Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV. DULCE

Senti-me até um pouco tonta com todas as notícias desagradáveis. Primeiro o casamento. Segundo madrinha de casamento. O que faltava mais acontecer? Estou abrindo á mão de surpresas pelos próximos anos.

Que dia! O que salvava era por estar ao lado de Anahí.

Nosso encontro rendeu, como de costume. É o nosso dia especial, por tanto, não era de se estranhar que mesmo que o relógio anunciasse quase vinte e uma horas, estávamos juntas.

Tínhamos uma regra quando nos encontrávamos: O celular tinha que ficar no silencioso ou desligado para ninguém atrapalhar. Anahí tinha se esquecido disso e em certa altura, o mesmo tocou. Quase a matei com o olhar. Ela apenas olhou quem era e depois o silenciou. Tinha sido o tonto do Adam.

Depois disso, não houve mais nenhuma intercorrência. Formos ao zoológico e depois para o cinema, escolhemos um filme de terror, o que rendeu inúmeros gritos. Era sinistro. Mas foi divertido, a paz estava novamente estabelecida entre nós. Sempre era assim, não brigávamos para durar muito tempo.

Paramos para jantar. Conversamos sobre inúmeras coisas, mantendo o papo em dia. Por exemplo, Anahí estava pensando em adotar um gato de estimação. Sempre gostou muito de bichos, mas nunca teve a oportunidade de tê-los. E iria fazer isso. E eu revelei a minha vontade de expandir a joalheria ED para o Brasil, já que eu tinha percebido que crescera consideravelmente o número de clientes brasileiros que compravam as joias por via internet. Mas era um caso que deveria ser estudado. Se fosse rentável, não pensaria duas vezes e expandiria pela milésima vez o meu negócio.

A joelheira Espinosa Diamond era conhecida mundialmente, com a expansão em vários países, principalmente de primeiro mundo.

O assunto rendeu. Principalmente porque Anahí se mostrou muito eufórica para conhecer o Brasil, se desse certo, possivelmente terei que ir ao Brasil, a convidei para ir comigo, caso desse certo. Ela quase não se conteve de felicidade e planejou cada passo que daríamos. Eu ria do seu planejamento, sou encantada pelo jeito afobado de Anahí... O seu jeito de falar, os movimentos das mãos e o brilho nos olhos era fascinante.

O trecho da música “quando Deus te desenhou, ele estava namorando, na beira do mar. Na beira do mar do amor”, encaixaram muito bem para a beleza de Anahí. Os grandes olhos azuis contrastando com a pele bronzeada do sol, eram demais. Exótica feito o nome. Amo quando deixa os cabelos castanhos ondulados, dava um ar sexy que combinava bastante com os lábios carnudos. Ela vestia uma blusa de seda laranja, short preto de tecido e saltos agulhas. A roupa ficara perfeita, tudo combinava com o corpo delgado.

Eu tinha a mão repousada no rosto, olhava fixamente para Anahí e sorria abobalhada, era inevitável não sentir o efeito que ela causava. Um efeito bom.

— Eu quero ir para o Nordeste. Diga-me que iremos conhecer todas as praias possíveis, por favor. — Ela pediu, falando descontroladamente, esquecendo-se até mesmo de respirar. — Também quero provar feijoada e caipirinha. Ai! Estou tão excitada para conhecer o Brasil. Torço muito para que o seu projeto dê certo. Será mais uma aventura para nossa história. — Anahí piscou travessa.

Não resistir e suspirei. Como alguém poderia ser tão maravilhosamente bela como Anahí? Mesmo com os defeitos se tornava perfeita porque as suas virtudes a engrandeciam e ofuscava os desfeitos. Era simplesmente celestial, viciante. Um dia, quero ter a sorte de encontrar uma mulher como ela. Estarei realizada se isso acontecer. Por um remoto momento, uma sensação estranha aqueceu o meu coração, fazendo-me olhar para Anahí pela primeira vez de um jeito nunca olhado, como mulher e não amiga. Fiquei presa em seu olhar azul que causou um efeito devastador quando ela me olhou intensamente.

— Tenho que ir ao banheiro. — Anunciei, levantando-se imediatamente e antes que ela dissesse alguma coisa, fugir para o banheiro, deixando-a extremamente confusa na mesa.

O que tinha acontecido comigo? Anahí é a minha melhor amiga, não poderia dá margens para esse tipo de pensamento. Nunca pensei em Anahí desta forma. Era até abominável. Senti-me louca e também culpada. Olhei-me no espelho, os meus olhos estavam dilatados. Droga! Isso era um péssimo sinal... Significava que mesmo sendo rápido, um desejo impuro pela minha melhor amiga tinha crescido dentro de mim.

Lavei o meu rosto com água fria, afastando o pensamento indigno...

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