Fanfics Brasil - Capítulo cinquenta e um. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Capítulo cinquenta e um.

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POV ANAHÍ


 


Como Marilyn Monroe dizia: “Diamonds Are A Girls Best Friend”. Ela tinha muita razão. Analisei a gargantilha de platina e diamantes em meu pescoço, valorizava por demais o meu pescoço, era até sexy de se olhar.  


 


Os meus cabelos estavam presos em um coque sofisticado. O penteado era estratégico para que toda a atenção estivesse voltada para a minha nuca e o meu pescoço, e sabia que isso iria acontecer sem nenhum esforço.


 


Borrifei três gotinhas de Chanel Nº5 em mim. Uma em cada orelha e uma em minha nuca. Aproveitei para retocar o batom. Calcei os meus saltos louboutins degrade. Amava a forma que esse sapato valorizava os meus pés.


 


— Não Lila! — Falei pra ela, praticamente corri até a cama e a tirei de cima do meu sobretudo. — Essa é a única roupa que a mamãe tem. Você quer encher de pelos? — Perguntei, ao colocá-la do outro lado da cama e acariciei a barriga dela que miou.


 


Sorrir, me abaixei e deu um beijinho suave na barriga dela. Então, ergui-me e coloquei o sobretudo vinho, o abotoei e depois o amarrei na minha cintura. Ele ficava lindo em meu corpo, a renda no final, dava um toque de sofisticação. 


 


— Deseje-me sorte. — Olhei para Lila que me encarou.


 


Pisquei para ela. Eu não precisava de sorte até porque tudo seria bem realizado. Depois do excelente Natal, tinha decido que a minha mulher merece uma surpresinha. Peguei a minha Louis Vuitton e sai do quarto. Encontrei-me com a diarista que estava arrumando a sala, troquei algumas palavrinhas com ela e me retirei. Enquanto estava no elevador, olhava para o meu anel de noivado, nunca o tirava, ao não ser para tomar banho ou fazer algum trabalho manual que precisava molhar ou melar as mãos.


 


Como eu já tinha me casado, o usava junto da minha aliança na mão esquerda. O elevador abriu, então, sair na garagem e fui para o meu carro...


 


O horário de pique me fez demorar mais do que eu gostaria. Mas cheguei em meu destino, estacionei o carro e voltei a colocar os meus saltos. O manobrista abriu a minha porta.


 


— Bom dia, Sra. Espinosa.


 


— Bom dia. — Respondi simpática ao sair do carro, embora que não fazia ideia o nome dele. — Por favor, cuide muito bem do meu carro.


 


— Tenha certeza que sim, senhora. Se já temos cuidado com os carros do cliente, imagina com o da dona da empresa. Vai ser tratado como rei. — Ele respondeu bem humorado.


 


Sorrir para ele e caminhei em direção do edifício da empresa. Não precisei me identificar porque todos me conheciam desde a época que eu era apenas a melhor amiga de Dulce, só que dava para ver que eles tinham aumentado consideravelmente a atenção.


 


Fui para o elevador privativo, apertei o botão da cobertura e antes mesmo das portas se fecharem, um homem lançou-se entre elas, obrigando-as á parar. A atitude dele me assustou, mas me recuperei. Apesar de ter corrido para alcançar o elevador, ele não parecia nem um pouco cansado e ainda apertou o botão que eu já tinha apertado anteriormente.


 


Ele se virou para mim, mediu-me dos pés a cabeça e sorriu galanteador. Encarei-o por curiosidade, ele estava em elevador privativo que só era usado pela presidência. Olhando para o terno, parecia ser rico. É um homem bonito... Loiro, os cabelos perfeitamente bagunçados, olhos azuis, barba e cavanhaque um pouco acentuado e porte atlético.


 


— Conheço você. — Ele declarou.


 


Arqueei a minha sobrancelha esquerda em sinal de desentendimento.


 


— Eu não o conheço.


 


— Claro que não. Nunca formos apresentados. — Ele sorriu. — Devo admitir que você é mais bonita pessoalmente do que por foto. A foto não faz jus a sua beleza.


 


Apesar do elogio, alguma coisa dentro de mim repelia esse homem.


 


— Obrigada. — Disse com um sorriso falso.


 


— Uau. Mas gélida o possível. — Ele provocou sem tirar o sorriso dos lábios. — Os seus olhos também são bem intimadores. Agora entendo por que á Dulce lhe escolheu. É perfeita!


 


— Conhece a minha mulher, então?


 


— Sim. Estou na linha tênue do felizmente ou infelizmente por isso. — Ele estendeu a mão sem perder a simpatia. — Sou Jason Simon, o vice-presidente da E.D Corporation.


 


Jason Simon. Claro... Dulce o odeia com todas as forças e mesmo que ela tivesse deixado à empresa nas mãos dele nesse período, não confiava nele, tanto que tinha vindo hoje para aqui pra saber como estavam as coisas, pessoalmente.


 


Olhei para a mão dele e apertei sem muita vontade. O gesto foi bastante rápido.


 


— Um prazer conhecê-la pessoalmente, Anahí. — Ele disse sem esconder que realmente me conhecia.


 


— Sra. Espinosa para você. — Falei friamente e olhei para frente.


 


Ele riu e se escorou na parede, olhando-me com bastante atenção.


 


— Geniosa também. — Soltou e o olhei com indiferença. — Para que a formalidade, Anahí? Somos jovens, não precisamos disso.


 


— Gosto de ser formal para quem eu não conheço, Sr. Simon. — Olhei para o letreiro do elevador. Faltavam apenas dez andares. — Prezo as boas maneiras e também a etiqueta.


 


— Por que tanta hostilidade, Sra. Espinosa? — Ele perguntou e eu senti o desdém ao mencionar o meu sobrenome. — Nós sabemos por que você está casada com a Dulce... Fui obrigado a assinar um contrato de sigilo, mas como estou falando com a maior beneficiaria disso tudo, sabemos que o seu casamento com a Dulce é apenas contratual. Não precisa ser espinhosa.


 


Virei-me para ele, sentindo ódio por sua abordagem. O olhei friamente e com toda indiferença do meu ser. Agora entendo o porquê de Dulce odiar esse homem. É um verme!


 


— As razões do meu casamento com a Dulce não lhe compete, Sr. Simon. Não seja inconveniente, você não me conhece, eu, felizmente também não o conheço, não tome liberdade onde não tem. Tenha um pouco de decência e classe


 


Jason coçou a barba, um pouco pensativo, mas eu sabia que ele estava querendo só fazer charme. Homens como ele gostava de ir além, de provocar até ver o descontrole, o ódio.


 


— Realmente não nos conhecemos, mas me sinto intimo de você após ler o seu dossiê. — Disse sem nenhuma cerimônia, me pegando de surpresa, embora que não demonstrei isso, só continuei o olhando friamente. — O mesmo dizia claramente que você não gosta nem um pouco de mulher, que é muito hetero, mais do que metade da população.


 


— O seu dossiê precisa urgentemente de uma atualização. Sou apaixonada pela minha mulher. Opção, orientação ou o que quiserem definir, rotular, para mim não tem importância porque eu sei o que sinto. Não é você e seu dossiê que vai saber como eu realmente sou.


 


Ele cruzou os braços e movimentou a boca, parecia que estava passando a língua dentro da boca. Cada resposta que eu dava, ele parecia bem interessado em mim. Voltou a me olhar de corpo inteiro pela terceira vez, os seus olhos queimavam em desejo. Isso me incomodou.


 


Faltavam dois andares.


 


— Com um contrato multimilionário que bancará a geração dos seus bisnetos, não acho nada estranho que ame a Dulce. Mulheres belas como você se atraem pelo dinheiro, são as cifras que vocês amam. Mas se quiser um homem de verdade para fazê-la se sentir mulher, estou aqui. Serei muito melhor que dedos e língua.


 


Uma bofetada alta e forte ecoou pelas paredes do elevador. Minha vontade era de espancar esse imbecil, mas a minha pequena sede de agredi-lo ficou satisfeita ao ver a vermelhidão e alguns fiapos de sangue que as minhas unhas tinha causado na bochecha dele.


 


Jason me olhou com evidente surpresa. O elevador e as portas se abriram. O olhei com superioridade.


 


— Ouse me desrespeitar novamente que o despacharei com uma passagem apenas de ida para o Afeganistão. — Disse com a voz endurecida, sem contar o contato visual. O olhava gélida. — Você já está aqui suficiente para saber que uma Espinosa pode fazer o que bem entender.


 


E com um sorrisinho superior, retirei-me do elevador pisando firme. Mostrando uma calma que eu não tinha, mas para que mostrar fraqueza para o inimigo? Dei uma rápida olhada em meu reflexo na porta de vidro e a empurrei. Os meus saltos fizeram barulho na cerâmica bem ilustrada da recepção, chamando a atenção da cobrinha criada da Lydia que ergueu a cabeça, o seu olhar foi de curioso para de desagrado ao me ver, parece que hoje era dia de confronto. Infelizmente, não podia beber álcool. Uma dose de tequila me faria extremamente feliz. Esquentava o sangue e também a alma.


 


Embora que na raiz do meu ser, ser barraqueira era a minha especialidade. Adorava dá close, principalmente os certíssimos. Com quem merece, é claro. Meu temperamento explosivo não era uma simples coincidência.


 


Tinha alguma coisa diferente em Lydia... De primeira, eu não soube do que se tratava até que me lembrei da cor dos seus cabelos. Eram pretos e agora estavam loiros. Ela deve ter passado muitas horas no salão para que o cabelo atingisse essa tonalidade. A cor loira só a deixou com cara de cachorra.


 


— Ora, ora... Os votos nem esfriam e já veio marcar território? — Lydia perguntou na maldade e eu apenas sorrir.


 


— Meu bem, não preciso marcar território naquilo que é meu irrevogavelmente. — Apertei as minhas mãos e o rosto de Lydia foi ficando amargo, como era ela. — Você já deveria saber disso.


 


— O que eu sei é que quase destruir o seu casamento. — Retrucou afiada. — Ou não se lembra do vinho tinto sendo derramado em seu vestido?


 


O meu sorriso quase que se desfez ao me recordar, mas era isso que ela queria e eu não mostraria fraca. Não para ela. Olhei para o teto tediosamente e depois voltei olhar para ela.


 


— Ah... Aquilo. Achou que foi um grande feito? — Apoiei-me no balcão. — Você só me ajudou a encontrar um vestido muito melhor, digno de uma rainha como eu sou. Entrando no detalhe do casamento, acho que ambas temos que recordar o dia... Ou você se esqueceu do murro que lhe dei? Acho até que o seu nariz ficou bem deformado depois dele, mais ainda, não é fofa.


 


Lydia bufou todo o seu rosto contraiu.


 


— Não importa o que você diga. Eu continuo aqui, tenho certeza que você achou que contaria para Dulce o que eu fiz no dia do casamento e eu seria demitida. — Lydia sorriu e apontou para si. — Mas eu estou aqui, firme e forte.


 


Inclinei-me no balcão e a olhei com descaso, deixando nosso rosto quase no mesmo nível.


 


— Você está aqui não é por que a Dulce quer, e sim, porque se mostrou uma rata de esgoto e chantageou á Claudia. Acha que eu não sei? Você tem que agradecer muito a minha cunhada por te manter aqui, mendigando atenção e tentando ser notada quando vai continuar sendo o que é: Uma simples secretária com amor platônico pela chefe. — Falei com um falso pesar, dramaticamente. — Pobre Lydia, do esgoto vieste e no esgoto continuarás.


 


Lydia travou os maxilares, o seu rosto ficou bastante avermelhado, levantou-se e eu fiquei na minha posição inicial.


 


— Se a Claudia contou o motivo de eu está aqui, você deveria ter muito cuidado. Da mesma forma que eu a chantageei ela, posso fazer a mesma coisa com você ou até mesmo com a Dulce, posso obriga-las se separarem. — Ameaçou, sentindo-se por cima.


 


Tamborilei os dedos no balcão, minhas unhas fizeram um som agradável aos meus ouvidos.


 


— Poderia, mas não vai fazer, porque se me chantagear com isso, eu seria obrigada a dizer á Dulce, e você também não iria chantagear á Dulce diretamente. Você que se passar por boazinha, a santinha do p/au oco, como dizem e não iria queimar a sua imagem – mais ainda – com a minha mulher porque sabe que se fizer isso, Dulce iria odiá-la com todas as forças e você tem pavor de imaginar isso. — Lydia ficou pálida. — Uma vida inteira sendo odiada pelo amor de sua vida? É doloroso demais até para ti.


 


— Você também não parece ser a santinha que todo mundo pensa que é.


 


— Dulce sabe como eu sou, aliás, todos que me conhece intimamente. Sou um amor com quem amo, mas com quem odeio, sou cruel. — Sorrir e me afastei do balcão. — Então, cuidado, Lydia, você não gostaria de me ver com as unhas de fora. Lembrando que... Você não comprou briga apenas com Claudia, mas comigo também e eu farei questão de arruiná-la. — Olhei-a. — Mexa comigo, mas não mexa com a minha família. Vamos ver qual veneno será mais letal, o meu ou o seu. — Caminhei na direção da porta do escritório. — E ah, não nos interrompa, eu tenho um assunto muito extenso para tratar com a minha mulher.


 


Com um sorriso travesso, abrir á porta do escritório de Dulce e entrei, deixando Lydia espumando de raiva...


 


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Autor(a): ThamyPortinon

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POV AUTORA   Lydia invadiu a sala do vice-presidente sem se anunciar ou ao menos bater. Ele que estava em sua poltrona degustando uma dose de scotch puro, não pode deixar de olhar com curiosidade para a porta, o desapontamento ficou bem nítido em seu rosto, achava que era á Dulce furiosa ou até mesmo a bela senhora Espinosa.   &mdash ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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