mais um papai noel, quando uma caixa enorme empurrada por um homem surgiu no corredor. Atrás dele, vinha mais dois. Parei o que iria fazer e fiquei olhando a empolgação de Anahí ao ver as caixas.
— Por aqui. Coloque de lado da árvore. — Orientou, apontando. Dei um passo para trás, vendo aquela caixa enorme passar por mim. Ela continuou com as coordenadas. Os homens trabalharam rápidos, liberaram o material das caixas e posicionou onde a Anahí queria. — Obrigada. O resto fica por nossa conta. — Anahí dispensou com uma gorjeta e depois fechou á porta e me olhou. — Oh, sem parar o trabalho! Tem que terminar isso antes de anoitecer. — Ordenou.
Eu que estava olhando com surpresa á pequena comprinha de Anahí, sair do meu estado de choque e voltei a trabalhar, mas os meus olhos fitavam desconfiados aquelas coisas.
— Você acha que é uma boa ideia? — Perguntei apontando para a cabeça pra o enorme ursinho que Lila estava passando as unhas.
— Excelente ideia. Eu amo o Natal. — Anahí disse feliz e afastou a Lila do ursinho. — Não mocinha! — Olhou para o bicho. — Está meio feio porque não terminamos a decoração, mas ficará lindo. — Me deu um selinho. — Confie em mim.
Anahí puxou alguns móveis e colocou a boneca de natal, sei lá o que era aquilo, mas parecia a versão feminina do papai noel cima do móvel. O papai noel médio ficou sentado na cadeira de balanço, o papai noel gigante se manteve em seu lugar, e ao lado o urso segurando o seu filho. Continuei com a decoração da árvore, enquanto, Anahí colocava luzes em todo que é canto, ainda forjou uma replica de mato embaixo do urso... No suporte do espelho, colocou um calendário que só tinha duas numerações: 24 e 25. Ela optou por deixar 25.
Precisei de uma escada para terminar a decoração e colocar a estrela de laço em cima da árvore. Quando terminei, Anahí já tinha varrido o chão e deixado organizado, lutava contra a Lila para tomar um laço, mas como a gatinha parecia bem empenhada em não soltar, deixou para lá.
Desci da escada e a guardei na dispensa. Voltei e assim que escutou os meus passos, Anahí sorriu para mim, puxei a sua mão e nós duas caímos no sofá, abraçadas. Não demorou muito para a Lila abandonar o laço e se arrastar até nós, colocou as patinhas dianteiras no sofá e miou manhosa. Eu a peguei. Ela se aconchegou entre nós.
— Pronta? — Anahí perguntou.
— Sempre. — Respondi e dei um selinho nela.
Ela apertou o botão e as luzes se acenderam. Senti uma emoção distinta em meu peito, inacreditavelmente, os meus olhos lacrimejaram com a nossa decoração. Anahí ao meu lado, parecia também emocionada, a nostalgia do natal nos envolvendo.
— Está incrível. — Ela murmurou.
— Sim, incrivelmente mágico. — Murmurei de volta. O esforço valeu a pena.
Ela olhou para mim, os olhos azuis brilhando como se fosse um céu limpo. Segurei o seu rosto e aproximei o meu rosto, capturando os lábios dela em um beijo lento...
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Autor(a): ThamyPortinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 615
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tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29
Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!
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flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50
Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)
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andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51
Olá!! Essa história tem uma primeira parte?
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vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24
Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!
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raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46
Amei a história de início ao fim.
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raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10
Sério o mulher fraca morreu rápido..
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raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38
Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso
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maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02
Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais
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maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16
A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho
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maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39
"Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk